Buscar

PROJETO Inclusao digital

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

26
EIDIANE PEREIRA DA COSTA
MARCILENE ALVES DE ASSIS
MARIA GRACIETE MAIA DOS SANTOS
NATALUCIA FREITAS DE ALMEIDA
RAFAELA GIBSON AIRES
INCLUSÃO DIGITAL NOS ANOS INICIAIS: OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PÚBLICA
Projeto de Pesquisa em Educação para obtenção da habilitação do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Paulista. 
Orientador: Profª. Rosiclelma Amanajás
Pena
Macapá
2020
SUMÁRIO
1 TEMA	03
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA	03
2 JUSTIFICATIVA	03
3 PROBLEMATIZAÇÃO 	04
4 HIPÓTESES 	05
5 OBJETIVOS 	05
5.1 OBJETIVO GERAL 	05
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 	05
6 REVISÃO DA LITERATURA 	06
6.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA INCLUSÃO DIGITAL 	07
6.2 INCLUSÃO DIGITAL: CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS 	08
6.2.1 O Contexto Brasileiro da Inclusão Digital 	13
6.3 CONTEXTO PEDAGÓGICO DA INCLUSÃO DIGITAL 	15
6.3.1 Base Nacional Comum Curricular E A Inclusão Digital 	18
6.3 O PAPEL DOCENTE NA INCLUSÃO DIGITAL 	09
7 METODOLOGIA 	22
7.1 TIPO DE PESQUISA 	22
7.2 OBJETIVOS 	22
7.3 ETAPAS DA PESQUISA 	22
7.4 TIPO DE ABORDAGEM 	23
8 CRONOGRAMA 	23
REFERÊNCIAS 	23
1 TEMA
	Para esta pesquisa propõem-se o tema de “Inclusão Digital nas Escolas”. Este tema emerge dos constantes processos de mudanças tecnológicas que o mundo vem passando ao longo de sua história, chegando ao período atual conhecido como sociedade da informação, cujas tecnologias se fazem presentes em todos os seguimentos e geram impactos no meio social, inclusive na educação onde demanda forte vínculo com as tecnologias, sendo necessário um grande processo de reestruturação da escola no sentido de se adaptar a esta nova realidade.
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Nesta direção, este estudo ficará delimitado na questão da “Inclusão Digital das Escolas Públicas” com foco no Ensino Fundamental, onde se buscará responder as questões norteadoras da pesquisa acerca dos principais desafios que a inclusão digital possui para o seguimento dos Anos Iniciais com base nas ideias defendidas por teóricos e pesquisadores da área.
2 JUSTIFICATIVA 
Nas últimos décadas, a sociedade vem vivenciando um constante processo de transformações tecnológicas os quais tem pautado todas as instâncias sociais, o ingresso da informatização na sociedade provoca a necessidade urgente de inclusão digital das pessoas nesta nova dinâmica de vida, e uma dessas dinâmicas é a questão da educação e sua nova demanda tecnológica, que exige hoje uma escola capaz de incorporar esses novos meios em seu cotidiano escolar, demonstrando assim um grande desafio para o Brasil conseguir com êxito implantar uma escola inclusiva capaz de alcançar todos os seus cidadãos.
	Nesta direção, este tema em evidência neste projeto de pesquisa, foi motivadamente escolhido em função de que a inclusão digital está em franco debate no Brasil e, pelo presente, ela impõe diversos desafios para a educação, por exemplo, como levar internet para regiões longínquas e remotas? Como trabalhar reforços à distância se considerável parte dos alunos nas cidades não possuem condições de terem notebooks, impressoras e internet de qualidade em casa? Como reestruturar as escolas públicas com equipamentos de ponta em cada sala de aula com baixos investimentos dos governos? Esses e outros problemas unem o Norte ao Sul do país. Ao passo também que é inegável que a inclusão digital possui grande potencial na educação sob a ótica dos processos de ensino e aprendizagem.	
Assim, considera-se este tema de suma importância por ser atual e envolver toda a sociedade, tendo em vista que a escola é o local onde nossos estudantes da Educação Básica terão sua formação inicial para a vida e para ingresso futuro na universidade, espera-se assim que a escola seja um lugar de constante construção de conhecimentos apossando-se das ferramentas mais atuais para isso como as tecnologias, com igualdade de alcance à todos da comunidade escolar.
	Desta forma, o objetivo geral para este estudo será o de “Dissertar sobre os principais desafios que a Inclusão Digital impõe sobre os Anos Iniciais do Ensino Fundamental na educação pública, do ponto de vista de suas barreiras e vantagens para sua implementação” e, por ser uma pesquisa de cunho bibliográfico, tem como público destinatário de leitura os professores, que são peça-chave nesse processo de inclusão digital escolar, haja vista que estão na linha de frente lidando diretamente com os alunos.
	Este estudo é pautado em pensadores que defendem a teoria Conectivismo (SIEMENS, 2004) e Bastos e Biagiotti (2014, p.03) aplicável a esta nova realidade que vivemos hoje e buscam explicar como o comportamento humano se adapta às tecnologias para construção do saber. Por ser um tema atual, é frequentemente debatido na literatura, estudos como os de Prioste e Raíça (2017), Xabregas e Brasileiro (2019) e Scarantti (2017), Ribeiro (2019) são estudos recentes e abordam esta temática sob os mais diversos contextos.
A principal contribuição do foco de interesse dessa pesquisa é na apresentação do elenco de desafios que a inclusão digital tem para o Ensino Fundamental, mostrando as vantagens e limitações para sua implantação, contribuindo assim para fomentar o debate, especialmente em nível local trazendo reflexões aos professores e gestores que militam na educação pública amapaense.
3 PROBLEMA
	Para este estudo propõem-se o seguinte problema:
“Quais os principais desafios para a promoção da Inclusão Digital nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da Escola Pública?”
4 HIPÓTESES
	
Apresentam-se como hipóteses as seguintes proposições:
H1: Considera-se que a falta de estruturas das escolas pode ser um dos grandes desafios para o sucesso da inclusão digital, pois, é sabido que a educação pública tem orçamento limitado impedindo que investimentos estruturais possam ser feitos para reestruturar as escolas;
H2: Estima-se também que, a carência de qualificação dos professores para a área de inclusão também se enquadra como um dos fatores que pode ser um dos grandes desafios que afetam a promoção da inclusão digital e precisa ser tradado com a mesma seriedade da restruturação da escola;
H3: Também é necessário verificar se a pobreza é um fator negativo para a promoção da inclusão digital, pois, inclusão digital não se faz somente na escola, é preciso que em casa o aluno tenha um ambiente de continuidade dos estudos pautado pelas tecnologias, o que nem sempre é possível devido sua família não ter condições de adquirir equipamentos para isso.
5 OBJETIVOS
5.1 OBJETIVO GERAL
Dissertar sobre os principais desafios que a Inclusão Digital impõe sobre os Anos Iniciais do Ensino Fundamental na educação pública, do ponto de vista de suas barreiras e vantagens para sua implementação.
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Definir e caracterizar o que é inclusão e inclusão digital na educação;
- Descrever as teorias de aprendizagem associadas às tecnologias digitais;
- Apresentar as vantagens de promoção da inclusão digital nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
- Discorrer sobre as barreiras de promoção da inclusão digital nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
6 REVISÃO DA LITERATURA 
	
