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Carreiras Bancárias Comentadas e Gabaritadas da Fundação Cesgranrio MR026-2018 DADOS DA OBRA Título da obra: Livro de Quetões - Carreiras Bancárias • Língua Portuguesa • Matemática • Cultura Organizacional • Técnica de Vendas • Atendimento • Informática • Inglês • Conhecimentos Bancários • Atualidades Autores Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco Bruno Galelli Chieregatti João de Sá Brasil Lima Silvana Guimarães Ferreira Ovidio Lopes da Cruz Netto André Ensinas Leticia Veloso Gestão de Conteúdos Emanuela Amaral de Souza Diagramação/Editoração Eletrônica Elaine Cristina Igor de Oliveira Camila Lopes Thais Regis Produção Editoral Suelen Domenica Pereira Capa Joel Ferreira dos Santos LIVRO DE QUESTÕES Língua Portuguesa ............................................................................................................................................................................................................01 Matemática ..........................................................................................................................................................................................................................19 Cultura Organizacional ....................................................................................................................................................................................................49 Técnica de Vendas .............................................................................................................................................................................................................55 Atendimento .......................................................................................................................................................................................................................67 Informática ............................................................................................................................................................................................................................85 Inglês ................................................................................................................................................................................................................................... 103 Conhecimentos Bancários ........................................................................................................................................................................................... 105 Atualidades ........................................................................................................................................................................................................................ 125 1 LIVRO DE QUESTÕES Prof. Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco Graduada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Adamantina. Especialista pela Universidade Estadual Paulista – Unesp LÍNGUA PORTUGUESA Questões Comentadas – Banco do Brasil – Cesgranrio Os “l” entre parênteses, acompanhados de números, referem-se ao número da linha do texto à qual a questão faz referência, o que pode ser alterado devido à diagramação. Banco do Brasil – Escriturário - 2010 Considere o texto abaixo para responder às questões de nos 1 a 9 O sabiá político Do ano passado para cá, o setor canoro das árvores, aqui na ilha, sofreu importantes alterações. Aguinaldo, o sabiá titular e decano da mangueira, terminou por falecer, como se vinha temendo. Embora nunca se tenha aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído, tanto nos saraus matutinos quanto nos vespertinos, pelo sabiá- tenor Armando Carlos, então grande promessa jovem do bel canto no Recôncavo. Morreu de velho, cercado pela admiração da coletividade, pois pouco se ouviram, em toda a nossa longa história, timbre e afinação tão maviosos, além de um repertório de árias incriticável, bem como diversas canções românticas. (...) Armando Carlos também morava na mangueira e, apesar de já adivinhar que o velho Aguinaldo não estaria mais entre nós neste verão, eu não esperava grandes novidades na pauta das apresentações artísticas na mangueira. Sofri, pois, rude surpresa, quando, na sessão alvorada, pontualmente iniciada às quinze para as cinco da manhã, o canto de Armando Carlos, em pleno vigor de sua pujante mocidade, soou meio distante. Apurei os ouvidos, esfreguei as orelhas como se estivessem empoeiradas. Mas não havia engano. Passei pelo portão apreensivo quanto ao que meus sentidos me mostravam, voltei o olhar para cima, vasculhei as frondes das árvores e não precisei procurar muito. Na ponta de um galho alto, levantando a cabeça para soltar pelos ares um dó arrebatador e estufando o peito belamente ornado de tons de cobre vibrantes, Armando Carlos principiava a função. Dessa vez foram meus olhos incrédulos que tive de esfregar e, quando os abri novamente, a verdade era inescapável. E a verdade era – e ainda é – que ele tinha inequivocamente se mudado para o oitizeiro de meu vizinho Ary de Maninha, festejado e premiado orador da ilha (...). Estou acostumado à perfidez e à ingratidão humanas, mas sempre se falou bem do caráter das aves em geral e dos sabiás em particular. O sabiá costuma ser fiel à sua árvore, como Aguinaldo foi até o fim. Estaríamos então diante de mais um exemplo do comportamento herético das novas gerações? Os sabiás de hoje em dia serão degenerados? Eu teria dado algum motivo para agravo ou melindre? Ou, pior, haveria uma possível esposa de Armando Carlos sido mais uma vítima do mico canalha que também mora na mangueira? Bem, talvez se tratasse de algo passageiro; podia ser que, na minha ausência, para não ficar sem plateia, Armando Carlos tivesse temporariamente transferido sua ribalta para o oitizeiro. Mas nada disso. À medida que o tempo passava, o concerto das dez também soando distante e o mesmo para o recital do meio-dia, a ficha acabou de cair. A mangueira agora está reduzida aos sanhaços, pessoal zoadeiro, inconstante e agitado; aos cardeais, cujo coral tenta, heroica mas inutilmente, preencher a lacuna dos sabiás. (...) RIBEIRO, João Ubaldo. O Globo, 14 fev. 2010. (Adaptado) Banco do Brasil – Escriturário – 2010 – Questão 01. As “... importantes alterações.” (l. 2) a que se refere o autor são: A. a morte inesperada de Aguinaldo e sua substituição por Armando Carlos. B. a qualidade inigualável do canto de Aguinaldo e a tristeza da coletividade dos pássaros. C. a escolha de Armando Carlos de não substituir Aguinaldo na mangueira e sua mudança para outra árvore. D. a decisão de Armando Carlos cantar um dó e não árias como Aguinaldo. E. o fato de Armando Carlos ter escolhido um oitizeiro e não uma mangueira, como Aguinaldo havia feito em vida. Ao texto: Do ano passado para cá, o setor canoro das árvores, aqui na ilha, sofreu importantes alterações (...) A mangueira agora está reduzida aos sanhaços. GABARITO OFICIAL: C Banco do Brasil – Escriturário – 2010 – Questão 02. A reescritura da sentença “Embora nunca se tenha aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído,” (l. 5-6) só muda seu sentido em: A. Mesmo que nunca tenha se aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído. B. Apesar de nunca ter se aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído. C. Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído, mas nunca se aposentou. D. Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído, ainda que nunca se tivesse aposentado. E. Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído porque nunca se aposentou. 2 LIVRO DE QUESTÕES O enunciado pede: só muda seu sentido em A. Mesmo que nunca tenha se aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído. = igual B. Apesar de nunca ter se aposentado, já mostrava sinais de cansaçoe era cada vez mais substituído. = igual C. Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído, mas nunca se aposentou. = igual D. Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído, ainda que nunca se tivesse aposentado. = igual E. Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído porque nunca se aposentou. = alteração GABARITO OFICIAL: E Banco do Brasil – Escriturário – 2010 – Questão 03. Analise as afirmativas a seguir, sobre os animais da ilha. I - Os pássaros compõem uma organização de que não faz parte o mico. II - O comportamento das aves serve de base à comparação do autor com o dos seres humanos. III - Só o Armando Carlos se mudou de árvore; os outros sabiás permaneceram na mangueira. Conforme o texto, é(são) correta(s) a(s) afirmativa(s) A. I, apenas. B. II, apenas. C. I e II, apenas. D. II e III, apenas. E. I, II e III. I - Os pássaros compõem uma organização de que não faz parte o mico. = correta II - O comportamento das aves serve de base à comparação do autor com o dos seres humanos. = Estou acostumado à perfidez e à ingratidão humanas, mas sempre se falou bem do caráter das aves em geral e dos sabiás em particular = correta III - Só o Armando Carlos se mudou de árvore; os outros sabiás permaneceram na mangueira. = A mangueira agora está reduzida aos sanhaços, pessoal zoadeiro, inconstante e agitado; aos cardeais, cujo coral tenta, heroica mas inutilmente, preencher a lacuna dos sabiás = incorreta GABARITO OFICIAL: C Banco do Brasil – Escriturário – 2010 – Questão 04. O autor sofreu “rude surpresa,” (l. 18/19) porque não esperava que A. Armando Carlos cantasse com tanto vigor. B. a sessão alvorada se iniciasse tão cedo. C. algum sabiá ainda cantasse na mangueira. D. suas orelhas estivessem empoeiradas. E. o canto do sabiá soasse tão distante. Sofri, pois, rude surpresa, quando, na sessão alvorada, pontualmente iniciada às quinze para as cinco da manhã, o canto de