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LIVRO DO PROFESSOR CIÊNCIAS 6.° ANO - LIVRO 2 ENSINO FUNDAMENTAL II SAE DIGITAL S/A Curitiba 2017 SAE DIGITAL S/A 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 1 10/01/2017 09:44:56 Créditos capa: EQRoy/Nook Thitipat/S.Borisov/Shutterstock Disciplina Autora Ciências Iris Stern CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO S132e Ensino fundamental 6. ano ciências: livro do professor: livro 2 / SAE DIGITAL S/A - 1.ed. - Curitiba, PR : SAE DIGITAL S/A, 2017. 68 p. : il. ; 29 cm. ISBN 978-85-9505-095-2 1. Ciências (Ensino fundamental) - Estudo e ensino. I. Sistema de Apoio ao Ensino. II. Série. CDD: 372 CDU: 373.3.016: © 2017 – SAE DIGITAL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais. Todos os direitos reservados. SAE DIGITAL S/A. R. João Domachoski, 5. CEP: 81200-150 Mossunguê – Curitiba – PR 0800 725 9797 | Site: sae.digital Produção 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 2 10/01/2017 09:44:56 Carta aos professores Olá, professor! Um novo bimestre está prestes a começar e esperamos que este livro seja um parceiro constante e, principalmente, significativo em seu trabalho. Assim como no material do bimestre anterior, seu livro apresenta orientações e dicas em torno das páginas reduzidas do livro do aluno, além de referências ao final do volume, com a lista dos livros utilizados para embasar a produção de cada capítulo. Esperamos que ambas, orientações e referências, sejam úteis a você. Um dos nossos objetivos é produzir um material adequado às suas necessidades, que contemple conteúdos e sequências programáticas e que venha ao encontro do trabalho realizado por você. Por essa razão, a tabela com a programação anual dos conteúdos é reconstruída ao longo do ano, com base em suas contribuições e dos demais professores da nossa rede de escolas. Então, a cada bimestre, você recebe uma nova tabela (veja a página seguinte) na qual estão inseridas as modificações que podem ter ocorrido. É importante que você a use como um recurso norteador do seu planejamento. Desejamos a você um excelente trabalho e, se precisar, conte conosco! Um abraço! Autores e editores do SAE Digital. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 3 10/01/2017 09:44:56 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSORIV | Programação anual de conteúdos Ano Livro Unidades Capítulos Conteúdos Aulas 6. ° A no - Ci ên ci as 1. º B im es tr e 1. Um planeta único 1. Universo • Teoria do Big Bang • Corpos que constituem o Sistema Solar • Planetas do Sistema Solar 8 2. Dia, noite e estações do ano • Teorias Geocêntrica e Heliocêntrica • Ciclos dia/noite e estações do ano • Movimentos de Rotação e Translação 7 3. Terra, o planeta da vida • Biosfera • Vida e energia (cadeia alimentar) • Organização da biosfera 7 4. Biomas brasileiros • Biodiversidade do território brasileiro • Impacto dos seres humanos nos biomas brasileiros 8 2. º B im es tr e 2. Litosfera 1. O interior da Terra • Estrutura da Terra • Vulcões • Núcleo 8 2. Terra inquieta • Terremotos • Tsunami • Rochas 7 3. Recursos minerais • Uso das Rochas • Rochas sedimentares • Areia 7 4. Solo – saúde e cuidados • Formação do solo • Características e tipos de solo • Cuidados com o solo 8 3. º B im es tr e 3. Hidrosfera 1. Ciclo hidrológico • Água na Terra • Ciclo da água • Mudanças de estados físicos da água 8 2. Água em movimento • Força da água • Erosão causada pela água 7 3. Água – é preciso cuidar • Estações de tratamento da água • Tratamento doméstico da água 7 4. Água e saúde • Doenças relacionadas à água • Como prevenir 8 4. º B im es tr e 4. Atmosfera 1. Conhecendo a atmosfera • Camadas da atmosfera • Composição do ar 10 2. Pressão atmosférica – ventos • Propriedades do ar • Pressão atmosférica • Tipos de ventos 10 3. Ar e saúde • Doenças transmitidas pelo ar • Efeito estufa e aquecimento global • Camada de ozônio • Chuva ácida 10 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 4 10/01/2017 09:44:56 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | A 6.° ANO – LIVRO 2 ENSINO FUNDAMENTAL II SAE DIGITAL S/A SAE DIGITAL S/A Curitiba 2017 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 1 10/01/2017 09:44:57 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSORB | SUMÁRIO GERAL POR MAT HIS GEO CIE ING ART FIL CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO S132e Ensino Fundamental 6. ano : livro 2 / SAE DIGITAL S/A. - 1. ed. - Curitiba, PR : SAE DIGITAL S/A, 2017. 430 p. : il. ; 28 cm. ISBN 978-85-9505-092-1 1. Educação (Ensino Fundamental) - Estudo e Ensino. I. Sistema de Apoio ao Ensino. II. Série. CDD: 370 CDU: 373 Créditos capa: EQRoy/Shutterstock Disciplina Autores Língua Portuguesa Daniela Buscaratti de Souza Tatarin Vera Ferronato Matemática Anvimar Galvão Gasparello Sandra Saldanha Franchin Vanessa de Moraes História Camila Castro de Souza Lilian Costa Castex Geogra� a Gustavo Felipe Olesko Leisa Moreira Melhoretto Ciências Iris Stern Inglês Katherine Scott Schneider Arte Isis de Moura Tavares Filoso� a Damião Janiedson de Lima © 2017 – SAE DIGITAL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais. Todos os direitos reservados. SAE DIGITAL S/A. R. João Domachoski, 5. CEP: 81200-150 Mossunguê – Curitiba – PR 0800 725 9797 | Site: sae.digital Produção 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 2 10/01/2017 09:44:58 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | C SUMÁRIO GERAL POR MAT HIS GEO CIE ING ART FIL CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO S132e Ensino Fundamental 6. ano : livro 2 / SAE DIGITAL S/A. - 1. ed. - Curitiba, PR : SAE DIGITAL S/A, 2017. 430 p. : il. ; 28 cm. ISBN 978-85-9505-092-1 1. Educação (Ensino Fundamental) - Estudo e Ensino. I. Sistema de Apoio ao Ensino. II. Série. CDD: 370 CDU: 373 Créditos capa: EQRoy/Shutterstock Disciplina Autores Língua Portuguesa Daniela Buscaratti de Souza Tatarin Vera Ferronato Matemática Anvimar Galvão Gasparello Sandra Saldanha Franchin Vanessa de Moraes História Camila Castro de Souza Lilian Costa Castex Geogra� a Gustavo Felipe Olesko Leisa Moreira Melhoretto Ciências Iris Stern Inglês Katherine Scott Schneider Arte Isis de Moura Tavares Filoso� a Damião Janiedson de Lima © 2017 – SAE DIGITAL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais. Todos os direitos reservados. SAE DIGITAL S/A. R. João Domachoski, 5. CEP: 81200-150 Mossunguê – Curitiba – PR 0800 725 9797 | Site: sae.digital Produção 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 3 10/01/2017 09:45:00 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSORD | Mensagens Alice E aí, já viram o livro digital? Como eu acesso??? Rosa Legal! E tem RA no livro! Uau!!! Chico Como assim? Quero ver!!!!! Como faço?? Chico Achei o ícone. Mas como faço ele funcionar? Caê Depois, é só acessar o aplicativo e direcionar o celular ou o tablet para a página que tem o ícone. Enviar Caê É fácil. Entre em ava.portalsae.com.br Isa Isso isso! Agora, você deve clicar em seu nome em azul e ir para Livro Digital . Entre lá e instale o livro. Artur É maneiro! Tem objetos digitais em todos os capítulos. Tem jogos, exercícios interativos , vídeos , animações... Alice Pegue o livro impresso e veja que em algumas páginas tem um ícone . Ele indica que tem uma realidade aumentada. Isa Você tem que entrar nas lojas virtuais ( Play Store ou App Store ) para baixar o aplicativo SAE RA no smartphone ou tablet. Alice Ok. É só inserir o login e a senha fornecidos pela escola ? Mensagens Artur O que é essa Plataforma?? Alice Noooooooossa!! Onde vejo isso? Artur Ei, mas é igual ao caminhodos objetos digitais? Chico Caê E para acessar a Plataforma de Aprendizagem Adaptativa é o mesmo caminho! Enviar Caê Sim... Chico Só isso? Aí já vejo a RA ? Rosa São questões presentes em um ambiente virtual e que podemos fazer em casa, mas é preciso esperar o professor avisar que elas estão disponíveis. Caê E tem vídeos sobre o conteúdo também. Vocês sabiam? Se a gente errar as respostas, o vídeo abre com uma aula particular sobre o conteúdo. Isa Isso mesmo! Só que agora você deve clicar em uma disciplina e acessar o conteúdo. Isa Entre em ava.portalsae.com.br e escreva seu login e senha. LIVRO DIGITAL R E A L I D A D E AUMENTADA PLATAFORMA ADAPTATIVA Mensagens Alice E aí, já viram o livro digital? Como eu acesso??? Rosa Legal! E tem RA no livro! Uau!!! Chico Como assim? Quero ver!!!!! Como faço?? Chico Achei o ícone. Mas como faço ele funcionar? Caê Depois, é só acessar o aplicativo e direcionar o celular ou o tablet para a página que tem o ícone. Enviar Caê É fácil. Entre em ava.portalsae.com.br Isa Isso isso! Agora, você deve clicar em seu nome em azul e ir para Livro Digital . Entre lá e instale o livro. Artur É maneiro! Tem objetos digitais em todos os capítulos. Tem jogos, exercícios interativos , vídeos , animações... Alice Pegue o livro impresso e veja que em algumas páginas tem um ícone . Ele indica que tem uma realidade aumentada. Isa Você tem que entrar nas lojas virtuais ( Play Store ou App Store ) para baixar o aplicativo SAE RA no smartphone ou tablet. Alice Ok. É só inserir o login e a senha fornecidos pela escola ? Mensagens Artur O que é essa Plataforma?? Alice Noooooooossa!! Onde vejo isso? Artur Ei, mas é igual ao caminho dos objetos digitais? Chico Caê E para acessar a Plataforma de Aprendizagem Adaptativa é o mesmo caminho! Enviar Caê Sim... Chico Só isso? Aí já vejo a RA ? Rosa São questões presentes em um ambiente virtual e que podemos fazer em casa, mas é preciso esperar o professor avisar que elas estão disponíveis. Caê E tem vídeos sobre o conteúdo também. Vocês sabiam? Se a gente errar as respostas, o vídeo abre com uma aula particular sobre o conteúdo. Isa Isso mesmo! Só que agora você deve clicar em uma disciplina e acessar o conteúdo. Isa Entre em ava.portalsae.com.br e escreva seu login e senha. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 4 10/01/2017 09:45:25 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | E Mensagens Alice E aí, já viram o livro digital? Como eu acesso??? Rosa Legal! E tem RA no livro! Uau!!! Chico Como assim? Quero ver!!!!! Como faço?? Chico Achei o ícone. Mas como faço ele funcionar? Caê Depois, é só acessar o aplicativo e direcionar o celular ou o tablet para a página que tem o ícone. Enviar Caê É fácil. Entre em ava.portalsae.com.br Isa Isso isso! Agora, você deve clicar em seu nome em azul e ir para Livro Digital . Entre lá e instale o livro. Artur É maneiro! Tem objetos digitais em todos os capítulos. Tem jogos, exercícios interativos , vídeos , animações... Alice Pegue o livro impresso e veja que em algumas páginas tem um ícone . Ele indica que tem uma realidade aumentada. Isa Você tem que entrar nas lojas virtuais ( Play Store ou App Store ) para baixar o aplicativo SAE RA no smartphone ou tablet. Alice Ok. É só inserir o login e a senha fornecidos pela escola ? Mensagens Artur O que é essa Plataforma?? Alice Noooooooossa!! Onde vejo isso? Artur Ei, mas é igual ao caminho dos objetos digitais? Chico Caê E para acessar a Plataforma de Aprendizagem Adaptativa é o mesmo caminho! Enviar Caê Sim... Chico Só isso? Aí já vejo a RA ? Rosa São questões presentes em um ambiente virtual e que podemos fazer em casa, mas é preciso esperar o professor avisar que elas estão disponíveis. Caê E tem vídeos sobre o conteúdo também. Vocês sabiam? Se a gente errar as respostas, o vídeo abre com uma aula particular sobre o conteúdo. Isa Isso mesmo! Só que agora você deve clicar em uma disciplina e acessar o conteúdo. Isa Entre em ava.portalsae.com.br e escreva seu login e senha. Mensagens Alice E aí, já viram o livro digital? Como eu acesso??? Rosa Legal! E tem RA no livro! Uau!!! Chico Como assim? Quero ver!!!!! Como faço?? Chico Achei o ícone. Mas como faço ele funcionar? Caê Depois, é só acessar o aplicativo e direcionar o celular ou o tablet para a página que tem o ícone. Enviar Caê É fácil. Entre em ava.portalsae.com.br Isa Isso isso! Agora, você deve clicar em seu nome em azul e ir para Livro Digital . Entre lá e instale o livro. Artur É maneiro! Tem objetos digitais em todos os capítulos. Tem jogos, exercícios interativos , vídeos , animações... Alice Pegue o livro impresso e veja que em algumas páginas tem um ícone . Ele indica que tem uma realidade aumentada. Isa Você tem que entrar nas lojas virtuais ( Play Store ou App Store ) para baixar o aplicativo SAE RA no smartphone ou tablet. Alice Ok. É só inserir o login e a senha fornecidos pela escola ? Mensagens Artur O que é essa Plataforma?? Alice Noooooooossa!! Onde vejo isso? Artur Ei, mas é igual ao caminho dos objetos digitais? Chico Caê E para acessar a Plataforma de Aprendizagem Adaptativa é o mesmo caminho! Enviar Caê Sim... Chico Só isso? Aí já vejo a RA ? Rosa São questões presentes em um ambiente virtual e que podemos fazer em casa, mas é preciso esperar o professor avisar que elas estão disponíveis. Caê E tem vídeos sobre o conteúdo também. Vocês sabiam? Se a gente errar as respostas, o vídeo abre com uma aula particular sobre o conteúdo. Isa Isso mesmo! Só que agora você deve clicar em uma disciplina e acessar o conteúdo. Isa Entre em ava.portalsae.com.br e escreva seu login e senha. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 5 10/01/2017 09:45:29 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSORF | Conheça as seções, boxes e ícones do seu livro DISCIPLINA E AÇÃO Esta seção propõe atividades investigativas e motivadoras para você resolver individualmente. COLOCANDO EM PRÁTICA DISCIPLINA E TECNOLOGIA INTERAÇÃO Quando aparecer esta seção, será proposto um trabalho em grupo, como debate, pesquisa e elaboração de painel. COMO FAZERCOMO FAZERCOMO F Esta seção aparece quando há necessidade de explicar os procedimentos para realização de uma atividade. ATIVIDATIVIDA ADES Geralmente esta seção está no � nal de cada capítulo. Seu objetivo é levá-lo a rever os conteúdos estudados. DE OLHO NA PROVHO NA PROVAHO NA PROVAHO NA PROV É uma seção exclusiva para o 9.º ano e apresenta questões de provas para auxiliar você a ingressar no Ensino Médio. CONEXÃO Este é um espaço que apresenta texto e exercícios que fazem a articulação entre diversos conteúdos. EM TEMPO É o momento de recordar uma ideia ou fórmula já estudada. Pode apresentar também uma explicação ou signi� cado de um termo ou conteúdo apresentado no texto. PARA IR ALÉM Aqui você encontra dicas de leitura, músicas e/ou vídeos para aprofundar seu conhecimento. PARA SABER MAIS Indica o momento de aprofundar ou ampliar algum aspecto do conteúdo que você está estudando no capítulo. Este ícone indica que é o momento para ouvir os CDs de língua estrangeira. Quando aparecer este ícone, será a hora de exercitar a oralidade com os colegas de turma. Este ícone indica que há uma realidade aumentada que pode ser acessada com o celular ou tablet. É um espaço que apresenta exercícios resolvidos para você compreender a sua sistematização. É um espaço que apresenta relações entre o conteúdo que você está estudando e as tecnologias referentes a ele. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 6 10/01/2017 09:45:37 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | 263 Ciências Livro 2 6. ano Su m ár io Unidade 2 | Litosfera Capítulo 1 | O interior da Terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 264 Capítulo 2 | Terra inquieta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 278 Capítulo 3 | Recursos minerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 292 Capítulo 4 | Solo - saúde e cuidados.. . . . . . . . . . . . . . . 306 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 263 10/01/2017 09:45:44 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR264 | CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 265 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd A estrutura da Terra Para entender melhor de que maneira ocorrem fenômenos, como os terremotos, é preciso conhecer a estrutura da Terra. Sabemos hoje que a Terra é formada por camadas: uma camada de gases que a envolve e constitui o que conhecemos por atmosfera; uma camada formada por grandes depósitos de água que envolve todo o nosso planeta, a hidrosfera e a camada em que vivemos e construímos nossas moradias constitui a litosfera ou crosta terrestre. A litosfera é uma camada sólida formada por vários tipos de rochas e minerais. Chamamos de biosfera todos os locais da Terra onde é possível que haja o desenvolvimento de seres vivos. Veja algumas das camadas da Terra na imagem a seguir. D es ig nu a/ Sh ut te rs to ck ATMOSFERA LITOSFERA HIDROSFERA BI O SF ER A | Camadas externas do planeta Terra. Essas camadas que você acabou de estudar são externas, mas existem outras formando o interior de nosso planeta. Cientistas acreditam que a Terra tenha surgido há cerca de 4,5 bilhões de anos e que o conjunto de sistemas vivos, a biosfera, provavelmente tenha aparecido há aproximadamente 3,5 bilhões de anos. A Terra é o mais denso dos grandes corpos do Sistema Solar e sua atmosfera é composta por 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros componentes. [...] A Terra é constituída por materiais sólidos, líquidos e gasosos, que se acham dispostos em camadas concêntricas. De dentro para fora, as camadas da estru- tura da Terra são: núcleo ou barisfera, manto, sima ou sial que forma estrutura interna; litosfera, hidrosfera e atmosfera formam a estrutura externa. [...]. (Disponível em: <https://noticias.terra.com.br/ciencia/conheca-mais-sobre-o-planeta-terra, ab39f9d4566ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html>. Acesso em: 25 out. 2016.) PARA SABER MAIS EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd Lito sfera U N ID A D E Lito sfera Lito sfera U N I U N I U N ID A D E D A D E D A D E 2 El en a Sc hw ei tz er /S hu tt er st oc k 1. O interior da Terra Você sabe o que esta imagem representa? Os antigos hindus (habitantes da Índia) acredita- vam que a Terra era sustentada por elefantes. Estes, por sua vez, apoiavam-se sobre uma grande tartaruga, o deus Vixnu. Caso a Terra fosse assim, como você explicaria a causa dos terremotos? Objetivos do capítulo • compreender como são as camadas formadoras da Terra; • caracterizar a crosta terres- tre, o manto e o núcleo; • conhecer a estrutura e a for- mação de vulcões; • entender de que forma os vulcões atuam na transforma- ção da paisagem. Encaminhamento metodológico Analise a imagem de abertura do capítulo com os alunos. Questione-os sobre o que entendem a respeito da representação. Leia o texto da abertura e explique o que a imagem está representando. Encerre a discussão perguntando aos alunos como descreveriam a Terra e como os fenômenos e catástrofes naturais, como terremotos e maremotos, surgem. Diga para os alunos que observando a imagem de abertura é fácil descobrir como os hindus explicavam esses fe- nômenos: a movimentação da tartaruga e dos elefantes seria a causadora dos movimentos da superfície da Terra, além de permitir o movimento do planeta no universo. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 264 10/01/2017 09:45:50 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | 265 CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 265 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd A estrutura da Terra Para entender melhor de que maneira ocorrem fenômenos, como os terremotos, é preciso conhecer a estrutura da Terra. Sabemos hoje que a Terra é formada por camadas: uma camada de gases que a envolve e constitui o que conhecemos por atmosfera; uma camada formada por grandes depósitos de água que envolve todo o nosso planeta, a hidrosfera e a camada em que vivemos e construímos nossas moradias constitui a litosfera ou crosta terrestre. A litosfera é uma camada sólida formada por vários tipos de rochas e minerais. Chamamos de biosfera todos os locais da Terra onde é possível que haja o desenvolvimento de seres vivos. Veja algumas das camadas da Terra na imagem a seguir. D es ig nu a/ Sh ut te rs to ck ATMOSFERA LITOSFERA HIDROSFERA BI O SF ER A | Camadas externas do planeta Terra. Essas camadas que você acabou de estudar são externas, mas existem outras formando o interior de nosso planeta. Cientistas acreditam que a Terra tenha surgido há cerca de 4,5 bilhões de anos e que o conjunto de sistemas vivos, a biosfera, provavelmente tenha aparecido há aproximadamente 3,5 bilhões de anos. A Terra é o mais denso dos grandes corpos do Sistema Solar e sua atmosfera é composta por 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros componentes. [...] A Terra é constituída por materiais sólidos, líquidos e gasosos, que se acham dispostos em camadas concêntricas. De dentro para fora, as camadas da estru- tura da Terra são: núcleo ou barisfera, manto, sima ou sial que forma estrutura interna; litosfera, hidrosfera e atmosfera formam a estrutura externa. [...]