	De acordo com Araújo et al. (2017, p. 01) o termo tecnologia leva-nos à ideia de evolução, qualidade de vida e progresso e está intimamente vinculada a história da humanidade o qual percebe-se vestígios de tecnologias rudimentares empregadas para o desenvolvimento de tarefas cotidianas, mostrando quão importante elas vem sendo para todas as sociedades, “o avanço tecnológico vem de forma progressiva influenciando a vida das pessoas, transformando o homem e sua cultura”. Mas cabe também observar que, a dependência dessas tecnologias podem gerar ambivalências, haja vista que, nem todas as pessoas possuem acesso igualitário a elas. 
Nesses tempos modernos em que a sociedade tem nas tecnologias seu atual pilar de desenvolvimento, se faz importantes as reflexões em que pesem o fato de que os cidadãos possui igual acesso justo e democrático às tecnologias, e esse pensamento se dá em todos os seguimentos, especialmente quando falamos no ambiente escolar,pois, não se sabe ao certo se nossos estudantes possuem acesso às tecnologias da informação e comunicação e se sim, não se sabe se conseguem as utilizar para fins de construção de saberes. A concepção de inclusão digital na educação passa por essa reflexão.
Um grande desafio neste milênio é enfrentar essa herança social de injustiça, que exclui uma grande parte da população às condições mínimas de cidadania. Trazer para o presente todas as possibilidades do futuro, mas sem esquecer das mazelas que perduram do passado. A exclusão digital traz apenas mais uma faceta às outras exclusões já vividas e conhecidas por essa faixa da população; por isso há a preocupação em tratar a inclusão digital como uma facilitadora de outras inclusões, e não apenas focada no uso técnico das novas ferramentas (COSTA, 2011, p. 110).
	Nesta direção, apresenta-se neste referencial o cenário e a contextualização da inclusão digital, que tem como pano de fundo as próprias tecnologias e a novas demandas sociais por elas que revelam-se altamente excludente quando se analisa pelo ângulo da má distribuição de renda, e é capaz também de gerar outras formas de inclusões, haja vista a alta dependência que a sociedade possui pelas tecnologias. A era moderna tem provocado profundas e rápidas mudanças no mundo que hoje é conhecido como uma aldeia global e interdependente em economia, saúde e comunicação, desta forma, seus indivíduos necessitam estar incluídos na era digital para que tenham acesso aos novos serviços digitais que vem sendo ofertado por governos e organizações, incluindo aí o segmento da educação.
6.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA INCLUSÃO DIGITAL
	Para se compreender o contexto da inclusão digital é necessário antes refletir sobre como esta sociedade se tornou altamente informatizada nesta era moderna, cuja característica mais marcante remonta ao começo do século passado com a invenção do computador, muito evidente e explorado, por exemplo, nos anos 40, na Segunda Grande Guerra e logo em seguida, com a invenção dos microcomputadores nos Estados Unidos dos anos 60, onde a sociedade americana começa a adotar o computador como sua ferramenta de trabalho nas atividades cotidianas (ARAUJO et al, 2017). 
	Nos anos 70 o computador adentra nas instituições educacionais americanas se popularizando cada vez mais. Nos anos 80 o desenvolvimento da internet começou a ganhar dimensões reais e, nos anos 90, ela começou a se espalhar pelo mundo chegando inclusive no Brasil (ARAUJO et al, 2017).
	Considerando essa rápida disseminação das tecnologias pelo mundo, Arretche (2019, p. 58) analisa que “se o mundo digital abriu possibilidades exponenciais de participação econômica e política, há evidências de que essas oportunidades não sejam igualmente distribuídas”, pensando nesta ótica da era do computador, percebemos que o mundo constitui-se em um espaço desigual com os mais variados sistemas de governo, com sociedades ricas, desenvolvidas, mas também, aquelas em que são evidentes grandes níveis de pobreza, fazendo com que seus cidadãos sofram diversas formas de exclusão social, como por exemplo, o acesso restrito à água, ao saneamento, à saúde, e agora, a dificuldade de acesso às tecnologias, daí a emergência do termo “inclusão digital”.
A inclusão digital deve ser pensada como uma questão de direito à ação política e ser objeto de ações governamentais, nas quais a inserção de novos instrumentos nesse campo amplia os quatro capitais básicos para o indivíduo: social, cultural, intelectual e técnico (CERQUINHO et al, 2015, p. 02)
	De acordo com Dias (2011, p. 08) para se compreender o que é inclusão digital, sugere-se “trabalhar primeiro o conceito oposto, o da exclusão, introduzido na Sociedade da Informação para denunciar os processos que impedem a maioria da população de acessar a comunicação mediada por computador, ou seja, de utilizar as redes informacionais”, esses processos determinam a necessidade de promover uma inclusão digital para essas pessoas privadas desse direito. 
	
6.2 INCLUSÃO DIGITAL: CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS
	Desta forma, Dias (2011) compreende que exclusão digital como a falta de acesso do cidadão às tecnologias de informação e comunicação, tão necessárias nesses tempos que se vive e essa exclusão não é um processo natural, pois passa indiscutivelmente pelas formulações de políticas públicas:
A negação do acesso é o núcleo da maior exclusão, aquela que impede que o cidadão chegue até um computador conectado para se comunicar, do modo que quiser. Por não se tratar de um processo natural, por não representar as opções individuais, o termo exclusão digital tem ainda, e infelizmente por um tempo longo, um enorme valor de uso. Ele identifica o fenômeno do bloqueio econômico e infraestrutural que impede os segmentos mais pauperizados de acessarem as redes informacionais. Ele define um processo excludente que não permite que cidadãos tenham o mais elementar e básico contato com as redes digitais (SILVEIRA, 2008 apud DIAS, 2011, p. 71).
 
