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Gestão de Patrulhamento e Escoltas - Livro de Graduação

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Prévia do material em texto

GESTÃO DE 
PATRULHAMENTO 
E ESCOLTAS
Professor Esp. Adauto Silva Barros
GRADUAÇÃO
Unicesumar
Acesse o seu livro também disponível na versão digital.
http://
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a 
Distância; BARROS, Adauto Silva. 
 
 Gestão de Patrulhamento e Escoltas. Adauto Silva Barros. 
 Maringá-Pr.: Unicesumar, 2019. 
 160 p.
“Graduação - EaD”.
 
 1. Gestão. 2. Patrulhamento . 3. Escolta 4. EaD. I. Título.
ISBN 978-85-459-1918-6
CDD - 22 ed. 363.2
CIP - NBR 12899 - AACR/2
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário 
João Vivaldo de Souza - CRB-8 - 6828
Impresso por:
Reitor
Wilson de Matos Silva
Vice-Reitor
Wilson de Matos Silva Filho
Pró-Reitor Executivo de EAD
William Victor Kendrick de Matos Silva
Pró-Reitor de Ensino de EAD
Janes Fidélis Tomelin
Presidente da Mantenedora
Cláudio Ferdinandi
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Diretoria Executiva
Chrystiano Minco�
James Prestes
Tiago Stachon 
Diretoria de Graduação e Pós-graduação 
Kátia Coelho
Diretoria de Permanência 
Leonardo Spaine
Diretoria de Design Educacional
Débora Leite
Head de Produção de Conteúdos
Celso Luiz Braga de Souza Filho
Head de Curadoria e Inovação
Tania Cristiane Yoshie Fukushima
Gerência de Produção de Conteúdo
Diogo Ribeiro Garcia
Gerência de Projetos Especiais
Daniel Fuverki Hey
Gerência de Processos Acadêmicos
Taessa Penha Shiraishi Vieira
Gerência de Curadoria
Carolina Abdalla Normann de Freitas
Supervisão de Produção de Conteúdo
Nádila Toledo
Coordenador de Conteúdo
Rodrigo Roger Saldanha
Designer Educacional
Kaio Vinicius Cardoso Gomes
Projeto Gráfico
Jaime de Marchi Junior
José Jhonny Coelho
Arte Capa
Arthur Cantareli Silva
Ilustração Capa
Bruno Pardinho
Editoração
Juliana Duenha
Qualidade Textual
Eloisa Dias Lourenço
Ilustração
Marta Sayuri Kakitani
Em um mundo global e dinâmico, nós trabalhamos 
com princípios éticos e profissionalismo, não so-
mente para oferecer uma educação de qualidade, 
mas, acima de tudo, para gerar uma conversão in-
tegral das pessoas ao conhecimento. Baseamo-nos 
em 4 pilares: intelectual, profissional, emocional e 
espiritual.
Iniciamos a Unicesumar em 1990, com dois cursos 
de graduação e 180 alunos. Hoje, temos mais de 
100 mil estudantes espalhados em todo o Brasil: 
nos quatro campi presenciais (Maringá, Curitiba, 
Ponta Grossa e Londrina) e em mais de 300 polos 
EAD no país, com dezenas de cursos de graduação e 
pós-graduação. Produzimos e revisamos 500 livros 
e distribuímos mais de 500 mil exemplares por 
ano. Somos reconhecidos pelo MEC como uma 
instituição de excelência, com IGC 4 em 7 anos 
consecutivos. Estamos entre os 10 maiores grupos 
educacionais do Brasil.
A rapidez do mundo moderno exige dos educa-
dores soluções inteligentes para as necessidades 
de todos. Para continuar relevante, a instituição 
de educação precisa ter pelo menos três virtudes: 
inovação, coragem e compromisso com a quali-
dade. Por isso, desenvolvemos, para os cursos de 
Engenharia, metodologias ativas, as quais visam 
reunir o melhor do ensino presencial e a distância.
Tudo isso para honrarmos a nossa missão que é 
promover a educação de qualidade nas diferentes 
áreas do conhecimento, formando profissionais 
cidadãos que contribuam para o desenvolvimento 
de uma sociedade justa e solidária.
Vamos juntos!
Seja bem-vindo(a), caro(a) acadêmico(a)! Você está 
iniciando um processo de transformação, pois quan-
do investimos em nossa formação, seja ela pessoal 
ou profissional, nos transformamos e, consequente-
mente, transformamos também a sociedade na qual 
estamos inseridos. De que forma o fazemos? Crian-
do oportunidades e/ou estabelecendo mudanças 
capazes de alcançar um nível de desenvolvimento 
compatível com os desafios que surgem no mundo 
contemporâneo. 
O Centro Universitário Cesumar mediante o Núcleo de 
Educação a Distância, o(a) acompanhará durante todo 
este processo, pois conforme Freire (1996): “Os homens 
se educam juntos, na transformação do mundo”.
Os materiais produzidos oferecem linguagem dialógi-
ca e encontram-se integrados à proposta pedagógica, 
contribuindo no processo educacional, complemen-
tando sua formação profissional, desenvolvendo com-
petências e habilidades, e aplicando conceitos teóricos 
em situação de realidade, de maneira a inseri-lo no 
mercado de trabalho. Ou seja, estes materiais têm 
como principal objetivo “provocar uma aproximação 
entre você e o conteúdo”, desta forma possibilita o 
desenvolvimento da autonomia em busca dos conhe-
cimentos necessários para a sua formação pessoal e 
profissional.
Portanto, nossa distância nesse processo de cresci-
mento e construção do conhecimento deve ser apenas 
geográfica. Utilize os diversos recursos pedagógicos 
que o Centro Universitário Cesumar lhe possibilita. 
Ou seja, acesse regularmente o Studeo, que é o seu 
Ambiente Virtual de Aprendizagem, interaja nos fó-
runs e enquetes, assista às aulas ao vivo e participe 
das discussões. Além disso, lembre-se que existe uma 
equipe de professores e tutores que se encontra dis-
ponível para sanar suas dúvidas e auxiliá-lo(a) em 
seu processo de aprendizagem, possibilitando-lhe 
trilhar com tranquilidade e segurança sua trajetória 
acadêmica.
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Professor Esp. Adauto Silva Barros
Pós-graduado em Auditoria e Perícia Contábil pela Faculdade Cidade Verde 
de Maringá - (2014), graduado em Processos Gerenciais pelo Centro de Ensino 
Superior de Maringá - CESUMAR (2011). Diretor Executivo do Grupo CAT. Tem 
experiência na área de defesa, com ênfase em planejamento estratégico de 
segurança e treinamentos teóricos e práticos para profissionais de segurança 
privada. Atua como instrutor autorizado pela Polícia Federal junto a escolas 
de formação de vigilantes desde 1986.
http://lattes.cnpq.br/5218393610353966 
SEJA BEM-VINDO(A)!
Caro(a) acadêmico(a), é com grande satisfação que apresento a você o Livro de Ges-
tão de Patrulhamento e Escoltas. Este material trará a você conhecimentos no ambiente 
acadêmico e será fundamental para a atuação como gestor de segurança no mundo 
corporativo. Os riscos são reais quando falamos de segurança privada, portanto, peço a 
você que reflita mesmo antes de começar a ler este livro: Quais são os riscos reais que a 
atividade da segurança privada traz a sua vida? 
Sabemos o quão é difícil pensar nos riscos impostos pela atividade, mas devemos sa-
ber que precisamos estar preparados para enfrentá-los dia a dia. A cada jornada que se 
inicia, será uma nova oportunidade de desafios e novos riscos virão, para isso, é preciso 
que você esteja preparado para resolvê-los de forma técnica, prática e com inteligência 
de um gestor. Um fator importante é manter o foco no trabalho a ser executado, substi-
tuindo o “medo” pela “prudência”. 
Você conhecerá, aqui, o todo o processo sobre patrulhamento e escolta armada, as si-
tuações de emprego no dia a dia, tipos de serviços que podem ser realizados, regras 
básicas da segurança privada para esta atividade. Aprenderá sobre documentação a ser 
providenciada para cada serviço a ser realizado, a importância de conhecer ambas as 
partes que estarão sob a proteção da escolta armada, tanto o cliente como o transporta-
dor. É de suma importância que você, gestor de segurança, seja o elo mais forte entre o 
cliente e a empresa, assim, a confiança nos serviços será maior e mais simples de validar 
qualidade e comprometimento a cada operação. 
Conhecerá o conceito de escolta armada e sua legislação, o que está previsto pela Polí-
cia Federal no que diz respeito a esta atividade. Aprenderá a preencher e executar todos 
os cadastros necessários junto a cada serviço, chamado de planejamento operacional. 
Na parte da execução operacional, também as regras básicas, mas indispensáveis para 
um serviço de qualidade. Padronizar suas operações é fundamental, elas precisam ter 
identidade própria da empresa, isto desde a prévia para o embarque até o retorno da 
escolta armada após o serviço realizado, só assimterá o controle total sobre a situação.
APRESENTAÇÃO
GESTÃO DE PATRULHAMENTO E ESCOLTAS
SUMÁRIO
08
UNIDADE I
CONCEITOS
13 Introdução
14 Escolta Armada e Sua Legislação 
20 O Cliente 
22 Motorista ou Transportador 
23 Tipos de Escoltas 
29 Carga Segura 
30 Considerações Finais 
37 Gabarito 
UNIDADE II
SISTEMA OPERACIONAL DOS SERVIÇOS
41 Introdução
42 Implantação 
45 Ordem de Serviços ou Ordem de Implantação 
60 Fluxograma 
63 Setor Operacional 
69 Considerações Finais 
75 Gabarito 
SUMÁRIO
09
UNIDADE III
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
79 Introdução
80 Cadastros Operacionais 
84 Recepção de Solicitações 
86 Solicitação de Atendimento pela Escolta 
92 Recursos Para o Atendimento das Solicitações 
94 Formalização do Atendimento 
96 Considerações Finais 
103 Gabarito 
UNIDADE IV
EXECUÇÃO OPERACIONAL
107 Introdução
108 Recepção da Equipe Escalada 
114 Rastreamento 
117 Monitoramento da Equipe em Escolta ou Patrulhamento 
119 Final do Serviço de Escolta 
121 Conferência Final 
123 Considerações Finais 
129 Gabarito 
SUMÁRIO
10
UNIDADE V
PADRONIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES E LEGALIDADES
133 Introdução
134 Equipe de Escolta Armada 
136 Uniforme 
138 Armamento 
143 Equipamentos de Proteção Individual 
148 Vigilante e sua Habilitação 
155 Gabarito 
150 Considerações Finais 
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Professor Esp. Adauto Silva Barros
CONCEITOS
Objetivos de Aprendizagem
 ■ Conhecer a atividade legal do vigilante de escolta.
 ■ Conhecer o contratante.
 ■ Conhecer o condutor do veículo a ser protegido.
 ■ Saber as diversas modalidades que podem ser executadas.
 ■ Conhecer os serviços com veículos blindados.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 ■ Escolta armada e sua legislação
 ■ O cliente
 ■ Motorista ou transportador
 ■ Tipos de escoltas
 ■ Carga segura 
INTRODUÇÃO
Caro(a) aluno(a), nesta unidade, você conhecerá a modalidade Escolta Armada 