. (Disponível em: <https://noticias.terra.com.br/ciencia/conheca-mais-sobre-o-planeta-terra, ab39f9d4566ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html>. Acesso em: 25 out. 2016.) PARA SABER MAIS EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd Lito sfera U N ID A D E 2 El en a Sc hw ei tz er /S hu tt er st oc k 1. O interior da Terra Você sabe o que esta imagem representa? Os antigos hindus (habitantes da Índia) acredita- vam que a Terra era sustentada por elefantes. Estes, por sua vez, apoiavam-se sobre uma grande tartaruga, o deus Vixnu. Caso a Terra fosse assim, como você explicaria a causa dos terremotos? Encaminhamento metodológico Explore a imagem que apresenta as camadas da Terra e explique resumidamente as características de cada uma: atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera. Diga que há outras camadas que formam o planeta Terra internamente, como o manto e o núcleo. Leia com os alunos o texto, proposto em “Para saber mais”, que aborda as principais camadas formadoras da Terra. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 265 10/01/2017 09:45:52 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR266 | CIÊNCIAS CIÊNCIAS266 | EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd Camadas da Terra Você se lembra dos nomes e das posições ocupadas pelas camadas que formam o interior da Terra? Veja na imagem a seguir como essas camadas estão organizadas: | Regiões que constituem o planeta Terra. W eb sp ar k/ Sh ut te rs to ck Crosta 0 – 70 km Manto 7 – 2 391 km Núcleo externo 2 391 – 5 150 km Núcleo interno 5 150 – 6 731 km Hidrosfera Atmosfera A atmosfera e a hidrosfera serão estudadas nos próximos capítulos, dessa forma, antes, vamos conhecer melhor a superfície e o interior de nosso planeta. O livro Viagem ao cen- tro da Terra escrito por Julio Verne e o filme de mesmo nome, inspirado no livro, são ótimas op- ções para comparar como o interior da Terra está sendo descrito e como ele é de fato. PARA IR ALÉM Ed ito ra Á tic a, S ão P au lo (S P) P la ya rt e CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 267 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd Litosfera Essa é a camada sólida mais superficial do planeta Terra, formada pela crosta terrestre e parte do manto superior. Sua espessura varia bastante, sendo mais fina (entre 5-10 km de espessura) nas áreas cobertas por oceanos, as quais recebem o nome de crosta oceânica. Nas áreas que constituem os continentes, a espessura da crosta continental varia entre 30 e 40 km, mas pode chegar a 70 km em algumas regiões. | Representação da crosta terrestre continental e oceânica. M er ku sh ev V as ili y/ Sh ut te rs to ck Crosta continental Crosta oceânica Apesar de a litosfera ter uma espessura muito pequena quando comparada ao tamanho total da Terra, os seres humanos ainda não foram capazes de realizarperfurações que ultrapas- sem essa camada. As escavações mais profundas foram feitas nos anos 1970, na Península de Kola (na antiga União Soviética) e chegaram somente a 12 km. Na atualidade, o navio japonês Chykiu faz pes- quisas em diversas áreas da crosta oceânica, com objetivo de conhecer melhor a composição das camadas mais profundas da litosfera e buscar informações que ajudem a identificar a ocorrência de um terremoto antes que ele aconteça. Manto Se as perfurações realizadas pelos seres humanos não ultrapassaram a crosta em seus pou- cos quilômetros de espessura, imagine o quão profundo é o manto! Então, como sabemos o que tem no interior da Terra? Tudo o que sabemos sobre as camadas mais profundas do nosso planeta se deve a estudos indiretos. Dicas para ampliar o trabalho É interessante confeccio- nar um modelo didático com uma bola de isopor para repre- sentar as partes formadoras da Terra, conforme a imagem a seguir. ris te sk i g oc e/ Sh ut te rs to ck Para fazer esse modelo, corte a metade de um dos hemisférios da bola de isopor de forma que ela fique com ¼ de si em aberto. Preencha o interior da bola com algum material como isopor, espuma ou jornal. Cubra a abertura com cartolina ou E.V.A. de co- res diferentes para representar o manto e o núcleo. Apresente esse modelo aos alunos indi- cando cada uma das regiões formadoras da Terra. Encaminhamento metodológico Com o modelo didático produzido em mãos, apresen- te as camadas que formam internamente o planeta Terra. Volte ao modelo sempre que estiver explicando sobre uma das camadas. O filme e o livro indicados em “Para ir além” são catego- rizados como ficção científica e aventura. Em razão disso, as informações contidas não precisam necessariamente estar de acordo com os concei- tos científicos. Aproveite essa oportunidade para discutir com os alunos sobre o que está de acordo e o que está em desacordo entre a Ciência e os materiais indicados. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 266 10/01/2017 09:45:55 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | 267 CIÊNCIAS CIÊNCIAS266 | EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd Camadas da Terra Você se lembra dos nomes e das posições ocupadas pelas camadas que formam o interior da Terra? Veja na imagem a seguir como essas camadas estão organizadas: | Regiões que constituem o planeta Terra. W eb sp ar k/ Sh ut te rs to ck Crosta 0 – 70 km Manto 7 – 2 391 km Núcleo externo 2 391 – 5 150 km Núcleo interno 5 150 – 6 731 km Hidrosfera Atmosfera A atmosfera e a hidrosfera serão estudadas nos próximos capítulos, dessa forma, antes, vamos conhecer melhor a superfície e o interior de nosso planeta. O livro Viagem ao cen- tro da Terra escrito por Julio Verne e o filme de mesmo nome, inspirado no livro, são ótimas op- ções para comparar como o interior da Terra está sendo descrito e como ele é de fato. PARA IR ALÉM Ed ito ra Á tic a, S ão P au lo (S P) P la ya rt e CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 267 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd Litosfera Essa é a camada sólida mais superficial do planeta Terra, formada pela crosta terrestre e parte do manto superior. Sua espessura varia bastante, sendo mais fina (entre 5-10 km de espessura) nas áreas cobertas por oceanos, as quais recebem o nome de crosta oceânica. Nas áreas que constituem os continentes, a espessura da crosta continental varia entre 30 e 40 km, mas pode chegar a 70 km em algumas regiões. | Representação da crosta terrestre continental e oceânica. M er ku sh ev V as ili y/ Sh ut te rs to ck Crosta continental Crosta oceânica Apesar de a litosfera ter uma espessura muito pequena quando comparada ao tamanho total da Terra, os seres humanos ainda não foram capazes de realizar perfurações que ultrapas- sem essa camada. As escavações mais profundas foram feitas nos anos 1970, na Península de Kola (na antiga União Soviética) e chegaram somente a 12 km. Na atualidade, o navio japonês Chykiu faz pes- quisas em diversas áreas da crosta oceânica, com objetivo de conhecer melhor a composição das camadas mais profundas da litosfera e buscar informações que ajudem a identificar a ocorrência de um terremoto antes que ele aconteça. Manto Se as perfurações realizadas pelos seres humanos não ultrapassaram a crosta em seus pou- cos quilômetros de espessura, imagine o quão profundo é o manto! Então, como sabemos o que tem no interior da Terra? Tudo o que sabemos sobre as camadas mais profundas do nosso planeta se deve a estudos indiretos. Encaminhamento metodológico Explore a imagem que apresenta a crosta oceânica e a continental. Pergunte aos alu- nos: “Para se atingir regiões internas do planeta, seria mais fácil perfurar a crosta oceânica ou a continental?” Comente sobre as escavações realizadas em 1970 que atingiram 12 km de profundi- dade e compare os dados obtidos a partir delas com os que o filme Viagem ao centro da Terra apresenta a respeito da composição do interior de nosso planeta. Dicas para ampliar o trabalho Para aprofundar o conhecimento sobre as escavações atuais realizadas no intuito de se conhecer mais sobre o interior da Terra, leia o texto a seguir. “[...] No dia 9 de setem- bro, o navio japonês Chikyu escavou um buraco de 2 466 metros no fundo do mar e retirou amostras de rochas para pesquisas sobre o interior de nosso planeta. É a maior profundidade já atingida por uma missão científica e o mais próximo do manto terrestre que o homem já chegou. No entanto, segundo os cientistas responsáveis pelo projeto, essa missão é só um aperitivo de algo muito mais ambicioso. Até o começo da década de 2020, eles pretendem tripli- car essa distância, percorrendo seis quilômetros de rochas du- ras até atingir o manto terrestre – a camada imediatamente abaixo da crosta, onde podem estar guardados os segredos da formação do planeta e dos limi- tes da vida. A região, que possui 68% da massa da Terra, ainda é um mistério para a ciência. [...] As primeiras evidências da existência do manto foram coletadas pelo meteorologista croata Andrija Mohorovičić em 1909, quando ele percebeu que as ondas sísmicas se moviam mais rápido abaixo dos 30 quilômetros de profundidade do que nas camadas acima, pre- vendo que haveria aí uma mu- dança na composição da Terra. A partir de rochas que chega- ram até a superfície durante o surgimento de ilhas e vulcões, os pesquisadores sabem que a região é composta por minerais ricos em magnési. ‘No entanto, não sabemos a composição exata do manto, porque as amostras foram alteradas pela reação química com a água do mar e o magma durante sua jornada até a superfície’, afirma o pesquisador. [...]” (Disponível em: <http://veja.abril.com. br/ciencia/missao-quer-chegar-ate-o- centro-da-terra-em-2020/>. Acesso em: 25 out. 2016.) 