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TCC - INCLUSÃO DIGITAL NO AMBIENTE EDUCACIONAL

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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
VANUZA CARDOSO DE SOUZA
INCLUSÃO DIGITAL NO AMBIENTE EDUCACIONAL
ITATIM-BA
2021
VANUZA CARDOSO DE SOUZA
INCLUSÃO DIGITAL NO AMBIENTE EDUCACIONAL
Relatório apresentado ao Curso de Pedagógica da Faculdade Sucesso, como parte dos requisitos obrigatórios de avaliação das disciplinas e conclusão do curso.
Orientador: Evanilson dos Reis Santana
ITATIM-BA
2021
DEDICATÓRIA
Dedico esse trabalho primeiramente a Deus e a família pela paciência e fortaleza a mim destinada e a todos que me ajudaram indiretamente na construção do meu conhecimento.
EPÍGRAFE
“Como evoluir ainda mais a tecnologia?!
Investindo em tecnologia.
Como evoluir ainda mais o ser humano?!
Investindo na educação do mesmo.”
 (Marcello Carvalho) 
RESUMO
O estudo denominado “INCLUSÃO DIGITAL NO AMBIENTE EDUCACIONAL” resulta de uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo e de abordagem qualitativa quanto à discussão do tema, tendo em vista subsidiar a prática pedagógica, posto ser notório o real emprego da inclusão digital no ambiente estudantil, analisando a forma com que o mesmo vem sendo empregado e os resultados provenientes dessa prática O estudo destaca a importância do emprego da tecnologia como ferramenta estratégica de ensino no qual cria contraste à realidade do país em relação a investimento destinado em educação tecnológica. O estudo é relevante na medida em que suscita a importância da inclusão digital em sala, pois a mesma contribui positivamente de diversas formas para o alcance de novos horizontes a partir de que possamos acolher os denominados “excluídos digitais” para a era digital em que vivemos. O estudo conclui que a inclusão digital, quando bem empregada, contribui para a melhoria do processo ensino-aprendizagem. Por meio das ferramentas tecnológicas, as crianças potencializam seu espaço de aprendizagem individual e coletivo, construindo sua marca pessoal e sua personalidade. A inclusão digital contribui para o desenvolvimento social, profissional e educativo da criança. 
Palavras Chaves: inclusão, digital, educação, ferramenta, processo.
ABSTRACT
The study called “DIGITAL INCLUSION IN THE EDUCATIONAL ENVIRONMENT” results from a bibliographic research of a descriptive character and with a qualitative approach to the discussion of the theme, in order to subsidize the pedagogical practice, since the real use of digital inclusion in the student environment is notorious, analyzing the how it has been denouncing the results of this practice The study highlights the importance of using technology as a strategic teaching tool in which the creator contrasts with the reality of the country in relation to an investment in technological education. The study is relevant insofar as it raises the importance of digital inclusion in the classroom, as it contributes positively in several ways to reach new horizons from which we can see the so-called “digitally excluded” for the digital age in which we live. The study concludes that digital inclusion, when well used, contributes to an improvement in the teaching-learning process. Through technological tools, children enhance their individual and collective learning space, building their personal brand and personality. Digital Inclusion contributes to the child's social, professional and educational development.
Keywords: inclusion, digital, education, tool, process.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	08
2.	DESENVOLVIMENTO 	09
2.1.	INCLUSÃO DIGITAL ..................................................................................... 09
2.2.	INCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL 	11
2.3.	VANTAGENS DA INCLUSÃO DIGITAL EM SALA DE AULA	13
3.	CONCLUSÃO 	16
4.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 18
	
	
1. 
1. INTRODUÇÃO	
	Nos últimos anos, tem havido um crescente aumento na expectativa de utilização de novas tecnologias nas escolas. Entretanto, ainda existem diversas dúvidas desse tema tão importante para a sociedade atual, por isso este artigo tem como objetivo fazer uma pequena análise sobre a inclusão digital nas escolas, preconizadas por teóricos e governantes, e o que as escolas realmente podem oferecer para por em prática o que, em teoria, contribuiria diretamente no ciclo de formação do indivíduo em sociedade. 