	Segundo Costa (2011, p. 110) “entende-se inclusão digital como uma forma de apoio aos cidadãos na perspectiva de inserção na sociedade contemporânea, buscando preferencialmente as populações que têm piores condições socioeconômicas”, o que implica em incluir aquelas pessoas que possuem menores chances de apropriação dos benefícios trazidos pelas tecnologias.
A partir da segunda metade dos anos 1990, o crescimento das TIC, e em especial da internet, aumentou desigualdades globais, como a desigualdade de acesso. Esta gerou uma motivação de parte econômica, a partir da globalização dos mercados, pois mais pessoas deveriam estar conectadas para poderem participar desse movimento comercial. Em contextos de desenvolvimento houve uma crescente ênfase no estabelecimento de acesso público para as TIC, através dos telecentros, para se conseguir as sonhadas oportunidades digitais. Mas o que mais importa no processo: a exclusão social ou a expansão de mercados?(COSTA, 2011, p. 111)
	Esta questão se agrava ainda mais quando observa-se que a exclusão digital não exclui somente os indivíduos da base socioeconômica de uma nação, mas também diversos outros grupos como as pessoas portadoras de necessidades especiais, outros fatores ligados também à raça, gênero, idade e renda influenciam e contribuem diretamente para este processo de exclusão, ou seja, essa conjunto de exclusão pode-se nomear de exclusão social, e dentro dela se manifestam diversas formas, como bem explicam Cabral Filho e Cabral (2011)
As ações necessárias para a inclusão social envolvem diversas áreas, como saúde, educação, habitação, saneamento básico, etc. Oferecer saúde à população não é simplesmente oferecer determinados tipos de remédios ou médicos, pautados numa determinada concepção de saúde ou corpo, mas sim proporcionar o acesso ao sistema de saúde oferecido pelo Estado ao conjunto da população. Poderíamos dizer o mesmo da escola em relação ao processo educacional, das moradias em relação ao sistema educacional, etc. Incluir, da perspectiva tecnológica, envolve apreender o discurso da tecnologia, não apenas os comandos de determinados programas para a execução de determinados fins, não apenas qualificar melhor as pessoas para o mundo do trabalho, mas sim a capacidade de influir na decisão sobre a importância e as finalidades da tecnologia digital, o que em si é uma postura que está diretamente relacionada a uma perspectiva de inclusão/alfabetização digital, de política pública e de construção de cidadania, não apenas de quem consome e assimila um conhecimento já estruturado e direcionado para determinados fins (CABRAL FILHO; CABRAL, 2011, p. 12).
	Nesta ótica, Cabral Filho e Cabral (2011, p. 17) asseveram que não se pode conceber uma sociedade da informação e comunicação que esteja “imbuída do espírito de estimular o conhecimento de seus integrantes, sem que seus conteúdos não sejam compartilhados como bem comum”, para que alcance à todos os seus cidadãos e que juntos, num único engajamento possam planificar a igualdadede acesso as tecnologias com justiça e equidade.
	Bonilla e Pretto (2011) classificam a inclusão em dois grandes grupos especiais: a espontânea e a induzida. A inclusão espontânea é definida pelos autores como aquela em que os cidadãos são imersos na sociedade da informação cujo contato com as tecnologias ocorrem de forma cotidiana e rotineira. Já a inclusão induzida configura-se como um trabalho com o olhar das políticas públicas com vistas a contemplar a população de fato excluída dos benefícios da sociedade da informação, este grupo de inclusão é sub-classificado como técnica, econômica e cognitiva conforme descrito no quadro a seguir.
Quadro 01 – Tipos de inclusão digital 
	Tipo
	Características
	A)Inclusão Espontânea
	Formas de acesso e uso das TIC em que os cidadãos estão imersos com a entrada da sociedade na era da informação, tendo ou não alguma formação para tal uso. A simples vivência em metrópoles coloca o indivíduo em meio a novos processos e produtos em que ele terá que desenvolver capacidades de uso das TIC. Podemos citar como exemplos: caixas eletrônicos; terminais de autoatendimento; declarações tributárias; urnas eletrônicas; celulares; cartões (crédito com chips, débito bancário, alimentação, telefônico, etc.); gadgets; TV Digital; objetos públicos; dentre outros.
	B)Inclusão Induzida
	Projetos induzidos de inclusão às tecnologias eletrônicas e às redes de computadores, executados por universidades, empresas privadas, instituições governamentais e/ou não governamentais.
	B.1)Inclusão Induzida Técnica
	destreza no manuseio do computador, dos principais softwares e do acesso à internet. Estímulo do capital técnico. Subcategorias: acesso a computadores; acesso à internet; acessibilidade; cursos básicos em softwares; e cursos de manutenção.
	B.2)Inclusão Induzida Econômica
	Econômica – capacidade financeira em adquirir e manter computadores e custeio para acesso à rede e softwares básicos. Reforço dos quatro capitais (técnico, social, cultural, intelectual). Subcategorias: custeio para a aquisição de equipamentos; custeio para o acesso à rede; e inclusão de micro e pequenas empresas.
	B.3)Inclusão Induzida Cognitiva
	Cognitiva – autonomia e independência no uso complexo das TIC. Visão crítica dos meios, estímulo dos capitais cultural, social e intelectual. Prática social transformadora e consciente. Capacidade de compreender os desafios da sociedade contemporânea. Subcategorias: cursos avançados em softwares / produção de conteúdo; arte eletrônica; formas de participação política; educação a distância; e metarreciclagem.
Fonte: Bonilla e Pretto (2011); Costa (2011)
	Sob esta ótica, a inclusão digital deve ser concebida como “uma questão de direito à ação política e ser objeto de ações governamentais, tal como o governo móvel, no qual a emergência de novos instrumentos de inclusão digital amplia os quatro capitais básicos” quais sejam: social, cultural, intelectual e técnico (CERQUINHO et al, 2015, p. 173). Os autores alertam para o fato de que ações de políticas públicas de inclusão não devem se limitar a ações pontuais, mas sim, devem ser permeadas por um conjunto de ações sólidas objetivando o longo prazo e alcance máximo de cidadãos.
Entretanto, as diversas ações desenvolvidas pelos programas de inclusão digital, em geral, são ações propostas de forma isolada, desarticuladas das outras políticas públicas, e não consideram a complexidade dos processos vividos pelas comunidades, como se a dinâmica social não fosse resultante de nossas ações, interações e concepções, em relação e movimento. Tudo isso, como se a sociedade não fosse composta por sujeitos ativos e que não houvesse o problema das desigualdades, que no caso do Brasil são amplas, o que torna a revolução tecnológica importante instrumento de inclusão social ou não (CERQUINHO et al, 2015, p. 173).
	Nesta direção é cada vez mais evidente uma reflexão sobre a direção das políticas e ações que se intitulam “inclusão digital”, pois as lacunas apontadas nos conceitos também existem na maneira como os governos gerem e executam seus projetos (CERQUINHO et al, 2011), tendo em vista que, a inclusão digital analisada por esta forma mais dinâmica e complexa, “Incentiva os quatro capitais básicos por meio da educação de qualidade, da facilidade de acesso aos hardwares de comunicação global e da internet, pela geração de empregos, entre outros elementos que transformam as condições da existência humana” (CERQUINHO et al, 2011, p. 172), ou seja, a inclusão digital é uma das variáveis que contribuem para o alcance da inclusão social. 
	Para Silveira (2011, p. 49) “a emergência da sociedade da informação recolocou o debate sobre o potencial das tecnologias para ampliar o desenvolvimento, reduzir os níveis de pobreza, aumentar a liberdade dos indivíduos e aprimorar a democracia”, pois, a sociedade moderna vive sob à luz de seu desenvolvimento tecnológico e, na visão do teórico Manuel Castells (2009) os meios de comunicação acabaram por ser tornar um espaço social onde o poder é construído e decidido, sendo apropriado pelos governos, com a cautela de que, seu poder de justiça social só poderia ser aplicado em países reconhecidamente democrático, pois se trata de um instrumento de dominação, assim, quanto mais uma nação incluir digitalmente seus cidadãos, mais democrática e igualitária é a divisão do poder, haja vista que “a inclusão dos segmentos mais pauperizados no uso das redes digitais tenderá a tornar as disputas políticas mais complexas e diversificadas” (SILVEIRA, 2011, p. 52).
A hipótese de Castells baseia-se na importância derradeira da interação entre comunicação e relações de poder no contexto tecnológico que caracteriza a sociedade em rede. Dela podemos extrair a perspectiva de que a interatividade em redes distribuídas muda as exigências, as ferramentas e o cenário das disputas, uma vez que o espaço social dos conflitos é cada vez mais aberto e visível a todos os indivíduos conectados. Nesse sentido, pode-se dizer que a inclusão digital autônoma do conjunto das localidades de um país é uma exigência atual da democracia política, bem como do ideal deliberacionista (SILVEIRA, 2011, p. 53).
	Percebe-se que, a inclusão digital, considerando a teoria de Castells emerge como um pré-requisito obrigatório de sustentação da democracia política, daí a necessidade dos governos ditos democráticos promoverem amplos projetos de inclusão digital, objetivando consolidar sua sociedade em rede, utilizando para isso a interatividade das mídias comunicativas, haja vista que, o chamado poder comunicacional utilizado pelos governos se consolida pelas tecnologias da informação.
O poder comunicacional hoje é, cada vez mais, realizado pelo acesso e uso pleno das tecnologias da informação. A expressão “poder comunicacional” pode ser empregada para definir o grau de autonomia que um indivíduo ou coletivo possui para obter informações e para disseminar conteúdos independentemente da vontade de outros indivíduos e coletivos. É preciso realçar que o poder comunicacional sempre é relacional, e deve ser entendido como posições historicamente adquiridas que permitem uma maior ou menor capacidade de empregar estratégias de poder a partir dos arranjos comunicativos. Castells (2009) procurou demonstrar a ligação direta entre a política, a política de mídia, a política do escândalo e da crise de legitimidade política em uma perspectiva global. Tais fenômenos só podem ser razoavelmente interpretados se a análise incorporar sua relação com as redes horizontais de interação que têm induzido o surgimento de novas formas de comunicação e reforçado a auto-comunicação e auto-organização de massa (SILVEIRA, 2011, p. 54).
