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Direito do trabalho
Jornada e horário de trabalho
A limitação do tempo de trabalho, as pausas durante o trabalho, os repousos semanais e anuais garantidos por lei são normas de ordem pública.
Duração do trabalho
A duração do trabalho é o gênero, no qual são espécies: a jornada, o horário de trabalho e os repousos 
• Jornada - lapso temporal de trabalho, que pode ser diário, semanal, mensal, anual etc. 
• Horário de Trabalho - hora de entrada e de saída do trabalhador, que poderá ter seu horário: diurno, noturno ou misto.
Trabalho extraordinário
 ⮩ Intervalo trabalhado - art. 71, CLT
jornada de 4 - 6h - 15 min. de intervalo
jornada acima de 6h - 1 h de intervalo
Trabalho além da jornada – 
⮩ art. 58 e 59
A duração do trabalho está limitada a 8h por dia, no limite de 44 horas semanais (art. 7, XIII, CF). Todo labor acima deste patamar é considerado como extraordinário.
· Os minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho devem ser desprezados se não ultrapassarem 5 minutos por entrada e por saída, desde que a soma diária não seja superior de 10 minutos.
· Horas extras não podem ultrapassar 2h, estas são remuneradas com um acréscimo de 50% sobre a hora normal
O art. 59, caput, CLT prevê a possibilidade de contratação de 2 horas extras através de acordo individual ou norma coletiva. Logo, se houver um contrato escrito ou norma coletiva que preveja a contratação de horas extras de forma permanente e habitual, preciso ou não remunerar estas horas extras?
Compensação de jornada
O regime de compensação de jornada ocorre quando houver aumento da jornada legal ou contratual em um dia pela correspondente diminuição em outro, de forma a garantir o módulo semanal de 44 horas mensal ou mensal correspondente à soma das jornadas semanais até o limite anual.
A compensação da jornada é gênero cujas espécies são: compensação tradicional e compensação aleatória (banco de horas).
• Compensação tradicional - O empregado possui ciência prévia do dia do labor extra e da correspondente compensação e normalmente respeita o módulo semanal ou mensal, mas nada impede que seja trimestral, semestral ou até anual.
• Compensação aleatória (banco de horas) - Neste tipo de compensação o trabalhador depende de evento imprevisível. Neste caso, o empregado é contratado para trabalhar até mais 2 horas extras no dia que for necessário, e compensar quando o empregador autorizar ou determinar. Normalmente esse tipo de compensação é feito por banco de horas.
Trabalho Noturno
⮩ art. 7º, IX, CF e art. 73, CLT
• Atividades urbanas - das 22 h às 5 horas do dia seguinte.
 