	O processo de evolução tecnológica faz parte de todo ambiente em que o ser humano está inserido, sendo uma fonte de desenvolvimento de potencialidades. O dia a dia do homem em sociedade é cercado de tecnologias, não seria diferente no ambiente educacional, vivemos em uma era de digital e deve-se pensar em extrair o melhor da nora vera.
	Este presente relatório irá abordar as vantagens do processo de inclusão digital no ciclo de ensino e aprendizagem do estudante, analisando os possíveis obstáculos e levantando soluções, a fim de demonstrar a importância do uso de ferramentas e estratégias adequadas no cotidiano estudantil como maneira segura e eficaz para o alcance de um alto desempenho na educação infantil. 
	Será discutida de maneira breve o conceito de inclusão digital, sua definição e forma de atuação; entender como funciona o processo de inclusão digital no Brasil, a forma com que o mesmo caminha e as vantagens do uso de ferramentas tecnológicas na sala de aula com atuação conjunta ao método tradicional de ensino.
	A questão-problema apresenta-se ao levantarmos a questão de: Há possibilidade de trabalhar com ferramentas tecnológicas no ambiente educacional mesmo tantas limitações postas na educação brasileira? Quais ferramentas devemos utilizar diante a essa situação durante o clico de aprendizagem e de que forma? 
	Quanto à metodologia, trata-se de uma revisão exploratória de caráter qualitativo com embasamento prático-teórico, desenvolvimento em etapas crescentes e divisões simples e construtivas. Como resultado, certifica-se a afirmação da real importância do emprego dessas estratégias de ensino com ações previamente planejadas na educação de maneira unânime, demonstrando grande potencial como estratégia educacional.
2. DESENVOLVIMENTO
Imaginar o mundo sem tecnologia pode ser um desafio. Nas últimas décadas, os avanços tecnológicos, aliados aos processos científicos, contribuíram diretamente para modificar o comportamento do homem em sociedade. A tecnologia rege comportamentos e práticas postas como naturais sob regras de convívio severamente pré-estabelecidas e alteradas de acordo à medida que a mesma passa por atualizações frequentes. Seja ela momentânea ou não, é quase inevitável ir contra o ritmo da inovação tecnológica. Não demorou muito para que a tecnologia ganhasse o espaço das salas de aula.
Santos (apud LOYOLA, 2009, p 08.) exemplifica que:
A partir da década de 1990, com a disseminação dos computadores e da internet, as inovações tecnológicas passaram a fazer parte do cotidiano de um número maior de pessoas no Brasil, cujas percepções e práticas passaram a ser constantemente modificadas, reordenadas ou, para usar uma expressão emprestada da informática, reconfiguradas a tecnologia também sempre se constituiu num meio para criações e apresentações artísticas, mesmo que acompanhada de polêmicas e oposições nos discursos estéticos.
O nosso cotidiano é marcado pelo uso de recursos tecnológicos que potencializam a nossa produtividade, organização e comunicação. A transformação digital é um fator de grande importância para diversas áreas, como a profissional, pessoal e de educação. Dessa forma, a inclusão digital nas escolas é um assunto que precisa ser debatido e que possui inúmeros benefícios. Incorporada às metodologias ativas e práticas pedagógicas inovadoras, os recursos tecnológicos permitem ampliar o compartilhamento de conhecimentos, proporcionando novas formas de ensino-aprendizagem.
Inovar os meios praticados na rede de ensino é necessário para conquistar ainda mais resultados. Novos obstáculos se tornam presente no cotidiano educacional e, para suprir tais necessidades, a inovação se torna indispensável.Independente do setor em que esse conceito seja empregado, o desenvolvimento é essencial para impulsionar o progresso. 
2.1. INCLUSÃO DIGITAL
Chamamos de inclusão digital a tentativa de garantir a todos o acesso às tecnologias de informação e comunicação (TICs). A teoria engloba a ideia de que todas as pessoas, inclusive as de baixa renda, possam ter acesso a informações e construa uma intimidade com o mundo digital, seja ao realizar pesquisas, enviar e-mail, compartilhamento de conteúdo variado e mais: adequar a sua vida fazendo uso de métodos tecnológicos. 