	A teoria de Castells sobre a comunicação das sociedades em redes nos permite, então, observar quatro grupos distintos de poderes, quais sejam:
a) o poder de se conectar em rede;
b) o poder da rede;
c) o poder em rede;
d) o poder para criar redes.
	Castells (2009) afirma que o grupo mais evidente e importante se refere ao grupo “d” que contemo poder para criar redes, pois atua na descoberta de novas lógicas de relação indivíduo-rede atraindo assim mais indivíduos e coletivos para sua teia. Castells afirma ainda que nas sociedades da informação que operam em rede, o controle social é realizado por dois mecanismos: “a capacidade de constituir e de reprogramar as redes segundo os seus interesses e finalidades; e a capacidade para conectar diferentes redes e assegurar sua cooperação estratégica” (SILVEIRA, 2011, p. 54).
Aqui é preciso continuar a reflexão em dois sentidos: o da relação do poder comunicacional com a conectividade, de um lado, e do poder comunicacional com o grau de autonomia tecnológica, de outro. O poder de conectar em rede ou de bloquear e impedir que grupos sociais tenham acesso à rede requalifica a ideia de inclusão digital, que passa a ganhar uma dimensão principalmente democrática. Ao deixar extensas regiões sem conexão ou sem assegurar o direito dos segmentos pauperizados ao uso da comunicação em redes digitais, o Estado e seus grupos hegemônicos deixam milhares e até milhões de pessoas sem a possibilidade de obter mais poder a partir do desenvolvimento da capacidade de criar redes, articulações e interações com vistas à defesa ou à ampliação de seus interesses (SILVEIRA, 2011, p. 54).
	Percebe-se nas ideias de Castells que o processo de inclusão digital ganha uma dimensão democrática, pois o Estado, ao permitir que milhões de pessoas fiquem às margens dos usos das tecnologias de comunicação e informação, automaticamente as impede de participação no poder, de criar e aumentar suas redes e de articularem em relação à sua defesa de direitos e de ampliação de seus próprios interesses individuais ou coletivos. Assim, infere-se que inclusão digital tem perfil democrático e leva a inclusão social. 
6.2.1 O Contexto Brasileiro da Inclusão Digital
	Em termos de Brasil, um país de dimensão continental, configura-se como um grande desafio os processos de inclusão digital tendo em vista suas características regionais e seu processo de integração à sociedade da informação começou de forma bastante discreta, por exemplo a chegada da internet que se iniciou exclusivamente nas instituições acadêmicas de pesquisa, nos anos 80, tendo somente alcançado outros segmentos da sociedade em meados dos anos 90 sendo explorados comercialmente por empresas e também como meio de comunicação entre os cidadãos (MATTOS, 2007), o que levou a imediatos debates acerca da importância desta tecnologia e como expandir ela ao alcance dos cidadãos brasileiros, observando assim sua capacidade de inclusão social:
A rápida difusão da Internet na segunda metade dos anos 90 deu origem a um intenso debate sobre seus determinantes, seus efeitos sociais e sobre as atividades produtivas e, assim como ocorrera nos países desenvolvidos, sobre a sua capacidade de promover a inclusão social. Para compreender todas essas questões, é fundamental, antes de mais nada, destacar algumas características sócio-econômicas da sociedade brasileira, cujo entendimento será decisivo para avaliar como tem se dado a expansão da Internet no país. As características sócio-econômicas do país são fatores delimitadores das possibilidades de expansão da Internet no país (MATTOS, 2007, p. 07).
	No ano de 1998, o debate brasileiro acerca da inclusão digital levou o país, por meio do Conselho de Ciência e Tecnologia – CCT e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT a criarem o Programa Sociedade da Informação (Decreto 3294/99), cujo objetivo era o de promover infraestrutura de informação, experimentos nas áreas de tecnologia da informação e comunicação, bem como qualidade no fornecimento de internet, a partir desse marco, o Brasil inseriu a inclusão digital como pauta permanente na agenda política (CERQUINHO et al, 2015,).
Já em 1999, o tema inclusão digital passa a se fazer presente na política pública brasileira, quando o Governo Federal institucionalizou o Programa Sociedade da Informação no Brasil (Socinfo), pelo Decreto n. 3.294/99. A pauta sobre Inclusão Digital no Brasil apareceu na agenda política do ano de 2000, quando lançou o Livro Verde – Sociedade da Informação no Brasil (Bonilla & Oliveira, 2011). primordiais: relevância da internet para o comércio eletrônico – ampliação, diversificação e aperfeiçoamento; comunicação mais rápida e menos dispendiosa para as pequenas e médias empresas; criação de um ambiente inovador; geração de novas oportunidades de trabalho; universalização do acesso à educação (Neves & Gomes, 2008; Carvalho, 2003). Para o Programa, a inclusão digital e, por conseguinte, a inclusão social, ocorreriam por meio da oferta de computadores e aplicativos, acesso à internet, capacitação, treinamento e interação para a população carente sem acesso a esses itens (Silva Neto & Carvalho, 2008). Nas áreas de Inclusão Digital e Universalização de Serviços e Identidade Cultural, o Socinfo estava pronto para implantar em todo país 15 mil Bibliotecas Digitais quando foi descontinuado no ano de 2003 (CERQUINHO et al, 2015, p. 178).
	Em 2000 foi criado o Governo Eletrônico – GovBr com o intuito de promover a universalização dos serviços públicos com o apoio das Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs, especialmente a internet. Por meio do GovBr foi criado o Comitê Técnico de Inclusão Digital que criou em 2005 o Programa Nacional de Inclusão Digital, cujos objetivos eram:
Proporcionar à população menos favorecida o acesso às facilidades da tecnologia da informação, capacitando jovens para o mercado de trabalho, bem como trabalhadores em práticas relacionadas com a informática e focar a implementação de Telecentros, no qual, o público-alvo receberá capacitação em informática básica e navegação na rede mundial de computadores, o que contribuirá para a melhoria da educação e aperfeiçoamento de mão de obra (CERQUINHO et al, 2015, p. 178).
	Em 2010 o Brasil lança, pelo Decreto 7.175, o Programa Nacional de Banda Larga – PNBL (posteriormente revogado pelo Decreto 9612/2018), que visava instituir e universalizar o acesso à internet e promover a inclusão digital dos cidadãos brasileiros que eram excluídos digitalmente, foi o compromisso do governo brasileiro em assumir parceria público privada para fins de promoção das políticas de inclusão:
Art. 1o Fica instituído o Programa Nacional de Banda Larga -PNBL com o objetivo de fomentar e difundir o uso e o fornecimento de bens e serviços de tecnologias de informação e comunicação, de modo a: 
I - massificar o acesso a serviços de conexão à Internet em banda larga; 
II - acelerar o desenvolvimento econômico e social; 
III - promover a inclusão digital; 
IV - reduzir as desigualdades social e regional; 
V - promover a geração de emprego e renda; 
VI - ampliar os serviços de Governo Eletrônico e facilitar aos cidadão o uso dos serviços do Estado; 
VII - promover a capacitação da população para o uso das tecnologias de informação; e 
VIII - aumentar a autonomia tecnológica e a competitividade brasileiras (BRASIL, 2010).
	A principal meta do programa era chegar em 40 milhões de domicílios conectados à rede mundial de computadores até o ano de 2014 (BARROS; GOULART, 2016), porém, neste mesmo ano o programa alcançou 23 milhões de domicílios e foi descontinuado em 2016 sendo alvo de muitas críticas por não alcançar os objetivos almejados, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, divulgados pela Empresa Brasil de Comunicação – EBC mostram que 1 em cada 4 brasileiros não possuem acesso à internet, revelando ainda grande incongruência no processo de inclusão digital dos brasileiros, pois, cerca de 46 milhões de brasileiros não possuem acesso algum à internet.
6.3 CONTEXTO PEDAGÓGICO DA INCLUSÃO DIGITAL 
	Para Silva (2018) a educação recebe impactos diretos com a difusão das TICs, tendo em vista que, elas provocam transformações paradigmáticas e estão impulsionando as pessoas a conviverem com a ideia de que as tecnologias podem oferecer meios de aprendizagem sem fronteiras e sem pré-requisitos,inclusive passando por processos bruscos de mudanças como podemos observar a curta migração das TICs com as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação – TDICs, esta ultima, vinculada aos novos meios informatizados como smartphones, aplicativos, web 2.0, redes sociais, etc.
As novas TICs também estão presentes na rede pública de ensino básico do país, impactando a questão do ensino-aprendizagem e gerando uma necessidade de reformulação e ressignificação do espaço escolar. Esse tema vem ganhando importância e está no centro do debate entre pesquisadores, educadores, professores e gestores, que discutem o uso das novas TICs na educação e as mudanças ocasionadas pela tecnologia para o processo de ensino e aprendizagem no país. Isso impacta sobremaneira o espaço educativo, o que implica novas ideias sobre as formas de adquirir e repassar conhecimentos e o surgimento de outros conceitos de ensino e de aprendizagem, exigindo o repensar do currículo, da função da escola, do papel do professor e do aluno (SILVA, 2018, p. 65).
	Silva (2018, p. 67) escreve ainda que “existe a noção de que a educação deveria migrar das formas ditas tradicionais, que utilizam o quadro, o giz, a voz e um modelo escolar que privilegia a lógica da instrução e da transmissão da informação” em prol de um modelo conhecido como ‘novo educacional’ cuja base se fundamenta na construção colaborativa dos saberes tendo como pano de fundo as TICS. Para tanto, apresenta-se neste trabalho, a Teoria do Conectivismo que pode justificar esse processo de mediação do conhecimento com uso das TICs ao mesmo tempo contribuindo para a inclusão digital e social nas escolas.
