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Bacia Obstétrica

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Prévia do material em texto

Obstetrícia Michele Barreiro 
Bacia 
Obstétrica 
Introdução 
Para que o parto normal ocorra é necessário que algumas coisas 
aconteçam em harmonia: 
 Útero contraia de maneira adequada; 
 O feto esteja em posição adequada. Principalmente, a cefálica 
fletida; 
 Caminho ósseo adequado → Bacia adequada. 
Algumas bacias não são adequadas para o parto normal. Em contrapartida, 
a bacia é o único dos 3 fatores que não é possível alterar, porque se 
trata de uma formação óssea. 
Os partos que são indicativos a cesárea: por desproporção cefalo-pélvica 
(bebê e bacia) deve ser provado! 
Anatomia da Pelve 
A bacia é formada por 4 ossos: 
 2 Ilíacos; 
 Sacro; 
 Cóccix. 
Osso ilíaco formado por: 
 Íleo; 
 Ísquio; 
 Púbis. 
Articulações: 
 Sínfise púbica → Une um púbis ao outro; 
 Sacrococcígea → Une o sacro ao cóccix; 
 Sacroilíaca → Une o sacro ao íleo. 
A linha terminal ou Inominada: 
 Vai da região do promontório que pega a linha arqueada dos dois 
lados → Linha terminal; 
 Divide a bacia em duas partes: 
 
Obstetrícia Michele Barreiro 
Uma parte acima da linha terminal → Pelve maior → Conhecida 
como pelve anatômica. 
Uma parte abaixo da linha terminal. → Pelve menor. → Conhecida 
como pelve verdadeira. 
Pelve verdadeira 
A Pelve menor: 
 É a parte que mais importa na hora do parto; 
 Do ponto de vista obstétrico, então, deve-se conhecer os 
diâmetros da bacia menor. 
É o trajeto por onde o feto irá passar. Então, os diâmetros estudados 
serão da Pelve menor, ou seja, da Pelve verdadeira. Do ponto de vista do 
prognóstico do parto, o que interessa é a Pelve verdadeira. 
Pontos de referência materno: 
 Sacro; 
 Púbis; 
 Sinostose sacroilíaca esquerda e direita; 
 Extremidade do diâmetro transverso; 
Obstetrícia Michele Barreiro 
 Eminencia ileopectínea direita e esquerda; 
O lado direito ou esquerdo é sempre em referente ao lado da 
mãe. 
***Pensar sempre na posição ginecológica*** 
 
Conjugatas ou Diâmetros 
Conjugata é o termo utilizado para dar as medidas da pelve verdadeira. O 
feto deve passar por 3 estreitos: superior, médio e inferior. 
 
 
 
Estreito superior: 
Delimitado por: 
 Posteriormente: promontório e asas do sacro; 
 Lateralmente: linhas e eminências íleo pectíneas; 
 Anteriormente: margem superior da pube e sínfese púbica. 
Diâmetros: 
 Diâmetro conjugado verdadeiro ou obstétrico: 
Ântero-posterior → Vai do 
promontório até o ponto mais saliente 
3 cm abaixo da sínfese púbica, ou 
melhor, do promontório até a parte 
(interna) mais proeminente do osso 
púbis. 
Mede 11 cm. 
 
 
 Diâmetro transverso médio: 
Equidistante do promontório e da face posterior da sínfise púbica. 
Obstetrícia Michele Barreiro 
Mede 12 cm 
 2 Diâmetros oblíquos: 
Vai da eminência ileopectínea até a sinostose sacroilíaca. 
Mede 12 cm; 
Na maioria das vezes, o bebê se insinua (ápice da aprese 
Anormalidades do estreito superior: 
Suspeita de anormalidade do estreito superior: 
 Diâmetro ântero-posterior (conjugado verdadeiro) MENOR QUE 10 
cm; 
 Diâmetro transverso menor que 12 cm. 
Como mensurar na prática? 
Através da pelvimetria interna! 
O estreito superior é aferido indiretamente por meio da conjugata 
diagonalis de cujo valor se subtrai 1,5cm para obter a vera obstétrica. 
 Faz-se o toque vaginal e tenta-se atingir o promontório; 
 A conjugata que é possível medir na prática é a diagonal do 
estreito superior; 
 Toque vaginal, com os dois dedos, passando rente a borda inferior 
do osso púbis até o promontório, tocando o promontório da 
paciente. Chegando no promontório faz uma marcação com a 
outra mão, através do dedo indicador. Tira os dois dedos e mede; 
Geralmente, mede em torno de 12 cm, na maioria das mulheres. 
Se o promontório for inatingível → Conjugado verdadeiro ou obstétrico 
> 10,5 cm → Estreito superior normal. 
 