Apesar do termo “inclusão” ser uma positivação de uma problemática social, a da exclusão, implicar o “entendimento do social a partir de uma concepção dual do dentro e do fora” (BONETI, 2005, p. 3), limitar a análise e bloquear a percepção da complexidade dos processos, carrega como potencialidade o fato de ser facilmente compreensível pela maioria da população, ter apelo midiático e ter provocado um movimento na sociedade brasileira em prol da universalização do acesso às TIC.
A inclusão digital pressupõe a possibilidade de produção e difusão do conhecimento e o acesso às ferramentas digitais para todos os cidadãos. Dessa forma, seu grande objetivo é a democratização da tecnologia e deixá-la acessível ao maior número de pessoas, assim a qualidade de vida das minorias melhora e elas podem pensar além, sob outras perspectivas.
Com o avanço da tecnologia nos tempos atuais, o mundo digital foi tomando conta do cenário mundial. Com isso, houve uma evolução do homem bem como de sua qualidade da vida, seja na vida pessoal ou profissional.
Em todo o mundo o uso da internet tornou-se inevitável passando de ser uma simples tendência momentânea, cada vez mais diversos serviços são disponibilizados no campo digital, temos inúmeras facilidades que exemplificam esse conceito: operações bancárias via internet, compras em lojas virtuais, compra e entrega de refeições em domicílio, educação à distâncias (EAD) e serviços públicos variados. É válido notar também que o vocabulário do mundo dos computadores, da internet e de vídeos, foi se expandindo. Hoje ouvimos com maior naturalidade palavras como: “logar”, “chat”, “navegar na internet”, “website”, dentre tantas outras que fomos incorporando ao vocabulário.
O termo “inclusão digital” está relacionado também à acessibilidade. Acessibilidade é buscar melhoras na qualidade de vida de pessoas com deficiência, possibilitando as condições de acesso a todos os lugares, seja físico ou virtual. Nesse sentido vemos a importância de programas de inclusão que buscam aprimorar e ampliar o acesso às tecnologias aos deficientes.  Cada vez mais são desenvolvidos meios que facilitem a acessibilidade dos deficientes em contato com o computador e desenvolvidos softwares para o funcionamento desses acessórios. Em alguns lugares como em Universidades, existem salas que possibilitam o acesso a deficientes, por exemplo: um deficiente visual pode ouvir e/ou imprimir textos em Braille através de software específico.
Um grande desafio para o meio social e escolar, é exatamente conseguir dar o devido suporte a essas mudanças, tão significativas nas suas estruturas de comunicação e, consequentemente, de aprendizagem, pois essas transformações afetam desde os princípios morais e éticos até a forma como os indivíduos, informatizados ou não, passam a interagir com o mundo na era da globalização. Desse modo, adquire-se, um novo olhar para as transformações que as atuais tecnologias podem acarretar na vida de cada um.
2.2. INCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL
	Segundo dados do IBGE, o Brasil tem hoje 11 milhões de pessoas incapazes e de ler e escrever. Entretanto, ainda não se sabe quantos são os analfabetos digitais, aquela categoria de pessoas despreparadas para viver a interação com as máquinas. A precariedade de condições a que essas pessoas estão submetidas, colocam-nas integrando os índices do desemprego e do trabalho informal, crescentes em nossa realidade, esses são denominados “excluídos digitais” (BAGGIO,2000).
	Com o intuito de disseminar a inclusão digital estão surgindo centros de acesso público à Internet, cursos de “alfabetização tecnológica” e outras iniciativas destinadas a minimizar a exclusão digital entre as comunidades de baixa renda. Várias organizações sociais vêm trabalhando para ampliar, junto às camadas populares da sociedade, a educação digital do contingente brasileiro. Iniciativas sociais e políticas visam disponibilizar acesso a terminais de computadores e correio eletrônico a toda a população, oferecer tarifas reduzidas para uso dos sistemas de telecomunicações e criar mecanismos de isenção fiscal, sem muita burocracia, para o recebimento de doações de computadores e equipamentos de infraestrutura. Estão surgindo os telecentros, infocentros ou centro de inclusão digital, equipados com mais ou menos dez computadores e um servidor, conectados à internet. Alguns ainda contam em seu aparato com impressora, webcam, acesso individual a multimídia etc.