	A Teoria do Conectivismo tem como um de seus percussores, professor canadense George Siemens, que é um teorizador dos processos de ensino e aprendizagem da era digital, esta abordagem se apresenta como uma modernização em relação as tradicionais teorias da aprendizagem como Behaviorismo, Cognitivismo e Construtivismo justificadas por Siemens (2004, p. 01) como sendo teorias que “foram desenvolvidas em um tempo em que a aprendizagem não sofria o impacto da tecnologia” e que, nos últimos 30 anos, é notório como as tecnologias modificaram o modo de vida da sociedade e, neste caso, as teorias que descrevem tais princípios de aprendizagem deve refletir o momento atual que se vive. Siemens destaca que são tendências atuais e importantes dentro do processo de ensino e aprendizagem:
· Muitos aprendizes vão se mover por uma variedade de áreas diferentes, possivelmente sem relação uma com as outras, durante o curso de suas vidas.
· A aprendizagem informal é um aspecto significativo de nossa experiência de aprendizagem. A educação formal não mais cobre a maioria de nossa aprendizagem. A aprendizagem agora, ocorre de várias maneiras – através de comunidades de prática, redes pessoais e através da conclusão de tarefas relacionadas ao trabalho.
· A aprendizagem é um processo contínuo, durando por toda a vida. Aprendizagem e atividades relacionadas ao trabalho não são mais separadas. Em muitas situações, são as mesmas.
· A tecnologia está alterando (reestruturando) nossos cérebros. As ferramentas que usamos definem e moldam nosso modo de pensar.
· A organização e o indivíduo são ambos organismos que aprendem. O aumento da atenção à gestão do conhecimento ressalta a necessidade de uma teoria que tente explicar a ligação entre a aprendizagem individual e organizacional.
· Muitos dos processos anteriormente tratados pelas teorias de aprendizagem (especialmente no processamento cognitivo de informações) agora podem ser descarregados para, ou suportados pela tecnologia.
· Saber como e saber o que está sendo suplementado pelo saber onde (o conhecimento de onde encontrar o conhecimento que se necessita) (SIEMENS, 2004, p. 02).
	Siemens (2004) assevera que as teorias da aprendizagem se preocupam muito com o processo de aprendizagem, mas não com o verdadeiro valor que está sendo formado com o que se está sendo construído em termos de conhecimento, por exemplo, a habilidade de resumir e reconhecer certos padrões na natureza é uma habilidade valiosa e é parte de um processo de um mundo que está ligado em rede, fruto de uma construção de conhecimento externo ao indivíduo.
Muitas questões importantes são levantadas quando as teorias da aprendizagem estabelecidas são vistas através da tecnologia. A tentativa natural dos teóricos é continuar a revisar e desenvolver as teorias na medida em que as condições mudam. Em algum ponto, no entanto, as condições
subjacentes se alteraram tão significativamente, que as modificações posteriores não são mais perceptíveis. É necessária uma abordagem inteiramente nova (SIEMENS, 2004, p. 02).
	A Teoria do Conectivismo preconiza então que “a inclusão da tecnologia e do fazer conexões como atividades de aprendizagem começa a mover as teorias da aprendizagem para uma idade digital” (SIEMENS, 2004, p. 04). Nesta ótica, não se pode mais de forma individual experimentar e absorver a aprendizagem que necessitamos para aprender sobre o mundo, essa competência é alcançada na forma de conexões com o universo ao nosso redor. Siemens acredita então que para aprender, é necessário que tenhamos a capacidade de construir conexões entre as diversas fontes de informações que estão ao nosso dispor e a partir daí, criar os padrões que vão gerar informações que serão absorvidas pelo indivíduo, assim tem-se o Conectivismo:
Conectivismo é a integração de princípios explorados pelo caos, rede, e teorias da complexidade e auto-organização. A aprendizagem é um processo que ocorre dentro de ambientes nebulosos onde os elementos centrais estão em mudança – não inteiramente sob o controle das pessoas. A aprendizagem (definida como conhecimento acionável) pode residir fora de nós mesmos (dentro de uma organização ou base de dados), é focada em conectar conjuntos de informações especializados, e as conexões que nos capacitam a aprender mais são mais importantes que nosso estado atual de conhecimento.
O conectivismo é guiado pela noção de que as decisões são baseadas em fundamentos que mudam rapidamente. Novas informações estão sendo continuamente adquiridas. A habilidade de distinguir entre informações importantes e não importantes é vital. A habilidade de reconhecer quando novas informações alteram o panorama baseado em decisões tomadas ontem, também é crítica (SIEMENS, 2004, p. 06).
	Segundo a teoria de Siemens, o Conectivismo possui os seguintes princípios:
· Aprendizagem e conhecimento apoiam-se na diversidade de opiniões.
· Aprendizagem é um processo de conectar nós especializados ou fontes de informação.
· Aprendizagem pode residir em dispositivos não humanos.
· A capacidade de saber mais é mais crítica do que aquilo que é conhecido atualmente.
· É necessário cultivar e manter conexões para facilitar a aprendizagem contínua.
· A habilidade de enxergar conexões entre áreas, ideias e conceitos é uma habilidade fundamental.
· Atualização é a intenção de todas as atividades de aprendizagem conectivistas.
· A tomada de decisão é, por si só, um processo de aprendizagem. Escolher o que aprender e
o significado das informações que chegam é enxergar através das lentes de uma realidade em mudança. Apesar de haver uma resposta certa agora, ela pode ser errada amanhã devido a mudanças nas condições que cercam a informação e que afetam a decisão.
	Para Bastos e Biagiotti (2014, p.03) que analisam a Teoria Conectivista, “o aprendizado nesse contexto é embasado no conceito de rede e os alunos são co-autores do conteúdo do curso”. Os estudantes são constantemente motivados a pesquisarem conteúdos externos que possam contribuir com as discussões em sala de aula, podendo ser materiais de sites e redes sociais, por exemplo, assim, pessoas com afinidades de temas irão aprofundar o debate e o docente se mantém num papel mediador orientando as discussões onde o conhecimento é construído de forma colaborativa. 
O conectivismo apresenta um modelo de aprendizagem que reconhece as mudanças tectônicas na sociedade,onde a aprendizagem não é mais uma atividade interna, individualista. O campo da educação tem sido lento em reconhecer, tanto o impacto das novas ferramentas de aprendizagem como as mudanças ambientais na qual tem significado aprender. O conectivismo fornece uma percepção das habilidades e tarefas de aprendizagem necessárias para os aprendizes florescerem na era digital (SIEMENS, 2004, p. 08).
	Nessas reflexões finais deste embasamento teórico faz-se algumas indagações como “sendo o Conectivismo uma teoria moderna que justifica ouso das tecnologias nos processos de ensino e aprendizagem como um elemento que agrega o conhecimento de forma colaborativa e em rede, qual sua importância para a inclusão digital dos alunos?”. Esta questão pode ser respondida com uma frase marcante de Siemens “a capacidade de aprender o que precisamos para amanhã é mais importante daquilo que conhecemos hoje”, ou seja, ter acesso as informações e saber operar com as ferramentas digitais que proporcionam tal acesso é muito importante para construção dos saberes do indivíduo, para tanto, é necessário que as pessoas estejam ambientadas com as TDICs, ou seja, é urgente que nossos governos promovam uma sólida política de inclusão digital e social na escola, para que nossos alunos possam se sustentar num pilar de aprendizagem que tem como base hoje as tecnologias.
6.3.1 Base Nacional Comum Curricular E A Inclusão Digital
	A Base Nacional Comum Curricular – BNCC é um documento de natureza normativa que orienta e define uma relação de aprendizagens básicas que os alunos deverão desenvolver conforme avançam em suas respectivas etapas e modalidades de ensino dentro da Educação Básica, cujo objetivo principal é o de elevar a qualidade da educação no Brasil, por meio do estabelecimento de um parâmetro mínimo de aprendizagem a que todos os estudantes do país possam usufruir (BRASIL, 2018a).
	É de conhecimento universal, que as TDICs vem cada vez mais influenciando nossa forma de trabalhar, comunicar e aprender, tendo levado impactos na educação, onde elas têm sido absorvidas como ferramentas facilitadoras do processo de ensino e aprendizagem, apoiando os docentes no desenvolvimento de metodologias ativas, aproximando a construção do conhecimento com a realidade dos alunos (BRASIL, 2018b).
	Nesta direção, percebe-se que o uso das tecnologias digitais cada vez mais se farão presentes na educação, sendo necessário a promoção de um processo de alfabetização e letramento digital, como mecanismo de inclusão e nivelando os estudantes perante as tecnologias, para que possa, fazer uso delas com responsabilidade e criatividade. As BNCC assim comentam as tecnologias em sua competência 05:
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva (BRASIL, 2018c, p. 09).
	Verifica-se estreito comprometimento entre a BNCC e o uso das tecnologias digitais aplicadas de forma transversal em todas as áreas de conhecimento com ampla citação em competências e habilidades, incorporando assim a sua exploração como recurso capaz de inserir o estudante em uma prática social inclusiva.
	Heinsfeld e Silva (2018, p. 687), ao analisarem criticamente a BNCC, refletem que embora elas sejam a base norteadora da educação, é necessário que a comunidade escolar possa debruçar-se sob seus textos a fim de “estudar e refletir criticamente sobre formas para atender ao desenvolvimento das habilidades levando em conta a realidade local”, considerando as dimensões territoriais e diferenças culturais e socioeconômicas de cada região do Brasil.
6.4 LEGISLAÇÃO DA INCLUSÃO DIGITAL
	O avanço tecnológico e o processo de inclusão digital promovido pelo Brasil conforme visto no item anterior amplia seu debate chegando em vários segmentos governamentais, entre eles a educação, cujo papel das tecnologias tem grande importância por serem ferramentas que colaboram com os processos de ensino e aprendizagem no cotidiano escolar.
	