dentro da segurança privada. Abordaremos um apanhado geral sobre o tipo de 
serviço e,, principalmente, a legalidade desta atividade específica sobre os olhos 
da lei e o que é permitido na operação.
Conheceremos o embarcador, o qual chamamos de cliente, e isso dará sus-
tentação para um bom relacionamento entre contratante e contratado, ambas as 
partes precisam deste vínculo de confiança para que o serviço saia a contento. 
Identificaremos, também, o chamado transportado,que nem sempre é o contra-
tante, pode ser um terceiro que também,, como a escolta armada, presta serviço 
ao nosso contratante. É importante conhecer o motorista, conversar, tirar dúvi-
das e, também, saber o tipo de caminhão que será utilizado.
Veremos os tipos específicos de serviços de escolta e quando podemos uti-
lizá-los, entenderemos que as modalidades podem variar conforme os tipos 
de cargas a serem protegidas, como é previsto em lei, que as escoltas de carga 
segura são utilizadas, mas dentro das normativas da legislação e que é fiscalizada 
pela Polícia Federal.
Veremos, inclusive, ainda que os serviços de escoltas têm grande semelhança 
com outras atividades existentes dentro da segurança privada, porém cada um 
segue orientações específicas da legislação vigente que rege a segurança privada 
no Brasil. A exemplo do que foi citado, o serviço de segurança pessoal privada 
também é um tipo de escolta, mas a nomenclatura é outra, em vez de carga, a 
escolta armada é feita para proteger pessoas. Alguns confundem as atividades, 
mas você verá que a diferença é bem grande no serviço.
 Você, enquanto gestor(a) de segurança, deve estar sempre atento(a) para que 
sua empresa não exerça atividades de serviços às quais não está autorizada,pois o 
risco deste tipo de atividade pode acarretar prejuízos financeiros e responsabilidade 
criminal para quem exerce, ilegalmente, as funções não previstas e não autorizadas.
Introdução
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CONCEITOS
Reprodução proibida. A
rt. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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ESCOLTA ARMADA E SUA LEGISLAÇÃO
 ■ Portaria n. 3.233/2012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2012 - Art. 1º - § 
3º - Inciso III: - Este tipo de serviço é desenvolvido por empresas de vigi-
lância patrimonial privada, devidamente autorizada pela Polícia Federal, 
por meio leis e normas vigentes que regem a atividade.
 ■ Portaria n. 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 63 - 
Inciso I: - a empresa de vigilância, para receber a autorização do serviço 
de escolta armada, deverá ter, no mínimo, 01 (um) ano de atividade no 
mercado de vigilância, devidamente registrada junto à Polícia Federal.
 ■ Portaria n. 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 63 
- Inciso II - deverá, ainda, a empresa manter sob regime de contrato de 
trabalho 08 (oito) vigilantes de escolta armada, com experiência mínima 
de 01 (um) ano na atividade de vigilância ou em transportes de valores.
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 ■ Portaria n. 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 
63 - Inciso III e suas alíneas: - deverá a empresa comprovar a posse ou 
propriedade de, no mínimo, 02 (dois) veículos que deverão conter carac-
terísticas específicas, como:
a. Perfeitas condições de uso.
b. Quatro portas.
c. Sistema de comunicação ininterrupta com a base em cada unidade da 
federação em que houver uma base da empresa.
d. Ser padronizado com a marca da empresa.
e. Inscrições externas com nome da empresa e atividade a que está des-
tinado o uso.
 ■ Portaria n. 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 112 
- § 7º - no momento da realização do serviço de escolta, está assegurado 
ao vigilante o porte de arma bem como torna-se obrigatório o uso do 
colete balístico, EPI previsto na NR-06, de acordo com as orientações do 
comando do Exército Brasileiro. 
Para conhecer um pouco mais da atividade e da importância da gestão, de forma 
correta, é preciso saber de algumas particularidades dessa atividade.
Crime de roubos a cargas, no Brasil, é elemento de notícias a todo momento, 
e para todos os tipos de produtos existe uma organização criminosa interessada, 
a que chamamos, comumente, de crime organizado. Apesar de não haver uma 
especificação própria sobre este tipo de ilícito em nosso Código Penal Brasileiro, 
há definições com entendimentos pela forma como ele acontece. No entanto 
assim chamamos por se tratar da movimentação e organização existente dentro 
destas quadrilhas especializadas. Assim como a segurança deve ser qualificada, 
no mundo do crime, eles também se qualificam.
CONCEITOS
Reprodução proibida. A
rt. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Em toda ação em que há o crime roubo, tenha a certeza de que havia a infor-
mação precisa do que se queria conquistar. A informação surge de duas formas:
a. Informação Direta – é aquela que vem de dentro da empresa e pode ser 
do transportador, do próprio contratante do serviço ou, até mesmo, por 
intermédio dos próprios vigilantes da escolta.
b. Informação Indireta – é aquela que se consegue por meio da observação, 
acompanhamento de olheiros que estão a serviço do crime.
Figura 1-Sobre informações e seus perigos
No mundo do crime, há este tipo de criminoso que nunca apontou uma arma 
ou deu voz de roubo, mas ele tem o dom de conseguir e comercializar entre as 
quadrilhas as informações sobre as quais cada uma tenha interesse. Quando há 
qualquer tipo de informação direta, é por que o dinheiro falou mais alto. Ledo 
engano, pois, na maioria das vezes, esses que venderam a informação são presos, 
até mesmo antes de receber sua parte, enquanto a quadrilha some. Dificilmente se 
prende o dono daquadrilha, prendem-se os seus funcionários e gerentes contratados 
para aquela ação. Ele estará longe, pois, caso a prisão ocorra, deverá providenciar 
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assistência jurídica aos comparsas e se preparar para um próximo crime, afinal, é 
preciso recuperar o prejuízo desta prisão.
Muitas vezes, os armamentos utilizados nos roubos não são da quadrilha, 
são alugados, então, também terão este prejuízo a cobrir. Certamente tenta-
rão outra ação para recuperar os prejuízos, na maioria, com um vulto maior de 
valor para compensar a ação anterior. Sempre antes de se executar uma ação de 
roubo, primeiro precisam da informação. Com ela em mãos, a quadrilha começa 
a planejar a ação. Neste planejamento, eles contemplam todas as dificuldades e 
a necessidade para executarem o roubo, e há planejamento que, dependendo da 
dificuldade da informação, pode durar meses.
Depois dessa fase, vem a organização, momento em que eles providenciarão 
tudo que foi elencado no planejamento, como quantos homens precisarão para a 
ação, que tipo de armas e explosivos serão necessários, quantos veículos e de que 
tipo precisarão, o que cada um fará no momento da ação, rotas de fuga, cobertu-
ras e distrações para a polícia, local para levar a carga produto do roubo, enfim, 
todos os detalhes estão acertados e alinhados para que tenham sucesso no crime.
Sendo assim, são necessárias três coisas importantes para ter sucesso no roubo:
a. Informação.
b. Planejamento.
c. Organização.
Veja você que, primeiro vem a Informação, se não houver a informação, não há 
o que se planejar e nem organizar. Ela é a peça mais importante para se evitar 
quaisquer tipos de ação criminosa.
É importante lembrar que informação faz parte do sigilo profissional, este é 
previsto em lei no nosso Código Penal Brasileiro (SEÇÃO IV – dos crimes con-
tra a inviolabilidade dos segredos Art. 154 e seu § único).
CONCEITOS
Reprodução proibida. A
rt. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Figura 2 - Sigilo ainda é a maior segurança
Na atividade de segurança, a maior arma é a Prevenção, que é o ato de agir antes 
para não precisar reagir depois, estar um passo à frente do criminoso, ter o ele-
mento surpresa a seu favor, e não com o inimigo. 
Figura 3 - Prevenção é a melhor arma para evitar o sinistro
Muito perigoso ao profissional de segurança é o chamado excesso de confiança, 
é o ponto crítico da atividade, é o momento em que ele acha que nada mais acon-
tecerá com ele, então, acontecem os descuidos no dia a dia, e isso pode levá-lo à 
morte. Não importa quanto tempo de atividade profissional tenha, importante 
é que cada missão a ser cumprida é uma nova jornada, com riscos diferentes 
entre os acontecimentos. A cada parada você poderá ser surpreendido caso não 
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domine a situação com um nível elevado na prevenção. Quanto mais alto sua 
capacidade preventiva for, menor a chance ao inimigo.
Quando você deixa sua casa e sua família para ir ao trabalho, o que mais 
quer é voltar para casa. Mas quer voltar como? É isso que precisa saber, voltar 
vivo, com saúde e com sentimento de dever cumprido, isso é o mais importante.
Você, futuro(a) gestor(a) de segurança privada, deve fazer sempre com que sua 
equipe esteja preparada, comprometida e disciplinada. Faça reuniões ouvindo e 
compartilhando informações com seus vigilantes, desta forma, sempre estará com 
sua equipe diferenciada entre os outros. A empresa existe por meio dos negócios, 
estes que dependem de como o mercado vê o trabalho oferecido por ela, e isso 
é reflexo direto dos seus vigilantes enquanto exercem suas atividades diante dos 
clientes e pessoas estranhas, é esta imagem que será lembrada sempre.
O sucesso de toda operação está baseado, principalmente, no comportamento 
dos seus vigilantes, na postura, na ética e no comprometimento, por isso, é de 
suma importância que o gestor esteja sempre alinhado com a visão da empresa, 
transmitindo, assim, aos seus as mesmas ideias. Você, gestor de segurança pri-
vada, também é um administrador, e todos os dias lidará com situações diferentes 
para resolver, é importante que se tenha competência para todas as situações.
Conhecimentos
AtitudesHabilidades
COMPETÊNCIA
• Informações
• Saber o quê
• Saber o porquê
• Quero fazer
• Identidade
• Determinação
• Técnica
• Capacidade
• Saber como
 