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 267 10/01/2017 09:45:56 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR268 | CIÊNCIAS CIÊNCIAS268 | EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd 1. Por que não é possível realizar uma perfuração que vá do Brasil à China? 2. De que modo os cientistas fazem avaliações indiretas? 3. O que são ondas sísmicas? 4. Como os cientistas sabem que o manto superior é diferente do manto inferior? CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Medição indireta [...] O conhecimento que os cientistas têm sobre a estrutura da Terra só pode ser ob- tido de maneira indireta. Não dá para cavar os 13 mil km que separam o Brasil da China (no meio do caminho, há rocha derretida e um núcleo de ferro e níquel a 4 000ºC, entre outros desafios). Ao invés disso, estações geológicas espalhadas por diversos países recolhem dados sobre as perturbações que ocorrem muito abaixo do solo. A frequência e velocidade dessas ondas ajudam os cientistas a estimar o que está lá embaixo. [...] Ondas variáveis A forma como as ondas sísmicas se propagam tem relação direta com o tipo de material que elas encontram pelo caminho. “O manto superior é sólido e rígido, o que favorece umapropagação mais rápida. Conforme você vai descendo em direção ao centro da Terra, a temperatura e a pressão aumentam, e as rochas passam a ter um comportamento mais plástico, o que diminui a velocidade das ondas”. [...] (Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1704200301.htm>. Acesso em: 25 out. 2016.) CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 269 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd Estrutura do manto O manto superior é quase sólido e ali as temperaturas variam entre 500 e 900ºC. Nas grandes profundidades, o manto inferior é mais fluido e lá as temperaturas chegam a 4000ºC. Mas, mesmo assim, o manto pode ser estudado diretamente pela análise de amostras que che- gam até nós. Essas amostras são constituídas pelo magma expelido pelos vulcões. Veja como é isso: O magma que constitui o man- to fica aprisionado abaixo da crosta, mas há regiões de fratura por onde o magma consegue escapar. Esses lugares são denominados vulcões. Veja na imagem ao lado a estrutura de um vulcão e sua relação com as camadas internas da Terra. Os vulcões nem sempre estão em atividade. O vulcão Kilauea é o mais ativo da atualidade e se lo- caliza no Havaí. Para você ter uma ideia, a erupção atual dele teve início em 1983. | Representação de uma fratura na crosta terrestre. N ae bl ys /S hu tt er st oc k Vulcão Magma M an to Crosta terrestre By rn eI m ag er y/ Sh ut te rs to ck | Vulcão Kilauea. Encaminhamento metodológico Leia com os alunos o texto apresentado no boxe “Ciências e tecnologia” que aborda os métodos indiretos que auxiliam na compreen- são do interior da Terra e, em seguida, ajude-os a responder às perguntas propostas. Respostas 1. Não é possível perfurar do Brasil até a China porque há rochas derretidas pelo caminho e temperaturas muito elevadas. 2. Os cientistas fazem suas observações indiretas por meio da propagação de ondas sísmicas. 3. Ondas sísmicas são vibrações que ocorrem devido a explosões e movimentações no interior da Terra. 4. Pelo tipo de propagação das ondas sísmicas. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 268 10/01/2017 09:46:01 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | 269 CIÊNCIAS CIÊNCIAS268 | EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd 1. Por que não é possível realizar uma perfuração que vá do Brasil à China? 2. De que modo os cientistas fazem avaliações indiretas? 3. O que são ondas sísmicas? 4. Como os cientistas sabem que o manto superior é diferente do manto inferior? CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Medição indireta [...] O conhecimento que os cientistas têm sobre a estrutura da Terra só pode ser ob- tido de maneira indireta. Não dá para cavar os 13 mil km que separam o Brasil da China (no meio do caminho, há rocha derretida e um núcleo de ferro e níquel a 4 000ºC, entre outros desafios). Ao invés disso, estações geológicas espalhadas por diversos países recolhem dados sobre as perturbações que ocorrem muito abaixo do solo. A frequência e velocidade dessas ondas ajudam os cientistas a estimar o que está lá embaixo. [...] Ondas variáveis A forma como as ondas sísmicas se propagam tem relação direta com o tipo de material que elas encontram pelo caminho. “O manto superior é sólido e rígido, o que favorece uma propagação mais rápida. Conforme você vai descendo em direção ao centro da Terra, a temperatura e a pressão aumentam, e as rochas passam a ter um comportamento mais plástico, o que diminui a velocidade das ondas”. [...] (Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1704200301.htm>. Acesso em: 25 out. 2016.) CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 269 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd Estrutura do manto O manto superior é quase sólido e ali as temperaturas variam entre 500 e 900ºC. Nas grandes profundidades, o manto inferior é mais fluido e lá as temperaturas chegam a 4000ºC. Mas, mesmo assim, o manto pode ser estudado diretamente pela análise de amostras que che- gam até nós. Essas amostras são constituídas pelo magma expelido pelos vulcões. Veja como é isso: O magma que constitui o man- to fica aprisionado abaixo da crosta, mas há regiões de fratura por onde o magma consegue escapar. Esses lugares são denominados vulcões. Veja na imagem ao lado a estrutura de um vulcão e sua relação com as camadas internas da Terra. Os vulcões nem sempre estão em atividade. O vulcão Kilauea é o mais ativo da atualidade e se lo- caliza no Havaí. Para você ter uma ideia, a erupção atual dele teve início em 1983. | Representação de uma fratura na crosta terrestre. N ae bl ys /S hu tt er st oc k Vulcão Magma M an to Crosta terrestre By rn eI m ag er y/ Sh ut te rs to ck By rn eI m ag er y/ Sh ut te rs to ck | Vulcão Kilauea. Encaminhamento metodológico Analise a imagem e mostre aos alunos a relação entre a pressão do magma na cros- ta terrestre e a origem dos vulcões. É importante ressaltar que há áreas da crosta terrestre que são mais suscetíveis ao vulcanismo, como aquelas em que há o encontro de placas tectônicas. Comente com os alunos que existem diferentes tipos de vulcões, mas os mais co- nhecidos e comuns são os em formato de cone, também chamados de estratovulcões. Dicas para ampliar o trabalho O livro Vulcões vio- lentos, de Anita Ganeri, da Série Saber Horrível (Editora Melhoramentos), apresenta uma interessante e divertida abordagem sobre os vulcões. Vale a pena conferir! M el ho ra m en to s, S ão P au lo (S P) 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 269 10/01/2017 09:46:04 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR270 | 270 | CIÊNCIAS CIÊNCIAS EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd Vulcões: perigos e riscos Há vários tipos de vulcões, mas os mais característicos têm o formato de um cone e a cratera se localiza no cume desse cone. As erupções vulcânicas podem ser muito perigosas. Além do magma, que ao chegar ao exterior passa a ser chamado de lava, os vulcões lançam enormes quantidades de gases e cinzas na atmosfera. Pelas encostas descem grandes quantidades de lava e de rochas. • Fluxo piroclástico Dependendo da atividade do vulcão, podem ocorrer os fluxos piroclásticos, que são nuvens compostas por gases muito quentes, poeira, cinzas, pedras, que viajam a até 160 km por hora. A alta temperatura e a velocidade de sua passagem têm efeito devastador no ambiente. Você já ouviu falar no Monte Pelee? O Monte Pelee é um estratovulcão situado na extremidade norte da ilha de Martinica. Ele é formado por acumulados de rochas piroclásticas. O Monte Pelee ficou famoso porque em 8 de maio de 1902 sua erupção matou mais de 29 000 pessoas e destruiu a cidade de St. Pierre. Foi o pior acidente desse tipo no século XX. A destruição foi causada por um imenso fluxo piroclástico que varreu a cidade e seus habitantes. Estima-se que a nuvem mortal chegou a percor- rer mais de 1,5 km por minuto e atingiu temperaturas superiores a 400ºC. Somente duas pessoas sobreviveram, uma delas era um prisioneiro que ficou protegido por sua cela e pelas muralhas do presídio, mas ainda assim sofreu queimaduras graves. PARA SABER MAIS CIÊNCIAS EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd | Monte Pelee – Martinica. T ph ot og ra ph y/ Sh ut te rs to ck CIÊNCIAS CIÊNCIAS270 | CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 271 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd Vulcões: perigos e riscos Há vários tipos de vulcões, mas os mais característicos têm o formato de um cone e a cratera se localiza no cume desse cone. As erupções vulcânicas podem ser muito perigosas. Além do magma, que ao chegar ao exterior passa a ser chamado de lava, os vulcões lançam enormes quantidades de gases e cinzas na atmosfera. Pelas encostas descem grandes quantidades de lava e de rochas. • Fluxo piroclástico Dependendo da atividade do vulcão, podem ocorrer os fluxos piroclásticos, que são nuvens compostas por gases muito quentes, poeira, cinzas, pedras, que viajam a até 160 km por hora. A alta temperatura e a velocidade de sua passagem têm efeito devastador no ambiente. Você já ouviu falar noMonte Pelee? O Monte Pelee é um estratovulcão situado na extremidade norte da ilha de Martinica. Ele é formado por acumulados de rochas piroclásticas. O Monte Pelee ficou famoso porque em 8 de maio de 1902 