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Trabalho de EMA

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INSTITUTO POLITÉCNICO ISLÂMICO DE MOÇAMBIQUE 
IPIMO 
Curso: Enfermagem de Saúde Materno Infantil 
Cadeira: Patologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: Gastrite, Úlceras pépticas e Hepatite 
Classificações, Causas, Fisiopatologia, Quadro Clinico, Diagnósticos 
Complicações e Tratamentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nampula 
2021
 
2 
 
Discente 
Ema Manuel Almeida Morra 
 
 
 
 
 
 
Tema: Gastrite, Úlceras pépticas e Hepatite 
Classificações, Causas, Fisiopatologia, Quadro Clinico, Diagnósticos 
Complicações e Tratamentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituto Politécnico Islâmico de Moçambique 
Nampula 
2021 
 
Trabalho de carácter avaliativo, a 
ser entregue na instituição de ensino 
na cadeira de Patologia, leccionada 
pelo docente: 
dr. Samamud Mussa 
Turma: 9 
3 
 
Índice 
Introdução ..................................................................................................................................................... 4 
Gastrite .......................................................................................................................................................... 5 
Classificação ................................................................................................................................................. 5 
Causas ........................................................................................................................................................... 6 
Fisiopatologia ................................................................................................................................................ 7 
Quadro clínico ............................................................................................................................................... 7 
Diagnóstico ................................................................................................................................................... 7 
Complicações ................................................................................................................................................ 8 
Tratamento .................................................................................................................................................... 9 
Úlceras pépticas ............................................................................................................................................ 9 
Causas ......................................................................................................................................................... 10 
Fisiopatologia da úlceras pépticas............................................................................................................... 10 
Quadro clínico ............................................................................................................................................. 10 
Diagnóstico de Úlcera péptica .................................................................................................................... 11 
Complicações .............................................................................................................................................. 11 
Tratamento de Úlcera péptica ..................................................................................................................... 12 
Hepatite ....................................................................................................................................................... 12 
Classificação da hepatite ............................................................................................................................. 12 
Causas ......................................................................................................................................................... 15 
Fisiopatologia .............................................................................................................................................. 16 
Quadro clínico ............................................................................................................................................. 16 
Diagnóstico da hepatite ............................................................................................................................... 16 
Complicações .............................................................................................................................................. 17 
Tratamento .................................................................................................................................................. 17 
Conclusão .................................................................................................................................................... 18 
Bibliografia ................................................................................................................................................. 19 
 
 
 
4 
 
Introdução 
O presente trabalho da cadeira de Patologia de ira abordar sobre a Gastrite, Úlceras pépticas e 
Hepatite. De salientar que a Hepatite é uma inflamação dos tecidos do fígado. Algumas pessoas 
não manifestam sintomas, enquanto em outras os sintomas mais comuns são tonalidade amarela 
da pele e da parte branca dos olhos, falta de apetite, vómitos, fadiga, dor abdominal ou diarreia. 
A hepatite pode ser temporária (aguda) ou de longa duração (crónica), dependendo se a duração 
é inferior ou superior a seis meses. A hepatite aguda pode por vezes resolver-se espontaneamente, 
evoluir para hepatite crónica ou, raramente, resultar em insuficiência hepática aguda. Ao longo 
do tempo, a hepatite crónica pode evoluir para cirrose, insuficiência hepática ou cancro do fígado. 
5 
 