Armando Carlos, em pleno vigor de sua pujante mocidade, soou meio distante. GABARITO OFICIAL: E Banco do Brasil – Escriturário – 2010 – Questão 05. A “... função.” mencionada no texto (l. 32) se refere a A. voar. B. cantar. C. encher o peito. D. empinar a cabeça. E. fazer vibrar as penas. (...) estufando o peito belamente ornado de tons de cobre vibrantes, Armando Carlos principiava a função [de cantar]. GABARITO OFICIAL: B Banco do Brasil – Escriturário – 2010 – Questão 06. A única forma verbal que pode ser substituída adequadamente pela forma à sua direita é: A. “...vinha temendo.” ( l. 4) – temeria B. “...estaria mais entre nós...” (l. 16) – estava C. “...estivessem empoeiradas.” ( l. 24) – estiverem D. “...tive de esfregar...” (l. 33/34) – tinha de esfregar E. “...tinha inequivocamente se mudado...” (l. 36/37) – se mudara A. “...vinha temendo.” – (temia) B. “...estaria mais entre nós...” – (deixaria de estar) C. “...estivessem empoeiradas.” – (estariam) D. “...tive de esfregar...” – (esfreguei) E. “...tinha inequivocamente se mudado...” – se mudara = correta GABARITO OFICIAL: E Banco do Brasil – Escriturário – 2010 – Questão 07. Em “Mas não havia engano.” (l. 25), o sinal de pontuação que NÃO pode substituir o ponto (.) é A. vírgula ( , ) B. ponto e vírgula ( ; ) C. dois pontos ( : ) D. travessão ( – ) E. reticências ( ... ) Pontuação que NÃO pode ser utilizada em: Mas não havia engano. Passei pelo portão apreensivo: Mas não havia engano, passei pelo portão apreensivo = incorreta: a vírgula indicaria uma graduação de ações, o que não aconteceu ao lermos o período. As demais pontuações nos dão a noção de “pausa” entre as orações. Mas não havia engano; passei pelo portão apreensivo = correta Mas não havia engano: passei pelo portão apreensivo = correta Mas não havia engano - passei pelo portão apreensivo = correta Mas não havia engano... Passei pelo portão apreensivo = correta GABARITO OFICIAL: A 3 LIVRO DE QUESTÕES Banco do Brasil – Escriturário – 2010 – Questão 08. O sinal indicativo da crase deve ser aplicado em qual das sentenças abaixo? A. Ele é um cavalheiro a moda antiga. B. Estarei na ilha a partir de amanhã. C. O sabiá é admirado devido a seu belo canto. D. Daqui a uma hora se iniciará o recital. E. O pomar fica próximo a uma horta. O sinal indicativo da crase deve ser aplicado: A. cavalheiro a moda antiga = à moda antiga B. a partir de amanhã. = não se aplica sinal indicativo de crase antes de verbo no infinitivo C. devido a seu belo canto = não se aplica sinal indicativo de crase antes de pronome possessivo D. Daqui a uma = não se aplica sinal indicativo de crase antes de artigo indefinido E. próximo a uma horta = não se aplica sinal indicativo de crase antes de artigo indefinido GABARITO OFICIAL: A Banco do Brasil – Escriturário – 2010 – Questão 09. Que sentença reescreve “... pouco se ouviram... timbre e afinação tão maviosos,” (l. 11-12) mantendo o mesmo valor da palavra “pouco” e assegurando a correção gramatical? A. Poucas pessoas ouviram timbre e afinação tão maviosos. B. Timbre e afinação tão maviosos pouco foram ouvidos. C. Foi ouvido pouco timbre e afinação tão maviosos. D. Poucos ouviram timbre e afinação tão maviosos. E. Poucos timbre e afinação tão maviosos se ouviram. pouco (como advérbio - então ficará invariável) se ouviram timbre e afinação tão maviosos. Os itens “A”, “D” e “E” alteraram o sentido do trecho. O “C” estaria certo se fosse “foram ouvidos”. Restou-nos a correta! GABARITO OFICIAL: B Banco do Brasil – Escriturário – 2010 – Questão 10. Em redações oficiais, é certo A. identificar o autor da correspondência com seu nome e cargo abaixo da assinatura. B. escolher a forma de tratamento “Vossa Senhoria”, se o destinatário for mulher. C. fechar o texto com “respeitosamente”, para pessoas do mesmo nível hierárquico. D. usar a expressão “Digníssimo Senhor” para o destinatário em posição hierárquica superior. E. usar o pronome “vosso”, no caso de ter sido escolhida a forma de tratamento “Vossa Excelência”. A. identificar o autor da correspondência com seu nome e cargo abaixo da assinatura = correta B. escolher a forma de tratamento “Vossa Senhoria”, se o destinatário for mulher = ou homem, tanto faz C. fechar o texto com “respeitosamente”, para pessoas do mesmo nível hierárquico = deve ser usado “atenciosamente” D. usar a expressão “Digníssimo Senhor” para o destinatário em posição hierárquica superior = De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República está abolido o uso do tratamento digníssimo. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação. E. usar o pronome “vosso”, no caso de ter sido escolhida a forma de tratamento “Vossa Excelência” = De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é “Vossa Excelência está atrasado”; se for mulher, “Vossa Excelência está atrasada”, “Vossa Senhoria deve estar cansada”. GABARITO OFICIAL: A Banco do Brasil – Escriturário - 2012 SORTE: TODO MUNDO MERECE Afinal, existe sorte e azar? No fundo, a diferença entre sorte e azar está no jeito como olhamos para o acaso. Um bom exemplo é o número 13. Nos EUA, a expedição da Apollo 13 foi uma das mais desastrosas de todos os tempos, e o número levou a culpa. Pelo mundo, existem construtores que fazem prédios que nem têm o 13.º andar, só para fugir do azar. Por outro lado, muita gente acha que o 13 é, na verdade, o número da sorte. Um exemplo famoso disso foi o então auxiliar técnico do Brasil, Zagallo, que foi para a Copa do Mundo de (19)94 (a soma dá 13) dizendo que o Mundial ia terminar com o Brasil campeão devido a uma série de coincidências envolvendo o número. No final, o Brasil foi campeão mesmo, e a Apollo 13 retornou a salvo para o planeta Terra, apesar de problemas gravíssimos. Até hoje não se sabe quem foio primeiro sortudo que quis homenagear a sorte com uma palavra só para ela. Os romanos criaram o verbo sors, do qual deriva a “sorte” de todos nós que falamos português. Sors designava vários processos do que chamamos hoje de tirar a sorte e originou, entre outras palavras, a inglesa sorcerer, feiticeiro. O azar veio de um pouco mais longe. A palavra vem do idioma árabe e deriva do nome de um jogo de dados (no qual o criador provavelmente não era muito bom). Na verdade, ele poderia até ser bom, já que azar e sorte são sinônimos da mesma palavra: acaso. Matematicamente, o acaso – a sorte e o azar – é a aleatoriedade. E, pelas leis da probabilidade, no longo prazo, todos teremos as mesmas chances de nos depararmos com a sorte. Segundo essas leis, se você quer aumentar as suas chances, só existe uma saída: aposte mais no que você quer de verdade. Revista Conhecer. São Paulo: Duetto. n. 28, out. 2011, p. 49. Adaptado. Banco do Brasil – Escriturário – 2012 – Questão 11. De acordo com o texto, a pergunta feita no subtítulo “Afinal, existe sorte e azar?” é respondida da seguinte maneira: 4 LIVRO DE QUESTÕES A. Depende das pessoas, umas têm mais sorte. B. A sorte e o azar podem estar, ou não, no número 13. C. Sorte e azar são frutos do acaso ou da aleatoriedade. D. Como são ocorrências prováveis, pode-se ter mais azar. E. A fé de cada um em elementos, como os números, pode dar sorte. Ao texto: (...) azar e sorte são sinônimos da mesma palavra: acaso. Matematicamente, o acaso – a sorte e o azar – é a aleatoriedade. GABARITO OFICIAL: C Banco do Brasil – Escriturário – 2012 – Questão 12. O período em que a expressão no fundo está usada com o mesmo sentido com que é empregada na primeira linha do texto é: A. A horta está no fundo do quintal. B. Procure na mala toda, até no fundo. C. No fundo do corredor, está a melhor loja. D. No fundo, acredito que tudo sairá bem. E. No fundo do poço, ninguém vê saída para problemas. Texto (sempre): No fundo, a diferença entre sorte e azar está no jeito como olhamos para o acaso. A. A horta está no fundo do quintal = localização B. Procure na mala toda, até no fundo = localização C. No fundo do corredor, está a melhor loja = localização D. No fundo, acredito que tudo sairá bem = ideia de que, no final, tudo dará certo E. No fundo do poço, ninguém vê saída para problemas = localização GABARITO OFICIAL: D Banco do Brasil – Escriturário – 2012 – Questão 13. No trecho “Os romanos criaram o verbo sors, do qual deriva a ‘sorte’ de todos nós que falamos português” (l. 19-20), sorte designa A. uma ideia B. uma palavra C. um conceito D. o contrário de azar E. o adjetivo do verbo sortear a ‘sorte’ de todos nós que falamos português = analisa o termo enquanto palavra - sua etimologia e derivações. GABARITO OFICIAL: B Banco do Brasil – Escriturário – 2012 – Questão 14. A oração “envolvendo o número” (l. 13) pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, pela seguinte oração: A. por envolver o número. B. que envolviam o número. C. se envolvessem o número. D. já que envolvem o número. E. quando envolveram o número. devido a uma série de coincidências envolvendo o número = coincidências que envolviam. GABARITO OFICIAL: B Banco do Brasil – Escriturário – 2012 – Questão 15. A palavra mesmo está sendo empregada com o sentido igual ao que se verifica em “o Brasil foi campeão mesmo” (l. 14), na seguinte frase: A. O diretor preferiu ele mesmo entregar o relatório ao conselho. B. Mesmo sabendo que a proposta não seria aceita, ele a enviou. C. Fui atendido pelo mesmo vendedor que o atendeu anteriormente. D. Você sabe mesmo falar cinco idiomas fluentemente? E. Ele ficou tão feliz com a notícia que pensou mesmo em sair dançando. (...) dizendo que o Mundial ia terminar com o Brasil campeão devido a uma série de coincidências envolvendo o número. No final, o Brasil foi campeão mesmo (...) = de fato foi campeão. A. O diretor preferiu ele mesmo = ele próprio B. Mesmo sabendo = ainda que soubesse C. Fui atendido pelo mesmo = justamente aquele atendente D. Você sabe mesmo = sabe de fato E. Ele ficou tão feliz com a notícia que pensou mesmo = pensou até em sair dançando. GABARITO OFICIAL: D Banco do Brasil – Escriturário – 2012 – Questão 16. O trecho “apesar de problemas gravíssimos”. (l. 15-16) é reescrito de acordo com a norma-padrão, mantendo o sentido original, se tiver a seguinte forma: A. ainda que houvessem problemas gravíssimos. B. apesar de que aconteceu problemas gravíssimos. C. a despeito de acontecesse problemas gravíssimos. D. embora tenham ocorrido problemas gravíssimos. E. não obstante os problemas gravíssimos que ocorreu. Podemos eliminar itens encontrando os desvios que se encontram neles: A. ainda que houvessem= houvesse B. apesar de que aconteceu = de terem acontecido C. a despeito de acontecesse = de terem acontecido D. embora tenham ocorrido = correta E. não obstante os problemas gravíssimos que ocorreu = que ocorreram GABARITO OFICIAL: D Banco do Brasil – Escriturário – 2012 – Questão 17. No texto, diz-se que “o criador provavelmente não era muito bom [no jogo de dados]” (l. 25-26) porque A. o jogo deu origem à palavra azar. B. o jogo que criou continha imperfeições. C. só um árabe sabe jogar dados bem. D. em jogos de dados sempre alguém perde. E. as pessoas que criam não sabem jogar bem. (...) O azar veio de um pouco mais longe. A palavra vem do idioma árabe e deriva do nome de um jogo de dados (no qual o criador provavelmente não era muito bom). GABARITO OFICIAL: A 5 LIVRO DE QUESTÕES Banco do Brasil – Escriturário – 2012 – Questão 18. A frase em que a presença ou ausência da preposição está de acordo com a norma-padrão é: A. A certeza que a sorte chegará para mim é grande. B. Preciso de que me arranjem um emprego. C. Convidei à Maria para vir ao escritório. D. A necessidade que ele viesse me ajudar me fez chamá-lo. E. Às dez horas em ponto, estarei à sua casa. A. A certeza (de) que a sorte chegará para mim é grande. B. Preciso de que me arranjem um emprego = pode ser: Preciso que me C. Convidei à Maria para vir ao escritório = Convidei Maria D. A necessidade (de) que ele viesse me ajudar me fez chamá-lo. E. Às dez horas em ponto, estarei à sua casa = preposições devem ser mantidas GABARITO OFICIAL: B Banco do Brasil – Escriturário – 2012 – Questão 19. O verbo entre parênteses está conjugado de acordo com a norma-padrão em: A. Desse jeito, ele fale a loja do pai. (falir) B. O príncipe branda a sua espada às margens do rio. (brandir) C. Os jardins florem na primavera. (florir) D. Eu me precavejo dos resfriados com boa alimentação. (precaver) E. Nós reouvemos os objetos roubados na rua. (reaver). “Falir” é um verbo defectivo = não apresenta conjugações em algumas pessoas e tempos verbais. A. Desse jeito, ele fale = no presente, apenas se conjuga “nós” (falimos) e “vós” (falis) B. O príncipe branda = no presente, apenas “nós” (brandimos) e “vós” (brandis) C. Os jardins florem = não há conjugação no presente. Correto: Ficam floridos. D. Eu me precavejo = no presente, apenas “nós” (precavemos) e “vós” (precaveis) E. Nós reouvemos = correta GABARITO OFICIAL: E Banco do Brasil – Escriturário – 2012 – Questão 20. O uso de sinais (aspas e travessão) está adequado à norma- padrão, que deve ser observada em uma correspondência oficial, na seguinte frase: A. O artigo sobre o “processo de desregulamentação” foi publicado na Folha de São Paulo. B. As chuvas de verão — fenômenos que se repetem desde há muito tempo podem ser previstas. C. “Mutatis mutandis”, as novas diretrizes da direção em nada alteram as antigas. D. O cuidado com a saúde — meta prioritária do governo, será ainda maior. E. — O diretor disse: Demita-se o funcionário. A. O artigo sobre o “processo de desregulamentação” = retirar aspas B. As chuvas de verão - fenômenos que se repetem desde há muito tempo – (faltou travessão) podem ser previstas. C. “Mutatis mutandis”,as novas diretrizes da direção em nada alteram as antigas = correta D. O cuidado com a saúde - meta prioritária do governo - (faltou travessão e retirar a vírgula) será ainda maior. E. — (retirar o travessão) O diretor disse: - (faltou travessão) Demita-se o funcionário. GABARITO OFICIAL: C Banco da Amazônia – Técnico Bancário – 2013 É preciso mudar a mentalidade sobre a Amazônia Trabalho no projeto Saúde e Alegria, que começou com o apoio do BNDES em 1987, e hoje retomamos uma parceria com o Banco na área de saneamento, premiada pela Cepal, em Santiago do Chile. O tiro que eu daria seria na mudança de mentalidade. O Brasil começaria a entender a Amazônia não como um ônus, mas como um bônus. Vivemos neste exato momento duas crises. Uma econômica internacional, outra ambiental. Apesar de serem duas, a solução para a saída de ambas é uma só: pensar um novo modelo de desenvolvimento que una a questão ambiental à econômica. Sobretudo, que traga alegria, saúde, felicidade, com base não apenas no consumo desenfreado. A questão liga a Amazônia ao mundo não apenas pelo aspecto da regulação climática, mas também pela motivação na busca de uma solução para aquelas duas crises. Temos uma oportunidade única — principalmente por ser o Brasil um país que agrega a maioria do território amazônico — de construir, a partir da Amazônia, um modelo de desenvolvimento “2.0” capaz de oferecer respostas em um sentido inverso ao atual. Em lugar de importar um modelo de desenvolvimento do Sul, construído em outras bases, deveríamos levar adiante algumas iniciativas que podem ser, até mesmo, replicadas em cidades como Rio de Janeiro ou São Paulo. Esse seria o tiro ligado à mudança de mentalidade. Às vezes, pensamos na Amazônia como um problema, como o escândalo do desmatamento. Raramente chegam às regiões Sul e Sudeste ou a Brasília notícias boas da Amazônia. O novo modelo de desenvolvimento — se fosse reduzido a alguns pilares — incluiria, obviamente, zerar o desmatamento ( já há programas para isso) e combater a pobreza, entendendo-se que a solução para o meio ambiente passa, necessariamente, pela questão social. Se analisarmos as áreas que mais desmatam hoje no mundo, constataremos que são áreas com menor Índice de Desenvolvimento Humano [IDH]. Portanto, há uma necessidade premente de se criar um ambiente de negócios sustentáveis, com uma economia ligada ao meio ambiente. O investidor precisa ter segurança de investir, de gerar emprego com o mínimo de governança, para que esses negócios se perpetuem ao longo do tempo. 6 LIVRO DE QUESTÕES Destaco outros pontos, como a política de proteção e fiscalização. É preciso sair da cultura do ilegalismo e entrar no legalismo. O normal lá é o ilegal. Vamos imaginar que sou do Rio Grande do Sul, sou um cara do bem, quero investir em produção madeireira na Amazônia. Faço tudo corretamente, plano de manejo, obtenho as licenças necessárias, pago encargos trabalhistas, etc. Vou enfrentar uma concorrência desleal, e minha empresa fechará no vermelho. Como posso concorrer com 99% dos empreendimentos, que são ilegais? Ou volto para o Rio Grande do Sul ou mudo de lado. Essa é a prática na Amazônia. E essa prática precisa acabar. Além da necessidade de governança, de gestão pública, há a necessidade de políticas que atendam ao fator amazônico. Às vezes, acho que o Brasil desconhece a Amazônia. Lido com políticos municipais, principalmente nas áreas de saúde e educação. Evidentemente, não podemos trabalhar com a mesma política de municípios como Campinas ou Santarém, equivalente ao tamanho da Bélgica. Na Amazônia, há comunidades que ficam distantes 20 horas de barco e são responsabilidade do gestor municipal. Imaginem um secretário de Saúde tentando cumprir a Constituição, o direito do cidadão, com o orçamento limitado, numa situação amazônica, com as distâncias amazônicas. Outro ponto a ser levado em consideração é o ordenamento territorial. Também destaco os aspectos social e de infraestrutura, as cadeias produtivas, o crédito, o fomento e a construção de uma nova economia sobre REDD (do inglês Reducing Emissions from Deforestation and Degradation, que significa reduzir emissões provenientes de desflorestamento e degradação) e o pagamento de serviços ambientais. Em resumo, se começarmos a pensar na Amazônia como uma oportunidade, acho que conseguiremos efetivar soluções em curto espaço de tempo. SCANNAVINO, Caetano. É preciso mudar a mentalidade sobre a Amazônia. In: BNDES. Amazônia em debate: oportunidades, desafios e soluções. Rio de Janeiro: BNDES, 2010, p. 147-149. Adaptado. Banco da Amazônia – Técnico Bancário – 2013 – Questão 21. O texto busca refletir acerca de um novo modelo de desenvolvimento. Nesse sentido, seu autor conclui que A. a ilegalidade é prática anormal no que diz respeito a questões relacionadas às madeireiras. B. o trabalho na legalidade na Amazônia não compensa; é melhor ficar na ilegalidade. C. o investidor deve abrir mão da produção madeireira na Amazônia, pois é muito complicada. D. a política de fiscalização e de produção se caracteriza por apresentar, predominantemente, práticas lícitas. E. a prática da ilegalidade, no que concerne à produção madeireira, deve ser suprimida. (...) a política de proteção e fiscalização. É preciso sair da cultura do ilegalismo e entrar no legalismo. O normal lá é o ilegal. GABARITO OFICIAL: E Banco da Amazônia – Técnico Bancário – 2013 – Questão 22. O texto cultiva um registro predominantemente formal. No entanto, se uma das frases abaixo fizesse parte de um relatório enviado ao diretor de uma empresa, seria possível nela apontar uma inadequação de linguagem. A frase é a seguinte: A. “O tiro que eu daria seria na mudança de mentalidade.” (l. 5-6) B. “O Brasil começaria a entender a Amazônia não como um ônus, mas como bônus.” (l. 6-7) C. “Raramente chegam às regiões Sul e Sudeste ou a Brasília notícias boas da Amazônia.” (l. 30-32) D. “Destaco outros pontos, como a política de proteção e