• Atividades rurais:
· Lavoura - das 21 h às 5:00 horas do dia seguinte;
· Pecuária - das 20:00 h às 4:00 horas do dia seguinte.
 ⤷ Duração da Hora Noturna 
A hora normal tem a duração de 60 (sessenta) minutos e a hora noturna, por disposição legal, nas atividades urbanas, é computada como sendo de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Ou seja, cada hora noturna sofre a redução de 7 minutos e 30 segundos.
• ADICIONAL
A hora noturna, nas atividades urbanas, deve ser paga com um acréscimo de no mínimo 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora diurna, exceto condições mais benéficas previstas em acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.
• INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO 
O adicional noturno, bem como as horas extras noturnas, pagos com habitualidade, integram o salário para todos os efeitos legais (Enunciado I da Súmula TST nº 60).
Limitação do tempo de trabalho
A limitação do tempo de trabalho, as pausas durante o trabalho, os repousos semanais e anuais garantidos por lei, são normas de medicina e segurança do trabalho, isto é, regras que estabelecem direitos de ordem pública, impedindo. 
as partes de renunciar, transacionar ou dispor de quaisquer benesses que a lei tenha concedido ao empregado. 
A limitação do tempo de duração de trabalho tem como fundamento três aspectos:
biológico - o excesso de trabalho causa fadiga, estresse, cansaço ao trabalhador, atingindo a sua saúde física e mental. Sendo assim, os fatores biológicos são extremamente relevantes para limitar a quantidade de trabalho diário. 
social - o trabalhador que executa seus serviços em extensas jornadas possui pouco tempo para a família e amigos, o que segrega os laços íntimos com os mais próximos e o excluí socialmente. 
econômico - um trabalhador cansado, estressado e sem diversão produz pouco e, portanto, não tem vantagens econômicas para o patrão.
Matéria publicada no G1
Empresa de Rio das Pedras reduz jornada de trabalho para seis horas e vê produtividade crescer 25%
Jornada e horário de trabalho.
Duração do trabalho
A duração do trabalho é o gênero, no qual são espécies: a jornada, o horário de trabalho e os repousos (intrajornada, entre jornadas ou interjornadas, semanas e anual).
Compreende o período de tempo junto ao seu empregador, podendo ter distintos parâmetros de medida: dia (duração diária), semana (duração semanal), mês (duração mensal) e ano (duração anual).
JORNADA
⮩ Art. 59, CLT
Jornada deveria significar: duração de trabalho diário, pois está relacionada ao número de horas diária de trabalho.
Porém, na linguagem forense jornada quer dizer o lapso temporal de trabalho. Dessa forma, a jornada pode ser diária, semanal, mensal, anual etc. A lei também empregou conotação mais ampla quando se referiu, no art. 59, § 2o, CLT, às jornadas semanais. 
HORÁRIO DE TRABALHO
A hora de entrada e de saída do trabalhador no emprego determina seu horário de trabalho. Dependendo destes parâmetros a jornada é fixada.
Ex: O empregado inicia o seu trabalho às 8h da manhã, interrompe suas atividades para o almoço às 12 horas, retorna às 13 horas. No final do dia, por volta das 17 horas, o empregado encerra o seu trabalho. Neste caso, seu horário de trabalho é das 8 às 17 horas, com uma hora de intervalo, e sua jornada é de oito horas. 
Assim, o horário de trabalho pode ser diurno, noturno ou misto, dependendo dos horários de entrada e saída ajustados entre o trabalhador e o patrão. 
Trabalho extraordinário
INTERVALO TRABALHADO
⮩ art. 71, CLT
A concessão de intervalo para repouso e alimentação previsto no art. 71 da CLT é norma de medicina e segurança do trabalho, ou seja, é norma de ordem pública e não admite renunciar, transacionar ou dispor de quaisquer benesses que a lei tenha concedido ao empregado. Sendo assim, o empregador não pode suprimir unilateralmente ou bilateralmente o período de descanso previsto em lei.
A exceção desta regra é a flexibilização por norma coletiva, advinda com a Reforma Trabalhista, nos termos do art. 611-A, CLT
⮩ Art. 611-A, CLT - A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
I - Pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais.
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superior a seis horas.
Após a Reforma Trabalhista, a norma coletiva poderá reduzir o intervalo intrajornada para 30 minutos, ainda que a empresa não possua refeitório. 
Antes da Reforma, nem a norma coletiva poderia suprimir o intervalo, já que a pausa era considerada pela jurisprudência como indispensável para a reposição de energia, alimentação e descanso (S. 437, II, TST), salvo para motoristas, colaboradores e fiscais (art. 71, § 4o, CLT).
O fracionamento do intervalo também foi permitido ao doméstico que reside no trabalho, desde que desmembrado em, no máximo, 2 períodos e que nenhum destes tenha menos de 1 hora e a soma não ultrapasse 4 horas (art. 13, § 1o, LC 150/2015)
HORA EXTRA - hora extra + adicional de 50% é devido quando o empregado labora além da jornada legal ou contratual. Também é devido nos casos em que o intervalo intrajornada ou intervalo entre as jornadas (art. 66, CLT c/c S. 110, TST) não é respeitado. Entretanto, se a hora já está paga, só resta remunerar o adicional. O tempo à disposição também pode ser considerado como trabalho extra e, se assim o for, teráo acréscimo de 50% (art. 4 da CLT).
Ex: assim, se o empregado contratado para trabalhar por 8 horas, das 8h às 17 horas, com uma hora de intervalo, que trabalha durante o intervalo, tem direito a remuneração deste período, devendo o empregado pagar a hora a mais e o adicional de 50%. 
 
