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O Desafio do Administrador do Futuro 1 
 
http://www.artigos.com/artigos/sociais/administracao/o-desafio-do-administrado-do-futuro-
2375/artigo/ 24/08/2011 
 
O Desafio do Administrador do Futuro 
Paulo Barreto dos Santos 
pbarreto.consultoria@gmail.com 
paulobarretoi9consultoria.blogspot.com/ 
 
“A miséria do mundo, em que prevalece o devorar para não ser devorado, não deve ser 
medida em termos de estatística de renda. É uma catástrofe moral.... Não trabalhamos apenas 
para ter uma renda, mas para encontrar sentido em nossas vidas. O que fazemos é parte de 
quem somos. Ver-nos apenas como um meio para lucros colhidos pelos outros é uma afronta à 
nossa auto-estima”. (Alan Ryan, Professor de Princeton). 
A globalização é um fenômeno do mundo dos negócios, imprevisível e irresistível, 
gostemos dela ou não, o profissional do futuro tem ficar conectado 24 horas, ou seja, o 
profissional deste século que quer ter uma carreira brilhante e de sucesso precisa estudar 
muito, participar de eventos, workshop, etc. para empreender neste mercado global. 
Todos nós sabemos que para ter sucesso neste mercado global, precisamos abrir as janelas 
do futuro, Winston Churchill, ex - primeiro ministro da Grã-Bretanha, dizia na década de 50 que 
os impérios do futuro seriam os impérios do conhecimento, da informação e da tecnologia. Essa 
afirmação nunca foi tão verdadeira. As grandes complexidades das empresas, das organizações 
e do mercado de trabalho global exigem um comprometimento com o estudo sistêmico 
permanente e a disposição para o aprendizado de novas habilidades. 
Cada vez que o mundo dos negócios fica suficientemente complexo, volátil e insondável a 
ponto de um gênio financeiro como o bilionário George Soros perder 600 milhões de dólares 
em um único dia, concluímos que essa é a maneira de Deus dizer a simples mortais como nós 
que o mundo dos negócios incontestavelmente mudou e está se tornando um lugar bem 
amedrontador e for a de controle. 
Deus ajuda a quem cedo... 
Esse novo e intrépido mundo corporativo será virtualmente irreconhecível e exigirá 
habilidades de sobrevivência totalmente diferentes. 
A raiz do problema é que, enquanto o mundo dos negócios virou completamente de 
cabeça para baixo, a maioria das pessoas que o conduz ainda opera com base em concepções e 
formulas que foram elaboradas para lidar com uma era completamente diferentes. Isso é 
perfeitamente compreensível; a maioria dos “lideres” empresariais de hoje teve toda a 
educação formal e maior parte de suas experiências empresariais em um mundo que , deixou 
de existir. Em meados dos anos 90, o cenário dos negócios está cheio de combatentes de 
guerras frias, lutando batalhas de ontem e usando o arsenal gerencial e conceitual de 
anteontem. 
O Desafio do Administrador do Futuro 2 
 
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2375/artigo/ 24/08/2011 
“AS EMPRESAS VÃO SER DELES” (Por David Cohen) 
Uma pesquisa exclusiva revela quais são as aspirações, as idéias, os valores e as angústias 
da nova geração de executivos brasileiros. 
O que podemos esperar dos futuros líderes das empresas brasileiras? Quais os 
comportamentos comuns, em que valores se baseiam, como lidar com as questões do dia-a-
dia? Perguntas difíceis. Para respondê-las, recorremos a vários especialistas: homens de 
negócios, headhunters, psicólogos, acadêmicos. Em seguida, navegamos o mar de estereótipos 
que já se produziu sobre o assunto: pesquisas de mercado, artigos, livros e reportagens. 
Desse emaranhado de informações, estudos, análises, e opiniões surge um perfil cuja 
principal característica é o paradoxo, em diversos níveis, da ligeira contradição até a total 
impossibilidade de conciliação. Nada de muito estranho nisso, já que essa geração está se 
formando no tempo da instabilidade, na era do Tao – tudo que é, ao mesmo tempo não é. Eis 
algumas conclusões: 
• O jovem executivo fará parte da primeira geração verdadeiramente preocupada com a 
qualidade de vida e quer mais equilíbrio no tempo que dedica à profissão, mas também 
exige desafios cada vez maiores no trabalho – em geral, acompanhados de mais pressão. 
• Ele quer segurança, e sabe que a segurança vem da criatividade e do arrojo: numa 
palavra, a segurança vem do risco. 
• Ele não se incomoda de ficar no escritório 10, 12, 14 horas por dia, mas não aceita passar 
um minuto sequer em atividades improdutivas. 
• Ele gosta do poder, mas não considera legítima nenhuma autoridade que não venha do 
mérito e do consenso. E trata igual o faxineiro ao presidente da firma. 
• A lealdade à empresa está morta. Em compensação, ele trabalha como ninguém pelo 
sucesso da companhia, porque este como o melhor caminho para o seu próprio sucesso. 
• Ele não trabalha mais com a velha perspectiva de uma carreira de 35 anos. Seu cálculo é 
de 10 anos de sacrifício e dedicação, para depois colher os frutos do trabalho. 
• Ele não admite ficar muito tempo fazendo o mesmo trabalho. Mas que ficar tempo 
suficiente para imprimir sua marca pessoal. 
• Ele se reconhece o tubarão no mar corporativo e sabe que, como os tubarões, se parar 
de nadar não consegue respirar. Quer formação contínua, quer aprender e ensinar. 
Acredita que terá de competir em breve com gente ainda mais bem preparada, mas 
incentiva o crescimento dos rivais porque vê neles o sustento para o seu próprio 
crescimento. 
• Ele endossa os rumos que país está tomando, mas desconfia do ritmo e da competência 
do governo. 
• Ele é consumista, mas planeja antes de comprar. Tem preocupações sociais, mas não se 
apto a atuar fora do seu mundo privado. 
O Desafio do Administrador do Futuro 3 
 