fiscalização.” (l. 48-49) E. “Outro ponto a ser levado em consideração é o ordenamento territorial.” (l. 75-76) O item que apresenta uma linguagem informal, com uso de uma expressão conotativa (o tiro), é: O tiro que eu daria seria na mudança de mentalidade. GABARITO OFICIAL: A Banco da Amazônia – Técnico Bancário – 2013 – Questão 23. No trecho “constataremos que são áreas com menor Índice de Desenvolvimento Humano” (l. 40-41), a palavra que tem a mesma classificação do que se destaca em: A. “O tiro que eu daria seria na mudança de mentalidade.” (l. 5-6) B. “pensar um novo modelo de desenvolvimento que una a questão ambiental à econômica.” (l. 10-12) C. “principalmente por ser o Brasil um país que agrega a maioria do território amazônico”. (l. 19-20) D. “deveríamos levar adiante algumas iniciativas que podem ser, até mesmo, replicadas em cidades como Rio de Janeiro ou São Paulo.” (l. 25-27) E. “Vamos imaginar que sou do Rio Grande do Sul,” (l. 50-51) constataremos (oração principal) que são áreas com menor Índice de Desenvolvimento Humano = oração subordinada substantiva objetiva direta (complementa o verbo da oração principal, função de objeto direto). O “que” tem função de conjunção integrante. Vamos aos itens: A. “O tiro que eu daria = o qual (pronome relativo) B. “pensar um novo modelo de desenvolvimento que = o qual (pronome relativo) C. “principalmente por ser o Brasil um país que agrega = o qual (pronome relativo) D. “deveríamos levar adiante algumas iniciativas que = as quais (pronome relativo) E. “Vamos imaginar que sou do Rio Grande do Sul = oração subordinada substantiva objetiva direta. O “que” tem função de conjunção integrante. GABARITO OFICIAL: E 7 LIVRO DE QUESTÕES Banco da Amazônia – Técnico Bancário – 2013 – Questão 24. A mudança de pontuação manteve o sentido original do texto, bem como observou os preceitos da norma-padrão, em: A. Vivemos neste exato momentoduas crises. Uma econômica internacional, outra ambiental.” (l. 7-9) / Vivemos, neste exato momento, duas crises: uma econômica internacional, outra ambiental. B. Como posso concorrer com 99% dos empreendimentos, que são ilegais? (l. 57-58) / Como posso concorrer com 99% dos empreendimentos? Que são ilegais? C. Essa é a prática na Amazônia. (l. 59) / Essa, é a prática na Amazônia. D. Às vezes, acho que o Brasil desconhece a Amazônia.” (l. 63-64) / Às vezes, acho, que o Brasil desconhece a Amazônia. E. Outro ponto a ser levado em consideração é o ordenamento territorial. (l. 75-76) / Outro ponto a ser levado em consideração, é o ordenamento territorial. A. Vivemos, neste exato momento, duas crises: uma econômica internacional, outra ambiental = correta B. Como posso concorrer com 99% dos empreendimentos? Que são ilegais? = incorreta C. Essa, é a prática na Amazônia = incorreta D. Às vezes, acho, que o Brasil desconhece a Amazônia = incorreta E. Outro ponto a ser levado em consideração, é o ordenamento territorial = incorreta GABARITO OFICIAL: A Banco da Amazônia – Técnico Bancário – 2013 – Questão 25. Na frase “Vou enfrentar uma concorrência desleal, e minha empresa fechará no vermelho.” (l. 55-56), a palavra em destaque pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original do texto, por A. ou B. mas C. portanto D. visto que E. no entanto A conjunção “e”, no período, introduz uma oração que tem o sentido de consequência da ideia anterior. Seria corretamente substituída pela conjunção “portanto”. GABARITO OFICIAL: C Banco da Amazônia – Técnico Bancário – 2013 – Questão 26. Seguem a mesma regra de acentuação gráfica as seguintes palavras do texto: A. também, saúde, econômica B. climática, pública, Bélgica C. áreas, sustentáveis, única D. amazônica, só, bônus E. ônus, até, inglês A. também = oxítona / saúde = regra do hiato / econômica = proparoxítona B. climática = proparoxítona / pública = proparoxítona / Bélgica = proparoxítona C. áreas = paroxítona / sustentáveis = paroxítona / única = proparoxítona D. amazônica = proparoxítona / só = monossílaba / bônus = paroxítona E. ônus = paroxítona / até = oxítona / inglês = oxítona GABARITO OFICIAL: B Banco da Amazônia – Técnico Bancário – 2013 – Questão 27. Palavras como regulação e emissão, embora provenham igualmente de verbos (regular; emitir), apresentam uma divergência de grafia em sua terminação. É grafada com -ção a palavra criada a partir do verbo A. omitir B. competir C. permitir D. conceder E. converter A. omitir = omissão B. competir = competição C. permitir = permissão D. conceder = concessão E. converter = conversão GABARITO OFICIAL: B Banco da Amazônia – Técnico Bancário – 2013 – Questão 28. Está substituído pelo pronome adequado, de acordo com a norma-padrão, o termo destacado na seguinte passagem do texto: A. “que começou com o apoio do BNDES” (. 1-2) – começou-o B. “começaria a entender a Amazônia” (. 6) – entender-lhe C. “pensar um novo modelo” (. 10-11) – pensar-lhe D. “A questão liga a Amazônia” (. 15) – liga-a E. “Às vezes, pensamos na Amazônia” (. 29) – pensamo-la A. “que começou com o apoio do BNDES” = que o começou (“que” atrai o pronome) B. “começaria a entender a Amazônia” = a entendê-la (“entender ela” – objeto direto) C. “pensar um novo modelo” = pensá-lo (objeto direto) D. “A questão liga a Amazônia” = liga-a = correta E. “Às vezes, pensamos na Amazônia” = pensamos nela GABARITO OFICIAL: D Banco da Amazônia – Técnico Bancário – 2013 – Questão 29. O verbo obter está empregado de acordo com a norma-padrão em: A. Quando eles obterem êxito, a situação da Amazônia melhorará bastante. B. A manifestação dos representantes da Amazônia legal obtêm bons resultados. C. Caso obtenham novos recursos, as cadeias produtivas continuarão proliferando. 8 LIVRO DE QUESTÕES D. Na floresta, obtém-se materiais para diversas pesquisas científicas. E. Seria necessário que os empresários obtessem licença para atuar nessa área. A. Quando eles obterem = obtiverem B. A manifestação dos representantes da Amazônia legal obtêm = obtém (singular) C. Caso obtenham novos recursos = correta D. Na floresta, obtém-se materiais = obtêm-se (plural) E. Seria necessário que os empresários obtessem = obtivessem GABARITO OFICIAL: C Banco da Amazônia – Técnico Bancário – 2013 – Questão 30. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a clareza é a qualidade básica de todos os textos oficiais. Para tal, concorrem algumas características, EXCETO A. a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos. B. a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que a ele nada acrescentam. C. a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto. D. o emprego do mínimo de palavras para informar o máximo, o que significa eliminar passagens substanciais do texto para reduzi-lo em tamanho. E. o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão. Informação que não apresenta coerência com o que estabelece o Manual: o emprego do mínimo de palavras para informar o máximo, o que significa eliminar passagens substanciais do texto para reduzi-lo em tamanho. O esforço de sermos concisos atende, basicamente, ao princípio de economia linguística, à mencionada fórmula de empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve, de forma alguma, entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata- se exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito. Fonte: BRANCO, Zenaide. Redação Oficial – apostila GABARITO OFICIAL: D Banco do Brasil – Escriturário – 2014 100 Coisas É febre. Livros listando as cem coisas que você deve fazer antes de morrer, os cem lugares que você deve conhecer antes de morrer, os cem pratos que você deve provar antes de morrer. Primeiramente, me espanta o fato de todos terem a certeza absoluta de que você vai morrer. Eu prefiro encarar a morte como uma hipótese. Mas, no caso, de acontecer, serei obrigada mesmo a cumprir todas essas metas antes? Não dá pra fechar por cinquenta em vez de cem? Outro dia estava assistindo a um DVD promocional que também mostra, como imaginei, as cem coisas que a gente precisa porque precisa fazer antes de morrer. Me deu uma angústia, pois, das cem, eu fiz onze até agora. Falta muito ainda. Falta dirigir uma Ferrari, fazer um safári, frequentar uma praia de nudismo, comer algo exótico (um baiacu venenoso, por exemplo), visitar um vulcão ativo, correr uma maratona [...]. Se dependesse apenas da minha vontade, eu já teria um plano de ação esquematizado, mas quem fica com as crianças? Conseguirei cinco férias por ano? E quem patrocina essa brincadeira? Hoje é dia de mais um sorteio da Mega-Sena. O prêmio está acumulado em cinquenta milhões de reais. A maioria das pessoas, quando perguntadas sobre o que fariam com a bolada, responde: pagar dívidas, comprar um apartamento, um carro, uma casa na serra, outra na praia, garantir a segurança dos filhos e guardar o resto para a velhice. Normal. São desejos universais. Mas fica aqui um convite para sonhar com mais criatividade. Arranje uma dessas listas de cem coisas pra fazer e procure divertir-se com as opções [...]