Gastrite 
A gastrite é uma condição na qual o revestimento do estômago - conhecido como mucosa - está 
inflamado. A mucosa do estômago contém células especiais que produzem o ácido e enzimas, 
que ajudam a quebrar o alimento para a digestão, e muco, que protege o revestimento do 
estômago de ácido. Quando o estômago está inflamado, produz menos ácido, enzimas e muco. 
Classificação 
Os tipos de gastrite são classificados de acordo com a sua duração, a causa da doença e o local 
do estômago que é atingido. O tratamento para a gastrite varia de acordo com a causa da doença, 
mas envolve sempre alterações nos hábitos alimentares, com redução do consumo de gorduras e 
pimenta, prática de actividade física e parar de fumar e de consumir bebidas alcoólicas. Em geral, 
os sintomas da gastrite são dor no estômago, queimação, azia, má digestão, sensação de 
estômago cheio, náuseas e vómitos. 
1. Gastrite Aguda 
A gastrite aguda é causada principalmente pela presença da bactéria Helicobacter pylori no 
estômago, que pode causar os seguintes sintomas: Dor; Náuseas; Vómitos, que têm início 
repentino e Mal-estar. Além disso, é comum a sensação de queimação no estômago. O 
tratamento da gastrite aguda é feito com o uso de medicamentos antiácidos, como Pepsamar, 
antibióticos, além de alterações nos hábitos alimentares e prática de actividade física. Quando 
não tratada, a gastrite aguda pode evoluir para a gastrite crónica. O tratamento da gastrite aguda é 
feito com o uso de medicamentos antiácidos, como Pepsamar, antibióticos, além de alterações 
nos hábitos alimentares e prática de actividade física. 
2. Gastrite Nervosa 
A gastrite nervosa atinge principalmente as mulheres e surge em situações de irritabilidade, 
medo e ansiedade. Os seus sintomas são semelhantes aos da gastrite clássica, sendo caracterizada 
por: Azia; Sensação de estômago cheio; Arrotos frequentes e Vómitos. Os sintomas da gastrite 
nervosa podem surgir a qualquer momento, sendo mais intensos nos períodos de estresse ou 
ansiedade, por exemplo. O tratamento da gastrite nervosa é feito com o uso de antiácidos, 
6 
 
remédioscalmantes, alterações na dieta e prática de actividade física, que ajuda a reduzir o 
estresse e o nervosismo. 
3. Gastrite Crónica 
A gastrite crónica é caracterizada por uma duração prolongada dos sintomas de gastrite, com 
aumento progressivo da inflamação da parede do estômago. Na fase inicial, ela é chamada de 
gastrite superficial ou leve, quando apenas a parte mais externa da parede do estômago é atingida, 
enquanto que a fase final é denominada de atrofia gástrica, em que a parede do estômago está 
quase que completamento destruída, podendo evoluir para o câncer. Os principais sintomas da 
gastrite crónica são: Sensação de queimação no estômago; Mal-estar; Indigestão; Gases; Inchaço 
abdominal e Vómitos. Além disso, devido ao dano à parede do estômago, pode ainda haver a 
formação de úlceras, que podem ser bastante dolorosas. 
4. Gastrite Enantematosa 
A gastrite enantematosa é quando há inflamação em uma camada mais profunda da parede do 
estômago, podendo surgir devido a infecção por bactérias, doenças autoimunes, alcoolismo ou 
uso frequente de medicamentos como aspirinas ou anti-inflamatórios. Os principais sintomas da 
gastrite enantematosa são semelhantes aos dos outros tipos de gastrite, como: Indigestão; Gases e 
arrotos frequentes; Mal-estar; Vómitos. O tratamento para esse tipo de gastrite é feito com 
medicamentos antiácidos e uma dieta pobre em gorduras, doces e cafeína. Veja mais sobre a 
gastrite enantematosa. 
5. Gastrite Eosinofílica 
A gastrite eosinofílica é caracterizada por um aumento de células imunes no estômago, causando 
inflamação e sintomas como azia, náuseas e vómitos, sendo mais comum em pessoas com 
histórico de alergias. O tratamento para a gastrite eosinofílica é feito o com uso de medicamentos 
corticoides, como por exemplo a Prednisolona. 
Causas 
A infecção pelo Helicobacter pylori (H. pylori) causa a maioria dos casos de gastrite crónica não 
erosiva. O H. pylori é uma bactéria que infecta a parede do estômago. O H. pylori é transmitido 
7 
 