Figura 4 - As três dimensões da competência
Fonte: Durand (2000) apud (BRANDÃO; GUIMARÃES, 2001, p. 10).
CONCEITOS
Reprodução proibida. A
rt. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Veja, na figura anterior, que competência é um conjunto de coisas que se fundem 
para se complementar, conhecido como CHA. Portanto, você e seus vigilan-
tes deverão estar imbuídos no mesmo sentimento. De acordo com Francisco 
(2018, p. 53): 
[...] os clientes de serviços, por muitas vezes, apresentam-se dispostos 
a pagar mais pelo serviço e assim reduzirem o risco percebido, que se 
relaciona ao grau de importância e a incerteza da compra. 
Serviço é um bem intangível, só se consegue ser medido pela sua qualidade, o 
que fará sempre a diferença.
O CLIENTE
O cliente é o embarcador, aquele que contrata o serviço de escolta para proteger 
suas mercadorias no trajeto por onde elas passarão. É importante que você, ges-
tor, conheça muito bem seu cliente, assim, poderá oferecer o melhor a ele, isso é 
também o quesito preventivo do negócio, pois é preciso saber da seriedade do 
cliente, o que ele vende, de onde vem a mercadoria, se é produção própria, ou 
se é revenda. Entender o todo do processo, isso evita riscos.
De acordo com Leite (2016, p. 36): “[...] risco é um evento com probabili-
dade de acontecer”. Pense no caso de você vender um serviço de escolta para um 
cliente que negocia cargas roubadas ou desviadas. Caso essa carga seja apreendida 
O Cliente
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durante o trajeto, sua empresa também estará sujeita a responder sobre os fatos. 
Por mais que sua empresa nada tenha com isso, o desgaste da imagem pode cus-
tar muito caro e para recuperar é demorado no mercado de hoje. Você precisa, 
neste momento, conhecer o embarcador/cliente, já combinar com ele os proce-
dimentos para este serviço, por exemplo:
a. Saber o destino.
b. Que produto protegerá.
c. Pontos em que o veículo transportador fará suas paradas de apoio.
d. Prazo para a chegada ao destino.
e. Se é carga única ou fracionada.
f. Se a escolta é de ponto a ponto, ou se será em vários pontos diferentes.
g. Onde será o ponto de partida do serviço.
h. Saber o número de veículos/caminhões que será escoltado.
i. Quem será o motorista ou os motoristas.
j. Se for mais de um, qual será o veículo à frente do comboio.
k. E outros detalhes que, no momento da visita, possam ser relevantes para 
a execução do serviço.
Estas informações levantadas por você, gestor, serão de grande valia na hora do 
seu briefing com a equipe que escoltará a carga, assim, poderá muni-la de infor-
mações que ajudarão a cumprir sua missão com mais competência e prevenção.
Clientes podem demitir todos de uma empresa, do alto executivo para bai-
xo, simplesmente gastando seu dinheiro em algum outro lugar.
(Sam Walton)
CONCEITOS
Reprodução proibida. A
rt. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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MOTORISTA OU TRANSPORTADOR
Este pode ser o proprietário do veículo ou simplesmente o motorista empregado, 
mas, em qualquer uma das situações, o procedimento será sempre o mesmo por 
parte da equipede escolta armada.
Quando dá chegada da equipe ao ponto de partida, deverá ocorrer a inte-
ração da equipe com o motorista ou os motoristas. Neste momento, a equipe de 
escolta deverá combinar todas as ações durante o percurso, como a rota, oitine-
rário, os códigos de emergência entre motorista e viatura da escolta, o que fazer 
em situações de emergências, os pontos de parada para alimentação e outras 
necessidades, conferência da nota fiscal e conferência dos lacres da carga.
a. Rota: é o endereço final da carga ou os endereços em caso de cargas fra-
cionadas.
b. Itinerário: é o trajeto a ser combinado com o motorista e devem ser con-
siderados também os pontos de apoio e de risco para o serviço.
Conforme destaca Meireles (2008, p. 495): “[...] os itinerários são, geralmente, 
prédeterminados pela gerência de operações e, na sua escolha, alguns pontos 
precisam ser observados com o intuito de minimizar riscos e/ou ajudar a equipe 
quando for envolvida em um sinistro”. 
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Pontos de apoio são aqueles que podem oferecer algum tipo de segurança à 
escolta em situações de risco, exemplo: posto de Polícia Rodoviária, Quartéis do 
Exército ou de Polícia Militar, hospitais, borracharias, postos de combustíveis. 
Por isso também a importância do briefing feito por você, gestor, com a equipe 
antes da saída da base da escolta. Estes pontos também devem ser passados pelo 
vigilante da escolta ao motorista que fará o serviço.
TIPOS DE ESCOLTAS
Há vários tipos de serviço de escolta que podem ser realizados. É comum pensar que 
só se faz escolta de carga ou de um caminhão em deslocamento dentro do estado ou 
do município. Você conhecerá com detalhes todas e quando são realizadas.
CONCEITOS
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IU N I D A D E24
ESCOLTA RODOVIÁRIA OU INTERESTADUAL
Escolta armada de cargas realizadas entre municípios do mesmo estado, entre 
estados próximos ou longínquos, regiões metropolitanas ao seu domicílio ou, 
ainda, entre municípios de estados diferentes. Nos casos de escoltas interesta-
duais, há empresas com sede em outros estados que realizam a troca da equipe 
de escolta no itinerário por se tratar, às vezes, de uma distância muito longa. 
Quando isso acontece, o cansaço pode causar riscos à segurança da carga e, prin-
cipalmente, das pessoas envolvidas no processo.
É importante que o gestor saiba sempre que a cada operação de escolta po-
derão ocorrer novas situações de riscos e de sinistros, portanto, não esqueça 
de manter sua equipe sempre treinada e atenta às novas modalidades de 
roubos.
Fonte: o autor.
Figura 5 - Escolta em rodovias
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ESCOLTA URBANA OU LOCAL
A escolta armada dentro do seu domicílio ou região metropolitana sempre precisa 
de atenção redobrada por parte da equipe, pois, na maioria das vezes, o desloca-
mento é mais lento, o que pode favorecer a ação do criminoso.
Figura 6 - Escolta em perímetro urbano
ESCOLTA COM TEMPO ESTIMADO OU À 
DISPOSIÇÃO
A escolta armada fica à disposição do cliente durante 
o tempo que ele achar necessário, por isso, é cha-
mada de tempo estimado ou à disposição. Este tipo 
de escolta pode ser utilizado em pátios de esperas 
para descargas, em uma operação única de entrega, 
em que a equipe só acompanha a chegada e a des-
carga da mercadoria a ser entregue, oferecendo a 
segurança por prazo prédeterminado, serviço reali-
zado por hora, previamente negociado com a empresa 
de escolta armada. Figura 7 - Escolta com tempo determinado
CONCEITOS
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ESCOLTA PORTA A PORTA OU FRACIONADA
A escolta armada acompanha cargas que farão entregas fracionadas em diversos 
pontos. Este tipo de escolta demanda atenção redobrada da equipe, pois os pon-
tos podem ser lojas de eletrônicos, supermercados, shopping centers, farmácias 
entre outros tipos. Neste tipo de local, sempre há circulação maior de pessoas e 
veículos, o que coloca em risco alto a operação.
Figura 8 - Escolta dentro de cidades
ESCOLTA DE PRESERVAÇÃO
A escolta armada protege de forma 
parada, pode acontecer em casos de pane 
mecânica do caminhão, acidentes, pode 
ser também usada em pátios de carga e 
descarga. Assim como a escolta de tempo 
estimado, é comum ocorrer a necessidade 
de outra equipe de escolta ser deslocada 
para proteger carga, principalmente,se 
no caso do sinistro houve o envolvimento da viatura da escolta que acompanhava 
a carga, ou também, conforme o local, se for de alto risco, recomenda se que seja 
reforçado a escolta para a proteção necessária e evitar novos sinistros.
Figura 9 - Escolta em caso de acidentes ou panes
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ESCOLTA AÉREA
A escolta aérea é desarmada e embar-
cada em helicóptero descaracterizado, 
utilizada para a prevenção de roubo 
de cargas de comboios com alto valor 
agregado. Seu papel principal é dar 
apoio e agilizar procedimentos ime-
diatos em caso de sinistros. Este tipo de 
serviço não tem vinculação com a legis-
lação vigente, pois se trata de um “plus” 
de apoio à operação quando se envolve 
muito valor agregado no transporte. Figura 10 - Escoltas aéreas feitas com helicópteros
ESCOLTA VELADA
A escolta velada, a exemplo da aérea, também é desarmada, e não ostensiva, ou 
seja, não se usam uniformes é feita á distância, de forma a manter a descrição, 
pode-se utilizar carros ou motos nesses casos, o que também ajuda nos contin-
genciamentos em ações de emergências. Este tipo de serviço não tem vinculação 
com a legislação vigente, pois se trata de um “plus” de apoio a operação.
Figura 11 - Escolta sem uso de uniformes e equipamentos
CONCEITOS
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rt. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
IU N I D A D E28
CARGA SEGURA
O que chamamos de carga segura também é um tipo de escolta, mas neste formato 
é realizado com utilização de veículos blindados e que substitui um transportador 
comum, uma escolta ou os gerenciadores de riscos. No entanto esta modalidade 
só é permitida para empresas autorizadas pela Polícia Federal para o serviço de 
transportes de valores. 
Figura 12 - Veículo blindado 
Nesse caso, na maioria das vezes, também estará envolvida a Segurança Pública 
para aumentar a prevenção e a sensação de segurança. Conforme destaca Meireles 
(2008, p. 491): 
[...] o carro forte é um veículo blindado, portanto a questão de peso 
não pode ser esquecida. É fundamental que o motorista tenha cuidados 
especiais para que consiga um bom rendimento e desempenho com 
máxima segurança na atividade fim. 
Sendo assim, percebe-se que é preciso , percepção do profissional de segurança 
sobre as características do veículo bem como conhecimento sobre o itinerário, 
a rota e os riscos. Por isso, a importância de o gestor de segurança estar muito 
bem integrado com sua equipe, essa é sem dúvida alguma, a forma mais ade-
quada para evitarmos riscos desnecessários que podem custar a vida de alguém.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta unidade, você conheceu um pouco da atividade da escolta armada, prin-
cipalmente sobre sua legalidade. É importante que você se lembre sempre de 
que as leis da segurança privada são rigorosas, apesar de não parecer, pois não é 
notícia comum de se ver ou ouvir sobre empresas que são punidas ou fechadas 
por não estarem dentroda legalidade prevista.
Você conheceu, aqui, também um pouco da nomenclatura utilizada den-
tro do serviço de escolta armada, cada tipo de serviço que pode ser executado 
e os processos que devem seguir uma ordem, isto para que, no final, todos se 
