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LIVRO DO PROFESSOR
CIÊNCIAS
6.° ANO - LIVRO 2
ENSINO FUNDAMENTAL II
SAE DIGITAL S/A
Curitiba
2017
SAE DIGITAL S/A
51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 1 10/01/2017 09:44:56
Créditos capa: EQRoy/Nook Thitipat/S.Borisov/Shutterstock
Disciplina Autora
Ciências Iris Stern
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
S132e
Ensino fundamental 6. ano ciências: livro do professor: livro 2 / SAE DIGITAL S/A - 1.ed. - 
Curitiba, PR : SAE DIGITAL S/A, 2017. 
 68 p. : il. ; 29 cm. 
 ISBN 978-85-9505-095-2
 1. Ciências (Ensino fundamental) - Estudo e ensino. I. Sistema de Apoio ao Ensino. 
II. Série.
 CDD: 372
CDU: 373.3.016:
© 2017 – SAE DIGITAL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos 
autorais.
Todos os direitos reservados.
SAE DIGITAL S/A.
R. João Domachoski, 5. CEP: 81200-150
Mossunguê – Curitiba – PR
0800 725 9797 | Site: sae.digital 
Produção
51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 2 10/01/2017 09:44:56
Carta aos professores
Olá, professor!
Um novo bimestre está prestes a começar e esperamos que este livro 
seja um parceiro constante e, principalmente, significativo em seu trabalho. 
Assim como no material do bimestre anterior, seu livro apresenta 
orientações e dicas em torno das páginas reduzidas do livro do aluno, além de 
referências ao final do volume, com a lista dos livros utilizados para embasar a 
produção de cada capítulo. Esperamos que ambas, orientações e referências, 
sejam úteis a você.
Um dos nossos objetivos é produzir um material adequado às suas 
necessidades, que contemple conteúdos e sequências programáticas e que 
venha ao encontro do trabalho realizado por você. Por essa razão, a tabela 
com a programação anual dos conteúdos é reconstruída ao longo do ano, 
com base em suas contribuições e dos demais professores da nossa rede de 
escolas. Então, a cada bimestre, você recebe uma nova tabela (veja a página 
seguinte) na qual estão inseridas as modificações que podem ter ocorrido. É 
importante que você a use como um recurso norteador do seu planejamento. 
Desejamos a você um excelente trabalho e, se precisar, conte conosco!
Um abraço!
Autores e editores do SAE Digital. 
51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 3 10/01/2017 09:44:56
CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSORIV |
Programação anual de conteúdos
Ano Livro Unidades Capítulos  Conteúdos Aulas
6.
° A
no
 - 
Ci
ên
ci
as
1.
º B
im
es
tr
e
1. Um planeta único
1. Universo
 • Teoria do Big Bang
 • Corpos que constituem o Sistema Solar
 • Planetas do Sistema Solar
8
2. Dia, noite e estações do ano
 • Teorias Geocêntrica e Heliocêntrica
 • Ciclos dia/noite e estações do ano
 • Movimentos de Rotação e Translação 
7
3. Terra, o planeta da vida
 • Biosfera
 • Vida e energia (cadeia alimentar)
 • Organização da biosfera
7
4. Biomas brasileiros
 • Biodiversidade do território brasileiro
 • Impacto dos seres humanos 
nos biomas brasileiros
8
2.
º B
im
es
tr
e
2. Litosfera
1. O interior da Terra
 • Estrutura da Terra
 • Vulcões
 • Núcleo
8
2. Terra inquieta
 • Terremotos
 • Tsunami
 • Rochas
7
3. Recursos minerais
 • Uso das Rochas
 • Rochas sedimentares
 • Areia
7
4. Solo – saúde e cuidados
 • Formação do solo
 • Características e tipos de solo
 • Cuidados com o solo
8
3.
º B
im
es
tr
e
3. Hidrosfera
1. Ciclo hidrológico
 • Água na Terra
 • Ciclo da água
 • Mudanças de estados físicos da água
8
2. Água em movimento • Força da água • Erosão causada pela água 7
3. Água – é preciso cuidar • Estações de tratamento da água • Tratamento doméstico da água 7
4. Água e saúde • Doenças relacionadas à água • Como prevenir 8
4.
º B
im
es
tr
e
4. Atmosfera
1. Conhecendo a atmosfera • Camadas da atmosfera • Composição do ar 10
2. Pressão atmosférica – ventos
 • Propriedades do ar
 • Pressão atmosférica
 • Tipos de ventos
10
3. Ar e saúde
 • Doenças transmitidas pelo ar
 • Efeito estufa e aquecimento global
 • Camada de ozônio
 • Chuva ácida
10
51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 4 10/01/2017 09:44:56
CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | A 
6.° ANO – LIVRO 2
ENSINO FUNDAMENTAL II
SAE DIGITAL S/A
SAE DIGITAL S/A
Curitiba
2017
51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 1 10/01/2017 09:44:57
CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSORB |
SUMÁRIO GERAL
POR
MAT
HIS
GEO
CIE
ING
ART
FIL
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
S132e
Ensino Fundamental 6. ano : livro 2 / SAE DIGITAL S/A. - 1. ed. - Curitiba, PR : SAE DIGITAL 
S/A, 2017.