. Não pense tanto em comprar mas em viver. Eu, que não apostei na Mega-Sena, por enquanto sigo com a minha lista de cem coisas a evitar antes de morrer. É divertido também, e bem mais fácil de realizar, nem precisa de dinheiro. MEDEIROS, Martha. Doidas e santas. Porto Alegre: L&PM, 2008, p. 122-123. Adaptado. Banco do Brasil – Escriturário – 2014 – Questão 31. A afirmativa “É febre” (l. 1), com que é iniciado o texto, indica que há, nomomento, na sociedade um(a) A. comportamento que afeta todas as pessoas. B. doença para a qual não existe remédio. C. desejo que se espalha entre pessoas. D. infecção que se dissemina. E. praga a ser evitada. Ao texto: É febre. Livros listando as cem coisas que você deve fazer antes de morrer, os cem lugares que você deve conhecer antes de morrer, os cem pratos que você deve provar antes de morrer = desejo que se espalha entre pessoas. GABARITO OFICIAL: C Banco do Brasil – Escriturário – 2014 – Questão 32. O trecho que indica a crítica da autora sobre as listas das “100 coisas” é: A. “Eu, que não apostei na Mega-Sena, por enquanto sigo com a minha lista de cem coisas a evitar antes de morrer.” (l. 36-38) B. “O prêmio está acumulado em cinquenta milhões de reais.” (l. 25-26) 9 LIVRO DE QUESTÕES C. “Livros listando as cem coisas que você deve fazer antes de morrer” (l. 1-2) D. “Primeiramente, me espanta o fato de todos terem a certeza absoluta de que você vai morrer.” (l. 4-6) E. “Hoje é dia de mais um sorteio da Mega-Sena.” (l. 24) Texto: (...) Eu, que não apostei na Mega-Sena, por enquanto sigo com a minha lista de cem coisas a evitar antes de morrer. É divertido também, e bem mais fácil de realizar, nem precisa de dinheiro. GABARITO OFICIAL: A Banco do Brasil – Escriturário – 2014 – Questão 33. A expressão “a gente precisa porque precisa fazer” (l. 13) quer dizer que é preciso fazer algo, pois A. temos a obrigação, mas podemos não a aceitar. B. temos de realizar algo a qualquer preço. C. devemos fazer mas podemos optar por não fazer. D. podemos não querer cumprir a ordem. E. queremos realizar a tarefa, pois a desejamos. A expressão “a gente precisa porque precisa fazer” quer dizer que temos de realizar algo a qualquer preço. GABARITO OFICIAL: B Banco do Brasil – Escriturário – 2014 – Questão 34. A substituição do termo destacado pelo pronome oblíquo adequado está de acordo com a norma-padrão em: A. “Arranje uma dessas listas” (l. 32-33) – Arranje-lhes B. “fica aqui um convite” (l. 31-32) – fica-o aqui C. “listando as cem coisas” (l. 1) – Listando-as D. “Eu prefiro encarar a morte” (l. 6-7) – Encarar-lhe E. “Falta muito ainda” (l. 15) – Falta-o ainda A. “Arranje uma dessas listas” = Arranje-a (objeto direto) B. “fica aqui um convite” = fica aqui um convite = “fica” como verbo intransitivo – no caso C. “listando as cem coisas” = Listando-as = correta D. “Eu prefiro encarar a morte” = Encará-la (objeto direto) E. “Falta muito ainda” = Falta muito ainda – “falta” como verbo intransitivo – no caso GABARITO OFICIAL: C Banco do Brasil – Escriturário – 2014 – Questão 35. No fragmento “fazer um safári, frequentar uma praia de nudismo, comer algo exótico (um baiacu venenoso, por exemplo), visitar um vulcão ativo” (l. 16-18), são palavras de classes gramaticais diferentes A. “praia” e “ativo” B. “venenoso” e “exótico” C. “baiacu” e “nudismo” D. “ativo” e “exótico” E. “safári” e “vulcão” O enunciado quer classes gramaticais diferentes. Vamos às classificações: A. “praia” = substantivo / “ativo” = adjetivo B. “venenoso” = adjetivo / “exótico” = adjetivo C. “baiacu” = substantivo / “nudismo” = substantivo D. “ativo” = adjetivo / “exótico” = adjetivo E. “safári” = substantivo / “vulcão” = substantivo GABARITO OFICIAL: A Banco do Brasil – Escriturário – 2014 – Questão 36. O emprego do verbo obter está adequado à norma- padrão apenas em: A. Com as apostas, obtém-se recursos para diversas pesquisas científicas. B. Quando o pessoal obtiverem êxito, o grupo que faz aposta coletiva vai viajar pelo mundo. C. Caso obtenham êxito na Mega-Sena, os apostadores farão as cem coisas possíveis antes de morrer. D. A procura das pessoas pelo enriquecimento rápido obtêm bons recursos financeiros para o país. E. Se obterem recursos, certamente as pessoas farão mais de cem coisas antes de morrer. A. Com as apostas, obtém-se recursos = obtêm-se (plural) B. Quando o pessoal obtiverem êxito = obtiver (singular) C. Caso obtenham êxito na Mega-Sena, os apostadores farão = correta D. A procura das pessoas pelo enriquecimento rápido obtêm = obtém (singular) E. Se obterem recursos= obtiverem GABARITO OFICIAL: C Banco do Brasil – Escriturário – 2014 – Questão 37. Os períodos “Hoje é dia de mais um sorteio da Mega-Sena. O prêmio está acumulado em cinquenta milhões de reais.” (l. 24-26) foram reescritos, com adaptações, para transformá- los em um único período. Aquele que mantém o sentido original e está adequado à norma-padrão é: A. Embora o prêmio esteja acumulado em cinquenta milhões de reais, hoje é dia de mais um sorteio da Mega- Sena. B. Hoje é dia de mais um sorteio da Mega-Sena porque o prêmio está acumulado em cinquenta milhões de reais. C. Desde que o prêmio da Mega-Sena está acumulado em cinquenta milhões de reais, hoje é dia do sorteio. D. Hoje é dia em que o prêmio da Mega-Sena, acumulado em cinquenta milhões de reais, vai ser sorteado. E. Hoje é dia de mais um sorteio da Mega-Sena já que o prêmio está acumulado em cinquenta milhões de reais. A alternativa mais coerente é Hoje é dia em que o prêmio da Mega-Sena, acumulado em cinquenta milhões de reais, vai ser sorteado. GABARITO OFICIAL: D 10 LIVRO DE QUESTÕES Banco do Brasil – Escriturário – 2014 – Questão 38. Nos trechos abaixo, a expressão destacada pode ser substituída pela que vem ao lado, sem alteração do sentido e de acordo com a norma-padrão em A. “Hoje é dia de mais um sorteio da Mega-Sena.” (l. 24) – demais B. “pois, das cem, eu fiz onze até agora. Falta muito ainda.” (l. 14-15) – muitas C. “livros listando as cem coisas” (l. 1) – listados D. “serei obrigada mesmo a cumprir todas essas metas antes?” (l. 8-9) – obrigado E. “assistindo a um DVD promocional que também mostra” (l. 11-12) – o qual A. Hoje é dia demais um sorteio = a frase ficaria sem sentido B. Falta muitas ainda. = o verbo deveria ser “faltam” C. livros listados as cem coisas = sem sentido D. serei obrigado mesmo = o texto teria que ser escrito por um homem E. DVD promocional o qual também mostra = correta GABARITO OFICIAL: E Banco do Brasil – Escriturário – 2014 – Questão 39. A seguinte frase está redigida com adequada grafia de palavras, correta acentuação e pontuação de acordo com a norma-padrão: A. A raiz, geralmente subterrânea, não abdica de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas. B. As raízes geralmente subterrâneas, não abidicam de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas. C. As raízes, crescem abaixo da superficie da terra, mas não abidicam de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas. D. A raíz é o membro das árvores que cresce abaixo da terra, mas não abdica de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas. E. A raíz é o membro das árvores que, apesar de crescer abaixo da terra não abdica de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas. Correções entre parênteses. Onde houver pontuação inadequada, assinalei com (X): A. A raiz, geralmente subterrânea, não abdica de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas = correta B. As raízes, (faltou vírgula) geralmente subterrâneas, não abidicam (abdicam) de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas. C. As raízes, (X) crescem abaixo da superficie (superfície) da terra, mas não abidicam (abdicam) de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas. D. A raíz (raiz) é o membro das árvores que cresce abaixo da terra, mas não abdica de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas. E. A raíz (raiz) é o membro das árvores que, apesar de crescer abaixo da terra, (faltou vírgula) não abdica de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas. GABARITO OFICIAL: A Banco do Brasil – Escriturário – 2014 – Questão 40. O conector que classifica-se diferentemente do que se destaca em “coisas que você deve fazer” (l. 1-2) em: A. “Eu, que não apostei na Mega-Sena” (l. 36) B. “coisas que a gente precisa porqueprecisa fazer” (l. 13) C. “lugares que você deve conhecer” (l. 2-3) D. “os cem pratos que você deve provar” (l. 3-4) E. “terem a certeza absoluta de que você vai morrer” (l. 5-6) O enunciado quer o item cuja classificação seja diferente: coisas que você deve fazer = dá para substituí- lo por “as quais”, então ele é pronome relativo. A. “Eu, que não apostei na Mega-Sena” = pronome relativo (oração subordinada adjetiva) B. “coisas que a gente precisa porque precisa fazer” = pronome relativo C. “lugares que você deve conhecer” = pronome relativo D. “os cem pratos que você deve provar” = pronome relativo E. “terem a certeza absoluta de que você vai morrer” = conjunção integrante (oração subordinada substantiva completiva nominal) GABARITO OFICIAL: E Banco do Brasil – Escriturário – 2015 Cartilha orienta consumidor Lançada pelo SindilojasRio e pelo CDL-Rio, em parceria com o Procon-RJ, guia destaca os principais pontos do Código de Defesa do Consumidor (CDC), selecionados a partir das dúvidas e reclamações mais comuns recebidas pelas duas entidades O Sindicato de Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (SindilojasRio) e o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) lançaram ontem uma cartilha para orientar lojistas e consumidores sobre seus direitos e deveres. Com o objetivo de dar mais transparência e melhorar as relações de consumo, a cartilha tem apoio também da Secretaria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Seprocon)/Procon-RJ. Batizada de Boas Vendas, Boas Compras! – Guia prático de direitos e deveres para lojistas e consumidores, a publicação destaca os principais pontos do Código de Defesa do Consumidor (CDC), selecionados a partir das dúvidas e reclamações mais comuns recebidas, tanto pelo SindilojasRio e CDL-Rio, como pelo Procon-RJ. “A partir da conscientização de consumidores e lojistas sobre seus direitos e deveres, queremos contribuir para o crescimento sustentável das empresas, tendo como base a ética, a qualidade dos produtos e a boa prestação de serviços ao consumidor”, explicou o presidente do SindilojasRio e do CDL-Rio, Aldo Gonçalves. 