fundam, e o serviço seja realizado com assertividade e com a qualidade espe-
rada pelo cliente, que é a fonte mais importante do serviço de escolta armada. 
Sempre terá novidades, nunca um cliente será igual ao outro, produtos, veícu-
los, normativas próprias, estruturas, funcionários, frotas, enfim, a cada dia um 
cliente novo, um novo desafio para você, gestor, de escolta armada.
É de suma importância que conheça bem o que será transportado pelo seu 
cliente e será a partir da daí que conseguirá mensurar e preparar todo o serviço 
sobre sua gestão. Quando se olha a quantidade de processos, parece que não 
haverá fim e faz refletir se realmente realizará esta escolta de verdade. Pois é, 
todo o processo que vimos até agora pode ser resolvido em um dia ou em uma 
hora, depende de como é a organização que você dará para este atendimento.
Ainda sobre os serviços, você viu alguns tipos de escolta que não estão pre-
vistos na legislação, pois são aplicadas em forma de apoio, e não de proteção 
preventiva, que são as escoltas veladas, aquelas em que o vigilante não estará uni-
formizado nem armado . Da mesma forma a escolta aérea pode ser com o uso 
do helicóptero, ou, hoje, com a tecnologia, este custo pode ser reduzido e com 
menor risco, utilizando-se o VANT – (Veículo Aéreo Não Tripulado) ou como 
é conhecido popularmente, o drone.
30 
1. Nesta unidade, você conheceu alguns assuntos pertinentes à escolta armada, 
entre eles estão os tipos de escolta armada que pode ser realizado no dia a dia 
das atividades da empresa, obedecendo sempre o modelo para cada serviço 
vendido ao cliente. Assinale, a seguir, a alternativa que corresponde à escolta 
armada de preservação:
a) Escolta para entregas dentro da cidade.
b) Escolta realizada de ponto a ponto do cliente.
c) Escolta realizada em local de acidente, pátios de carga e descarga ou pane 
mecânica.
d) Escolta feita com horários de início e fim previstos.
e) Escolta porta a porta.
2. Quando você realiza uma escolta velada solicitada pelo cliente, a empresa de 
escolta armada deve seguir a legislação sobre todo o serviço a ser realizado, 
neste caso, a escolta velada está prevista em qual das leis a seguir?Assinale a 
alternativa correta.
a) Portaria n. 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 1º - § 
3º - Inciso I.
b) Portaria n. 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 5º - § 
3º - Inciso III.
c) Portaria n. 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 1º - § 
5º - Inciso II.
d) Portaria n. 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 2º - § 
4º - Inciso IV.
e) Não está previsto na legislação este tipo de serviço.
3. Quando você for executar uma escolta armada, um dos pontos importantes a 
definir é o itinerário e a rota que serão executados este serviço, entre eles deve 
se seguir orientações básicas para melhorar a segurança do cliente e do trans-
portador. Quais dos itens a seguir você precisa definir sobre o itinerário para 
garantir o mínimo de segurança em caso de sinistros?
a) Onde estão localizados os restaurantes na rodovia.
b) Quais os postos de combustível têm restaurante.
c) Qual a localização dos hotéis a margem da rodovia.
d) Postos de Polícia Rodoviária, Quartéis do Exército, Polícia Militar.
e) Onde estão parando as escoltas de outras empresas para aumentar a segurança.
31 
4. Aqui, você viu os tipos de informação que existem no mundo do crime, ou seja, 
como elas são processadas até chegar às organizações criminosas de forma 
completa para que estas possam executar um roubo. Sendo assim, qual alter-
nativa a seguir corresponde a uma informação Indireta?
a) Informação passada pelo motorista que está transportando a carga.
b) Informação conseguida por meio de observação e acompanhamento por 
olheiros do crime.
c) Passada pelo próprio contratante.
d) Passado pelos próprios vigilantes da escolta armada.
e) Passada pelos funcionários do cliente.
5. Conforme prevê a Portaria n. 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 
- Art. 63 - Inciso III e suas alíneas, a empresa de escolta armada precisa compro-
var a propriedade mínima de quantos veículos destinados à escolta e qual é 
uma das características obrigatória para uso?Assinale a alternativa que apre-
senta a resposta correta:
a) Deverá comprovar 4 veículos em qualquer estado de conservação.
b) Deverá comprovar 6 veículos, e todos com rádio transmissor instalado a bor-
do.
c) Deverá comprovar 2 veículos caracterizados com a marca da empresa e a 
que serviço se destina.
d) Deverá comprovar 3 veículos blindados.
e) Deverá comprovar 2 veículos baixo e, pelo menos 2 motos.
32 
Gestão de serviços e a experiência do consumidor
O cenário econômico atual está cada vez mais constituído pela oferta de serviços em 
complemento a produção e venda de bens físicos. Pode-se dizer que isso representa 
uma mudança cultural e de comportamento dos consumidores, uma vez que preferem 
trocar dinheiro por tempo e adquirir serviços que gerem melhor qualidade de vida e os 
proporcionem maior tempo para atividades de lazer. As empresas têm aí a oportunida-
de de tomar uma decisão estratégica para agregar valor ao produto, garantir diferencial 
e vantagem competitiva no segmento de mercado em que atuam e, obviamente, fazer 
da prestação de serviços uma fonte alternativa de lucratividade. Os produtos (bens físi-
cos), por sua vez, são criados para prover uma necessidade de um serviço e o desafio do 
profissional do marketing é transformar a experiência do serviço em benefício concreto. 
Segundo Kotler (2000) “à medida que as economias evoluem, uma proporção cada vez 
maior de suas atividades se concentra na produção de serviços [...]”. Muitas ofertas ao 
mercado consistem em um “mix” variável de bens e serviços.
Hoffman e Bateson (2003), no livro ‘Princípios de Marketing de Serviços’, diferenciam 
bens e serviços da seguinte maneira: “bens podem ser definidos como objetos, dispo-
sitivos ou coisas, ao passo que serviços podem ser definidos como ações, esforços ou 
desempenhos.” Já para Quinn (1987), serviços são “todas as atividades econômicas cujo 
produto não é uma construção ou produto físico, é geralmente consumido no momen-
to em que é produzido e proporciona valor agregado em formas (como conveniência, 
entretenimento, oportunidade, conforto e saúde) que são essencialmente intangíveis, 
de seu comprador direto.”
Este conceito nos dá a clara visão de como é difícil identificar a oferta de um bem físico sem 
que para isso tenha havido qualquer esforço, ação ou desempenho por parte de quem 
oferece o produto. Diante disso, cabe conhecermos algumas características do serviço, que 
nos ajudarão a compreender não só o seu conceito, mas também a natureza da sua presta-
ção, no que tange, principalmente, a experiência do cliente, enquanto usuário do serviço.
Características dos Serviços
Com base no conceito de Hoffman e Bateson (2003), cuja essência do serviço está numa 
ação, esforço ou desempenho, temos aí a primeira característica dos serviços: Intangibili-
dade: Embora a prestação de serviços inclua bens tangíveis, o serviço em si, naturalmente 
é intangível, não se podemos vê-lo, tocá-lo ou estocá-lo; é de difícil mensuração de quali-
dade e preço, cuja percepção daquela varia conforme o usuário direto do serviço.
As demais características decorrem da essência intangível dos serviços: serviços são pe-
recíveis, não podem ser estocados, são produzidos e consumidos simultaneamente, de 
maneira interativa, fazendo com que o cliente seja parte do processo produtivo do ser-
viço. E por ser realizado essencialmente por pessoas em benefício de outras, e cada ser 
humano é único em suas diferenças, a prestação de um serviço nunca é igual ao outro, 
ao passo que a percepção daqualidade do serviço recebido também varia de consumi-
dor para consumidor. Em suma, serviços são intangíveis, perecíveis, heterogêneos e tem 
33 
sua produção e consumo simultâneos (inseparabilidade), conferido a interatividade do 
cliente nesse processo.
“Pelo fato de os serviços geralmente apresentarem um alto nível de qualidades experi-
mentáveis e credenciáveis, sua aquisição apresenta um maior índice de risco. Esse fato 
tem diversas conseqüências. Em primeiro lugar, os consumidores de serviços geralmen-
te confiam mais nas informações do boca-a-boca do que em propaganda. Em segundo 
lugar, eles dão grande importância ao preço, aos funcionários e aos fatores visíveis ao 
julgarem a qualidade. Em terceiro lugar, eles são altamente fiéis a prestadores de servi-
ços que os satisfazem” (Kotler, 2000).
Quanto maior a atenção dispensada à gestão destas características na produção dos 
serviços, através de treinamento e qualificação da equipe de atendimento, da manuten-
ção dos fatores visíveis ao cliente (instalações e aparatos tecnológicos) e da gestão do 
relacionamento com o mesmo, maior a possibilidade de proporcionar a melhor experi-
ência ao consumidor, conseguir fidelizá-lo e garantir o eficiente marketing boca-a-boca.
Segundo Kotler (2000), “orquestrando diversos serviços e mercadorias, podemos criar, 
apresentar e comercializar experiências.” Com isso, podemos concluir a importância da 
gestão dos serviços tendo em vista que esta representa a gestão da experiência do usu-
ário dos serviços prestados pela empresa, ou seja, qual a percepção do cliente sobre o 
benefício recebido e como ele interioriza a experiência na sua mente.
Fonte: Veras (2011, on-line)1. 
MATERIAL COMPLEMENTAR
Gestão De Segurança Privada
Gilberto Barrancos Romero
Editora: Ebook Kindle 
Ano: 2018
Sinopse: o autor tenta passar a toda população de profissionais 
que exercem várias funções no ramo de segurança privada, o que 
ele adquiriu ao longo dos mais de 45 anos de atuação na área, 
desde guarda patrimonial, supervisor de área, gerente e analista de 
treinamento, durante esses anos adquiriu conhecimento de como 
admitir e analisar o perfil de vigilantes, porteiros e recepcionistas que 
atuam em empresas, condomínios, escolas, faculdades, hospitais etc. 
Manual de Escolta Armada: Segurança no Transporte de 
Cargas
Marcelo Cordeiro
Ano: 2015
Editora: Createspace
Sinopse: é um livro que trata sobre a segurança no transporte de 
cargas, que ocorre como parte da operação logística, compondo desta 
forma a cadeia de suprimentos com o objetivo de prevenir perdas 
patrimoniais. O objetivo desta obra é reduzir o abismo existente 
entre a formação profissional e a execução da atividade em campo. 
Os formados profissionais encontrarão estratégias, técnicas e táticas organizadas didaticamente, 
facilitando o entendimento, sua aplicação e até mesmo a implantação dos serviços, servindo como 
fonte de consulta para aqueles que desejam investir neste nicho de mercado. Como livro didático, 
ele desdobra toda a operação de escolta armada citando antecedentes históricos, apresentando 
noções sobre logística, direção defensiva, segurança eletrônica, comunicações e fases da operação 