 430 p. : il. ; 28 cm. 
 ISBN 978-85-9505-092-1
 1. Educação (Ensino Fundamental) - Estudo e Ensino. I. Sistema de Apoio ao Ensino. 
II. Série.
 CDD: 370
 CDU: 373
Créditos capa: EQRoy/Shutterstock
Disciplina Autores 
Língua Portuguesa Daniela Buscaratti de Souza Tatarin 
 Vera Ferronato 
Matemática Anvimar Galvão Gasparello
 Sandra Saldanha Franchin
 Vanessa de Moraes
História Camila Castro de Souza
 Lilian Costa Castex
Geogra� a Gustavo Felipe Olesko
 Leisa Moreira Melhoretto
Ciências Iris Stern
Inglês Katherine Scott Schneider
Arte Isis de Moura Tavares
Filoso� a Damião Janiedson de Lima
© 2017 – SAE DIGITAL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do 
detentor dos direitos autorais.
Todos os direitos reservados.
SAE DIGITAL S/A.
R. João Domachoski, 5. CEP: 81200-150
Mossunguê – Curitiba – PR
0800 725 9797 | Site: sae.digital 
Produção
51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 2 10/01/2017 09:44:58
CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | C 
SUMÁRIO GERAL
POR
MAT
HIS
GEO
CIE
ING
ART
FIL
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
S132e
Ensino Fundamental 6. ano : livro 2 / SAE DIGITAL S/A. - 1. ed. - Curitiba, PR : SAE DIGITAL 
S/A, 2017.
 430 p. : il. ; 28 cm. 
 ISBN 978-85-9505-092-1
 1. Educação (Ensino Fundamental) - Estudo e Ensino. I. Sistema de Apoio ao Ensino. 
II. Série.
 CDD: 370
 CDU: 373
Créditos capa: EQRoy/Shutterstock
Disciplina Autores 
Língua Portuguesa Daniela Buscaratti de Souza Tatarin 
 Vera Ferronato 
Matemática Anvimar Galvão Gasparello
 Sandra Saldanha Franchin
 Vanessa de Moraes
História Camila Castro de Souza
 Lilian Costa Castex
Geogra� a Gustavo Felipe Olesko
 Leisa Moreira Melhoretto
Ciências Iris Stern
Inglês Katherine Scott Schneider
Arte Isis de Moura Tavares
Filoso� a Damião Janiedson de Lima
© 2017 – SAE DIGITAL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do 
detentor dos direitos autorais.
Todos os direitos reservados.
SAE DIGITAL S/A.
R. João Domachoski, 5. CEP: 81200-150
Mossunguê – Curitiba – PR
0800 725 9797 | Site: sae.digital 
Produção
51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 3 10/01/2017 09:45:00
CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSORD |
Mensagens
Alice
E aí, já viram o livro digital? Como eu acesso???
Rosa
Legal! E tem RA no livro! Uau!!! 
Chico
Como assim? Quero ver!!!!! Como faço??
Chico
Achei o ícone. Mas como faço ele funcionar?
Caê
Depois, é só acessar o aplicativo e direcionar o celular ou 
o tablet para a página que tem o ícone.
Enviar
Caê
É fácil. Entre em ava.portalsae.com.br 
Isa
Isso isso! Agora, você deve clicar em seu nome em azul e ir 
para Livro Digital . Entre lá e instale o livro.
Artur
É maneiro! Tem objetos digitais em todos os capítulos. 
Tem jogos, exercícios interativos , vídeos , animações... 
Alice
Pegue o livro impresso e veja que em algumas páginas tem 
um ícone . Ele indica que tem uma realidade aumentada.
Isa
Você tem que entrar nas lojas virtuais ( Play Store ou App Store ) 
para baixar o aplicativo SAE RA no smartphone ou tablet.
Alice
Ok. É só inserir o login e a senha fornecidos pela escola ?
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Artur
O que é essa Plataforma?? 
Alice
Noooooooossa!! Onde vejo isso?
Artur
Ei, mas é igual ao caminhodos objetos digitais?
Chico
Caê
E para acessar a Plataforma de Aprendizagem Adaptativa 
é o mesmo caminho!
Enviar
Caê
Sim... 
Chico
Só isso? Aí já vejo a RA ?
Rosa
São questões presentes em um ambiente virtual e que 
podemos fazer em casa, mas é preciso esperar o professor 
avisar que elas estão disponíveis.