principalmente de pessoa para pessoa. Em áreas com falta de saneamento, o H. pylori pode ser 
transmitido através de água ou alimentos contaminados. Nos países industrializados como os 
Estados Unidos, 20 a 50 por cento da população podem ser infectada com H. pylori.1 Taxas de 
infecção pelo H. pylori são mais elevados em áreas com falta de saneamento e de maior 
densidade populacional. As taxas de infecção podem ser superiores a 80 por cento em alguns 
países em desenvolvimento1. No Brasil, Zaterka et al. Observaram uma taxa de 70%. A causa 
mais comum de gastrite erosiva, aguda e crônica, é o uso prolongado de antiinflamatórios não-
esteróides (AINEs) como aspirina e ibuprofeno. Outros agentes que podem causar gastrite 
erosiva são o álcool, cocaína e radiação. Lesões traumáticas, queimaduras graves, doença crítica 
e cirurgia também podem causar gastrite erosiva aguda. 
Fisiopatologia 
A região de antro é frequentemente a primeira a ser acometida e esses indivíduos mantém a 
produção de secreção gástrica ácida normal, visto que a mucosa oxíntica é preservada. Entretanto, 
esses pacientes têm mais chances de desenvolver úlcera péptica. O acometimento da região de 
corpo gástrico indica comprometimento de secreção e a inflamação pode resultar no 
desenvolvimento de atrofia da mucosa, que predispõe ao câncer gástrico. A gastrite crónica são 
causados pela infecção por H. pylori, sendo uma das infecções mais comuns em seres humanos. 
A evolução clínica depende de aspectos do hospedeiro e da própria bactéria, em interacção. A 
lesão do epitélio pode ocorrer directamente, através da liberação de enzimas e toxinas, ou por 
meio da indução de resposta inflamatória do hospedeiro. 
Quadro clínico 
Dessa forma, o maior significado clínico da gastrite crónica por H. pylori é o risco de 
aparecimento de úlcera péptica e carcinoma gástrico. De um modo geral, a gastrite é descrita 
como assintomática e silenciosa. Entretanto, podem surgir alguns sintomas, como dor em 
epigástrio que pode irradiar para tórax ou outras regiões abdominais, pirose, náuseas e vómitos. 
Diagnóstico 
O exame mais importante para o diagnóstico de gastrite é a endoscopia com uma biópsia do 
estômago. O médico geralmente dará o medicamento ao paciente para reduzir o desconforto e 
8 
 
ansiedade antes de iniciar o procedimento de endoscopia. Em seguida, insere um endoscópio, 
que é um tubo fino com uma minúscula câmera na ponta, através da boca ou do nariz do paciente 
e para o estômago. Ele utiliza o endoscópio para examinar o revestimento do esôfago, estômago 
e primeira porção do intestino delgado. Se necessário, irá realizar uma biópsia, que é a colecta de 
pequenas amostras de tecido para exame com um microscópio. Outros exames utilizados para 
identificar a causa da gastrite ou complicações são os seguintes: Seriografia contrastada de 
esôfago, estômago e duodeno: O paciente engole bário, um material de contraste líquido que faz 
com que o sistema digestivo seja visível aos raios-x. Imagens de raios x podem mostrar 
alterações no revestimento do estômago, tais como erosões ou úlceras. Raramente utilizado na 
actualidade. 
 Exame de sangue: O médico pode verificar se há anemia, uma condição na qual a 
substância do sangue rico em ferro, a hemoglobina, está diminuída. A anemia pode ser 
um sinal de hemorragia crónica no estômago. 
 Exame de fezes: Este teste verifica a presença de sangue nas fezes, outro sinal de 
sangramento no estômago. 
 Exames para infecção pelo H. pylori: O médico pode solicitar teste respiratório, no 
sangue ou fezes para detectar sinais de infecção. A infecção pelo H. pylori também pode 
ser confirmada com biópsias do estômago durante a endoscopia. 
Complicações 
Algumas das complicações decorrentes da gastrite desenvolvem-se lentamente. A formação de 
tecido cicatricial e a estenose da saída gástrica, um dos possíveis efeitos da gastrite, sobretudo na 
gastrite por radiação e na gastrite eosinofílica, podem causar náuseas intensas e vómitos 
frequentes. No caso da doença de Ménétrier, verifica-se a retenção de líquidos e inchaço dos 
tecidos (edema) decorrentes da perda de proteínas provocada pela inflamação do revestimento 
gástrico. A gastrite pós-gastrectomia e a gastrite atrófica podem provocar sintomas de anemia, 
como fadiga e fraqueza, devido à diminuição da produção de factor intrínseco (uma proteína que 
se liga à vitamina B12 e permite que a vitamina B12 seja absorvida e utilizada na produção de 
glóbulos vermelhos). 
 