propriamente dita.
Material Complementar
MATERIAL COMPLEMENTAR
O curta relata muito bem algumas situações vividas pelos vigilantes de escolta armada, mostra 
empresas que não valorizam e que não se importam com a vidae, ainda, as informações diretas 
citadas nesta unidade. 
Web: https://www.youtube.com/watch?v=t5QzSKHs7nE. 
Escolta Armada
Ano: 2012
Sinopse: a Escolta Armada é um trabalho altamente técnico e 
especializado. Os envolvidos nesse trabalho devem estar muito 
bem preparados, pois a falta de atenção e/ou não seguir os 
procedimentos podem levar a operação a graves incidentes. Conheça 
os procedimentos operacionais e as tecnologias utilizadas. Saiba 
identificar as empresas clandestinas. Previna-se contra incidentes no 
transporte de cargas! 
REFERÊNCIAS
FILLIPIN, M.; SILVA, P. R. da; KOYAMA, R. E. Administração de conflitos e relaciona-
mentos. Maringá: Centro Universitário de Maringá, 2013.. 
FRANCISCO, C. C. B. Marketing de Serviços. Maringá: Centro Universitário de Ma-
ringá, 2018. 
LEITE, T. A. S. Gestão de Riscos na Segurança Patrimonial. [S.l]:  Qualitymark, 2016. 
p. 36.
MEIRELES, N. R. Manual do Gestor de Segurança corporativa. [S.l]: Etera, 2008. 
POLÍCIA FEDERAL. Portaria n. 3.233/2012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2012. 
Dispõe sobre as normas relacionadas às atividades de Segurança Privada. D.O.U. 
Brasília: Ministério da Justiça, 2012. D.O.U. Brasília: Ministério da Justiça, 2012. Dispo-
nível em: http://www.pf.gov.br/servicos-pf/seguranca-privada/legislacao-normas-
-e-orientacoes/portarias/portaria-3233-2012-2.pdf/view. Acesso em: 27 jun. 2019. 
REFERÊNCIA ON-LINE
1 Em: https://administradores.com.br/artigos/gestao-de-servicos-e-a-experiencia-
-do-consumidor. Acesso em: 27 jun. 2019. 
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/seguranca-privada/legislacao-normas-e-orientacoes/portarias/portaria-3233-2012-.pdf/view
https://administradores.com.br/artigos/gestao-de-servicos-e-a-experiencia-do-consumidor
https://administradores.com.br/artigos/gestao-de-servicos-e-a-experiencia-do-consumidor
GABARITO
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GABARITO
1. C.
2. E.
3. D.
4. B.
5. C.
ANOTAÇÕES
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Professor Esp. Adauto Silva Barros
SISTEMA OPERACIONAL 
DOS SERVIÇOS
Objetivos de Aprendizagem
 ■ Compreender os aspectos da Implantação.
 ■ Estudar ordem para implantação do serviço.
 ■ Estudar o plano de ação.
 ■ Compreender o conceito de fluxograma.
 ■ Estudar o setor operacional.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 ■ Implantação
 ■ Ordem de Serviços ou Ordem de Implantação
 ■ Plano de Ação
 ■ Fluxograma
 ■ Setor Operacional
Introdução
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INTRODUÇÃO
Nesta Unidade, você aprenderá sobre o sistema de operações dos serviços, ea 
primeira parte será a mais importante, pois se trata da implantação, que consiste 
em fechar negócio com o contratante. Feito isso, vamos àparte da organização. É 
importante que você, gestor, realize sempre um levantamento completo sobre seu 
cliente, desde a empresa e todas as necessidades deste serviço. Quando definida a 
parte do cliente, começará a organização dentro da sua empresa.
Tudo que foi combinado junto ao cliente deverá ser repassado a todos os 
setores envolvidos com uma missão. O setor operacional organizará viaturas, 
armas, coletes e munições, e a equipe fará o serviço. O setor financeiro providen-
ciará os recursos, caso necessário, para o deslocamento e para que possa faturar 
os serviços prestados da forma que foi combinado. O setor de recursos huma-
nos verá as disponibilidades de equipes para a operação. O setor jurídico deverá 
ser informado, pois, caso haja algum sinistro, ele deverá ter as informações cla-
ras para poder tomar providências. 
Passadas todas as informações aos setores da empresa sobre esta operação, 
você deverá elaborar o plano de ação para tal. Este plano deve conter todas as 
informações sobre o cliente, a equipe que fará o serviço e o transportador res-
ponsável pela carga, terceiros ou o próprio contratante.
Depois você unirá a parte comercial ao operacional, preenchendo os formu-
lários de informação interna desta operação e, para finalizar este serviço com 
o retorno da equipe, deverá ser feita uma vistoria final, conferência de tudo que 
foi utilizado e verificar se está tudo em conformidade, ou seja, como planejado 
desde o momento que começou a implantação.
Apresentaremos alguns modelos de planilhas simples, mas que farão dife-
rença na conclusão do serviço, trarão informações detalhadas e ferramentas 
para que a operação seja realizada com sucesso. Lembre-se, gestor(a), dentro de 
grandes corporações, o profissional com maiorvisão da atividade sempre será o 
destaque, cabe a você manter a qualidade do serviço e a organização, cuide sem-
pre de tudo com se você fosse o dono da empresa. Vamos lá?
SISTEMA OPERACIONAL DOS SERVIÇOS
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IMPLANTAÇÃO
Você verá que esta fase começa logo após o fechamento do contrato por parte do 
departamento comercial, e, quando concluído, é a hora de o gestor operacional 
entrar em ação para que o serviço aconteça. O primeiro passo é fazer contato com 
o cliente, e poderá ser pessoalmente ou até por e-mail, pois, às vezes, a distância 
não permitirá a visita direta. Em caso do contato por e-mail, é importante que 
já exista formatado um breve questionário a ser respondido pelo cliente com as 
informações necessárias. Esta fase dará amparo a você para a execução do ser-
viço com maestria e a contento do cliente. Saber quais são os desejos e anseios 
do cliente pode ser seu maior diferencial para facilitar todo o trabalho. 
Após o término desta fase, você, gestor(a), deverá validar em qual depar-
tamento comercial o serviço poderá ser realizado, sendo assim, ele emitirá a 
ordem de serviço para que se inicie todo o processo interno da operação. Nesta 
ordem de serviços, deverá constar algumas informações pertinentes para que 
tudo saia a content:.
a. quantidade de vigilantes de escolta armada será necessário para reali-
zar o serviço.
Implantação
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b. Número de viaturas que serão utilizadas.
c. Tipo de serviço de escolta que foi contratado.
d. Provisão de recursos financeiros para a equipe em deslocamento.
e. Tempo estimado do serviço.
Quando esta ordem de serviço estiver concluída, deverá também ser enviada a 
todos os setores da empresa para conhecimento e para que cada um execute a 
sua parte com maestria, garantindo, assim, o sucesso e satisfação do cliente. Após 
informar aos setores operacionais, recursos humanos, financeiro, administrativo 
e outros, o gestor deve realizar uma reunião rápida com os envolvidos para que 
todos tenham suas dúvidas sanadas sobre aquela operação, pode ser realizada, até 
mesmo, de forma eletrônica a reunião, mas é indispensável que se faça.
Depois, os assuntos ali tratados deverão estar documentados e, então, forma-
lizar em registro o plano de ação. Neste registro do plano de ação, novamente se 
envolvem os setores entre si, pois é preciso saber da disponibilidade de pessoal, 
se será necessário contratar mais vigilantes de escolta armada, a disponibilidade 
de armas, coletes, munições, viaturas e supherimentos e determinar quem será 
o responsável para que esta operação ocorra com sucesso.
Feito isto, o gestor de segurança precisará realizar visita técnica ao cliente, ir até 
o contratante, ou poderá ser também por meio de conferência on-line por motivo 
de distância ou até por e-mail em um formulário com as informações necessá-
rias. É importante, também, que registre as informações desta visita técnica, não 
importa em qual formato foi realizado, precisa ser documentado.
O ponto importante desta visita técnica será conhecer as particularidades 
da operação, portanto, algumas dicas do que precisará sabe:
a. Saber quem será seu contato no cliente, quem será o responsável por esta 
operação.
b. Se há algo de especial neste contrato fora dos padrões normais.
c. Saber o itinerário e as rotas a seguir, conforme o tipo de escolta armada 
contratado.
d. Avaliar os pontos de riscos do itinerário bem como os pontos de apoio.
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IIU N I D A D E44
e. Definir, em caso de sinistro, como todos deverão se comportar e quem 
será o responsável pelo apoio imediato.
f. Se o cliente tem uma operadora ou gerenciadora de risco contratada, qual 
operadora e como é o contato desta.
Conforme destaca Beraldo (2015, p. 8): 
Empresa que faz a gestão securitária e ainda o monitoramento das car-
gas transportadas, através do compartilhamento de sinais de rastrea-
mento, fornecidos pela empresa de escolta armada. Pode ainda ser o 
gestor operacional do cliente, sendo-lhe delegadas as funções de solici-
tações dos serviços de escolta.
Feito isto, é necessário conferir se tudo está conforme o departamento comercial 
idealizou, ou se será necessário fazer adequações para que o serviço aconteça, 
até mesmo uma alteração no contrato de serviço com o cliente. Fase concluída, 
deverá ser feita novamente uma rápida reunião para fechar as informações e 
definir quem será o gestor de segurança responsável por esta operação do início 
ao fim, incluindo o retorno da equipe de escolta armada até a base da empresa.
Após concluir esta fase, a ordem de serviço deverá ser entregue ao depar-
tamento operacional para que se inicie, efetivamente, o planejamento para a 
execução do serviço negociado. Esta ordem, como vimos antes, deverá conter 
todas as informações antes colhidas na visita técnica junto ao cliente. Assim, o 
gestor responsável por esta operação dará início na execução.
De acordo com Maximiano (2004, p. 138):
[...] planejamento é um: processo de definir objetivos ou resultados a 
serem alcançados, bem como os meios para atingi-las. [...] processos 
de interferir na realidade, com o propósito de passar de uma situação 
conhecida para outra situação desejada, dentro de um intervalo defi-
nido no tempo. [...] é tomar no presente, decisões que afetam o futuro, 
visando reduzir a sua incerteza.
Você verá, agora, alguns modelos de planilhas citadas anteriormente, elas podem 
variar de acordo com a administração e operação da empresa, mas servem como 
referência a você, gestor, para que seus processos não se percam e, assim, colo-
que em risco uma operação.
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ORDEM DE SERVIÇOS OU ORDEM DE IMPLANTAÇÃO
Este modelo de planilha a seguir é uma referência básica em que o gestor do 
departamento comercial colherá as primeiras informações para o início da 
negociação e cadastro do cliente, você pode adequar outros modelos, conforme 
normas internas da empresa.
LOGOTIPO DA SUA EMPRESA 
 