⮩ SÚMULA Nº 110 - JORNADA DE TRABALHO. INTERVALO (Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003)
No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional.
 ⮩ Art. 4º, CLT 
Trabalho além da jornada
⮩ Art. 58, CLT
⮩ Art. 59, CLT
A duração do trabalho está limitada a 8h por dia, no limite de 44 horas semanais (art. 7, XIII, CF). Todo labor acima deste patamar é considerado como extraordinário.
O limite máximo de labor de 2 h extras por dia, previsto no art. 59, CLT, dirige-se ao empregador, que está proibido de exigir do empregado o trabalho além deste patamar. A justificativa para tal é de que o trabalho traz fadiga, estresse e segrega os laços sociais.
Porém, se o fizer, o trabalhador possui direito à remuneração de todas, sem qualquer limitação (S. 376, TST).
Os minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho devem ser desprezados se não ultrapassarem 5 minutos por entrada (início do expediente e início do segundo turno, após o intervalo de refeição) e por saída (saída para refeição e fim do expediente), desde que a soma diária não seja superior de 10 minutos.
O empregado que chega 3 minutos antes do expediente e sai 4 minutos depois da sua jornada não tem direito a receber os 7 minutos extras. Porém, se ele chega 7 minutos antes e sai no horário normal terá o direito ao pagamento dos 7 minutos extras, sempre acrescidos de 50%.
Do mesmo modo, se chega 11 minutos antes da jornada e sai no horário normal terá direito ao pagamento destes minutos extras. Neste último caso o limite de 5 minutos foi ultrapassado. 
O art. 59, caput, CLT prevê a possibilidade de contratação de 2 horas extras através de acordo individual ou norma coletiva. Logo, se houver um contrato escrito ou norma coletiva que preveja a contratação de horas extras de forma permanente e habitual, preciso ou não remunerar estas horas extras?
A lei menciona que a duração normal do trabalho pode ser acrescida de 2 horas extras mediante acordo individual entre empregado ou empregador ou quando prevista em norma coletiva (art. 59, caput, CLT). Daqui duas interpretações são possíveis:
⤷ A exigência de ajuste prévio é apenas um requisito de publicidade do ato, uma vez que o empregado possui o direito de receber pelas horas extras trabalhadas, ainda que não existe qualquer acordo escrito ou norma coletiva neste sentido;
⤷ Mesmo que haja contrato escrito ou norma coletiva que preveja a contratação de horas extras de forma permanente e habitual, a pactuação será nula, pois torna o habitual em comum, violando o art. 7, XIII, CF. Horas extras devem ser excepcionais e não regra.
Ex.: O empregado é contratado para ganhar R$ 2.000,00, para laborar 8 horas por dia, limitado a 44 horas semanais e mais R$ 680,00 para fazer, de forma permanente e habitual, 2 horas extras por dia, de segunda à quinta-feira. Neste caso, o pacto (prévio) de horas extras permanentes é nulo e os valores assim ajustados apenas remuneram a jornada normal. Se, de fato, trabalhou duas horas extras por dia, de segunda a quinta, ainda terá o direito de recebê-las, cujo cálculo deverá ter como salário-base R$2.680,00 mensais. Nesse sentido a Súmula 199, I, TST. A pré-contratação só seria válida se destinada para evento episódico, como ocorreu com os bancários na época da conversão de moeda ou com os vendedores, na época de Natal.
Compensação de jornada
O regime de compensação de jornada ocorre quando houver aumento da jornada legal ou contratual em um dia pela correspondente diminuição em outro, de forma a garantir o módulo semanal de 44 horas mensal ou mensal correspondente à soma das jornadas semanais até o limite anual.
 
A compensação da jornada é gênero cujas espécies são: compensação tradicional e compensação aleatória (banco de horas).
	Compensação tradicional – o empregado possui ciência prévia do dia do labor extra e da correspondente compensação e normalmente respeita o módulo semanal ou mensal, mas nada impede que seja trimestral, semestral ou até anual.
Ex: na construção civil é comum, por força de norma coletiva, terem uma jornada de compensação das 4 horas que deveriam ser laboradas aos sábados. Sendo assim, na segunda a jornada é de 8 h de labor e de terça até sexta a jornada de labor é de 9 horas diárias, totalizando assim, às 44h semanais. Assim, nos sábados eles folgam e aos domingos é o descanso semanal remunerado (DSR).
Compensação aleatória (banco de horas) – neste tipo de compensação o trabalhador depende de evento imprevisível. Neste caso, o empregado é contratado para trabalhar até mais 2 horas extras no dia que for necessário, e compensar quando o empregador autorizar ou determinar. Normalmente esse tipo de compensação é feito por banco de horas.
Inicialmente, o banco de horas foi criado por MP (1.709/ 98) para compensações de até 120 dias. Mais tarde, houve a possibilidade de extensão da compensação para até 1 ano (MP 2.164/2001).
 