sua erupção matou mais de 29 000 pessoas e destruiu a cidade de St. Pierre. Foi o pior acidente desse tipo no século XX. A destruição foi causada por um imenso fluxo piroclástico que varreu a cidade e seus habitantes. Estima-se que a nuvem mortal chegou a percor- rer mais de 1,5 km por minuto e atingiu temperaturas superiores a 400ºC. Somente duas pessoas sobreviveram, uma delas era um prisioneiro que ficou protegido por sua cela e pelas muralhas do presídio, mas ainda assim sofreu queimaduras graves. PARA SABER MAIS | Monte Pelee – Martinica. T ph ot og ra ph y/ Sh ut te rs to ck • Cinzas O grande volume de cinzas lançadas na atmosfera pode alterar o clima em todo o planeta. Em 1815, no Monte Tambora, na Indonésia, foi registrada a erupção vulcânica mais devastadora conhecida da história. O barulho foi ouvido numa extensão de aproximadamente 2000 km. De imediato, mais de 10 000 pessoas morreram na ilha de Sumbawa. Mas o pior ainda estava por vir: as cinzas na atmosfera formaram uma camada que encobriu o Sol. As temperaturas médias da Terra caíram cerca de 3ºC, e o ano de 1816, no Hemisfério Norte, ficou conhecido como o ano sem verão. Por causa do frio, a agricultura foi prejudicada e o gado morreu. Consequentemente, acredita-se que mais de 90 000 pessoas mor- reram de fome na região. • Lahar O lahar é uma avalanche de neve derretida e rochas. Alguns vulcões têm seus cumes co- bertos de neve. Com a erupção, o gelo derrete e desce as encostas carregando tudo que está no caminho. Em novembro de 1985, a cidade de Armero, na Colômbia, foi soterrada por um lahar que veio do vulcão Nevado Del Ruiz, localizado a 40 quilômetros da cidade. Dos 25 000 moradores, apenas 2 000 sobreviveram. A maioria dos mortos permanece sob as ruínas da cidade soterrada pela lama. To ni � a p/ Sh ut te rs to ck | Vulcão Nevado Del Ruiz – Colômbia. O Monte Pelee, o Monte Tambora e o Nevado Del Ruiz são estratovulcões, ou seja, vulcões em forma de cone. | Vulcão na Islândia liberando cinzas durante erupção. Jo ha nn H el ga so n/ Sh ut te rs to ck Dicas para ampliar o trabalho Você encontrará uma in- teressante reportagem descre- vendo como foi a erupção do Vesúvio, ocorrida em 79 d.C., a qual destruiu a cidade de Pompeia, nos seguintes links: • <www2.uol.com.br/histo- riaviva/reportagens/a_trage- dia_de_pompeia.html>. • <http://www.bbc. com/portuguese/noti- cias/2015/04/150424_vul- coes_5paises_lk>. Explique para os alunos sobre os perigos e riscos rela- cionados ao vulcanismo. Sugestão de atividade Tendo em vista os inú- meros desafios de se conhecer o interior da Terra, proponha que os alunos pesquisem o trabalho dos vulcanólogos, sendo que devem responder à seguinte pergunta: “Como os vulcanólogos obtêm suas descobertas?”. Os alunos poderão apresentar os resulta- dos das pesquisas na forma de seminário. Encaminhamento metodológico Leia com os alunos o texto proposto em “Para saber mais” sobre o Monte Pelee e a destruição causada pela erupção desse vulcão em maio de 1902. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 270 10/01/2017 09:46:14 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | 271 270 | CIÊNCIAS CIÊNCIAS EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd Vulcões: perigos e riscos Há vários tipos de vulcões, mas os mais característicos têm o formato de um cone e a cratera se localiza no cume desse cone. As erupções vulcânicas podem ser muito perigosas. Além do magma, que ao chegar ao exterior passa a ser chamado de lava, os vulcões lançam enormes quantidades de gases e cinzas na atmosfera. Pelas encostas descem grandes quantidades de lava e de rochas. • Fluxo piroclástico Dependendo da atividade do vulcão, podem ocorrer os fluxos piroclásticos, que são nuvens compostas por gases muito quentes, poeira, cinzas, pedras, que viajam a até 160 km por hora. A alta temperatura e a velocidade de sua passagem têm efeito devastador no ambiente. Você já ouviu falar no Monte Pelee? O Monte Pelee é um estratovulcão situado na extremidade norte da ilha de Martinica. Ele é formado por acumulados de rochas piroclásticas. O Monte Pelee ficou famoso porque em 8 de maio de 1902 sua erupção matou mais de 29 000 pessoas e destruiu a cidade de St. Pierre. Foi o pior acidente desse tipo no século XX. A destruição foi causada por um imenso fluxo piroclástico que varreu a cidade e seus habitantes. Estima-se que a nuvem mortal chegou a percor- rer mais de 1,5 km por minuto e atingiu temperaturas superiores a 400ºC. Somente duas pessoas sobreviveram, uma delas era um prisioneiro que ficou protegido por sua cela e pelas muralhas do presídio, mas ainda assim sofreu queimaduras graves. PARA SABER MAIS | Monte Pelee – Martinica. T ph ot og ra ph y/ Sh ut te rs to ck CIÊNCIAS CIÊNCIAS270 | CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 271 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd Vulcões: perigos e riscos Há vários tipos de vulcões, mas os mais característicos têm o formato de um cone e a cratera se localiza no cume desse cone. As erupções vulcânicas podem ser muito perigosas. Além do magma, que ao chegar ao exterior passa a ser chamado de lava, os vulcões lançam enormes quantidades de gases e cinzas na atmosfera. Pelas encostas descem grandes quantidades de lava e de rochas. • Fluxo piroclástico Dependendo da atividade do vulcão, podem ocorrer os fluxos piroclásticos, que são nuvens compostas por gases muito quentes, poeira, cinzas, pedras, que viajam a até 160 km por hora. A alta temperatura e a velocidade de sua passagem têm efeito devastador no ambiente. Você já ouviu falar no Monte Pelee? O Monte Pelee é um estratovulcão situado na extremidade norte da ilha de Martinica. Ele é formado por acumulados de rochas piroclásticas. O Monte Pelee ficou famoso porque em 8 de maio de 1902 sua erupção matou mais de 29 000 pessoas e destruiu a cidade de St. Pierre. Foi o pior acidente desse tipo no século XX. A destruição foi causada por um imenso fluxo piroclástico que varreu a cidade e seus habitantes. Estima-se que a nuvem mortal chegou a percor- rer mais de 1,5 km por minuto e atingiu temperaturas superiores a 400ºC. Somente duas pessoas sobreviveram, uma delas era um prisioneiro que ficou protegido por sua cela e pelas muralhas do presídio, mas ainda assim sofreu queimaduras graves. PARA SABER MAIS | Monte Pelee – Martinica. T ph ot og ra ph y/ Sh ut te rs to ck • Cinzas O grande volume de cinzas lançadas na atmosfera pode alterar o clima em todo o planeta. Em 1815, no Monte Tambora, na Indonésia, foi registrada a erupção vulcânica mais devastadora conhecida da história. O barulho foi ouvido numa extensão de aproximadamente 2000 km. De imediato, mais de 10 000 pessoas morreram na ilha de Sumbawa. Mas o pior ainda estava por vir: as cinzas na atmosfera formaram uma camada que encobriu o Sol. As temperaturas médias da Terra caíram cerca de 3ºC, e o ano de 1816, no Hemisfério Norte, ficou conhecido como o ano sem verão. Por causa do frio, a agricultura foi prejudicada e o gado morreu. Consequentemente, acredita-se que mais de 90 000 pessoas mor- reram de fome na região. • Lahar O lahar é uma avalanche de neve derretida e rochas. Alguns vulcões têm seus cumes co- bertos de neve. Com a erupção, o gelo derrete e desce as encostas carregando tudo que está no caminho. Em novembro de 1985, a cidade de Armero, na Colômbia, foi soterrada por um lahar que veio do vulcão Nevado Del Ruiz, localizado a 40 quilômetros da cidade. Dos 25 000 moradores, apenas 2 000 sobreviveram. A maioria dos mortos permanece sob as ruínas da cidade soterrada pela lama. To ni � a p/ Sh ut te rs to ck | Vulcão Nevado Del Ruiz – Colômbia. O Monte Pelee, o Monte Tambora e o Nevado Del Ruiz são estratovulcões, ou seja, vulcõesem forma de cone. | Vulcão na Islândia liberando cinzas durante erupção. Jo ha nn H el ga so n/ Sh ut te rs to ck Dicas para ampliar o trabalho Busque reportagens para apresentar aos alunos os casos relatados sobre a destrui- ção causada pelas cinzas do vulcão Tambora em 1815 e pelo lahar que soterrou a cidade de Armero, na Colômbia. Algumas sugestões a seguir. Sobre as piores erupções vulcânicas ocorridas no mundo: • <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-foi-a-pior-erupcao-de-vulcao-do- mundo>. Sobre a avalanche que soterrou a cidade de Armero, na Colômbia: • <www.bbc.com/portuguese/ ultimas_noticias/2012/06/ 120617_colombia_vulcao_rn>. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 271 10/01/2017 09:46:15 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR272 | CIÊNCIAS CIÊNCIAS272 | EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd 2 CIÊNCIAS E AÇÃO Observe a imagem a seguir. Ela representa um estratovulcão. Identifique os nomes das estruturas de um vulcão e descreva-as. A zu zl /S hu tt er st oc k CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 273 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd Vulcões: grandes construtores Após tudo o que você leu e escutou, os vulcões parecem ser grandes ameaças e elementos destruidores da natureza, não é mesmo? Mas isso não é verdade. Os vulcões ajudaram e ainda ajudam a construir o nosso planeta. Você tem ideia de como isso pode ser feito? Quando a Terra ainda era um planeta muito jovem, havia intensa atividade vulcânica. Provavelmente foi assim que foram produzidos o dióxido de carbono (CO2) e outros gases que formam nossa atmosfera. A atividade vulcânica tam- bém lança minerais que tornam os solos muito férteis. Além dis- so, os vulcões continuamente, produzem novas terras, novos leitos oceânicos e novas ilhas, mudando as faixas litorâneas. No Havaí, a lava escorre para o mar, ampliando a superfície de ilhas. | Ilhas que formam o Arquipélago do Havaí. Ka es le r M ed ia /S hu tt er st oc k Como você pôde ler no texto, ainda hoje os vulcões interferem na construção do planeta. Você já imaginou como os vulcões são capazes de alterar a paisagem? [...] Surtsey emergiu do oceano em novembro de 1963. Em quatro anos, o pequeno peda- ço de terra fumegante situado 32 quilômetros ao sul da Islândia alcançou uma área de 2,65 quilômetros quadrados. Seu ponto mais alto estava 175 metros acima do nível do mar.