A informática e a internet são importantíssimas para a educação, visto que facilitam as pesquisas e apóiam o desenvolvimento de trabalhos pedagógicos inseridos no cotidiano escolar. Em grande parte das escolas, são criados laboratórios de informática com o intuito de mostrar aos alunos como as tecnologias podem ajuda-las no seu dia a dia, contribuindo para o desenvolvimento do capital intelectual e facilitando a realização de suas atividades (MELO, 2016, p. 07). 
	O contexto da informática na educação brasileira se assemelha aos caminhos que o Brasil percorreu para oferecer acesso às tecnologias aos cidadãos, especialmente quando da popularização dos computadores e da internet que, inevitavelmente, iriam chegar às escolas sendo necessário uma adaptação curricular para absorver tais ferramentas.
	O primeiro marco legal neste sentido é a Constituição Cidadã de 1988 que assegura aos cidadãos brasileiros direitos sociais invioláveis dispondo em seu em seu artigo 6º, onde discorre que: " São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição".  
	A Lei de Diretrizes e Bases da Educação assegura em seu artigo 32, inciso segundo que “II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade”, demonstrando que o contexto tecnológico já era um desafio a ser superado no Brasil iniciando nos anos 90.
	Um grande marco legal nesse sentido se deu com os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, documento lançado em 1998 pelo governo do Brasil com o intuito de modernizar a matriz curricular da educação básica, que trouxe como novidade o uso das TIC em educação “a tecnologia deve ser utilizada para gerar situações de aprendizagem com maior qualidade – criar ambientes de aprendizagem em que a problematização, a atividade reflexiva, atitude crítica, capacidade decisória e autonomia sejam privilegiadas” (BRASIL, 1998, p.140)”
	Outro avanço nesse período foi com o já implantado programa GovBr, a portaria Nº 122, de 15 de maio de 2003 determinava a possibilidade de se alocar recurso adicional ao Programa Governo Eletrônico para oferta de internet nas escolas públicas em 2007 o Decreto 6.300, de 13 de dezembro, criou o Programa Nacional de Informática na Educação – PROINFO, cujos objetivos eram:
Art. 1o  O Programa Nacional de Tecnologia Educacional - ProInfo, executado no âmbito do Ministério da Educação, promoverá o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas redes públicas de educação básica.
Parágrafo único.  São objetivos do ProInfo:
I - promover o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas escolas de educação básica das redes públicas de ensino urbanas e rurais;
II - fomentar a melhoria do processo de ensino e aprendizagem com o uso das tecnologias de informação e comunicação;
III - promover a capacitação dos agentes educacionais envolvidos nas ações do Programa;
IV - contribuir com a inclusão digital por meio da ampliação do acesso a computadores, da conexão à rede mundial de computadores e de outras tecnologias digitais, beneficiando a comunidade escolar e a população próxima às escolas;
V - contribuir para a preparação dos jovens e adultos para o mercado de trabalho por meio do uso das tecnologias de informação e comunicação; e
VI - fomentar a produção nacional de conteúdos digitais educacionais.
Art. 2o  O ProInfo cumprirá suas finalidades e objetivos em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, mediante adesão (BRASIL, 2007).
	Posteriormente, o PROINFO também contribuiu para o provimento da banda larga nas escolas públicas, bem como a criaçãodos Núcleos de Tecnologia Educacional – NTE nas redes estaduais e municipais de ensino, o trabalho do Comitê Gestor do Programa Inclusão Digital contribuiu para a criação dos telecentros apoiado pela comunidade escolar, tais políticas propuseram “melhoria da qualidade de ensino das escolas, sendo possível garantir aos alunos a ascensão do conhecimento através da informática, que é uma tecnologia bastante utilizada na sociedade moderna” (MELO, 2016, p. 07).
	Outro marco legal importante foi a Lei 12965/14 conhecida como Marco Civil da Internet no Brasil (BRASIL, 2014) que assegurava claramente os processos de inclusão digital aos cidadãos brasileiros:
“Art. 4º - A disciplina do uso da internet no Brasil tem por objetivo a promoção:
I - do direito de acesso à internet a todos;
II - do acesso à informação, ao conhecimento e à participação na vida cultural e na condução dos assuntos públicos; 
III - da inovação e do fomento à ampla difusão de novas tecnologias e modelos de uso e acesso; e 
IV - da adesão a padrões tecnológicos abertos que permitam a comunicação, a acessibilidade e a interoperabilidade entre aplicações e bases de dados (BRASIL, 2014).
	O marco civil da internet garante o acesso à internet como um direito de todos e essencial ao exercício da cidadania, bem como define a internet e outros termos técnicos que hoje se tornaram bastante comuns na vida da população que tem como uma de suas principais características o acesso a rede mundial de computadores.
7 METODOLOGIA 
	