11 LIVRO DE QUESTÕES Gonçalves destacou que as duas entidades estão comprometidas em promover mudanças que propiciem o avanço das relações de consumo, além do desenvolvimento do varejo carioca. “O consumidor é o nosso foco. É importante informá- lo dos seus direitos”, disse o empresário, ressaltando que conhecer bem o CDC é vital não só para os lojistas, mas também para seus fornecedores. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 08 abr. 2014, A-9. Adaptado. Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 41. A comparação do título da reportagem com o texto integral permite afirmar que o A. texto pode provocar dúvidas nos leitores porque contém muitas siglas desconhecidas. B. texto contradiz o título, pois desqualifica a orientação aos consumidores. C. título é inteiramente fiel ao conteúdo do texto, cujo foco é especificamente a defesa dos consumidores. D. texto e o título focalizam os consumidores como o público-alvo da cartilha. E. título destaca apenas parcialmente o conteúdo da cartilha de orientação. O título Cartilha orienta consumidor destaca apenas parcialmente o conteúdo da cartilha de orientação, já que a cartilha não se destinada somente aos consumidores, mas também aos lojistas. GABARITO OFICIAL: E Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 42. A matéria informa que as orientações contidas na cartilha levaram em consideração alguns dados objetivos. Que dados são esses? A. As queixas dos consumidores diante da má qualidade de atendimento dos lojistas B. As desculpas dos lojistas diante da grande quantidade de reclamações dos consumidores C. As queixas e as dificuldades declaradas tanto por compradores como por vendedores D. O índice elevado de prejuízos dos varejistas diante da falta de pagamento dos consumidores E. As pesquisas feitas por especialistas em técnicas de consumo e vendas Ao texto: (...) a publicação destaca os principais pontos do Código de Defesa do Consumidor (CDC), selecionados a partir das dúvidas e reclamações mais comuns recebidas, tanto pelo SindilojasRio e CDL-Rio, como pelo Procon-RJ. GABARITO OFICIAL: C Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 43. Na frase “‘É importante informá-lo dos seus direitos’” (l. 28-29) emprega-se o verbo informar seguido do pronome oblíquo. Entretanto, o redator poderia ter optado por empregar, em vez de lo, o pronome lhe. A frase resultante, mantendo-se o mesmo sentido e respeitando- se a norma-padrão, seria: A. É importante informar-lhe sobre os seus direitos. B. É importante lhe informar a respeito dos seus direitos. C. É importante informar-lhe dos seus direitos. D. É importante informar-lhe os seus direitos. E. É importante lhe informar acerca dos seus direitos. A forma correta seria É importante informar-lhe os seus direitos = informar a quem (a ele = lhe) informar o quê? (os seus direitos). GABARITO OFICIAL: D Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 44. Na última frase do texto, é transcrita a opinião de um empresário, para quem “conhecer bem o CDC é vital não só para os lojistas, mas também para seus fornecedores”. (l. 30- 31) Considerando-se o conteúdo dessa opinião, que outra estrutura frasal poderia representá-la? A. Conhecer bem o CDC é vital tanto para os lojistas quanto para seus fornecedores. B. Conhecer bem o CDC é vital em especial para os lojistas assim como para seus fornecedores. C. Conhecer bem o CDC é vital nem tanto para os lojistas como para seus fornecedores. D. Conhecer bem o CDC é vital inclusive para os lojistas sem falar em seus fornecedores. E. Conhecer bem o CDC é vital não tanto para os lojistas bem como para seus fornecedores. A estrutura coesa e coerente seria Conhecer bem o CDC é vital tanto para os lojistas quanto para seus fornecedores. GABARITO OFICIAL: A Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 45. No trecho “Batizada de Boas Vendas, Boas Compras! – Guia prático de direitos e deveres para lojistas e consumidores, a publicação destaca os principais pontos do Código de Defesa do Consumidor (CDC)” (l. 10-13), são palavras de classes gramaticais diferentes A. vendas e compras B. prático e principais C. publicação e pontos D. direitos e lojistas E. deveres e destaca Procuremos o item que apresenta classes gramaticais diferentes: A. vendas = substantivo / compras = substantivo B. prático = adjetivo / principais = adjetivo C. publicação = substantivo / pontos = substantivo D. direitos = substantivo / lojistas = substantivo E. deveres = substantivo / destaca = verbo GABARITO OFICIAL: E Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 46. O emprego do verbo destacado no trecho “‘queremos contribuir para o crescimento sustentável das empresas’” (l. 18-19) contribui para indicar uma pretensão do presidente 12 LIVRO DE QUESTÕES do Sindicato dos Lojistas, que começa no presente e se estende no futuro. Se, respeitando-se o contexto original, a frase indicasse uma pretensão que começasse no passado e se estendesse no tempo, o verbo adequado seria o que se destaca em: A. quisemos contribuir para o crescimento sustentável das empresas. B. quisermos contribuir para o crescimento sustentável das empresas. C. quiséssemos contribuir para o crescimento sustentável das empresas. D. quereremos contribuir para o crescimento sustentável das empresas. E. quisera poder contribuir para o crescimento sustentável das empresas. A. quisemos = pretérito perfeito B. quisermos = futuro C. quiséssemos = pretérito Subjuntivo (se quiséssemos) D. quereremos = futuro do presente E. quisera = pretérito mais que perfeito GABARITO OFICIAL: A Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 47. Considere-se a hipótese de que, antes de publicado no jornal, o texto foi revisto pelo seu editor, que propôs a alteração do trecho “‘tendo como base a ética, a qualidade dos produtos e a boa prestaçãode serviços ao consumidor’” (l. 20-21), pois o texto original continha uma vírgula antes da conjunção e. Se for considerado que ele se baseou nas regras de emprego da vírgula adequado à norma-padrão, a decisão do editor levou em conta a A. proibição de colocar vírgula antes da conjunção e. B. recomendação de separar por vírgula os elementos de uma enumeração. C. interpretação de que a ênfase criada pela vírgula antes do e era desnecessária. D. obrigatoriedade de colocar vírgula apenas nos elementos iniciais de uma enumeração. E. suposição de que a vírgula criaria um efeito de ambiguidade no texto. A decisão do editor levou em conta a interpretação de que a ênfase criada pela vírgula antes do e era desnecessária. GABARITO OFICIAL: C Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 48. De acordo com a norma-padrão, se fosse acrescentado ao trecho “disse o empresário” (l. 29) um complemento informando a quem ele deu a declaração, seria empregado o acento indicativo de crase no seguinte caso: A. a imprensa especializada B. a todos os presentes C. a apenas uma parte dos convidados D. a suas duas assessoras de imprensa E. a duas de suas secretárias A. disse o empresário à imprensa especializada B. disse o empresário a todos os presentes C. disse o empresário a apenas uma parte dos convidados D. disse o empresário a suas duas assessoras de imprensa E. disse o empresário a duas de suas secretárias GABARITO OFICIAL: A Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 49. Após ler o texto, que é uma reportagem, um funcionário do jornal decidiu enviá-lo por e-mail a um colega, mas, além do texto completo, ele resolveu também anexar uma imagem com a capa do jornal. A mensagem enviada tinha, porém, uma concordância que desrespeitava a norma- padrão. Essa concordância equivocada está exemplificada em: A. Mando-lhe dois arquivos alusivos à matéria mencionada em epígrafe. B. Segue os dois arquivos que mencionei sobre a cartilha do consumidor. C. Envio dois arquivos atachados referentes aos itens que mencionei acima. D. Veja nos anexos os dois arquivos sobre a matéria mencionada. E. Anexo nesta mensagem dois arquivos relacionados com a reportagem. A. Mando-lhe dois arquivos alusivos à matéria mencionada em epígrafe. B. Segue (seguem) os dois arquivos que mencionei sobre a cartilha do consumidor. C. Envio dois arquivos atachados referentes aos itens que mencionei acima. D. Veja nos anexos os dois arquivos sobre a matéria mencionada. E. Anexo nesta mensagem dois arquivos relacionados com a reportagem. GABARITO OFICIAL: B Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 50. No seguinte período, a palavra em destaque está grafada de acordo com a ortografia oficial: A. O sindicato se preocupa com o aspécto educativo da cartilha. B. Várias entidades mantêm convênio conosco. C. O consumidor tem de ser consciênte de seu papel de cidadão. D. O substântivo que traduz essa cartilha é “seriedade”. E. No rítmo em que a sociedade caminha, em breve exerceremos plena cidadania. A. o aspécto = aspecto B. Várias entidades mantêm convênio = correta C. de ser consciênte = consciente D. O substântivo = substantivo E. No rítmo = ritmo GABARITO OFICIAL: B 13 LIVRO DE QUESTÕES Banco do Brasil – Escriturário – 2015 Moeda digital deve revolucionar a sociedade Nas sociedades primitivas, a produção de bens era limitada e feita por famílias que trocavam seus produtos de subsistência através do escambo, organizado em locais públicos, decorrendo daí a origem do termo “pregão” da Bolsa. Com o passar do tempo, especialmente na antiguidade, época em que os povos já dominavam a navegação, o comércio internacional se modernizou e engendrou a criação de moedas, com o intuito de facilitar a circulação de mercadorias, que tinham como lastro elas mesmas, geralmente alcunhadas em ouro, prata ou bronze, metais preciosos desde sempre. A Revolução Industrial ocorrida inicialmente na Inglaterra e na Holanda, por volta de 1750, viria a criar uma quantidade de riqueza acumulada tão grande que transformaria o próprio dinheiro em mercadoria. Nascia o mercado financeiro em Amsterdã, que depois se espalharia por toda a Europa