	Um exemplo de dessa iniciativa é o Comitê para a democratização da informática – CDI, organização não governamental, sem fins lucrativos, que desde 1995 tem por objetivo levar a informática às populações menos favorecidos. Já capacitaram mais de 69.000 crianças e jovens e implementaram programas socioeducacionais com 188 escolas de informática de cidadania em 17 estados do Brasil. O objetivo do CDI é dar acesso às tecnologias de informação aos membros de comunidades pobres, principalmente crianças e jovens, além de cegos, doentes mentais, deficientes físicos, presos e minorias étnicas, promovendo também a cidadania, alfabetização, ecologia, saúde, direitos humanos	 e não-violência (BAGGIO, 2000).
	Entretanto, um grande número de indivíduos está de fora deste complexo universo de consumo e produção de dados. Estes são os denominados “excluídos digitais”. Do mesmo modo que se convencionou tratar os desprovidos dos bens sociais básicos como marginais à sociedade, os excluídos digitais apresentam-se como os marginais aos meios de acesso à informação e geração de conhecimento. Com efeito, estes excluídos, estão alheios ou dificilmente se revelam aos processos de alcance das necessidades subsistenciais, de cidadania, de interação social e de consciência do mundo em volta.
A inclusão digital possui o papel de resgatar os excluídos digitais ao contexto da sociedade movida pelos processos de criação e produção da informação. Significa efetivar os excluídos digitais na sociedade da informação, remete à busca da reflexão do mundo, das condições de sobrevivência, do estímulo ao conhecimento renovado e à crítica do já existente e da diminuição das desigualdades sociais. Segundo Tedesco (2004), o grande desafio é evitar que a introdução das novas tecnologias gere mais diferenças entre aqueles que têm e aqueles que não têm acesso á elas, tanto na comunidade como na escola.
No Brasil, ainda consideramos que a inclusão digital está caminhando a passos lentos. Mesmo com iniciativas do governo federal, como o programa “Computador para Todos”, que existe desde 2005 e subsidiava computadores e notebooks com acesso à Internet para as classes mais baixas da população.
Existem também iniciativas dos governos estaduais, como o do Ceará, que premia os melhores alunos da rede pública de ensino com notebooks, incluindo as escolas indígenas, estimulando o ingresso desses alunos no ensino superior.
2.3. VANTAGENS DA INCLUSÃO DIGITAL EM SALA DE AULA
A inclusão digital deve estar presente também na escola, que no desempenho de seu papel não pode ficar alheia a esta evolução. Faz-se necessário a inserção de políticas e ações que promovam uma educação digital, inserindo o uso do computador no cotidiano pedagógico da escola. A educação é um processo e a inclusão digital é elemento essencial deste processo.
Conforme Araújo, e em concordância com essas reflexões:
Diferentemente do antes, o que se começa a assistir hoje é o momento do computador como ferramenta. Uma ferramenta para escrever, para fazer cálculos,para desenhar, para comunicar remotamente, para criar, acessar e distribuir informação. Saber usar computadores torna-se imprescindível. É como uma segunda alfabetização. Como saber usar o lápis, ou livros. É mais do que conhecer alguma linguagem de programação, é estar familiarizado com os possíveis usos das tecnologias na Sociedade de Informação. (ARAÚJO, 2002, p. 26)
	É válido notar que inclusão digital não se remete apenas a ensinar informática nas escolas e sim, do ensino pela informática, em usá-la como ferramenta de ensino colocando como ação conjunta à metodologia aplicada em determinada aula, independente do método escolhido. O intuito no uso da tecnologia em sala de aula é de buscar construir a cidadania e a participação social na perspectiva de uma sociedade mais justa e democrática. Assim, sem exclusões, o conhecimento tecnológico disseminado para a maior parcela da população, poderá proporcionar vida mais digna com mais oportunidades.
	A inclusão digital através da escola possui o papel de resgatar os excluídos digitais ao contexto da sociedade movida pelos processos de criação, produção e sublimação da informação em conhecimento. Significa efetivar os excluídos digitais na sociedade da informação, por meio de políticas que visem ao crescimento autossustentável de forma colaborativa e gradual, não com medidas emergenciais e paliativas. 
	Para Tedesco (2002), a educação tem como desafio futuro, modificar seu papel diante da mobilidade social. Por um lado, será a variável mais importante que permitirá entrar ou ficar fora do círculo no qual se definem e realizam as atividades socialmente mais significativas e, por outro, será necessário educar-se ao longo de toda a vida para poder adaptar-se aos requerimentos do desempenho social e produtivo.