	Toda investigação científica depende de um conjunto de métodos e técnicas a serem empregados de modo que possam responder aos questionamentos e objetivos propostos pelo investigador, a esse processo denomina-se método científico, que é o grande responsável pelo norte da pesquisa (SILVA; MENEZES, 2005).
7.1 TIPO DE PESQUISA 
	Existem várias formas de classificar uma pesquisa científica e isso varia conforme as intenções e objeto a ser investigado. Para este estudo, quanto à sua finalidade, trata-se de uma pesquisa explicativa, quanto aos procedimentos, caracteriza-se como pesquisa bibliográfica, pois, é realizada com base em leitura de materiais como livros, artigos, monografias, dissertações e teses, etc. (SILVA; MENEZES, 2005).
7.2 OBJETIVOS 
	A pesquisa explicativa objetiva identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a
razão, o “porquê” das coisas. Já a pesquisa bibliográfica objetiva sintetizar os temas de cunho teórico que se encontram amplamente publicados nos livros, dissertações, teses e em conteúdos digitais da internet (SILVA; MENEZES, 2005).
7.3 ETAPAS DA PESQUISA 
	Para efetivação deste estudo, procederemos com o as seguintes etapas:
- Escolha do tema;
- Formulação do problema;
- Formulação dos objetivos;
- Levantamento preliminar bibliográfico;
- Delineamento do método de pesquisa;
- Escrita do projeto;
- Coleta de dados;
- Tratamento dos dados;
- Relatório de resultados;
- Escrita do TCC
7.4 TIPO DE ABORDAGEM 
	Quanto a sua abordagem este estudo é de natureza qualitativa, definida por Silva e Menezes (2005, p. 20) como aquela em que “considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números”, ou seja, é realizado com base na interpretação dos fenômenos.
8 CRONOGRAMA 
	AÇÕES
	PERÍODO
	ENVOLVIDOS
	Orientação para o projeto
	