9 
 
Tratamento 
Os medicamentos que reduzem a quantidade de ácido no estômago podem aliviar os sintomas 
que porventura acompanhem a gastrite e promover a cura do revestimento do estômago. Estes 
medicamentos são: 
 Antiácidos, como o Alka-Seltzer, Maalox, Mylanta, Simeco plus. Muitas marcas no 
mercado usam diferentes combinações de três sais básicos - alumínio, cálcio e magnésio - 
com íons hidróxido ou bicarbonato para neutralizar o ácido no estômago. Essas drogas 
podem produzir efeitos colaterais como diarréia ou constipação. 
 Bloqueadores H2 da histamina, tais como Famotidina e a ranitidina. Os bloqueadores H2 
diminuem a produção de ácido. 
 Inibidores da bomba de prótons (IBPs), como omeprazol, lansoprazol, pantoprazol, 
rabeprazol, esomeprazol e dexlansoprazole. Os IBPs diminuem a produção de ácido mais 
eficazmente do que os bloqueadores H2. 
Dependendo da causa da gastrite, medidas ou tratamentos adicionais podem ser necessários. Por 
exemplo, se a gastrite é causada por uso prolongado de AINEs, o médico poderá aconselhar 
suspender a ingestão do medicamento, reduzir a sua dose ou mudar para outra classe de 
medicamentos para a dor. Após o tratamento, o médico poderá solicitar, quando necessário, um 
teste de respiração ou fezes, onde estiver disponível, ou, ainda, em nosso meio, novo exame 
endoscópico com o teste da urease, para certificar-se que a infecção pelo H.pylori desapareceu. 
Úlceras pépticas 
As úlceras pépticas são feridas abertas que se desenvolvem no revestimento interno do esôfago, 
estômago e no duodeno. 
Classificação 
Dependendo da área em que ocorre úlcera péptica, ela recebe um nome diferente. 
 Úlceras gástricas: são as que ocorrem dentro do estômago 
 Úlceras esofágicas: são as que ocorrem dentro do esôfago 
10 
 
 Úlceras duodenais: são as que ocorrem na parte superior do intestino delgado. 
Causas 
Normalmente, os revestimentos do estômago e do intestino delgado são protegidos contra os 
ácidos irritantes produzidos dentro do estômago. Se o revestimento protector para de funcionar 
correctamente se rompe, isso resulta em uma inflamação (gastrite) ou uma úlcera. A maioria 
delas ocorre na primeira camada do revestimento interno. A causa mais comum dessa lesão é a 
infecção do estômago pela bactéria chamada Helicobacter pylori (H.pylori). A maioria das 
pessoas com úlceras pépticas tem essas bactérias vivendo em seus tratos gastrointestinais, mas 
não é porque alguém as tem presentes em seu organismo que elas vão, necessariamente, 
desenvolver úlceras. As úlceras pépticas também podem ser causadas pelo uso excessivo de 
analgésicos, alguns medicamentos para tratar osteoporose e suplementos de potássio. 
Fisiopatologia da úlceras pépticas 
Úlcera péptica é caracterizada por solução de continuidade da mucosa do trato digestivo superior 
exposta à secreção cloridropéptica. Muitas vezes ocorre no duodeno (5-10% da população), mas 
também no estômago e esôfago36. É doença crónica, com períodos de activação e de remissão e 
sua patogênese é caracterizada pelo desequilíbrio entre os factores que prejudicam a mucosa 
(ácido clorídrico, pepsina e drogas ulcerosas) e aqueles que a protegem, como barreira mucosa, 
prostaglandinas e secreção mucosa18. As manifestações clínicas são caracterizadas por 
desconforto epigástrico, queimação ou dor intensa e contínua, o que tende a ser pior à noite. A 
dor geralmente ocorre 1-3 horas após a ingestão, e pode ser seguida por náuseas, vómitos, 
desconforto gastrointestinal, flatulência e perda significativa de peso22. 
Quadro clínico 
As úlceras irão desencadear um quadro clínico dispéptico geral, levando os pacientes a 
manifestar epigastralgia, azia, náuseas, plenitude pós-prandial e outras. A úlcera duodenal é 
marcada pelo clocking, que basicamente é um despertar nocturno do indivíduo devido à 
queimação, sendo um sinal bastante presente nessas condições. Além disso, a dor epigástrica 
tende a melhorar com a ingestão de alimentos. Já na úlcera gástrica, a alimentação piora a dor, 
não há o despertar nocturno e náusea tende a ser o sintoma mais comum. 
11 
 