 
Obstetrícia Michele Barreiro 
Se o promontório for atingível: 
 Borda radial do indicador rente ao ligamento arqueado. Mede-se 
com uma fita e subtrai 1,5 cm para obter O CONJUGADO 
VERDADEIRO → RELAÇÃO SMELLIE. 
 Conjugado verdadeiro < 10 cm → Vício de estreito superior 
Para mensurar a conjugata obstétrica? 
Subtrai 1,5 cm da medida da conjugata diagonal. 
Se a conjugata obstétrica for menor que 10 cm apresenta anormalidade 
ou se o bebê não se insinua. 
 O bebê está insinuado quando o ápice da apresentação (polo 
cefálico) está na altura das espinhas isquiáticas. 
Insinuação: 
Passagem do diâmetro biparietal pelo estreito superior 
 OET em 60% dos casos; 
 OEA: 18,5% dos casos. 
 
Graus de descida (De Lee): 
 Móvel: > -3 cm; 
 Ajustada ou fixada: -3, -2, -1 cm; 
 Insinuada: 0 cm; 
 Fortemente insinuada: +1, +2, +3; 
 Baixa: +4, +5. 
Cefálida defletida de 2º grau → Missão impossível o parto normal! 
Estreito Médio: 
Geralmente, o local que mais apresenta anormalidades, pois nele se 
encontra o ponto de maior estreitamento do canal de parto → Diâmetro 
bi-isquiático! 
Obstetrícia Michele Barreiro 
Diâmetro sacro médio púbico: 
 Ântero-posterior; 
 Vai da 3ª vertebra sacral (S3) até o meio da face posterior da 
sínfise púbica; 
 Mede 12 cm 
. 
Diâmetro Bi-isquiático: 
 Transverso; 
 Vai de uma espinha isquiática até a outra; 
 Mede 10,5 cm; 
 É o ponto de maior estreitamento do canal de parto! 
➔ Pensar, se tiver espinhas isquiáticas muito salientes, 
provavelmente o diâmetro é menor, dificultando o parto → 
Bacia Androide. 
Anormalidades do estreito médio: 
Pelvigrafia interna: 
 Avalia a configuração interna da pelve → Principalmente o estreito 
médio! 
 Avalia a saliência das espinhas esquiáticas e a distância entre elas; 
 Na maioria das vezes, a distância entre as espinhas tem a mesma 
medida do diâmetro bituberoso do estreito inferior = 11 cm. 
 
 
 
 
 
Anormalidades: 
 Partos prolongados mesmo com polo cefálico insinuado e 
contrações efetivas. 
No exame de toque → Bebê continua na altura da espinha 
isquiática. 
Contrações efetivas: 2 ou 3 em 10 minutos, capazes de dilatar e 
esvaecer o colo uterino. 
 Espinhas isquiáticas salientes: 
Sugestivo de estreito médio angustiado. 
Mensurado pelo exame de toque. 
 Diâmetro bi-tuberoso menor que 10 cm. 
É um diâmetro do estreito interior. 
 