Em um mundo no qual a informação e os conhecimentos se acumulam e circulam através de meios tecnológicos cada vez mais sofisticados e poderosos, o papel da escola deve ser definido pela sua capacidade de preparar para o uso consciente, crítico, ativo dos aparatos que acumulam a informação e o conhecimento. (TEDESCO, 2002, p27).
	Usar a tecnologia na sala de aula, a favor da aprendizagem aguça a percepção das crianças. Com um equipamento de realidade virtual, por exemplo, o encanto por determinada matéria pode ser amplificado e o aprendizado mais facilmente consolidado. Por muitas vezes estarem acostumadas à utilização de aparatos tecnológicos desde a mais tenra idade, as crianças não se sentem tão estimuladas com aulas exclusivamente expositivas. Quando estão diante a dispositivos tecnológicos, é como se uma mágica acontecesse e a atenção de todos eles costuma se voltar para o aprendizado. Quando o aluno interage com o computador, é possível adequar as matérias de acordo com as necessidades pessoais de cada estudante. Desta forma, os alunos com deficiência cognitiva podem fazer exercícios diferenciados usando o mesmo tópico, os demais alunos podem avançar nas atividades segundo seu conhecimento, e os superdotados podem seguir adiante, em busca de novos desafios.
	Segundo os autores Moura, Azevedo e Mehlecke (p. 01, 2011), os mesmos descrevem que:
Promover a aprendizagem no aluno é o objetivo principal do professor. Para atingir esse objetivo não basta ao professor dar uma boa aula, trabalhar bem os conteúdos, ele deve ser bem claro às concepções teóricas que fundamental a sua prática. Paralelamente ao avanço tecnológico o crescimento humano vem crescendo exponencialmente. Exige-se do professor uma postura diferente da tradicional visando possibilitar que o aluno “aprenda a aprender” e consiga ter acesso à toda informação disponível em fontes de pesquisas as mais variadas, inclusive pela internet. Torna-se necessário que o aluno e professor conheçam os recursos existentes e saibam lidar com eles, de maneira que possa agir, interagir, e como consequência construir o conhecimento.
	As escolas podem utilizar a internet como uma fonte rica de informação constante na potencialização do ensino. Um exemplo disso é a apresentação de canais de vídeo ou perfis de personalidades do ensino, além de estimular a busca constante por informações.	
	A internet é uma fonte inesgotável de exemplos da vida real. Por meio da web, torna-se mais fácil a interação entre conteúdo didático e a realidade, tornando a aprendizagem útil para a vida cotidiana, estabelecendo-se então um vínculo entre a vida real e o conceito apreendido. Deste modo, o aluno compreenderá a razão de aprender determinados conceitos que, de outra forma, poderiam parecer sem utilidade. É importante, todavia, ressaltar o papel do professor que tem fundamental importância de ajudar a avaliar as fontes de informações e mesmo todo o conteúdo disponível ao aluno. Nesse caso, o professor atua como um guia do conteúdo disponível. Ao utilizar o computador, o aluno passa a ser o ator de sua própria aprendizagem, sendo o papel do professor o de mediador no processo ensino-aprendizagem. Assim, o aluno pode explorar novas possibilidades de aprendizagem tendo o professor como guia em seu percurso de conhecimento.
	Outro ponto importante é o material visual disponíveis na web, fazem com que a absorção do conteúdo por parte doas alunos se dê de forma mais precisa. A grande maioria das pessoas são visuais, portanto, o uso de figuras possibilitará aos alunos uma melhor memorização e assimilação do conteúdo.
	O uso da tecnologia favorece também a interação entre alunos. Mesmo alunos considerados tímidos conseguem interagir por meio de ferramentas tecnológicas. Ao fazerem atividades em pares ou grupos, a internet permite que todos expressem seus conhecimentos e dêem opiniões, o que traz à tona a experiência prévia dos alunos, o que os motiva ainda mais, pois sentem-se parte ativa e importante do processo de aprendizagem.
	A tecnologia é um fator com enorme capacidade de abrangência. É possível utilizá-la, por exemplo, na inclusão de alunos com necessidades especiais. As telas de computadores ou tablet são facilmente adaptadas para as crianças com alguma acuidade visual e os equipamentos chamados de periféricos, como o mouse, podem ter design especial para facilitar a educação de crianças com limitações motoras.