Diagnóstico de Úlcera péptica 
Para diagnosticar a causa subjacente às úlceras pépticas, o médico poderá encaminhar o paciente 
para alguns exames específicos: 
Exames para H. pylori 
O especialista pode recomendar testes para determinar se a bactéria H. pylori está presente em 
seu corpo e causando as úlceras. Os exames usados neste caso são: Exames de sangue Exames de 
fezes. O tipo de teste recomendado para os pacientes varia de casa para caso. Outros exames que 
poderão ser solicitados pelo médico incluem: Endoscopia digestiva alta: teste no qual um tubo 
fino com uma câmera na extremidade é inserido em sua boca até o trato gastrointestinal para ver 
analisar o estômago e intestino delgado. Durante uma endoscopia, o médico pode colectar uma 
biópsia da parede do seu estômago para teste de H. pylori também. Para o mesmo fim, também 
podem ser feitos outros exames de imagem, como raios-X. 
Complicações 
Se não forem tratadas, úlceras pépticas pode resultar em: 
 Hemorragia interna 
O sangramento pode ocorrer lentamente, podendo levar a pessoa à anemia, ou pode ser grave e 
ocorrer rapidamente, exigindo hospitalização e, às vezes, até mesmo transfusão de sangue. 
 Peritonite 
As úlceras pépticas podem causar a inflamação do tecido que reveste a parede do abdômen - uma 
condição chamada de peritonite. 
 Tecido da cicatrização 
As úlceras pépticas também podem produzir uma cicatrização dos tecidos. Isso bloquear a 
passagem do alimento por meio do trato digestivo, fazendo com que você fique cheio com 
facilidade e mais susceptível a vómitos e perda de peso. 
 
12 
 
Tratamento de Úlcera péptica 
O tratamento para úlceras pépticas envolve uma combinação de medicamentos para matar a 
bactéria H. pylori (se o diagnóstico confirmar sua presença) e reduzir os níveis de ácido no 
estômago. Essa estratégia permite que sua úlcera seja curada com mais facilidade e reduz a 
chance de ela voltar eventualmente. Para isso, tome todos os medicamentos exactamente como 
prescritos. Se o paciente tiver uma úlcera péptica causada por uma infecção por H. pylori, o 
tratamento padrão usa diferentes combinações de alguns medicamentos, principalmente 
antibióticos. Agora, se o paciente tiver uma úlcera que não seja causada por uma infecção por H. 
pylori, ou uma úlcera péptica que tenha sido causada pelo uso excessivo de analgésicos, o 
médico provavelmente também prescreverá medicamentos para trata-las. Se uma úlcera péptica 
estiver sangrando muito, uma endoscopia pode ser necessária para interromper a hemorragia. A 
cirurgia pode ser necessária se a hemorragia não puder ser interrompida ou se a úlcera tiver 
causado uma perfuração. 
Hepatite 
As hepatites são doenças inflamatórias hepáticas que atingem o parênquima e na maioria das 
vezes tem etiologia viral. Para além disso, por ser transmitida por secreções e outros fluidos 
corpóreos é considerada uma IST e, assim sendo, demanda uma atenção da saúde pública para 
conter sua transmissão, diagnosticar de forma precoce e evitar possíveis complicações. O HBV, 
agente etiológico de tal condição, pertencente à família Hepadnaviridae, é um dos principais 
agentes que levam a quadros agudos e crónicos hepáticos e por isso demanda uma atenção. 
Classificação da hepatite 
Os diferentes tipos de hepatite são: A, B, C, D, E, F, G, hepatite autoimune, hepatite 
medicamentosa e hepatite crónica. Independente do tipo de hepatite, é importante que o 
diagnóstico seja feito na fase inicial da doença para evitar a progressão da doença e a 
necessidade de realização de transplante de fígado. 
Hepatite A 
Na maioria das vezes a hepatite A apresenta sintomatologia discreta, caracterizada por cansaço, 
fraqueza, diminuição do apetite e dor na parte superior da barriga, mas pode ocorrer um quadro 
13 
 