Ex: uma empresa de ar refrigerado com grande movimento durante o verão e pequeno movimento no inverno, pode, por exemplo, ajustar com seus empregados que durante 6 meses eles trabalharão 10h por dia para que nos 6 meses posteriores trabalhem apenas 6 horas. Assim, durante todo o período (12 meses) receberão o mesmo salário, sem acréscimo ou redução (banco de horas fixo). Neste exemplo há um acordo de compensação tradicional fixo semestral. 
 
Ex 2: também é possível, por exemplo, o empregador ajustar com os empregados que toda vez que acumularem 6 horas extras, automaticamente, terão direito a uma folga compensatória.
bancários – sua jornada legal é de 6h diárias. Entretanto, a depender do movimento em determinados dias, especialmente os primeiros dias do mês e os últimos, bem como após feriados, há um maior movimento nas agências bancárias. Sendo assim, ao invés do banco pagar as horas extras trabalhadas nestes dias (limitado a duas horas extras por dia), os bancários compensam as horas extras com uma folga compensatória (banco de horas variável). O dia de folga não é previamente sabido entre as partes, nem os dias ou a quantidade de horas extras, que serão laboradas, que podem variar de minutos a horas por dia.
Por exemplo: Rogério trabalhou além das 6h diárias nos seguintes dias:
 
- 02/01 – 1h 30 min
- 06/02 – 30 min
- 13/ 02 – 2 h
- 20/02 – 2h
Somados esses dias, Rogério acumulou o direito de 1 folga, que poderá ser concedida nos 12 meses subsequentes à aquisição do direito à folga compensatória, sem que o empregado tenha ciência prévia do dia de descanso. Se soubesse da data, poderia marcar uma consulta médica que tanto aguarda, ou mesmo se organizar da melhor forma possível.
 
Críticas a compensação aleatória ou variável – como o banco de horas variável pode ser ajustado da forma que for mais conveniente ao empregador, não permite que o empregado se prepare e programe a sua vida pessoal no dia de folga. Além disso, há imprevisibilidade do horário do término do expediente, pois o empregado não sabe quando e quantas horas extras vai ter que trabalhar a cada dia, o que também gera inseguranças.
Trabalho noturno
A Constituição Federal, no seu artigo 7º, inciso IX, estabelece que são direitos dos trabalhadores, além de outros, remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
Considera-se noturno, nas atividades urbanas, o trabalho realizado entre as 22:00 horas de um dia às 5:00 horas do dia seguinte.
 
Nas atividades rurais, é considerado noturno o trabalho executado na lavoura entre 21:00 horas de um dia às 5:00 horas do dia seguinte, e na pecuária, entre 20:00 horas às 4:00 horas do dia seguinte.
 
DURAÇÃO DA HORANOTURNA 
A hora normal tem a duração de 60 (sessenta) minutos e a hora noturna, por disposição legal, nas atividades urbanas, é computada como sendo de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Ou seja, cada hora noturna sofre a redução de 7 minutos e 30 segundos.
 
ADICIONAL
 A hora noturna, nas atividades urbanas, deve ser paga com um acréscimo de no mínimo 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora diurna, exceto condições mais benéficas previstas em acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.
INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO
 O adicional noturno, bem como as horas extras noturnas, pagos com habitualidade, integram o salário para todos os efeitos legais (Enunciado I da Súmula TST nº 60).
 
INTERVALO
Obedece a regra geral do intervalo intrajornada
 
No trabalho noturno também deve haver o intervalo para repouso ou alimentação, sendo:
• jornada de trabalho de até 4 horas: sem intervalo;
• jornada de trabalho superior a 4 horas e não excedente a 6 horas: intervalo de 15 minutos;
• jornada de trabalho excedente a 6 horas: intervalo de no mínimo 1 (uma) hora e no máximo 2 (duas) horas.
 
BANCO DE HORAS
O empregador poderá celebrar acordo de compensação de horas por meio de contrato coletivo de trabalho, a ser cumprido em período diurno ou noturno, ou ainda em ambos, cujo excesso de horas de trabalho de um dia seja compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira a não ultrapassar o limite de 10 horas diárias.

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