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Ética, Cidadania e Sociedade

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Ética, Cidadania e Sociedade 
 
Cidadania na Antiguidade Clássica 
 Atenas 
Polis: comunidade juridicamente soberana e autônoma, de caráter agrário. 
Possui um centro político, social, administrativo e religioso. Os próprios membros da 
polis é que tomam as decisões políticas. 
 Todos os cidadãos têm direito de falar (iségoria), todas as falas têm o mesmo peso 
(isopsephia), todos tem obrigação moral de falar francamente (parrhesia). 
 
Existe um espaço público, ou seja, decisões que impactam a todos, devem ser 
tomadas pela comunidade (democracia direta). 
 
República Romana 
Ser cidadão não era para todos, por isso, foi considerado um privilégio. Não 
participavam mulheres, estrangeiros, crianças, escravos e ex-escravos. 
Os considerados cidadãos podiam votar, serem eleitos, tornassem sacerdotes, 
podiam ter propriedade, casar-se e apelarem em caso de julgamento. 
Tinham obrigação de participar e se dedicar aos assuntos públicos. 
 
Ética e Cidadania segundo Aristóteles 
“Admite-se geralmente que toda arte e toda investigação, assim como toda ação 
e toda escolha, têm em mira um bem qualquer; e por isso foi dito, com muito acerto, que 
o bem é aquilo a que todas as coisas tendem.” 
Aristóteles, Ética a Nicômaco 
O bem em questão é a felicidade. 
 
“...quase todos estão de acordo, pois tanto o vulgo quanto os homens de cultura 
superior dizem ser esse fim a felicidade e identificam o bem viver e o bem agir como o 
ser feliz.” 
Aristóteles, Ética a Nicômaco 
O homem tem a necessidade de se associar, e para isso forma famílias, aldeias 
e cidades. Sendo que cada arranjo supre algumas necessidades dos homens, com o 
objetivo de torná-los felizes. 
“Ora, aquele que não pode viver em sociedade ou que nada precisa para bastar-
se a si próprio, não faz parte da polis; é um bruto ou um deus. A natureza chama, assim, 
todos os homens a se reunirem.” 
Aristóteles, Política

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