de hepatite fulminante. As pessoas que já tiveram hepatite A apresentam imunidade a este tipo de 
hepatite, no entanto, continua susceptível aos outros tipos. A transmissão do vírus da hepatite A 
acontece por meio do contacto com água ou alimentos contaminados. 
Hepatite B 
A hepatite B pode ser assintomática, mas, mesmo assim, precisa de tratamento para evitar a 
progressão da doença e deterioração do fígado. Nos casos sintomáticos, pode haver enjoos, febre 
baixa, dor nas articulações e dor abdominal. A hepatite B é transmitida através do contacto com 
sangue ou secreções contaminadas, como transfusões sanguíneas, compartilhamento de seringas 
e agulhas e relação sexual desprotegida, principalmente, o que torna a hepatite B uma Infecção 
Sexualmente Transmissível (IST). A melhor maneira de prevenir a hepatite B é com a vacinação 
ainda na maternidade, para que a criança crie imunidade contra esse vírus. Caso o adulto não 
tenha recebido a vacina na infância, é importante buscar um posto de saúde para realizar a vacina. 
Também é necessário não ter relações sexuais desprotegidas e ter atenção às condições de 
higiene em manicure, na tatuagem e no piercing, além de evitar compartilhar seringas e agulhas. 
Hepatite C 
Principais sintomas: Na maioria dos casos, os sintomas da hepatite C surgem entre 2 meses e 2 
anos após o contacto com o vírus, sendo os principais a pele amarelada, urina escura, dores 
abdominais eperda de apetite. Conheça outros sintomas da hepatite C. A hepatite C é uma 
infecção do fígado causada pelo contacto com sangue ou secreções contaminadas com o vírus e 
que tem cura quando é descoberta precocemente e o tratamento é rapidamente iniciado. Caso não 
seja tratada, a hepatite C pode evoluir para a hepatite crónica, que pode levar à cirrose ou 
insuficiência hepática. Assim que surgirem os primeiros sintomas da hepatite C, é indicado ir ao 
infectologista ou hepatologista para que seja fechado o diagnóstico e o tratamento iniciado. 
Normalmente o tratamento recomendado é feito com antivirais por um período de 6 meses. 
Hepatite D 
Esse tipo de hepatite pode ser assintomática, sintomática ou sintomática grave de acordo com o 
grau de comprometimento do fígado pelo vírus. Conheça os sintomas de hepatite. A hepatite D, 
também chamada de hepatite Delta, é uma infecção que pode ser transmitida por meio do 
14 
 
contacto com pele e mucosa contaminadas com o vírus, através de relações sexuais desprotegidas 
ou compartilhamento de agulhas e seringas. O vírus da hepatite D depende do vírus da hepatite B 
para replicar e causar doença. Caso não seja tratado, poderá resultar em hepatite fulminante, que 
é uma inflamação grave no fígado que pode evoluir para a morte. A prevenção da hepatite D se 
dá através da vacinação contra a hepatite B, pois o vírus da hepatite D depende do vírus da 
hepatite B para se replicar. 
Hepatite E 
A hepatite E normalmente é assintomática, principalmente em crianças, mas quando surgem 
sintomas, os principais são febre baixa, dor abdominal e urina escura hepatite E é transmitida 
através da ingestão de água ou alimentos contaminados ou contacto com fezes e urina de pessoas 
contaminadas com o vírus. Esta doença geralmente ocorre em surtos devido à má higiene ou falta 
de saneamento básico. Não existe vacina para a hepatite E e o tratamento consiste em repouso, 
hidratação, boa alimentação e evitar usar medicamentos ou ingerir bebidas alcoólicas. 
Hepatite F 
A hepatite F é considerada um subgrupo da hepatite C, no entanto o vírus causador dessa 
hepatite ainda não foi identificado e, por isso, este tipo de hepatite não é relevante. A hepatite F 
foi verificada em macacos em laboratório, mas não há relato de pessoas infectadas com esse 
vírus. 
Hepatite G 
Como é transmitida: A hepatite G é causada pelo vírus da hepatite G que frequentemente 
encontra-se em indivíduos diagnosticados com hepatite B, hepatite C ou HIV. Esse vírus pode 
ser transmitido através de relações sem preservativo, transfusão sanguínea ou da mãe para o filho 
através do parto normal. O tratamento para esse tipo de hepatite ainda não é muito bem 
estabelecido, já que não está relacionada a casos crônicos de hepatite e nem necessidade de 
transplante de fígado, no entanto, é importante consultar o hepatologista ou infectologista para 
melhor orientação. 
 