NOME DA SUA EMPRESA / ENDEREÇO
 
 
Nº O.S---------- RESPONSÁVEL: -----------------------------DATA ---/------/-------
 
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DADOS DO CLIENTE OU CONTRATANTE
Razão Social:
Nome fantasia:
CNPJ: INSC. EST.
Contato
Telefone
Endereço
Cidade Estado
e-mail
SERVIÇOS SOLICITADOS
[ ] ESCOLTA POR SOLICITAÇÃO [ ] ESCOLTA DEDICADA
Tipo de Contrato: [ ] Preservação [ ] Urbano [ ] Rodoviário [ ] Outros
Tipo de cobrança: [ ] Deslocamento [ ] Pedágio [ ] Franquia [ ] Outros
Franquias de horas: (quantas horas) Franquias KM: (quantos km)
SE DEDICADA: horário início horário final
Frequências: Local: 
Franquia de KM: (se houver)
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
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Equipe(s) Prevista(s): 
Data do início:----/-------/-------- Gerenciadora de Risco: (se houver) 
Responsável do cliente: (nome)
Observações:
 
__________________ ____________________
Assinatura do clienteAssinatura do comercial
 
Figura 1 - Plano de serviço ou implantação
Fonte: o autor. 
PLANO DE EXECUÇÃO
Esta planilha serve de modelo para que você, gestor(a), crie as responsabilidades 
de quem terá que cumprir cada tarefa para que o processo se torne completo.
LOGOTIPO DA SUA EMPRE-
SA 
 
NOME DA SUA EMPRESA / ENDEREÇO
 
SISTEMA OPERACIONAL DOS SERVIÇOS
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Nº O.S---------- RESPONSÁVEL: -----------------------------DATA ---/------/-------
 
O que fazer Como fazer Quem fará Quando será 
feito
Status da 
evolução
 
 
 
 
 
 
Gestor Responsável:
 
Figura 2 - Responsabilidade de cada um 
Fonte: o autor.
VISITA TÉCNICA – REGISTRO
Este outro modelo de planilha é para o gestor operacional utilizar na sua visita 
técnica ao cliente, são informações que o ajudarão a construir o plano operacio-
nal para a execução do serviço de escolta armada.
Ordem de Serviços ou Ordem de Implantação
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LOGOTIPO DA SUA EMPRESA 
 
NOME DA SUA EMPRESA / ENDE-
REÇO
 
 
REFERENTE A ORDEM DE SERVIÇO: nº ----------
RESPONSÁVEL: -----------------------------DATA ---/------/-------
 
DADOS DO CLIENTE OU CONTRATANTE
Razão Social:
Endereço: Cidade/UF:
Contato Operacional:
Telefone: e-mail:
Informações
Itinerários / Rota:
Tipo de carga:
Quais os riscos do itinerário: (ver se há histórico de roubos nestes)
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IIU N I D A D E50
Procedimentos Operacionais e Segurança do Cliente:
Situação especial para este contrato:
Recurso para atender o contrato:
Informações adicionais de procedimento específico para este cliente: 
Está de acordo com a Ordem de Serviço emitida [ ] SIM [ ] NÃO
Em caso de não, relatar as alterações:
OBSERVAÇÕES:
 
__________________ _____________________
Assinatura do cliente Assinatura do operacional
 
Figura 3 - Visita técnica
Fonte: o autor. 
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ROTINA DE OPERAÇÃO DO CLIENTE
Este modelo serve para que você, gestor(a), conheça um pouco mais da rotina do 
seu cliente, são informações que ajudam a moldar a operação de escolta armada.
LOGOTIPO DA SUA EMPRESA 
 