e pelo mundo. A grande inovação na época foi o mecanismo de compensação nos pagamentos, mais seguro e prático, no qual um banco emitia uma ordem de pagamento para outro em favor de determinada pessoa e esta poderia sacá-la sem que uma quantidade enorme de dinheiro ou ouro tivesse de ser transportada entre continentes. Essa ordem de pagamento, hoje reconhecida no mundo financeiro como “título cambial”, tem como instrumento mais conhecido o cheque, “neto” da letra de câmbio, amplamente usada pela burguesia em transações financeiras na alta idade média. A teoria nos ensina que são três as suas principais características: a cartularidade, a autonomia e a abstração. Ora, o que isso tem a ver com bitcoins? Foi necessária essa pequena exegese para refletirmos que não importa a forma como a sociedade queira se organizar, ela é sempre motivada por um fenômeno humano. Como nos ensina Platão, a necessidade é a mãe das invenções. Considerando o dinamismo da evolução da sociedade da informação, inicialmente revolucionada pela invenção do códex e da imprensa nos idos de 1450, que possibilitou na Idade Média o armazenamento e a circulação de grandes volumes de informação, e, recentemente, o fenômeno da internet, que eliminou distâncias e barreiras culturais, transformando o mundo em uma aldeia global, seria impossível que o próprio mundo virtual não desenvolvesse sua moeda, não somente por questão financeira, mas sobretudo para afirmação de sua identidade cultural. Criada por um “personagem virtual”, cuja identidade no mundo real é motivo de grande especulação, a bitcoin, resumidamente, é uma moeda virtual que pode ser utilizada na aquisição de produtos e serviços dos mais diversos no mundo virtual. Trata-se de um título cambial digital, sem emissor, sem cártula, e, portanto, sem lastro, uma aberração no mundo financeiro, que, não obstante isso, tem valor. No entanto, ao que tudo indica, essa questão do lastro está prestes a ser resolvida. Explico. Grandes corporações começam a acenar com a possibilidade de aceitar bitcoins na compra de serviços. Se a indústria pesada da tecnologia realmente adotar políticas reconhecendo e incluindo bitcoins como moeda válida, estará dado o primeiro passo para a criação de um mercado financeiro global de bitcoins. Esse assunto é de alta relevância para a sociedade como um todo e poderá abrir as portas para novos serviços nas estruturas que se formarão não somente no mercado financeiro, em todas as suas facetas — refiro-me à Bolsa de Valores, inclusive, bem como em novos campos do direito e na atividade estatal de regulação dessa nova moeda. Certamente a consolidação dos bitcoins não revogará as outras modalidades de circulação de riqueza criadas ao longo da história, posto que ainda é possível trocar mercadorias, emitir letras de câmbio, transacionar com moedas e outros títulos. Ao longo do tempo aprendemos também que os instrumentos se renovaram e se tornaram mais sofisticados, fato que constitui um desafio para o mundo do direito. AVANZI, Dane. UOL TV Todo Dia. Disponível em: <http://portal.tododia.uol.com.br/_conteudo/2015/03/ opiniao/65848-moeda-digital-deve-revolucionar-a- sociedade. php>. Acesso em: 09 ago. 2015. Adaptado. Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 51. No texto, afirma-se que “a necessidade é a mãe das invenções” (l. 36-37) para justificar a ideia de que A. as moedas virtuais podem tornar obsoleta a emissão de letras de câmbio, de cheques e demais títulos monetários. B. a criação de uma moeda virtual atende às exigências da sociedade atual, marcada pela globalização da informação. C. a manutenção do sistema financeiro global depende da criação de mecanismos virtuais de circulação de dinheiro. D. a exigência de lastro para que as moedas virtuaissejam aceitas impossibilita o uso de bitcoins para transações na internet. E. as transações financeiras devem ser realizadas virtualmente para que seja garantida maior segurança ao sistema bancário. (...) Considerando o dinamismo da evolução da sociedade da informação (...) seria impossível que o próprio mundo virtual não desenvolvesse sua moeda, não somente por questão financeira, mas sobretudo para afirmação de sua identidade cultural. GABARITO OFICIAL: B Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 52. Para que a leitura de um texto seja bem sucedida, é preciso reconhecer a sequência em que os conteúdos foram apresentados. Esse texto, antes de explicar como eram realizadas as transações financeiras na época medieval, refere-se A. à importância da criação de novos serviços na área financeira, o que é de grande relevância para a sociedade. B. à possibilidade de criação de lastro para as moedas virtuais devido à adesão de grandes empresas mundiais. 14 LIVRO DE QUESTÕES C. à invenção de um documento financeiro para evitar o transporte de valores entre grandes distâncias. D. à criação de instrumento a ser utilizado na aquisição de produtos e serviços por meio eletrônico. E. ao surgimento do fenômeno da internet, responsável pela transformação do mundo em uma aldeia global. (...) Nascia o mercado financeiro em Amsterdã, que depois se espalharia por toda a Europa e pelo mundo. A grande inovação na época foi o mecanismo de compensação nos pagamentos, mais seguro e prático, no qual um banco emitia uma ordem de pagamento para outro em favor de determinada pessoa (...) GABARITO OFICIAL: C Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 53. O sinal indicativo da crase é obrigatório, de acordo com a norma- padrão da Língua Portuguesa, na palavra destacada em: A. O atendimento a necessidades de imediatismo da sociedade justifica o crescimento das formas de pagamentos digitais. B. Os sistemas baseados em pagamentos móveis têm chamado a atenção pela sua propagação em todo o mundo. C. A opção pelas moedas digitais está vinculada a possibilidade de diminuir as operações financeiras com a utilização do papel-moeda. D. Algumas tendências observadas no comportamento do consumidor e nas tecnologias devem influenciar a infraestrutura dos bancos. E. Os clientes tradicionais dos bancos já se acostumaram a utilizar suas agências para efetuar suas atividades de negócio. A. atendimento a necessidades = não se aplica antes de palavra no plural e o “a” no singular (sem a presença do artigo) B. têm chamado a atenção = objeto direto (sem preposição) C. está vinculada a possibilidade = à possibilidade (regência do nome “vinculada” pede preposição) D. devem influenciar a infraestrutura = objeto direto (sem preposição) E. já se acostumaram a utilizar = não se aplica antes de verbo no infinitivo GABARITO OFICIAL: C Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 54. No texto, a palavra ou expressão a que o termo destacado se refere está corretamente explicitada entre colchetes em: A. “A teoria nos ensina que são três as suas principais características” (l. 29-31) [ordem de pagamento] B. “Criada por um ‘personagem virtual’, cuja identidade no mundo real é motivo de grande especulação” (l.49-50) [moeda virtual] C. “trocavam seus produtos de subsistência através do escambo, organizado em locais públicos, decorrendo daí a origem do termo ‘pregão’ da Bolsa” (l. 2-5) [produção de bens] D. “ela é sempre motivada por um fenômeno humano” (l. 35-36) [essa pequena exegese] E. “o que isso tem a ver com bitcoins?” (l. 32) [transação financeira virtual] Destaquei os termos que se relacionam: A - letra de câmbio, amplamente usada pela burguesia em transações financeiras na alta idade média. A teoria nos ensina que são três as suas principais características = correta B - Criada por um ‘personagem virtual’, cuja identidade = errada C- trocavam seus produtos de subsistência através do escambo, organizado em locais públicos, decorrendo daí a origem do termo ‘pregão’ da Bolsa” = errada D - não importa a forma como a sociedade queira se organizar, ela é sempre = errada E – Ora, o que isso tem a ver com bitcoins? Foi necessária essa pequena exegese = errada GABARITO OFICIAL: A Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 55. De acordo com as regras de regência verbal estabelecidas pela norma-padrão da Língua Portuguesa, o elemento destacado está adequadamente empregado em: A. Os inadimplentes infringem aos regulamentos estabelecidos pelas financeiras ao deixar de cumprir os prazos dos empréstimos. B. Os comerciantes elogiaram aos bancos às medidas tomadas a favor de seus empreendimentos. C. Vários executivos procuram realizar cursos de especialização porque cobiçam aos estágios mais avançados da carreira. D. Os funcionários mais graduados das grandes empresas aspiram aos melhores cargos tendo em vista o aumento de seu poder aquisitivo. E. Algumas grandes empresas responsáveis pelas redes sociais ludibriam aos princípios estabelecidos por lei ao permitir postagens agressivas. A. infringem aos regulamentos = os regulamentos B. elogiaram aos bancos às medidas = aos bancos as medidas C. porque cobiçam aos estágios mais avançados = cobiçam os estágios D. aspiram aos melhores cargos = correta E. ludibriam aos princípios = os princípios GABARITO OFICIAL: D Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 56. No texto, a palavra ou expressão a que se refere o termo destacado está expressa adequadamente entre colchetes em A. “a produção de bens era limitada e feita por famílias que trocavam seus produtos” (l. 1-3) [sociedades primitivas] B. “poderá abrir as portas para novos serviços nas estruturas que se formarão não somente no mercado financeiro, em todas as suas facetas” (l. 66-68) [as portas] C. “com o intuito de facilitar a circulação de mercadorias, que tinham como lastro elas mesmas.” (l. 9-10) [moedas] D. “Nascia o mercado financeiro em Amsterdã, que depois se espalharia por toda a Europa e pelo mundo.” (l. 17-18) [Amsterdã] E. “uma aberração no mundo