15 
 
Hepatite Autoimune 
Principais sintomas: Os sintomas da hepatite autoimune acontecem devido à desregulação do 
sistema imunológico, resultando em como dor abdominal, pele amarelada e náuseas. Veja como 
identificar a hepatite autoimune. A hepatite autoimune é uma doença genética na qual o corpo 
produz anticorpos contra as próprias células do fígado levando à sua progressiva destruição. Em 
média, pacientes diagnosticados com hepatite autoimune que não são devidamente tem uma 
sobrevida diminuída. Assim que surgirem os primeiros sintomas, deve-se procurar um 
hepatologista ou gastroenterologista para que o tratamento ideal seja iniciado. Normalmente o 
tratamento é feito com o uso de corticoesteroides ou imunossupressores. 
Hepatite Medicamentosa 
Os sintomas da hepatite medicamentosa são os mesmos que o da hepatite viral, ou seja, vómitos, 
náuseas, dor abdominal, urina escura e fezes claras, por exemplo. A hepatite medicamentosa 
pode ser causada pela ingestão exagerada ou inadequada de medicamentos, pela 
hipersensibilidade da pessoa ao medicamento ou toxicidade do remédio. Neste caso, o fígado não 
consegue metabolizar as toxinas dos medicamentos e inflama gerando os sintomas típicos da 
hepatite. Veja quais são os remédios que podem causar hepatite medicamentosa. 
Hepatite Crónica 
Esse tipo de hepatite é caracterizado por fadiga, dores nas articulações, febre, mal-estar, 
diminuição do apetite e perda da memória. A hepatite crónica é a inflamação do fígado que dura 
mais de 6 meses e que pode levar à cirrose ou insuficiência hepática e, dependendo da gravidade 
das lesões, pode ser necessária a realização de um transplante de fígado. O tratamento da hepatite 
crónica depende da gravidade das lesões e pode ser feito tanto com o uso de medicamentos, 
como os corticóides por tempo indeterminado, ou com o transplante de fígado. 
Causas 
As causas da hepatite podem envolver a contaminação com vírus, bactérias ou parasitas, sendo 
que no mundo os vírus da hepatite A, B e C são os maiores responsáveis pelos casos de hepatite 
no país. Dessa forma, a inflamação no fígado podem ser causada pelos vírus da hepatite A, B, C, 
D, E, G. Além disso, a hepatite pode acontecer devido ao uso não controlado de medicamentos e 
16 
 