[...] Reserva natural desde 1965, Surtsey é bem preservada porque a presença e as atividades humanas no local têm sido mínimas. Ninguém pode pisar em Surtsey, exceto um grupo de seis a dez cientistas que monitoram a ilha por uma ou duas semanas anualmente. As instalações humanas são limitadas a um abrigo de campanha, um heliponto e um farol. Os cientistas devem ter muito cuidado para não levar resíduos do solo, de organismos ou de poluentes para a ilha e não deixar nenhum lixo no local. Além disso, não há indústria pesada ou atividade nociva ao meio ambiente em um raio de 50 quilômetros da ilha. Surtsey é a única ilha vulcânica do mundo a ser tão cuidadosamente estudada desde seu primeiro dia. “Ainda é a mais bem descrita erupção desse gênero”, afirma Jakobsson. A rápida colonização das espécies, minuciosamente monitorada, mostra que a ilha está ficando parecida com o resto do Arquipélago. [...] A ilha se tornou sítio do Patrimônio Mundial da Unesco em 2008. [...] (Disponível em: <www.revistaplaneta.com.br/surtsey-o-laboratorio-da-vida/>. Acesso em: 26 out. 2016.) PARA SABER MAIS Encaminhamento metodológico Oriente os alunos a ob- servarem a imagem do vulcão na seção “Ciências e ação”. Eles deverão nomear as estruturas in- dicadas e descrevê-las. A ativida- de deve ser realizada de forma individual e pode ser solicitada como tarefa de casa. Respostas Pela ordem (de cima para baixo): Cratera: é a abertura da chaminé por onde são expelidos os materiais vulcânicos. Gases e poeira: são mate- riais expelidos pelos vulcões. Chaminé: canal que liga a câmara magmática ao exterior do vulcão. Câmara magmática: local onde o magma está acumulado no interior da Terra. Cratera Gases e poeira Chaminés Câmara magmática 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 272 10/01/2017 09:46:28 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | 273 CIÊNCIAS CIÊNCIAS272 | EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd 2 CIÊNCIAS E AÇÃO Observe a imagem a seguir. Ela representa um estratovulcão. Identifique os nomes das estruturas de um vulcão e descreva-as. A zu zl /S hu tt er st oc k CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 273 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd Vulcões: grandes construtores Após tudo o que você leu e escutou, os vulcões parecem ser grandes ameaças e elementos destruidores da natureza, não é mesmo? Mas isso não é verdade. Os vulcões ajudaram e ainda ajudam a construir o nosso planeta. Você tem ideia de como isso pode ser feito? Quando a Terra ainda era um planeta muito jovem, havia intensa atividade vulcânica. Provavelmente foi assim que foram produzidos o dióxido de carbono (CO2) e outros gases que formam nossa atmosfera. A atividade vulcânica tam- bém lança minerais que tornam os solos muito férteis. Além dis- so, os vulcões continuamente, produzem novas terras, novos leitos oceânicos e novas ilhas, mudando as faixas litorâneas. No Havaí, a lava escorre para o mar, ampliando a superfície de ilhas. | Ilhas que formam o Arquipélago do Havaí. Ka es le r M ed ia /S hu tt er st oc k Como você pôde ler no texto, ainda hoje os vulcões interferem na construção do planeta. Você já imaginou como os vulcões são capazes de alterar a paisagem? [...] Surtsey emergiu do oceano em novembro de 1963. Em quatro anos, o pequeno peda- ço de terra fumegante situado 32 quilômetros ao sul da Islândia alcançou uma área de 2,65 quilômetros quadrados. Seu ponto mais alto estava 175 metros acima do nível do mar.[...] Reserva natural desde 1965, Surtsey é bem preservada porque a presença e as atividades humanas no local têm sido mínimas. Ninguém pode pisar em Surtsey, exceto um grupo de seis a dez cientistas que monitoram a ilha por uma ou duas semanas anualmente. As instalações humanas são limitadas a um abrigo de campanha, um heliponto e um farol. Os cientistas devem ter muito cuidado para não levar resíduos do solo, de organismos ou de poluentes para a ilha e não deixar nenhum lixo no local. Além disso, não há indústria pesada ou atividade nociva ao meio ambiente em um raio de 50 quilômetros da ilha. Surtsey é a única ilha vulcânica do mundo a ser tão cuidadosamente estudada desde seu primeiro dia. “Ainda é a mais bem descrita erupção desse gênero”, afirma Jakobsson. A rápida colonização das espécies, minuciosamente monitorada, mostra que a ilha está ficando parecida com o resto do Arquipélago. [...] A ilha se tornou sítio do Patrimônio Mundial da Unesco em 2008. [...] (Disponível em: <www.revistaplaneta.com.br/surtsey-o-laboratorio-da-vida/>. Acesso em: 26 out. 2016.) PARA SABER MAIS Encaminhamento metodológico Depois de explicar a capacidade destrutiva dos vulcões, apresente os benefícios trazidos por eles. Pergunte aos alunos: “Por que, mesmo havendo tantos riscos, as populações vivem ao redor de vulcões?” Comente que, sem os vulcões, provavelmente, não haveria rochas na superfície da Terra; sem elas não haveria solo, e sem solo não haveria como plantar alimentos. Como o solo nos arredores dos vulcões é rico em nutrientes, fértil e propício para o desenvolvimento da agricultura, muitas populações ocupam esses locais. Sendo assim, os vulcões podem ser considerados grandes construtores do nosso planeta. Leia com os alunos, o tex- to do boxe “Para saber mais”. Ele aborda o lado construtor dos vulcões, como ocorreu na formação da Ilha de Surtsey. Enfatize que sem a atividade dos vulcões a paisagem da Terra seria muito diferente. Sugestão de atividade Assim como os vulcões alteram a paisagem ao destruí- -la, também podem alterá-la por meio da construção de novas ilhas e arquipélagos, por exemplo.Solicite aos alunos que, em grupos, pesquisem por lugares existentes no Brasil graças à atividade vulcânica. Alguns exemplos que podem ser pesquisados são: arquipé- lago de Fernando de Noronha, Ilha da Trindade, Abrolhos, entre outros. Peça que eles pesquisem sobre o fato de não termos mais vulcões ativos no Brasil. Organize a elaboração de cartazes para que os alunos possam apresentar os resul- tados da pesquisa aos demais colegas. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 273 10/01/2017 09:46:29 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR274 | CIÊNCIAS CIÊNCIAS274 | EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd INTERAÇÃO Que tal fazermos um modelo que represente a estrutura de um vulcão? Materiais necessários: • uma lata de extrato de tomate (por exemplo); • água; • vinagre tinto; • bicarbonato de sódio (fermento de bolo também pode ser usado); • uma bacia ou outro suporte para construir o vulcão. COMO FAZER • Reúna-se com seus colegas e modelem um vulcão ao redor da lata. Sejam criativos! • Coloquem dentro da lata duas colheres de sopa de bicarbonato. • Despejem dentro do vulcão meio copo de vinagre tinto. • Observem. Responda com sua equipe: 1. O que aconteceu com o modelo quando você e seus colegas colocaram vinagre dentro do vulcão? 2. Que tipo de vulcão você construiu com sua equipe? 3. Que nome tem a abertura superior do vulcão? 4. No modelo criado, que substâncias representam a lava? CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 275 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd Núcleo O núcleo é a parte mais interna de nosso planeta. Há duas regiões: o núcleo externo e o interno. Nessas regiões a pressão é muito alta e as temperaturas também. No núcleo externo o material é viscoso e tem temperaturas em torno de 4 000°C. No núcleo interno, as temperaturas são ainda mais altas, chegando a 6 000°C, porém o material que o forma é sólido. No núcleo da Terra há um campo mag- nético que pode ser “visto” por seus efeitos, como o funcionamento das bússolas. A ponta vermelha da agulha imantada da bússola sempre aponta aproximadamente para o norte geográfico (sul magnético) da Terra. INTERAÇÃO Que tal montarmos um modelo de bússola que mostre o magnetismo terrestre? Materiais necessários: • uma agulha de costura; • uma rolha de cortiça; • um recipiente com água; • fita adesiva; • um ímã (pode ser os que existem em alto-falantes de rádios). COMO FAZER • Passe a agulha pelo menos umas vinte vezes no mesmo lado do ímã com movimentos sempre no mesmo sentido (de cima para baixo, por exemplo). • Coloque a agulha sobre um dos lados da rolha e prenda com um pedacinho de fita adesiva. • Coloque a rolha com a agulha na água. • Faça uma marca no recipiente indicando o local apontado pela agulha e observe. • Movimente a rolha e observe novamente. • Determine a direção que a agulha está apontando. | Bússola SA E D IG IT A L S/ A . Encaminhamento metodológico Na seção “Interação”, reúna os alunos em pequenos grupos e proponha a constru- ção de um vulcão. Siga os pro- cedimentos descritos e auxilie na resolução das questões. Respostas 1. Ocorreu a simulação de uma erupção vulcânica. 2. O vulcão construído na atividade tem formato de cone (estratovulcão). 3. Cratera. 4. Bicarbonato e vinagre. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 274 10/01/2017 09:46:38 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | 275 CIÊNCIAS CIÊNCIAS274 | EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd INTERAÇÃO Que tal fazermos um modelo que represente a estrutura de um vulcão? Materiais necessários: • uma lata de extrato de tomate (por exemplo); • água; • vinagre tinto; • bicarbonato de sódio (fermento de bolo também pode ser usado); • uma bacia ou outro suporte para construir o vulcão. COMO FAZER • Reúna-se com seus colegas e modelem um vulcão ao redor da lata. Sejam criativos! • Coloquem dentro da lata duas colheres de sopa de bicarbonato. • Despejem dentro do vulcão meio copo de vinagre tinto. • Observem. Responda com sua equipe: 1. O que aconteceu com o modelo quando você e seus colegas colocaram vinagre dentro do vulcão? 2. Que tipo de vulcão você construiu com sua equipe? 3. Que nome tem a abertura superior do vulcão? 