	Orientador e Acadêmicos
	Seleção e revisão da bibliografia
	
	Acadêmicos
	Elaboração do projeto de pesquisa
	
	Acadêmicos
	Revisão do projeto de pesquisa
	
	Orientador e Acadêmicos
	Entrega da versão final do projeto
	
	Acadêmicos
9 REFERÊNCIAS 
ARAUJO, S. P. de; VIEIRA, V. D.; KLEM, S. C. dos S.; KRESCIGLOVA, S, B. Tecnologia na Educação: Contexto histórico, papel e diversidade. IV Jornada de Didática III Seminário de Pesquisa do CEMAD. 2017. Disponível em: <http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/IV%20Jornada%20de%20Didatica%20Docencia%20na%20Contemporaneidade%20e%20III%20Seminario%20de%20Pesquisa%20do%20CEMAD/TECNOLOGIA%20NA%20EDUCACAO%20CONTEXTO%20HISTORICO%20PAPEL%20E%20DIVERSIDADE.pdf> Acesso em: 10.08.20
ARRETCHE, M. A Geografia Digital do Brasil: um panorama das desigualdades regionais. In: Desigualdades Digitais no Espaço Urbano: Um estudo sobre o acesso e o uso da internet na cidade de São Paulo. Comitê Gestor da Internet no Brasil. 2019. Disponível em: <https://cetic.br/media/docs/publicacoes/7/11454920191028-desigualdades_digitais_no_espaco_urbano.pdf> Acesso em 10.08.20
BASTOS, R. C.; BIAGIOTTI, B. MOOCs: uma alternativa para a democratização do ensino. Renote. v. 12, n. 1, 2014. DOI: https://doi.org/10.22456/1679-1916.50333
BARROS, B. M. C. de; GOULART, G. M. O Acesso à Internet no Brasil e à Inclusão Digital: uma análise dos avanços e retrocessos do programa nacional de banda larga – PNBL. 2016. Disponível em:
http://online.unisc.br/acadnet/anais/index.php/snpp/article/view/14571/3354 Acesso em
02.08.20
BRASIL. A Base. – Brasília: MEC. 2018a. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base> Acesso em: 10.09.20
BRASIL. Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no contexto escolar: possibilidades. – Brasília: MEC. 2018b. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base> Acesso em: 10.09.20
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. – Brasília: MEC. 2018c. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/193-tecnologias-digitais-da-informacao-e-comunicacao-no-contexto-escolar-possibilidades > Acesso em: 10.09.20
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1998.
174 p.Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/introducao.pdf> Acesso em 02.08.20
BRASIL. Decreto Nº 6300 de 12 de Dezembro de 2007. Dispõe sobre o Programa Nacional de Tecnologia Educacional - Proinfo. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6300.htm> Acesso em 13.08.10
BRASIL. Lei Nº 12965 de 23 de Abril de 2014. Estabelece princípios, garantias e deveres para o uso da internet no Brasil. 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12965.htm> Acesso em 13.08.10
BRASIL. Lei Nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação Nacional. 1996. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm> Acesso em 13.08.10
BRASIL. Constituição Federal. 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm> Acesso em 13.08.10
BONILLA, M. H. S.; PRETTO, N. de L. Inclusão Digital: Polêmica Contemporânea. [online]. Salvador: EDUFBA, 188p, 2011. Disponível em: <http://books.scielo.org> Acesso em: 10.08.20
BRASIL. Decreto 7.175, de 12 de maio de 2010. Institui o Programa Nacional de Banda Larga – PNBL. Dispõe sobre remanejamento de cargos em comissão; altera o Anexo II ao Decreto no 6.188, de 17 de agosto de 2007; altera e acresce dispositivos ao Decreto no 6.948, de 25 de agosto de 2009, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7175.htm> Acesso em: 02.08.20
CABRAL FILHO, A. V; CABRAL, E. D. T. Inclusão digital para a inclusão social: perspectivas e paradoxos. Revista debates, Porto Alegre, v.4, n.1, p. 11-28, jan.-jun. 2010. Disponivel em: <http://revista.ibict.br/liinc/article/download/3103/2797/.> Acesso em: 10.08.20
CASTELLS, M. Comunicación y poder. Madrid: Alianza Editorial, 2009.
CERQUINHO, K. G.; TAVARES, W.; PAULA, A. P. P de; VITORINO, I. A. Inclusão Digital para quê e para quem? Observação do Portal Inclusão Digital do Governo Federal Brasileiro. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, São Paulo, v. 20, n. 67, Jul./Dez. 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.12660/cgpc.v20n67.32927COSTA, L. F. Novas Tecnologias e Inclusão Digital: Criação de um modelo de Análise. In: BONILLA, M. H. S.; PRETTO, N. de L. Inclusão Digital: Polêmica Contemporânea. [online]. Salvador: EDUFBA, 188p, 2011. Disponível em: <http://books.scielo.org> Acesso em: 10.08.20
DIAS, L. R. Inclusão Digital Como Fator de Inclusão Social. In: BONILLA, M. H. S.; PRETTO, N. de L. Inclusão Digital: Polêmica Contemporânea. [online]. Salvador: EDUFBA, 188p, 2011. Disponível em: <http://books.scielo.org> Acesso em: 10.08.20
HEINSFELD, B. D. de S. S.; SILVA, M. P. R. N. da. As Versões da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) e o Papel das Tecnologias Digitais: conhecimento da técnica versus compreensão dos sentidos. Currículo sem Fronteiras, v. 18, n. 2, p. 668-690, maio/ago. 2018. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/327384200_As_versoes_da_Base_Nacional_Comum_Curricular_BNCC_e_o_papel_das_tecnologias_digitais_conhecimento_da_tecnica_versus_compreensao_dos_sentidos> Acesso em: 10.09.20
MATTOS, F. A. M. Os limites da Inclusão Digital. 2007. Disponível em: <http://www.gepicc.ufba.br/enlepicc/pdf/FernandoMattos.pdf> Acesso em 10.08.20
MELO, A. F. A Inclusão Digital na Escola Para a Erradicação do Analfabetismo Tecnológico. E-Mosaicos. v. 5, n. 10 (2016). Disponível em: <https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/e-mosaicos/article/view/26618/18985> Acesso em 10.08.20
PRIOSTE, C.; RAIÇA, D. Inclusão digital e os principais desafios educacionais brasileiros. Revista on line de Política e Gestão Educacional. v. 21, n. esp. 1, out./2017. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v21.n.esp1.out.2017.10457
RIBEIRO, C. C. de S. O uso das Tecnologias digitais nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Trabalho de Conclusão de Curso. UFSJ. 2019. Disponível em: <http://dspace.nead.ufsj.edu.br/trabalhospublicos/bitstream/handle/123456789/331/TCC%20CORRIGIDO%20FINAL%20-%20CL%c3%81UDIA.pdf?sequence=1&isAllowed=y> Acesso em: 20.08.20
SCARANTTI, D. R. Inclusão Digital: Comunicação e Educação para o desenvolvimento. ReabTic, v.1, n.7, 2017. Disponível em: <https://revistas.setrem.com.br/index.php/reabtic/article/view/241/114 > Acesso em: 20.08.20
SIEMENS, G. Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age. 2004. Disponível em <http://usuarios.upf.br/~teixeira/livros/conectivismo[siemens].pdf> Acesso em: 20.08.20
SILVA, M. A. R. da. Inclusão Digital nas Escolas Públicas: O uso pedagógico do Proinfo Natal/RN. EDUFRN. 2018. Disponível em: <https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/25890/1/Inclus%c3%a3o%20digital%20nas%20escolas%20p%c3%bablicas.pdf> Acesso em: 10.08.20
SILVEIRA, S. A. A noção de exclusão digital diante das exigências de uma cibercidadania. 2008. In: DIAS, L. R. Inclusão Digital Como Fator de Inclusão Social. In: BONILLA, M. H. S.; PRETTO, N. de L. Inclusão Digital: Polêmica Contemporânea. [online]. Salvador: EDUFBA, 188p, 2011. Disponível em: <http://books.scielo.org> Acesso em: 10.08.20
SILVEIRA, S. A. Para além da inclusão digital: poder comunicacional e novas assimetrias. In: In: BONILLA, M. H. S.; PRETTO, N. de L. Inclusão Digital: Polêmica Contemporânea. [online]. Salvador: EDUFBA, 188p, 2011. Disponível em: <http://books.scielo.org> Acesso em: 10.08.20
XABREGAS, Q. F.; BRASILEIRO, T. S. A. Política de Inclusão Digital: Possibilidades para ensinar, aprender e incluir na Amazônia Paraense. Educazônia, Ano 12, vol XXIII, n.2, jul-dez 2019. Disponível em <https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/educamazonia/article/view/6778/4773> Acesso em: 20.08.20

Outros materiais