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2375/artigo/ 24/08/2011 
• Ele quer uma vida independente e como parte disso exige um trabalho que o satisfaça. 
Acaba trabalhando mais e tendo menos vida independente. 
• Ele pratica esportes, não fuma ou fuma pouco e preza a liberdade de costumes, mas 
identifica um certo retorno aos valores mais perenes e moderados de espiritualidade e 
família. 
• Ele vive num mundo globalizado. Preza as viagens internacionais como forma de manter-
se atualizado e aprender e como oportunidade para unir vida pessoal e vida profissional. 
• Ele quer dinheiro, é claro. Mas não só isso. Ele quer realização no trabalho, quer 
autonomia, quer enxergar as perspectivas de ascensão rápida. Ele quer tudo, ao mesmo 
tempo, agora. 
 
E tem gás para isso. Pensar na carreira em primeiro lugar é uma reação natural, e até 
saudável. Nos últimos 10 anos, o mundo passou por transformações excepcionais, e o Brasil se 
abriu a elas. Computadores e Internet, fortalecimento de blocos, internacionalização do 
trabalho, livre migração de capitais, fim da Guerra Fria e da lógica bipolar que dividia o mundo 
em duas áreas de influência, downsizing e reengenharia, ênfase na produtividade. A tudo isso 
essa geração terá que reagir. 
Entendemos que o administrador do século XXI é o profissional de hoje que pensa e utiliza 
as idéias do futuro. Este é um sujeito que: 
• Faz com que as pessoas sob seu comando gostem de executar o que ele quer; 
• Consegue que subordinados queiram ajudá-lo e se sintam realizados com isso; 
• Não tem subordinados. Tem seguidores. Ele não dá ordens, mas todo mundo faz o que 
ele deseja; 
• Consegue fazer com que as pessoas acreditem que o interesse delas e o dele é o mesmo; 
• Transmite segurança, confiança. Ele inspira lealdade. É confidente, faz com que as 
pessoas se sintam à vontade para falar a verdade; 
• Transmite senso de justiça. Ele toma decisões justas, não protege um ou outro. Todas as 
suas decisões e atitudes são transparentes; 
• Dá o exemplo. Se o expediente começa às oito horas , ele chega às oito horas. Numa 
campanha de corte de custos, não promove festas nem troca de carro; 
• Não precisa ser infalível.Mas precisa ter mais acertos do que erros; 
• Faz com que pessoas sigam na direção da companhia. Ele faz com que essa direção seja 
transparente, justa e clara; 
 
Sabe que não consegue fazer tudo sozinho. Mas não comanda pelo medo. As pessoas o 
seguem por que acreditam na sua visão. 
O Desafio do Administrador do Futuro 4 
 
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2375/artigo/ 24/08/2011 
O atendimento ótimo ao cliente é um dos fatores que serão decisivos para o sucesso do 
administrador do século XXI. Este cliente pode ser tanto o interno com o externo. 
Eis alguns aspectos que ajudarão neste atendimento ótimo ao cliente: 
Melhore a sua autoconfiança. Muita gente não atende bem seus clientes porque, 
realmente, acha que não conseguirá atendê-los. 
Crie situações ganha-ganha. Quando ficar claro que você não conseguirá atender aquele 
pedido, ajude o cliente a encontrar uma solução alternativa. 
Entregue o que você prometeu – e mais. Esse mais fará você ser lembrado. (Alternativa: 
prometa menos do que você sabe que pode entregar com um esforço extra.) 
Antecipe-se aos pedidos. A idéia básica é: se alguém pede à secretária que compre uma 
passagem de avião, ela deveria reservar o hotel também. 
Ofereça ajuda espontaneamente. Não espere que te peçam, aja. Não se restrinja à postura 
de fazer apenas o seu trabalho. 
Apresente soluções ou peça ajuda para achar soluções. Não seja mais um provedor de 
problemas na face da Terra. Tente ser um provedor de meios para resolvê-los. Não reclame da 
situação. Assuma responsabilidades para melhorá-la. 
Faça aquilo de que você gosta e não apenas o que você sabe. Quem faz aquilo de que gosta 
dedica-se mais. Se você tiver sorte, as duas coisas serão uma só, mas nem sempre é o caso. 
Consequentemente, quem ambiciona uma carreira global de sucesso haverão de manter os 
livros sempre abertos e as mentes inquisitivas e criativas. Pelo estudo, temos a possibilidade de 
abrir nossa mentes, de superar os limites mais ou menos estreitos de nossos bairrismos, de 
enriquecer-nos, humanamente, por meio de conhecimentos mais apurados sobre o mundo e 
sobre nós mesmos. Sem aprendizado contínuo, qualquer que seja o know-how aprendido, ele 
ficará obsoleto em seis meses ou menos. Como dizia Catão, célebre por suas convicções no 
senado romano, “sem aprendizado contínuo, a vida é apenas uma imagem da morte”. 
“Cada fracasso ensina ao homem algo que ele necessitava aprender” Charles Dickens 
(1812-1870), escritor inglês que retratou a miséria dos primeiros tempos da Revolução 
Industrial. 
“Existe na vida algo pior que o fracasso: não haver tentado nada.” Franklin Delano 
Roosevelt (1882-1945), presidente dos Estados Unidos entre 1933 e 1945, responsável pelo 
programa de recuperação econômica com New Deal. 
 
Sobre o Autor 
Bacharel em Administração de Empresas, MBA em Gestão Estratégica de Negocios, 
professor, palestrante e consultor motivacional

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