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Valor Preditivo Positivo Retomando... Probabilidade de um teste ser positivo na PRESENÇA da doença; Característica do TESTE em detectar a doença quando ela está presente; Relação entre os testes positivos verdadeiros dentre todos realmente doentes. Probabilidade de um teste ser negativo na AUSÊNCIA da doença; Característica do TESTE em detectar a AUSÊNCIA DA DOENÇA; Relação entre os testes verdadeiros negativos dentre todos realmente sadios. Sensibilidade = A/(A+C); Especificidade = D/(B+D). Em termos práticos, é mais útil para o clínico: o O resultado negativo de um teste sensível; # Um teste sensível vai tentar englobar a grande maioria dos pacientes doentes. Mesmo aqueles com mínima alteração no exame (anamnese, exame físico ou laboratorial), vai ser considerado positivo. Assim, o resultado negativo é útil (confiável). o O resultado positivo de um teste específico. # Confirma ou fica mais perto da confirmação do diagnóstico. Valor Preditivo Positivo Probabilidade de um indivíduo DOENTE ter seu teste POSITIVO; Proporção de verdadeiros positivos entre todos os indivíduos POSITIVOS; # VPP leva em consideração as linhas, a sensibilidade e a especificidade levam em consideração as colunas. Valores preditivos não dependem somente do teste, mas da prevalência da doença na população; A prevalência da doença pode ser interpretada como a probabilidade de o indivíduo ter a doença ANTES de fazer o teste. # Prevalência é a probabilidade pré-teste e o valor preditivo, probabilidade pós-teste. Especificidade X VPP Quanto mais específico um teste, maior a certeza do médico de que a pessoa com teste positivo tem a doença maior seu VPP. Quanto maior a prevalência da doença, maior o VPP de um teste. O VPP depende das características do teste e da prevalência da doença. VPP = A/(A+B) Exercícios 1. I – Sensibilidade e especificidade levam em conta características apenas do teste. O VPP leva em consideração a prevalência da doença e da probabilidade do individuo ter seu teste positivo na presença da doença. II – Eficácia: está falando de tratamento. Assim, o paciente já tem o diagnóstico. Sensibilidade, especificidade, VPP são úteis no processo diagnóstico e não na avaliação do tto. III – VPP é a probabilidade de um doente ter seu teste leva em conta sensibilidade, especificidade e a prevalência. IV – Informações do exame: sensibilidade e especificidade; população examinada: prevalência da doença na população. Alternativa D. 2. Um novo teste está sendo usado para identificar pacientes com uma Doença X. O teste foi usado em 400 pessoas. Dos 400 pacientes, 200 tinham a Doença X e 200 não tinham a Doença X. O teste foi positivo em 120 pacientes que tinham a Doença X e foi negativo em 170 pacientes que não tinham a Doença X. Qual a probabilidade de um teste positivo indicar um paciente com a Doença X? 3. A prevalência de uma doença é 40%. Um teste tem sensibilidade de 75% e especificidade de 67%. O valor preditivo positivo do teste é: 4. a) Teste com baixa sensibilidade não tem como fazer rastreio populacional, pois ele vai deixar passar vários verdadeiros positivos muitos doentes vão ficar de fora. b) Alta probabilidade pré-teste (= alta prevalência): o rastreio populacional deve ser feito em doenças com alta prevalência, como HAS, DM, CA de mama, CA de colo de útero. c) Baixo VPP: probabilidade de identificar doente com teste positivo é baixo não é legal para fazer rastreio (chance do doente ser realmente doente é baixa). Obs: ter baixo VPP não significa alta sensibilidade, pode ser que tenha baixa prevalência. d) Alta especificidade: tem baixa sensibilidade (vai deixar doentes fora do diagnóstico). Rastreio: tentar abarcar o maior número de doentes possíveis. Alternativa B. 5. A prevalência de Esclerose Múltipla na população brasileira é de 15 casos a cada 100.000 habitantes. Considerando que o exame banda oligoclonal no liquido cefalorraquidiano possui sensibilidade de 95% e especificidade de 70%, qual é o valor preditivo positivo para o diagnóstico desta enfermidade?
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