4. No modelo criado, que substâncias representam a lava? CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 275 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd Núcleo O núcleo é a parte mais interna de nosso planeta. Há duas regiões: o núcleo externo e o interno. Nessas regiões a pressão é muito alta e as temperaturas também. No núcleo externo o material é viscoso e tem temperaturas em torno de 4 000°C. No núcleo interno, as temperaturas são ainda mais altas, chegando a 6 000°C, porém o material que o forma é sólido. No núcleo da Terra há um campo mag- nético que pode ser “visto” por seus efeitos, como o funcionamento das bússolas. A ponta vermelha da agulha imantada da bússola sempre aponta aproximadamente para o norte geográfico (sul magnético) da Terra. INTERAÇÃO Que tal montarmos um modelo de bússola que mostre o magnetismo terrestre? Materiais necessários: • uma agulha de costura; • uma rolha de cortiça; • um recipiente com água; • fita adesiva; • um ímã (pode ser os que existem em alto-falantes de rádios). COMO FAZER • Passe a agulha pelo menos umas vinte vezes no mesmo lado do ímã com movimentos sempre no mesmo sentido (de cima para baixo, por exemplo). • Coloque a agulha sobre um dos lados da rolha e prenda com um pedacinho de fita adesiva. • Coloque a rolha com a agulha na água. • Faça uma marca no recipiente indicando o local apontado pela agulha e observe. • Movimente a rolha e observe novamente. • Determine a direção que a agulha está apontando. | Bússola O núcleo é a parte mais interna de nosso planeta. Há duas regiões: o núcleo externo e o interno. Nessas regiões a pressão é muito alta e as temperaturas também. No núcleo externo o material é viscoso e tem temperaturas em torno de 4 000°C. No núcleo interno, as temperaturas são ainda mais altas, chegando a 6 000°C, porém o material No núcleo da Terra há um campo mag- nético que pode ser “visto” por seus efeitos, A ponta vermelha da agulha imantada da bússola sempre aponta aproximadamente para o | Bússola th in k4 ph ot op /S hu tt er st oc k SA E D IG IT A L S/ A . Encaminhamento metodológico Na seção “Interação” proponha aos alunos a montagem de uma bússola. Siga os procedimentos descritos. Na sequência, explique que a agulha imantada sempre se posiciona em uma mesma direção. Essa atração acontece por causa do magnetismo terrestre. Não há necessidade de explicar com detalhes os fenômenos magnéticos nesse momento. Dicas para ampliar o trabalho A Terra é um grande imã, que possui um campo magnético, que como qualquer outro tem seu pólo Norte magnético (situado bem próximo ao pólo Sul geográfico) e seu pólo Sul magnético (igual- mente bem próximo do Norte geográfico). Como a agulha da bússo- la é magnética (um pequeno imã), com pólo Norte e Sul, ela sofre a ação do campo mag- nético terrestre, qualquer que seja o local da superfície da Terra em que você se encontre. Se a agulha da bússo- la puder girar livremente e sabendo que pólos opostos se atraem, o pólo norte da bússo- la é atraído pelo sul magnético da Terra. Isso aponta o cha- mado pólo Norte geográfico. Da mesma forma acontece o oposto, a parte sul da bússola é atraída pelo norte magnético da Terra, indicando o pólo Sul geográfico da Terra. Definida a direção do Norte geográfico uma rosa dos ventos fornece qualquer outra direção deseja- da. [...] (Disponível em: <http://azeheb. com.br/blog/bussola-entenda-co- mo-ela-funciona/>. Acesso em: 26 out. 2016.) 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 275 10/01/2017 09:46:39 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR276 | CIÊNCIAS CIÊNCIAS276 | EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd 12 ATIVIDADES 1. Complete o quadro com as características que faltam. Camada Características AtmosferaFormada por grandes depósitos de água. Litosfera Manto Camada mais interna da Terra. 2. Onde se localiza a crosta oceânica? E a crosta continental? 3. Quais são os indícios indiretos mais importantes para estudar o manto? 4. Diferencie o manto superior do manto inferior quanto a composição que apresentam. 5. Assinale a alternativa que melhor explica o que é lava. ) ( Lava é o material liberado dos vulcões (magma) quando entra em contato com a atmosfera terrestre. ) ( Lava é o material que compõe a parte interna dos vulcões e do núcleo da Terra e que ao pressionar fraturas na crosta acaba sendo expelido. ) ( Lava é o material liberado dos vulcões (magma) quando entra em contato com a atmosfera terrestre. A lava antes de ser expelida compõe o núcleo. CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 277 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd 6. Do que é composto um fluxo piroclástico? 7. Explique o que é um lahar e por que são tão perigosos. 8. Identifique na imagem a seguir: crosta terrestre, manto, núcleo externo, núcleo interno, atmosfera e hidrosfera. N ae bl ys /S hu tt er st oc k 9. Bússolas são instrumentos importantes na orientação. Explique qual é a relação entre o núcleo da Terra e o funcionamento das bússolas. 10. É correto afirmar que um vulcão sem atividade está extinto? Explique. Respostas 1. As respostas estão no livro do aluno. 2. A crosta oceânica se localiza sob o oceano e a crosta continental sob o continente. 3. Os indícios mais importantes para estudar o manto são os materiais expelidos pelos vulcões e deixados à mostra durante os terremotos. 4. O manto superior é quase sólido e possui temperatura entre 500 e 900°C. O manto inferior é mais fluido e apresenta temperaturas que chegam a 4000°C. 5. A resposta está no livro do aluno. Hidrosfera Núcleo Formada por vários tipos de gases. Camada mais superficial formada por rochas e solo. Formado por rochas derretidas. X 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 276 10/01/2017 09:46:44 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | 277 CIÊNCIAS CIÊNCIAS276 | EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd 12 ATIVIDADES 1. Complete o quadro com as características que faltam. Camada Características Atmosfera Formada por grandes depósitos de água. Litosfera Manto Camada mais interna da Terra. 2. Onde se localiza a crosta oceânica? E a crosta continental? 3. Quais são os indícios indiretos mais importantes para estudar o manto? 4. Diferencie o manto superior do manto inferior quanto a composição que apresentam. 5. Assinale a alternativa que melhor explica o que é lava. ) ( Lava é o material liberado dos vulcões (magma) quando entra em contato com a atmosfera terrestre. ) ( Lava é o material que compõe a parte interna dos vulcões e do núcleo da Terra e que ao pressionar fraturas na crosta acaba sendo expelido. ) ( Lava é o material liberado dos vulcões (magma) quando entra em contato com a atmosfera terrestre. A lava antes de ser expelida compõe o núcleo. CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 277 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 01 .in dd 6. Do que é composto um fluxo piroclástico? 7. Explique o que é um lahar e por que são tão perigosos. 8. Identifique na imagem a seguir: crosta terrestre, manto, núcleo externo, núcleo interno, atmosfera e hidrosfera. N ae bl ys /S hu tt er st oc k 9. Bússolas são instrumentos importantes na orientação. Explique qual é a relação entre o núcleo da Terra e o funcionamento das bússolas. 10. É correto afirmar que um vulcão sem atividade está extinto? Explique. Atmosfera Crosta terrestre Hidrosfera Manto Núcleo externo Núcleo interno Respostas 6. Fluxos piroclásticos são compostos por gases quentes, poeira, cinzas, pedras e que apresentam grande velocidade. 7. Lahar é avalanche de neve derretida e rochas que arrasta tudo que está no caminho. 8. As respostas estão no livro do aluno. 9. O núcleo terrestre possui em sua constituição materiais que apresentam magnetismo e, assim, atraem as agulhas das bússolas. 10. Essa afirmação não está correta, pois um vulcão pode estar apenas dormente e entrar em erupção a qualquer momento causando grandes tragédias. Um vulcão extinto não entra em erupção. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 277 10/01/2017 09:46:46 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR278 | EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 02 .in dd I l ov e ph ot o/ Sh ut te rs to ck M op ic /S hu tt er st oc k Lito sfera U N ID A D E Lito sfera Lito sfera U N I U N I U N ID A D E D A D E D A D E 2 2. Terra inquieta A fotografia superior foi feita em abril de 2015 em Kathmandu, no Nepal, após um tipo de desastre natural. A fotografia inferior foi feita na província de Chiang Rai, na Tailândia, em maio de 2014 e mostra uma estrada após o mesmo tipo de desastre natural. Você sabe dizer o nome do fenômeno que provocou os efeitos que vemos nas fotos? Quais são as causas de fenômenos como esses? CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 279 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 02 .in dd I l ov e ph ot o/ Sh ut te rs to ck M op ic /S hu tt er st oc k Terremotos Os terremotos resultam da movimentação das placas tectônicas que são formadas pela litosfera. Veja na imagem a seguir algumas regiões de encontro entre placas tectônicas: Pe te r H er m es F ur ia n/ Sh ut te rs to ck | Regiões de encontro entre placas tectônicas. Você já ouviu a expressão “terra firme”? Quando ela costuma ser usada? Que sentido ela tem? Terra firme é uma expressão que costuma ser usada quando alguém está se referindo ao continente, ou seja, porções não líquidas da superfície terrestre. Mas, diferente do que aparenta, a litosfera não é tão firme assim. Ela é formada por placas tectônicas, que, lado a lado, parecem um quebra-cabeça, como você pôde ver na imagem. As placas tectônicas estão sobre o manto, e essa camada não é constituída por material sóli- do como a crosta terrestre. Por isso, os movimentos do manto empurram as placas umas contra as outras, gerando grande acúmulo de energia, que, em algum momento, deve ser liberada. Quando isso ocorre, as placas se movem repentinamente causando os terremotos. As placas tectônicas podem apresentar três tipos de limites uma em relação à outra: • divergentes: quando uma placa se afasta da outra; • convergentes: quando uma placa se aproxima da outra; • transformantes ou conservativas: quando uma placa desliza ao lado da outra. Observe no quadro da página a seguir os possíveis movimentos das placas tectônicas e seus efeitos. Objetivos do capítulo • compreender a organiza- ção da crosta terrestre como partes que se encaixam, as placas tectônicas; • entender como ocorrem os terremotos e maremotos; • estudar as característi- cas dos diferentes tipos de rochas; • reconhecer a importância dos fósseis para a compreen- são da vida na Terra primitiva. Encaminhamento metodológico Explore as imagens de abertura do capítulo que mos- tram os efeitos dos terremo- tos que acometeram as duas localidades apresentadas. Solicite aos alunos que pesquisem em um atlas a localização desses dois países e se estão em regiões onde há encontro de placas tectônicas. Leve um mapa para a aula com o objetivo de mostrar a loca- lização das placas. Relembre que nessas regiões há maior ocorrência de vulcanismo e de terremotos por serem zonas mais frágeis à pressão do mag- ma terrestre. Questione os alunos para descobrir qual é o nome do fenômeno que está sendo discutido (terremotos) e se conhecem as suas causas. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 278 10/01/2017 09:47:00 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | 279 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 02 .in dd I l ov e ph ot o/ Sh ut te rs to ck M op ic /S hu tt er st oc k Lito sfera U N ID A D E 2 2. Terra inquieta A fotografia superior foi feita em abril de 2015 em Kathmandu, no Nepal, após um tipo de desastre natural. A fotografia inferior foi feita na província de Chiang Rai, na Tailândia, em maio de 2014 e mostra umaestrada após o mesmo tipo de desastre natural. Você sabe dizer o nome do fenômeno que provocou os efeitos que vemos nas fotos? Quais são as causas de fenômenos como esses? CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 279 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 02 .in dd I l ov e ph ot o/ Sh ut te rs to ck M op ic /S hu tt er st oc k Terremotos Os terremotos resultam da movimentação das placas tectônicas que são formadas pela litosfera. Veja na imagem a seguir algumas regiões de encontro entre placas tectônicas: Pe te r H er m es F ur ia n/ Sh ut te rs to ck | Regiões de encontro entre placas tectônicas. Você já ouviu a expressão “terra firme”? Quando ela costuma ser usada? Que sentido ela tem? Terra firme é uma expressão que costuma ser usada quando alguém está se referindo ao continente, ou seja, porções não líquidas da superfície terrestre. Mas, diferente do que aparenta, a litosfera não é tão firme assim. Ela é formada por placas tectônicas, que, lado a lado, parecem um quebra-cabeça, como você pôde ver na imagem. As placas tectônicas estão sobre o manto, e essa camada não é constituída por material sóli- do como a crosta terrestre. Por isso, os movimentos do manto empurram as placas umas contra as outras, gerando grande acúmulo de energia, que, em algum momento, deve ser liberada. Quando isso ocorre, as placas se movem repentinamente causando os terremotos. As placas tectônicas podem apresentar três tipos de limites uma em relação à outra: • divergentes: quando uma placa se afasta da outra; • convergentes: quando uma placa se aproxima da outra; • transformantes ou conservativas: quando uma placa desliza ao lado da outra. Observe no quadro da página a seguir os possíveis movimentos das placas tectônicas e seus efeitos. Encaminhamento metodológico Inicie a aula exibindo imagens e pequenos trechos de vídeos de terremotos para diagnosticar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o assunto. Explique sobre o fato de que a crosta terrestre não é um bloco inteiro, mas sim formada por placas tectônicas, que se encaixam como se fossem peças de um quebra- -cabeça. Mesmo sendo constituída de rochas e solo, a crosta possui movimentação, pois está apoiada sobre o manto que possui consistência fluida e encontra-se em elevadas temperaturas. Essa movimentação do manto pode ocasionar o movimento das placas e, consequentemente, os terremotos. Aproveite para lembrar os alunos de que nas regiões onde há o encontro de placas é mais frequente a ocorrência de vulcanismo, como já estu- dado no capítulo anterior. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 279 10/01/2017 09:47:01 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR280 | CIÊNCIAS CIÊNCIAS280 | EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 02 .in dd Tipo Movimento Efeito Atividade vulcânica Divergente Afastamento Construtivo – cria o leito oceânico, por exemplo Sim Tipo Movimento Efeito Atividade vulcânica Convergente Uma contra a outra Destrutivo – parte das placas desaparece Sim Tipo Movimento Efeito Atividade vulcânica Transformante Deslizamento lateral Conservativo – nem cria nem destroi áreas da crosta terrestre Não D es ig nu a/ Sh ut te rs to ck Um terremoto não pode ser previsto. Os geólogos conhecem os limites das placas e o tipo de tensão que elas geram, mas não é possível saber quando essa energia acumulada será liberada. Geólogos: estudiosos da consti- tuição, estrutura e história da crosta terrestre. CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 281 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 02 .in dd O resultado da liberação dessa energia pode causar muitas tragédias, como as mostradas nas imagens de abertura do capítulo. Um grande terremoto muitas vezes é precedido em alguns segundos por um forte ruído. Logo depois, o chão se move para frente e para trás ou para cima e para baixo. Esse movimento dura 2 a 3 minutos, mas é suficiente para deixar uma cidade inteira em ruínas. Tsunami Quando o terremoto acontece em áreas cobertas pelo mar, pode produzir ondas muito grandes conhecidas como maremotos ou tsunamis (palavra de origem japonesa que significa “onda de porto”). Essas ondas, quando chegam ao litoral, causam grande destruição. Momento antes da chegada dessas ondas gigantes o mar recua, mas em seguida, uma grande massa de água se projeta em direção ao continente, arrastando tudo e todos que estejam em seu caminho. Às vezes, ilhas inteiras são submersas momentaneamente pela massa de água. | Representação do processo de formação de um tsunami. D es ig nu a/ Sh ut te rs to ck Onda Epicentro do maremotoTsunami atinge a costa Tsunamis iniciam durante tremores de terra e atravessam o mar. Dicas para ampliar o trabalho Utilize caixas de leite va- zias para representar as placas tectônicas. Simule a movimen- tação divergente, convergente e transformante ou conservati- va. Faça essas demonstrações ao mesmo tempo em que estiver lendo e interpretando o quadro com os alunos. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 280 10/01/2017 09:47:05 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | 281 Maremoto é uma palavra de origem latina e tsunami é de origem japonesa. Antes de 2004, a palavra tsunami era pouco utilizada em português. Com o trágico evento no final de 2004, disseminou-se em língua portuguesa o segundo termo, amplamente adotado em todo o mundo. [...] (Disponível em: <www.if.ufrgs.br/ cref/?area=questions&id=235>. Acesso em: 26 out. 2016.) CIÊNCIAS CIÊNCIAS280 | EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 02 .in dd Tipo Movimento Efeito Atividade vulcânica Divergente Afastamento Construtivo – cria o leito oceânico, por exemplo Sim Tipo Movimento Efeito Atividade vulcânica Convergente Uma contra a outra Destrutivo – parte das placas desaparece Sim Tipo Movimento Efeito Atividade vulcânica Transformante Deslizamento lateral Conservativo – nem cria nem destroi áreas da crosta terrestre Não D es ig nu a/ Sh ut te rs to ck Um terremoto não pode ser previsto. Os geólogos conhecem os limites das placas e o tipo de tensão que elas geram, mas não é possível saber quando essa energia acumulada será liberada. Geólogos: estudiosos da consti- tuição, estrutura e história da crosta terrestre. CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 281 EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 02 .in dd O resultado da liberação dessa energia pode causar muitas tragédias, como as mostradas nas imagens de abertura do capítulo. Um grande terremoto muitas vezes é precedido em alguns segundos por um forte ruído. Logo depois, o chão se move para frente e para trás ou para cima e para baixo. Esse movimento dura 2 a 3 minutos, mas é suficiente para deixar uma cidade inteira em ruínas. Tsunami Quando o terremoto acontece em áreas cobertas pelo mar, pode produzir ondas muito grandes conhecidas como maremotos ou tsunamis (palavra de origem japonesa que significa “onda de porto”). Essas ondas, quando chegam ao litoral, causam grande destruição. Momento antes da chegada dessas ondas gigantes o mar recua, mas em seguida, uma grande massa de água se projeta em direção ao continente, arrastando tudo e todos que estejam em seu caminho. Às vezes, ilhas inteiras são submersas momentaneamente pela massa de água. | Representação do processo de formação de um tsunami. D es ig nu a/ Sh ut te rs to ck Onda Epicentro do maremotoTsunami atinge a costa Tsunamis iniciam durante tremores de terra e atravessam o mar. Encaminhamento metodológico Explique para os alunos como ocorrem os tsunamis explorando as imagens apresen- tadas. Há inúmeros vídeos disponíveis no site YouTube que podem ser utilizados para o estudo de desastres, como os ocorridos na Indonésia em 2004 e no Japão em 2013. Dicas para ampliar o trabalho [...] Maremoto e tsunami designam o mesmo fenômeno, isto é, a formação de uma ou mais ondas gigantes [...]. 51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 281 10/01/2017 09:47:07 CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR282 | CIÊNCIAS CIÊNCIAS282 | EF 17 _6 _C IE _L 2_ U 2_ 02 .in dd Em dezembro de 2004, no Oceano Índico, um forte terremoto de 9,1
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