NOME DA SUA EMPRESA / ENDE-
REÇO
 
REFERENTE À ORDEM DE SERVIÇO: nº ----------
RESPONSÁVEL: -----------------------------DATA ---/------/-------
 
DADOS DO CLIENTE OU CONTRATANTE
Razão Social:
Endereço: Cidade/UF:
Contato Operacional:
Telefone: e-mail:
PROCEDIMENTO DE:
1- Chegada, estacionamento e apresentação ao cliente:
2- Uso das instalações cliente:
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3- Operação e segurança do cliente:
4- Apresentação e acompanhamento do transportador:
5- Término da missão:
6- Outros que foram necessários:
AÇÕES DE CONTINGENCIAMENTO
1- Existe Gerenciador de Risco? Qual?
2- Pontos de apoio:
3- Pontos de risco:
4- Hospitais: (nominar com endereço)
5- Quartéis de Policia Militar:
6- Quartéis do Exército:
7- Delegacias:
8- Bombeiros:
9- Rota principal, alternativas e de fuga:
10- Outras informações:
 
__________________________ 
Assinatura do gestor operacional 
Figura 4 - Rotina do cliente
Fonte: o autor. 
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A utilização destas planilhas é de suma importância, e elas sempre devem ser ajusta-
das dentro de cada necessidade de operação ou quando a empresa julgar necessário.
Quando você trata de um serviço de segurança, toda a responsabilidade é 
sua, por qualquer erro ou falha no processo, sendo assim, quanto maior for seu 
controle de informação sobre cada operação, melhor será o resultado.
Já vimos sobre os procedimentos burocráticos do processo que envolviam 
o departamento comercial primeiro e, na sequência, o departamento operacio-
nal, bem como as informações levantadas pelos dois departamentos que devem 
ser compartilhadas por meio de informações diretas, reuniões e relatórios com 
os demais departamentos da empresa.
Depois de todo esse processo inicial, começa a parte mais importante que é a 
implantação do serviço negociado. Tudo o que foi levantado pelo departamento 
comercial e na visita técnica do operacional deverá , agora, fundir-se por com-
pleto para que o serviço aconteça da forma que foi comercializado e planejado.
Existem, no mercado, empresas que ainda cortam caminho de todo o pro-
cesso, mas é preciso saber que isso se torna um risco muito grande, pois a falta de 
informação pode induzir ao erro pelo “achismo”. “Achar não é ter certeza, mas ter 
certeza vem primeiro de achar. Então como pode ser possível tentar não se enga-
nar pelos ‘achismos’ que tendemos a trazer conosco todos os dias?” (FREITAS, 
2012, on-line)1. Em uma operação de segurança, você não pode se deixar levar 
por isso, tem de haver informação e planejamento precisos para que a organi-
zação aconteça. Você, gestor(a), dará início, de forma prática e clara, pensando 
sempre em que parte precisa focar primeiro.
Comece seu questionamento pela parte mais importante, que são os recursos 
humanos e, assim, dê sequência ao demais itens necessários para que a escolta 
aconteça.
a. Avaliar seu efetivo de vigilantes de escolta armada, quantos há disponíveis, 
conforme escala de serviço e escala de horas. Lembre-se de que depende 
do tipo de escolta para que se defina quantos vigilantes serão necessários, 
no mínimo dois, e o máximo dependerá do tipo de escolta que será feita, 
se fracionada, única, entre outros tipos já mencionados.
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IIU N I D A D E54
b. Definida a equipe, esta só saberá da missão após chegada na empresa 
contratante do serviço de escolta armada. Faz parte do sigilo da opera-
ção informar somente o necessário, antecipadamente, por exemplo, em 
caso de a missão extrapolar a carga horária normal, para que os vigilan-
tes possam sair preparados para um tempo maior e para que informem 
seus familiares.
c. Definir qual ou quais viaturas serão utilizadas nesta escolta armada. É 
importante que as viaturas sejam sempre utilizadas pela mesma equipe, 
isso para dar mais segurança, devido ao conhecimento de cada um com 
o veículo. Verificar as condições de segurança do veículo, como pneus, 
óleo, água, combustível, documentos, equipamentos de segurança, como 
extintor, triângulo, macaco, chave de roda, mecânica e elétrica. Apesar de 
a conferência ser de responsabilidade do motorista, mesmo assim o ges-
tor deverá ficar atento à cobrança e às orientações, pois uma viatura com 
problemas significa possibilidade de roubos à carga escoltada e ao risco 
de vida para a equipe envolvida. Importante lembrar que estas viaturas 
devem conter também sistema de rastreamento e botão de pânico ligado 
à base da empresa de escolta e da gerenciadora de risco.
d. Entregar à equipe ou às equipes os kits de armamentos necessários bem 
como as munições. Cada vigilante receberá uma arma curta ou arma de 
porte a qual poderá ser um revólverou uma pistola, arma esta que vere-
mos posteriormente, permitida para uso no trabalho. Ainda, um vigilante 
da equipe receberá arma portátil ou arma longa, podendo ser espingarda 
ou carabina com calibre permitido para uso em serviço, e deverão ser dis-
ponibilizadas as munições respectivas para suprir cada arma e as recargas 
previstas para estas.
e. Providenciar os coletes com placas balísticas permitidas, trata-se do seu 
EPI, e cada vigilante deve receber o seu de acordo com o seu tamanho, 
pois se tratando de EPI, o colete deverá ser ajustado perfeitamente ao 
corpo para maior proteção. 
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f. Além do rádio transmissor existente na viatura, é necessário também dis-
ponibilizar rádios portáteis para os vigilantes de escolta armada. Pode 
até ser estendido um rádio portátil para o motorista do veículo escol-
tado para facilitar a comunicação entre eles, melhorando o desempenho 
da segurança no deslocamento. É necessário, também, um aparelho celu-
lar para que a equipe possa fazer contato em casos de emergências, de 
forma mais rápida.
g. Se necessário, disponibilizar recurso financeiro para diárias ou peque-
nas manutenções.
h. Repassar com a equipe todos os procedimentos que foram levantados e 
previstos para este serviço, assim que chegar no cliente ou no ponto de 
partida e entregar a eles a pasta operacional a qual estará montada com 
todos os documentos necessários e exigidos por lei como:
I. Cópia da solicitação do serviço pelo o cliente;
II. Cópia dos crachás dos vigilantes com prazo de validade;
III. Cópia das carteiras de habilitação dos vigilantes, lembrando que todos 
da equipe devem ser habilitados para condução da viatura;
IV. Cópia da CNV – Carteira Nacional de Vigilantes com prazo de vali-
dade em dia;
V. Cópia de e-mail enviado para a Policia Federal – DELESP – Delegacias 
de Controle de Segurança Privada (quando necessário);
VI. Cópia do certificado de autorização de funcionamento da empresa, 
emitido pela DELESP e publicado no Diário Oficial da União..
VII. Cópias dos registros das armas utilizadas no momento, ou seja, 
de posse dos vigilantes de escolta armada na viatura;
VIII. Documento da viatura devidamente em dia com as obrigações;
IX. Checklist realizado na viatura, antes do início da operação;
X. Pontos de apoio no itinerário que percorrerão;
XI. Números de telefones necessários em caso de emergência.
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IIU N I D A D E56
Após estes procedimentos de documentação da pasta operacional, começa a parte 
do plano da ação para a escolta armada. É o momento em que você, gestor de 
escolta armada, coloca em prática todo o planejamento. É preciso ser metódico 
para que o resultado seja conforme o esperado pelo cliente e para a sua empresa, 
portanto, não se deve omitir etapas para o sucesso do serviço. 
PLANO DE AÇÃO
Nesta fase, você, gestor(a), transformará tudo aquilo que até o momento era apenas 
documentos e informações em uma apresentação detalhada para a equipe. Pode 
considerar que, agora, estamos dando forma a tudo que foi negociado anterior-
mente entre cliente, comercial e gestor operacional para que esta escolta aconteça.
Podem parecer repetitivos os processos, mas é o que valida um bom ser-
viço e a proximidade da perfeição. Então, não se incomode com isso nem com 
comentários que possam surgir, até mesmo dentro da empresa. Estes processos 
que devem ser seguidos, e não devem ser esquecidos.
Quanto mais dados concretos forem passados, melhor o resultado. Existem 
empresas que não gostam de processos, querem fazer tudo por atalho, mas isso 
pode custar muito caro no final. Não se pode vender um serviço de escolta por 
telefone e, quando fechar negócio, escalar uma equipe e mandar para o endereço 
de partida da carga para que lá descubram o que farão qual destino, qual o grau de 
risco deste serviço. Não 
se usa atalho quando o 
assunto é segurança.
Por isso a impor-
tância do plano de ação 
detalhado e verbali-
zado junto à equipe ou 
às equipes que estão 
envolvidas com o desen-
volvimento das ações.
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Figura 5 - Você e sua equipe tem que ser um time
Deve o gestor, mensalmente, registrar e validar o desempenho e os resultados 
que o plano de ação trouxe às operações, isso por que você pode estar com um 
serviço contrato por período longo e sendo realizado os mesmos tipos de escolta 
continuamente. Quando isso ocorre, é importante que as equipes de escolta 
armada escalada, sempre que possível, sejam os mesmos vigilantes, isso facilita 
o serviço e a qualidade do mesmo.
Você, gestor(a), é o responsável para que seja cumprido, fielmente, o pro-
jeto de implantação, conforme está escrito e decidido entre os departamentos 
da empresa, para tal, é importante seguir alguns passos, por exemplo, lembrar 
queé preciso:
a. garantir que os procedimentos operacionais, o aprimoramento de conhe-
cimentos e a segurança da sua equipe de escolta armada.
b. cumprir as rotinas operacionais que foram acordadas com o cliente por 
meio do contrato, mantendo, assim, a segurança esperada pelo mesmo.
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IIU N I D A D E58
c. cumprir todos os serviços programados por meio de registro operacio-
nal de atendimento.
d. ter um cuidado especial em garantir que o quadro de vigilantes de escolta 
armada é o suficiente para cumprir todos os contratos existentes. Lem-
bre-se de que também deverá manter escalas atualizadas do seu quadro 
de vigilantes, isso para que possam ser respeitadas suas folgas de direito 
para que não haja sobrecarga trazendo cansaço e risco para operação e a 
vida dos envolvidos.
e. manter um controle rigoroso sobre as folhas-ponto desses vigilantes de 
escolta armada, pois a falta desse controle pode gerar prejuízos à empresa, 
visto que o serviço orçado sempre tem como base o tempo necessário para 
as realizações. A, a mão de obra é o maior custo desse contrato, portanto, 
a importância deste controle diário.
f. É de suma importância o controles de equipamentos e materiais, como: 
armas, munições, coletes e suas placas balísticas, viaturas e sua manu-
tenção, lanternas, equipamentos de rádio transmissor, enfim, tudo que é 
necessário para que a equipe possa realizar seu serviço a contento.
g. manter sua equipe bem treinada em todas as áreas de atuação dele. Os 
treinamentos devem ser registrados em ata própria, isso valida e garante 
histórico dos mesmos. A cada quinzena, é necessário que se faça uma reu-
nião com seus subordinadospara tratar as exceções ocorridas no período 
e também dar feedback do bom desempenho que ocorreu. Vale lembrar 
que as correções individuais devem ser feitas em separado, e os elogios 
junto a todos. 
h. realizar, também, visitas periódicas aos seus clientes para conferir e saber 
sobre o serviço contratado, e tudo o que for conversado e o feedback rece-
bido do cliente devem ser registrados. Levantar as alterações e qual o nível 
de satisfação do cliente ajuda você a entender melhor as necessidades e, 
https://www.pensador.com/frase/MTk1NTgwMQ/
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até mesmo, visualizar novos negócios. E o mais importante, quando se 
recebe feedback negativo e há possibilidade de corrigir, isso indica que o 
cliente quer continuar com o serviço.
i. apresentar, mensalmente, relatórios de desempenho e melhoria do ser-
viço,ainda apresentar as ações que estão dando resultado ou que possam 
ser implementadas para melhorar ainda mais o índice de satisfação junto 
ao cliente. Esse relatório deve ser apresentado à Direção da empresa.
Você tem atribuições básicas do gestor diante de um processo. É importante saber 
que a responsabilidade é sua, mas também é preciso delegar aos seus parceiros 
ou subordinados as suas atribuições para que sejam concluídas com êxito. À pri-
meira vista, parece que fará tudo sozinho, mas não, deve haver a delegação das 
tarefas sob a sua gestão. Conforme destaca Meireles (2008, p. 210): 
[...] a delegação eficaz pode produzir ao gestor e sua equipe benefícios 
de curto e longo prazos. Ao delegar, pode-se reduzir a carga de trabalho 
e o nível de estresse, removendo-se da lista de tarefas do gestor aquilo 
que os outros estão qualificados a fazer. 
O fato de um gestor delegar funções e atribuições aos seus subordinados não 
significa incapacidade, mas sim a grande capacidade de liderar com exemplos e 
orientações pertinentes, facilitando a execução de quaisquer tarefas postas à frente.
Elogie em público e corrija em particular. Um sábio orienta sem ofender, e 
ensina sem humilhar. 
(Mário Sergio Cortella)
https://d.docs.live.net/3581c3389528c4ee/Ambiente%20de%20Trabalho/Mario%20Sergio%20Cortella
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FLUXOGRAMA
Você já viu alguns modelos de planilhas como facilitadores do seu trabalho como 
gestor. Dentro do fluxograma da operação elas serão de fundamental importân-
cia, pois será por meio deste fluxograma que ficará claro para todos quais são 
suas responsabilidades e o caminho a ser seguido dentro da empresa para que 
se concretize o serviço com sucesso.
Quando se utiliza o fluxograma dentro de uma empresa, a ideia principal é 
que tenhamos o desenho completo de um processo, utilizado em várias áreas de 
atuação, seja na indústria, comércio seja serviços. Os modelos de fluxogramas 
surgiram nos anos de 1920, dentro das áreas de indústrias e, depois, foi identi-
ficado que poderia se utilizar em outros segmentos para melhorar os processos 
internos. 
Fluxograma
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GESTOR COMERCIAL
Implantar a ordem de serviço
Realizar a implantação do contrato do cliente
Encaminhar para o setor operacional
Veri�car as não conformidades
Cadastrar o cliente no sistema de gestão da empresa
Figura 6 - O fluxograma da implantação inicia-se no setor comercial
Fonte: o autor. 
GESTOR OPERACIONAL
Receber a ordem de implantação do comercial
Ir até o cliente para colher todos os dados necessários
Conhecer o gestor do cliente Informações de rota e outras
PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO DA VISITA
Relatar em documento todas as informações levantadas e
validar a ordem de implantação
REUNIÃO DE FECHAMENTO
Avaliar possíveis
renegociações
Validar o contrato no
sistema da empresa 
Figura 7 - Fluxograma do setor operacional
Fonte: o autor. 
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IIU N I D A D E62
 