 
Obstetrícia Michele Barreiro 
Estreito inferior: 
Geralmente, quando existe anormalidades no estreito inferior tem 
também no estreito médio. Dificilmente tem anormalidade apenas no 
estreito inferior 
Diâmetro cóccix sub púbico: 
 Anteroposterior; 
 Borda inferior da sínfise púbica e a ponta do cóccix. 
 Mede de 9-11 c; 
 Durante a gravidez existe a Embebição gravídica (nas articulações) 
e o bebê está fletido, quando ele nasce ele faz o movimento de 
deflexão, que leva a retropulsão do cóccix Então, o diâmetro que 
originalmente seria de 9cm chega até 11cm para o bebê sair 
Diâmetro bituberoso: 
 Transverso; 
 Da face interna de uma tuberosidade isquiática a outra; 
 Mede 11 cm. 
Anormalidades do estreito inferior: 
Pelvimetria externa: 
 Avalia o diâmetro bituberoso (11 cm) do estreito inferior; 
 Medida feita entre as bordas internas das tuberosidades com fita 
métrica. 
Obstetrícia Michele Barreiro 
 Avalia o ângulo sub púbico (mede 90º a 100º); 
 Quanto mais ampla a arcada, mais fácil será o desprendimento; 
 Quando é pequeno há maior risco de rotura perineal devido à má 
adaptação do polo cefálico. 
Suspeita de anormalidade do estreito inferior: 
 Se o diâmetro bituberoso for menor 10 cm; 
 Supõe-se que haja também redução do estreito médio. Então, 
associada a anormalidades do estreito médio 
Variações do ângulo sub púbico de acordo com a morfologia da pelve: 
Resumo: 
Tipos de pelve 
Prognóstico parto: 
 Ginecoide → É a principal, a bacia feminina clássica. 
 Androide → É muito similar a bacia masculina. 
 Antropoide; 
 Platipeloide. 
Bacia Ginecoide: 
 50% das Mulheres no mundo; 
 Diâmetro transverso é equidistante do 
promontório e da sínfise púbica; 
 O formato da bacia é arredondado; 
Obstetrícia Michele BarreiroAs espinhas esquiáticas não são proeminentes (proeminentes 
quer dizer pra dentro da bacia, no caso da ginecoide, as espinhas 
esquiáticas não fazem proeminência para dentro que dificulta o 
parto); 
 Prognóstico do parto é excelente para um parto normal; 
 Geralmente, o feto vai desprender em Occipto púbica (OP) ou 
Occipto sacra. (OS). 
Bacia Andropoide: 
 25% das Mulheres; 
 Bacia em um formato elíptico, alongado; 
 O diâmetro anteroposterior é MAIOR que o 
diâmetro transverso; 
AP > T 
 Prognóstico → Dificuldade de insinuação! 
O mecanismo de parto começa com a insinuação do feto no 
estreito superior da bacia. Como é alongada, normalmente, os 
fetos vão insinuar em occipto púbica (OP) ou occipto sacral (OS). 
A grande dificuldade nesse tipo de bacia é o encaixe, ou seja, a 
insinuação. Depois de insinuado, o feto nasce, geralmente sem 
problema. 
Bacia Androide: 
 20% das Mulheres; 
 Bacia do tipo Androide é a bacia masculina; 
 Levemente triangular; 
 O diâmetro transverso fica muito mais próxima 
do promontório do que da sínfese púbica; 
 As espinhas esquiáticas são proeminentes; 
 Prognóstico do parto é ruim! 
 A distocia costuma ir aumentando à medida que a apresentação 
fetal vai progredindo; 
 As espinhas esquiáticas oferecem muita resistência para passagem 
do feto; 
Bacia Platipeloide: 
 5% das Mulheres; 
 Formato ovalado; 
 O diâmetro transverso é maior que o 
diâmetro anteroposterior e equidistante do 
sacro e do púbis; 
 Prognóstico do parto → Transversas; 
Obstetrícia Michele Barreiro 
Para o feto encaixar, ele vai ter que insinuar em transversa → 
Insinuação transversa. 
O encaixe é difícil, mas se encaixar, depois evolui bem. 
Distócia maior na insinuação e depois diminui! 
As bacias que oferecem dificuldade de encaixe → Insinuação: 
 Antropoide → Dificuldade na insinuação! 
 Platipeloide → Distócia maior na insinuação e depois diminui! 
Já na Androide, a distocia vai crescendo conforme o feto vai descendo! 
Musculatura pélvica: 
Diafragma urogenital: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obstetrícia Michele Barreiro

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