financeiro, que, não obstante isso, tem valor.” (l. 55-56) [mundo financeiro] 15 LIVRO DE QUESTÕES Faz-se necessário recorrer ao texto. Sublinhei os termos que se relacionam: A - a produção de bens era limitada e feita por famílias que trocavam seus produtos = errada B - poderá abrir as portas para novos serviços nas estruturas que se formarão = errada C - a criação de moedas, com o intuito de facilitar a circulação de mercadorias, que tinham = correta D - o mercado financeiro em Amsterdã, que depois se espalharia = errada E - um título cambial digital, sem emissor, sem cártula, e, portanto, sem lastro, uma aberração no mundo financeiro, que, não obstante isso, tem valor = errada GABARITO OFICIAL: C Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 57. A palavra destacada apresenta a concordância nominal de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em: A. Várias agências bancárias estão implementando a biometria, nos caixas eletrônicos, baseados nas características físicas dos clientes. B. O avanço dos serviços bancários e sucesso das moedas virtuais, ocorridas nos últimos anos, oferecem aos usuários conectados experiências prazerosas. C. O aumento do uso dos cartões fornecido por vários bancos representa um dos elementos mais importantes e característicos na área financeira do século XX. D. A construção estratégica de curto e médio prazos, compatível com os padrões de competitividade do mercado bancário, tornou os mecanismos de prevenção mais eficientes. E. As tecnologias de mobilidade e a competência dos funcionários são característicos da rede bancária na atualidade. A. estão implementando a biometria, nos caixas eletrônicos, baseados (baseada) B. O avanço dos serviços bancários e sucesso das moedas virtuais, (ocorridos) C. O aumento do uso dos cartões fornecido (fornecidos) D. A construção estratégica de curto emédio prazos, compatível com os padrões = correta E. As tecnologias de mobilidade e a competência dos funcionários são característicos (características) GABARITO OFICIAL: D Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 58. A frase que está adequadamente reescrita entre colchetes, de modo a manter a relação lógica entre suas ideias, estabelecida pela palavra ou pela expressão destacada, é: A. “Foi necessária essa pequena exegese para refletirmos que não importa a forma como a sociedade queira se organizar, ela é sempre motivada por um fenômeno humano.” (l. 32-36) [Foi necessária essa pequena exegese à medida que refletimos que não importa a forma como a sociedade queira se organizar, ela é sempre motivada por um fenômeno humano.] B. “Se a indústria pesada da tecnologia realmente adotar políticas reconhecendo e incluindo bitcoins como moeda válida, estará dado o primeiro passo para a criação de um mercado financeiro global de bitcoins.” (l. 60-64) [Quando a indústria pesada da tecnologia realmente adotar políticas reconhecendo e incluindo bitcoins como moeda válida, estará dado o primeiro passo para a criação de um mercado financeiro global de bitcoins.] C. “o comércio internacional se modernizou e engendrou a criação de moedas, com o intuito de facilitar a circulação de mercadorias” (l. 7-10) [o comércio internacional se modernizou e engendrou a criação de moedas, embora facilitasse a circulação de mercadorias] D. “A Revolução Industrial ocorrida inicialmente na Inglaterra e na Holanda, por volta de 1750, viria a criar uma quantidade de riqueza acumulada tão grande que transformaria o próprio dinheiro em mercadoria.” (l. 13-16) [A Revolução Industrial ocorrida inicialmente na Inglaterra e na Holanda, por volta de 1750, viria a criar uma grande quantidade de riqueza acumulada, para transformar o próprio dinheiro em mercadoria.] E. “Trata-se de um título cambial digital, sem emissor, sem cártula, e, portanto, sem lastro, uma aberração no mundo financeiro, que, não obstante isso, tem valor.” (l. 53- 56) [Apesar de se tratar de um título cambial digital, sem emissor, sem cártula, e, portanto, sem lastro, uma aberração no mundo financeiro, tem valor.] A. “Foi necessária essa pequena exegese para refletirmos = a fim de que refletíssemos B. “Se a indústria pesada = caso a indústria C. “e engendrou a criação de moedas, com o intuito de = a fim de que D. riqueza acumulada = tanta que E. Apesar de se tratar de um título cambial digital, sem emissor, sem cártula, e, portanto, sem lastro, uma aberração no mundo financeiro, tem valor = correta GABARITO OFICIAL: E Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 59. A colocação do pronome destacado atende às exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa em: A. Os clientes mais exigentes sempre comportaram-se bem diante das medidas favoráveis oferecidas pelos bancos. B. Efetivando-se os pagamentos com moedas virtuais, os clientes terão confiança para utilizar esse recurso financeiro. C. Os usuários constantes da internet não enganam-se a respeito das vantagens do comércio on-line. D. É preciso observar que a população interessa-se pelas formas de aprendizagem condizentes com a sua cultura. E. Os turistas tinham organizado-se para viajar quando as condições econômicas melhorassem. A. sempre comportaram-se = sempre se (advérbio atrai o pronome) B. Efetivando-se os pagamentos = correta C. não enganam-se = não se enganam (“não” atrai o pronome) D. que a população interessa-se = população se interessa E. Os turistas tinham organizado-se = tinham se organizado GABARITO OFICIAL: B 16 LIVRO DE QUESTÕES Banco do Brasil – Escriturário – 2015 – Questão 60. A concordância do verbo destacado obedece ao que determina a norma-padrão da Língua Portuguesa em: A. O financiamento de imóveis populares a baixo custo caracterizam a missão social dos bancos estatais. B. Necessitam-se de muitas iniciativas para ampliar a informatização do acesso bancário de modo a aumentar sua eficiência. C. A criação de moedas digitais que tem ocorrido na internet devem provocar relevantes mudanças sociais. D. A política de desenvolvimento social das comunidades carentes podem promover melhorias na vida de sua população. E. Na última década, criaram-se muitas oportunidades de negociação para consumidores endividados. A. O financiamento de imóveis populares a baixo custo caracterizam = caracteriza B. Necessitam-se de muitas iniciativas = necessita- se de (o “se” funciona como índice de indeterminação do sujeito – verbo no singular) C. A criação de moedas digitais que tem ocorrido na internet devem = deve D. A política de desenvolvimento social das comunidades carentes podem = pode E. Na última década, criaram-se muitas oportunidades = correta (nesta, o “se” é partícula apassivadora: dá para eu transformar o período em voz passiva: muitas oportunidades foram criadas) GABARITO OFICIAL: E Banco da Amazônia – Técnico Bancário - 2015 Texto I Agricultura familiar O que é agricultura familiar? A agricultura familiar consiste em uma forma de organização social, cultural, econômica e ambiental, na qual são trabalhadas atividades agropecuárias e não agropecuárias de base familiar, desenvolvidas em estabelecimento rural ou em áreas comunitárias próximas, gerenciadas por uma família com predominância de mão de obra familiar e apresenta papel relevante para o desenvolvimento do País. Por que a agricultura familiar é importante? A agricultura familiar apresenta importante função para garantir a segurança alimentar; preserva os alimentos tradicionais, além de contribuir para uma alimentação balanceada, para a proteção da agrobiodiversidade e para o uso sustentável dos recursos naturais. No cenário nacional, a agricultura familiar responde por 38% do valor bruto da produção agropecuária e é responsável por mais de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros. Considerando-se o número de estabelecimentos rurais, a agricultura familiar consegue empregar três vezes mais do que a agricultura não familiar. Disponível em: <http://www.bancoamazonia.com.br/ index.php/agriculturaa-familiar>. Acesso em: 29 jul. 2015. Adaptado. Banco da Amazônia – Técnico Bancário – 2015 – Questão 61. No Texto I, compreende-se a agricultura familiar como uma A. mão de obra estabelecida em cooperativas de cunho pecuário. B. atividade de base familiar e de mão de obra predominantemente familiar. C. forma de organização social, na qual são trabalhadas apenas atividades agrícolas. D. agricultura que exerce um papel dispensável para o desenvolvimento nacional. E. atividade familiar de ênfase cultural. Ao texto (sempre!): (...) gerenciadas por uma família com predominância de mão de obra familiar. GABARITO OFICIAL: B Banco da Amazônia – Técnico Bancário – 2015 – Questão 62. A concordância do verbo em destaque está adequada à norma-padrão em: A. A agricultura de famílias cria estratégias capazes de melhorar a realidade dos produtores. B. O agricultor, assessorado pelos órgãos responsáveis, são mais bem atendidos. C. A predominância de mão de obra familiar apresentam um papel relevante para o desenvolvimento do país. D. Os empreendimentos rurais desenvolvidos em estabelecimento rural compreende papel relevante para o desenvolvimento do país. E. A geração de empregos e de rendas promovem a permanência do homem no campo. A. A agricultura de famílias cria estratégias = correta B. O agricultor, assessorado pelos órgãos responsáveis, são = é C. A predominância de mão de obra familiar apresentam = apresenta D. Os empreendimentos rurais desenvolvidos em estabelecimento rural compreende = compreendem E. A geração de empregos e de rendas promovem = promove GABARITO OFICIAL: A Banco da Amazônia – Técnico Bancário – 2015 – Questão 63. A palavra ou expressão em destaque está grafada corretamente e de acordo com a norma-padrão em: A. A agricultura familiar é importante por que preserva
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