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aula 3 aspectos a serem observados no banco de hora

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1 
 
Aspectos a serem observados no 
banco de horas 
 
Bancário: 6 horas diárias e 30 horas semanais 
 
Da jornada noturna: 
 
A jornada de trabalho pode ser prestada no seguintes horários: 
 
Diurno – 05:00 as 22:00 (cabendo exceção, como, por exemplo, o rural) 
Noturno – 22:00 as 05:00 (urbano; rural há exceções) 
Misto – diurno e noturno 
 
Está prevista no artigo 73 e Súmula 60, 265, OJ 97, 259, 388 da SDI1 do TST do 
TST. 
 
Conforme determina o artigo art. 73 da CLT, o trabalho noturno terá remuneração 
superior à do diurno, sendo devido um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, 
sobre a hora diurna. 
 
Computa-se a hora noturna como sendo de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 
(trinta) segundos. 
 
Vale lembrar que a hora noturna é computada como “52min e 30seg.” em regra, 
cabendo exceção, sendo a hora noturna considerada 60min. Porém, o intervalo é 
computado como hora cheia (60min). 
 
Já o rural, que tem a lei nº 5889/73 como sua norma de regência, tem como hora 
noturna o período compreendido entre vinte e uma horas da noite às cinco horas da 
manhã do dia seguinte na lavoura e das vinte horas da noite às quatro horas da manhã 
do dia seguinte na pecuária (artigo 7º, Lei n.º 5.889/73 c/c artigo 11, parágrafo único, 
do Decreto n.º 73.626/74), sendo devido um acréscimo de 25%. 
 
Para os médicos, o adicional noturno será de vinte por cento sobre a hora diária 
nas horas referentes ao trabalho noturno (artigos 8º, § 4º, e 9º, Lei n.º 3.999/61). 
 
Já para os aeronautas, considera-se horário noturno o período compreendido entre 
o pôr do Sol em um dia e o nascer do Sol no dia seguinte (artigo 41, § 1º da Lei n.º 
7.183/84). 
 
Do trabalho da mulher: 
 
A duração do trabalho da mulher está previsto nos artigos 381 a 386 da CLT, que, 
em suma, determinam o seguinte: 
 
 
2 
 
 
 intervalo de 11(onze) horas consecutivas, no mínimo, destinado ao repouso entre 
2 (duas) jornadas de trabalho; 
 em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 
(quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho; 
 O descanso semanal será de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas e coincidirá no 
todo ou em parte com o domingo, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade 
imperiosa de serviço, a juízo da autoridade competente, na forma das disposições gerais, 
caso em que recairá em outro dia; 
 Havendo trabalho aos domingos, será organizada uma escala de revezamento 
quinzenal, que favoreça o repouso dominical. 
 
Do trabalho do menor: 
 
Está previsto nos artigos 411 a 414 da CLT, que determina: 
 
 Vedação ao trabalho noturno (entre 22:00 horas e 05:00 horas); 
 intervalo de 11(onze) horas consecutivas, no mínimo, destinado ao repouso entre 
2 (duas) jornadas de trabalho; 
 Vedada a prorrogação da jornada, salvo (1) em até mais 2 horas, desde que haja 
compensação e se respeite o limite máximo de 44 horas semanais, e (2) até 12 horas em 
caso de força maior, desde que o menor receba como hora extra o que exceder a oitava 
diária; 
 em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 
(quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho; 
 quando laborar em mais de um estabelecimento, as horas de trabalho em cada 
um serão contabilizadas para que não exceda a jornada de 8 horas; 
 
Trabalho em Turno Ininterrupto de Revezamento ou Hora por Turno 
 
Está previsto no art. 7°, inciso XIV Constituição Federal, Súmula 360, 423 e 112 do 
TST, OJ 274, 275, 360, 395, 396, 420 da SDI1 do TST, Súmula 675 do STF e Instrução 
Normativa nº 64/2006 do MTE. 
 
Entende-se por turno ininterrupto de revezamento quando o empregador tem sua 
atividade econômica estabelecida na forma de turnos e há troca continua de horários de 
trabalho, de forma que o empregado trabalha em todos os horários de um dia em 
 
 
3 
 
períodos diferentes: manhã, tarde e noite. 
 
Independe do tipo da atividade da empresa ou da função do empregado. Se este 
pode ter seu turno alterado - um dia trabalha pela manhã, noutro à tarde e outro à noite 
– este empregado está fatalmente em regime de revezamento ininterrupto e, 
consequentemente, tem sua jornada limitada a 6 horas. 
 
O revezamento pode ser semanal, quinzenal ou mensal. Todavia, a prática vem 
demonstrando que os empregadores vêm adotando o sistema bimestral na tentativa de 
burlar a lei e não aplicar a jornada reduzida, ato que deve ser repelido pela 
jurisprudência. 
 
O empregador que adotar sistema fixo de turno e não de revezamento, não 
estará vinculado ao turno de 6 (seis) horas, podendo, assim, utilizar a jornada de 8 (oito) 
horas. 
Entende-se por sistema fixo aquele em que o empregado não faz rodízio de 
trabalho entre manhã, tarde ou noite. Porém, deverá ser respeitado o intervalo 
intrajornada. 
 
A doutrina não é unânime acerca do que é Ininterrupto. Alguns afirmam que 
continuo é o turno, que comporta dupla ótica, tanto no que diz respeito à jornada sem 
intervalos, como no que diz respeito às turmas de trabalho que se sucedem durante todo 
o dia (24 horas) na empresa, de forma que há trabalho ininterrupto em revezamento da 
empresa, quando uma turma termina o trabalho, outra a rende para continuar (Súmula 
360 do TST e OJ 360 da SDI1- TST). 
 
OBS: como ficam os casos de dobra de jornada (turnos) por necessidade 
imperiosa em turno ininterrupto de revezamento? 
Ganhará como hora extra (total de horas da jornada que os empregados fizerem) + 1 
hora extra ficta referente ao intervalo intrajornada não concedido.

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