	Quando a instituição de ensino oferece salas de aulas atrativas e conteúdos envolventes, respaldada em professores com qualidade, fica fácil de imaginar porque a evasão escolar é reduzida. Desenvolvendo o gosto pelo aprendizado nos alunos, certamente eles não terão preguiça para ir à escola ou se preparar para os trabalhos e provas.
	
3. CONCLUSÃO
	A educação e a sociedade encontram-se em constante processo evolutivo de adaptação com os avanços tecnológicos. Felizmente as ações para a inclusão digital têm crescido de forma avançada e conquistando vitórias. Os meios de comunicação passaram a utilizar a informação de maneira virtual e, a partir disso, impuseram, de certa maneira, que os indivíduos também se adequassem para utilizar as novas ferramentas e recursos disponíveis.
	O acesso às novas mídias digitais passou a integrar o cotidiano de muitas pessoas, auxiliando as tarefas, modificando as formas de comunicação. A sociedade e, principalmente, seus indivíduos tiveram que se adaptar a esse novo modelo, buscando conhecimento para não serem excluídos desses novos conceitos tecnológicos. Todas essas modificações trouxeram para a sociedade a busca da inclusão digital na educação.
	A escola deve transformar-se num espaço de inclusão, ajustando-se ao seu contexto real e respondendo aos desafios que se apresentam. Não há nada mais real que a diversidade no mundo atual. Tal diversidade verifica-se especialmente em contexto com o da educação. Espaços que estão presentes negros, portadores de necessidades especiais, crianças, jovens e adultos. Deve ser um espaço de todos e para todos, deve priorizar alternativas de acesso e permanência, proporcionando às crianças possibilidades de aprendizagem. Essas possibilidades advêm da superação de barreiras no cotidiano escolar para transformar o olhar sobre a diversidade e deixarde vê-la como um problema para considerá-la como um recurso em potencial.
	Espera-se que o professor tenha acesso a essas tecnologias e faça uso delas para montar seus planos de aula. Partindo dessa ideia tão divulgada em meios acadêmicos, o presente trabalho primeiramente realizou uma síntese de alguns tópicos pertinentes a esse tema, mostrando, através do levantamento bibliográfico, as muitas vantagens que a inclusão digital pode trazer a educação.
	Em termos do que aqui foi discutido, significa que é necessário comprometer-se com a investigação a fim de identificar quais grupos estão sendo excluídos do cotidiano educacional e, o que está agindo como fator de exclusão. E ainda, analisar o que pode ser feito para minimizar e, se possível, eliminar os aspectos identificados como excludentes dentro da escola.
	Através dessas observações, percebeu-se que ainda não se conseguiu superar a barreira da era virtual na escola. A falta de estrutura e de suporte técnico deixa muito a desejar. Em uma escola sem essa estrutura fica difícil construir planos de aulas que possam levar as novas tecnologias e as novas formas de educação até os alunos. Ainda falta investir muito na educação e qualificar não só o espaço físico, mas também, principalmente, qualificar o professor. 	É importante que se pense sem tecnologia educacional como algo não tão simples quanto parece. Não basta apenas equipar uma escola com computadores. Um professor qualificado consegue incorporar em suas aulas novos conceitos e novas técnicas.
	
	
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LOYOLA, Geraldo Freire. Me adiciona.com Ensino da Arte + Tecnologias Contemporâneas + Escola Pública. 2009. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/Files/conteudo/artigos_teses/2010/Arte/dissertacao/meadiciona.pdf>. Acesso em 07 de maio de 2021.
MOURA, Ana Maria Mielniczuk de. AZEVEDO, Ana Maria Ponzio de. MEHLECKE, Querte. As Teorias de Aprendizagem e os Recursos da Internet Auxiliando o Professor na Construção do Conhecimento. 2011. Disponível em: <http://www2.abed.org.br/visualizaDocumento.asp?Documento_ID=17>. Acesso em 15 de maio de 2021.
ARAÚJO, Liliane. Educação e Informática: Os Desafios da Inclusão digital. Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação na Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, Santa Catarina: UFSC, 2002.
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