consumo excessivo de bebidas alcoólicas, além de também poder acontecer como consequência 
de outras doenças, como lúpus, síndrome de Sjögren, fibrose cística, doença inflamatória 
intestinal, anemia hemolítica, artrite reumatoide, esclerodermia ou glomerulonefrite. 
Fisiopatologia 
O vírus da Hepatite B é um vírus DNA não-citopático, que necessita se estabelecer nos tecidos 
hepáticos para completar o seu ciclo de vida. A partir disso, a intensidade da resposta 
imunológica será o que vai determinar a gravidade da doença. Por se tratar de um vírus não 
citopático gerará uma resposta imunológica que produzirá citocinas e interleucinas, como 
interferon-gama e o fator de necrose tumoral. Nesse quadro, a chuva de citocinas inflamatórias 
será responsável pela lesão hepática e pelas manifestações extra-hepáticas. O HBV possui três 
partículas não infecciosas, cada uma representando um antígeno diferente, como AgHBs, AgHBc 
e AgHBe. O AgHBs é uma partícula de superfície e irá induzir a formação do anticorpo anti-HBs, 
localizando-se superficialmente, enquanto o AgHBc tem localização nuclear. Já o AgHBe é 
excretado pelos hepatócitos infectados e está relacionado com a replicação do vírus e a indução 
da formação do anticorpo anti-HBe. 
Quadro clínico 
O quadro clínico do paciente varia com acordo a carga viral e a replicação, da idade em que 
ocorre a infecção, além do estado imune do paciente e a existência de comorbidades. As 
hepatites virais costumam apresentar um mesmo escopo sintomático variando em intensidade 
dependendo do agente etiológico, sendo assim, costuma-se evidenciar o aparecimento de mal-
estar geral, náuseas, vómito, anorexia, artralgias e febrículas, além de icterícia. A sintomatologia 
está atrelada ao estágio da infecção viral, sendo assim, paciente com quadros agudos costuma 
apresentar pródromos como artralgias, artrites, erupções cutâneas e febre do tipo doença do soro. 
Diagnóstico da hepatite 
O diagnóstico de hepatite é feito, tendo por base a história clínica do paciente. O diagnóstico de 
hepatites víricas vai ser baseado em análises sanguíneas específicas para os vírus, os chamados 
antigénios e anticorpos. O diagnóstico de hepatite auto-imune é baseado também em exames 
específicos do sangue, chamados anticorpos e obriga à realização de biópsia hepática. O 
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diagnóstico de hepatite tóxica e esteato-hepatite baseia-se na história clínica e numa relação 
temporal e exposição a um agente tóxico, não existindo exames sanguíneos específicos para o 
diagnóstico. 
Complicações 
A falência hepática (o fígado deixa de funcionar) é uma das possíveis complicações da hepatite 
aguda e apresenta uma altíssima taxa de mortalidade, obrigando na maioria das vezes a 
transplante hepático emergente.No que diz respeito a hepatite crónica, a cirrose é uma das 
complicações mais frequentes e associa-se a várias complicações como hemorragia por varizes 
esofágicas (vómitos de sangue) ou desenvolvimento de ascite (ganhar líquido na barriga). Uma 
temível complicação é o desenvolvimento de cancro do fígado. Em qualquer uma das 
complicações existe risco de morte associado. Um tratamento adequado e atempado é de 
primordial importância não só para debelar a doença, quando tal é possível, mas também para 
prevenir a sua evolução e desenvolvimento de complicações. 
Tratamento 
O tratamento para hepatite pode ser feito apenas com repouso, boa alimentação e hidratação. No 
entanto, em alguns casos o médico poderá prescrever o uso de medicamentos como, por exemplo, 
Interferon, lamivudina, adefovir, dipivoxila e entecavir. Os medicamentos contra hepatite podem 
provocar efeitos colaterais como irritabilidade, dor de cabeça, insónia e febre e por isso muitos 
pacientes abandonam o tratamento, sem o conhecimento do médico, comprometendo a cura da 
hepatite. Apesar destes serem sintomas desagradáveis são mais frequentes no início do 
tratamento e tendem a diminuir com o uso de analgésicos, antidepressivos ou anti-inflamatórios. 
O tempo de tratamento pode variar entre 6 a 11 meses, dependendo do tipo de hepatite e da 
resposta imunológica do paciente. Durante todo o tratamento deve-se ter o cuidado de preferir 
alimentos de fácil digestão, sendo recomendado seguir uma dieta para tratar a hepatite. 
 
 
 
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Conclusão 
Dieta equilibrada é fundamental no tratamento da úlcera péptica, uma vez que o alimento pode 
prevenir, tratar ou mesmo aliviar os sintomas que envolvem esta doença. No entanto, existem 
poucos trabalhos que inovam fitoterapia; assim, são necessários estudos adicionais abordando 
mais especificamente a dietoterapia para o tratamento de úlcera péptica. 
O diagnóstico da infecção pode ser conseguido através de vários testes, cada um com 
sensibilidade e especificidade superiores a 80%. O teste padrão-ouro é a endoscopia digestiva 
alta, que permite colecta de material para verificar se há H. pylori, além de outros procedimentos 
terapêuticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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