GESTOR DA CENTRAL DE ESCOLTA
Programar o serviço diario Conferir e ajustar escalas
Meios necessários
Uniformes, armamentos, munições, epi’s, veículos
Processo em andamento
Andamento da operação, ocorrências, �nalizar a operação,
informar o �nal ao cliente
Figura 8 - Fluxograma da execução
Fonte: o autor. 
São três passos simples que facilitarão o entendimento de todos. Usei como 
exemplo, mas você, gestor(a), pode criar modelos e fórmulas de fluxograma que 
possám ser mais claros à sua visão e aos demais envolvidos no processo.
Setor Operacional
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SETOR OPERACIONAL
Este setor, como você já viu aqui, é o setor que faz acontecer tudo o que come-
çou a ser projetado lá no começo pelo departamento comercial da empresa, que 
foi a busca do cliente, levantamentos, negociações e fechamento do contrato. 
Entra, agora, em ação a operação, e é aqui que tudo acontecerá, sendo assim, o 
gestor operacional tem que ter o domínio de todas as áreas, conhecer os fluxos 
e aí sim conseguirá finalizar o processo com maestria na execução dos serviços.
Conforme destaca Beraldo (2015, p. 4): 
[...] as atividades ligadas à segurança privada, entre elas a escolta ar-
mada, necessitam de uma busca constante de melhoria nos processos 
e nos níveis dos serviços prestados, tornando imperativo o desenvolvi-
mento contínuo de ferramentas de planejamento e de controles com o 
objetivo de garantir segurança, pontualidade e excelência na padroni-
zação e execução das operações.
Começa o processo pela checagem final de tudo que foi documentado e relacio-
nado junto ao cliente, inclusive, com as informações que você mesmo levantou 
em sua visita técnica.
SISTEMA OPERACIONAL DOS SERVIÇOS
Reprodução proibida. A
rt. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Os processos internos são o conjunto de atividades que envolvem as 
equipes e os equipamentos a serem utilizados com um objetivo final 
comum, seja ele a elaboração de um produto, a prestação de um servi-
ço ou qualquer outra atividade dentro de sua empresa. Estes processos 
precisam funcionar da melhor maneira possível, evitando que a em-
presa gaste mais dinheiro ou tempo que o necessário para realizar suas 
tarefas (PREVISA, 2016, on-line)2. 
No capítulo anterior, falamos sobre a ordem de implantação do serviço, e lá 
eu destaquei os questionamentos mais importantes que você deveria fazer a si 
mesmo para começar a construir o processo da operação, e foram citados, inclu-
sive, documentos e equipamentos necessários para tal.
Agora , aplicaremos tudo aquilo de forma direta, ou seja, é hora de iniciar a ope-
ração com toda equipe envolvida para atender à necessidade do cliente contratante.
Iniciando a implantação:
a. Informar as unidades de Polícias que estão envolvidas no itinerário a ser 
seguido, por meio de ofícios, telefones ou e-mail (s):
I. PRF – Polícia Rodoviária Federal.
II. PRE – Polícia Rodoviária Estadual.
III. SSP – Secretaria de Segurança Pública do Estado.
IV. PC – Polícia Civil (caso de escolta armada, porta a porta, dentro de área urbana).
V. PM – Polícia Militar (caso de escolta armada, porta a porta, dentro de área urbana).
b. Reunir a(s) equipe(s) de vigilante(s) da escolta armada escalada(s) para 
esta missão.
Por motivos de acidentes é que falo a você, gestor, para que tenha de ver-
dade o controle da sua equipe e dos meios necessários para cumprir sua 
missão, que pense na vida e nas condições que você está colocando seus 
vigilantes de escolta armada para trabalhar enfrentando rodovias perigosas 
e movimentadas.
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c. Verificar a situação do uniforme desta equipe, a apresentação individual.
d. Entregar colete(s) tático(s) com placa(s) balística para o(s) vigilante(s) 
de escolta armada.
e. Entregar arma(s) de porte para o(s) vigilante da escolta armada.
f. Entregar munição(ões) de arma de porte para o(s) vigilante(s) da escolta 
armada.
g. Entregar arma(s) portátil(teis) (arma longa) para o(s) vigilante(s) de 
escolta armada.
h. Destinar a(s) viatura(s) que será(ão) usada(s) na operação.
i. Conferir a documentação e verbalizar as mesmas com a(s) equipe(s) 
envolvida(s) na operação:
I. Cópia da solicitação do serviço pelo o cliente;
II. Cópia dos crachás dos vigilantes com prazo de validade;
III. Cópia das carteiras de habilitação dos vigilantes, lembrando que todos da 
equipe devem ser habilitados para condução

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