Caê
E tem vídeos sobre o conteúdo também. Vocês sabiam? 
Se a gente errar as respostas, o vídeo abre com uma aula 
particular sobre o conteúdo.
Isa
Isso mesmo! Só que agora você deve clicar em 
uma disciplina e acessar o conteúdo.
Isa
Entre em ava.portalsae.com.br e escreva seu login e senha.
LIVRO 
DIGITAL
R E A L I D A D E 
AUMENTADA
PLATAFORMA 
ADAPTATIVA
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E aí, já viram o livro digital? Como eu acesso???
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Legal! E tem RA no livro! Uau!!! 
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Como assim? Quero ver!!!!! Como faço??
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podemos fazer em casa, mas é preciso esperar o professor 
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E tem vídeos sobre o conteúdo também. Vocês sabiam? 
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51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 4 10/01/2017 09:45:25
CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | E 
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E aí, já viram o livro digital? Como eu acesso???
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Legal! E tem RA no livro! Uau!!! 
Chico
Como assim? Quero ver!!!!! Como faço??
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Você tem que entrar nas lojas virtuais ( Play Store ou App Store ) 
para baixar o aplicativo SAE RA no smartphone ou tablet.
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O que é essa Plataforma?? 
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Noooooooossa!! Onde vejo isso?
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Ei, mas é igual ao caminho dos objetos digitais?
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podemos fazer em casa, mas é preciso esperar o professor 
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51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 5 10/01/2017 09:45:29
CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSORF |
Conheça as seções, boxes e ícones do seu livro
DISCIPLINA E AÇÃO
Esta seção propõe atividades investigativas e motivadoras 
para você resolver individualmente. 
COLOCANDO EM PRÁTICA
DISCIPLINA E TECNOLOGIA
INTERAÇÃO
Quando aparecer esta seção, será proposto um trabalho em 
grupo, como debate, pesquisa e elaboração de painel.
COMO FAZERCOMO FAZERCOMO F
Esta seção aparece quando há necessidade de explicar os 
procedimentos para realização de uma atividade. 
ATIVIDATIVIDA ADES
Geralmente esta seção está no � nal de cada capítulo. 
Seu objetivo é levá-lo a rever os conteúdos estudados. 
DE OLHO NA PROVHO NA PROVAHO NA PROVAHO NA PROV
É uma seção exclusiva para o 9.º ano e apresenta questões 
de provas para auxiliar você a ingressar no Ensino Médio.
CONEXÃO
Este é um espaço que 
apresenta texto e exercícios 
que fazem a articulação entre 
diversos conteúdos.
EM TEMPO
É o momento de recordar uma 
ideia ou fórmula já estudada. 
Pode apresentar também 
uma explicação ou signi� cado 
de um termo ou conteúdo 
apresentado no texto.
PARA IR ALÉM
Aqui você encontra dicas 
de leitura, músicas e/ou 
vídeos para aprofundar seu 
conhecimento.
PARA SABER MAIS
Indica o momento de 
aprofundar ou ampliar algum 
aspecto do conteúdo que você 
está estudando no capítulo. 
Este ícone indica que é o momento 
para ouvir os CDs de língua 
estrangeira.
Quando aparecer este ícone, será a 
hora de exercitar a oralidade com 
os colegas de turma.
Este ícone indica que há uma 
realidade aumentada que pode ser 
acessada com o celular ou tablet.
É um espaço que apresenta exercícios 
resolvidos para você compreender a 
sua sistematização.
É um espaço que apresenta relações 
entre o conteúdo que você está 
estudando e as tecnologias referentes 
a ele. 
51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 6 10/01/2017 09:45:37
CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | 263 
Ciências
Livro 2
6.
ano
Su
m
ár
io
Unidade 2 | Litosfera
Capítulo 1 | O interior da Terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 264
Capítulo 2 | Terra inquieta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 278
Capítulo 3 | Recursos minerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 292
Capítulo 4 | Solo - saúde e cuidados.. . . . . . . . . . . . . . . 306
51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 263 10/01/2017 09:45:44
CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR264 |
CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 265
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17
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_C
IE
_L
2_
U
2_
01
.in
dd
A estrutura da Terra
Para entender melhor de que maneira ocorrem fenômenos, como os terremotos, é preciso 
conhecer a estrutura da Terra. Sabemos hoje que a Terra é formada por camadas: uma camada 
de gases que a envolve e constitui o que conhecemos por atmosfera; uma camada formada por 
grandes depósitos de água que envolve todo o nosso planeta, a hidrosfera e a camada em que 
vivemos e construímos nossas moradias constitui a litosfera ou crosta terrestre. A litosfera é uma 
camada sólida formada por vários tipos de rochas e minerais. Chamamos de biosfera todos os 
locais da Terra onde é possível que haja o desenvolvimento de seres vivos. Veja algumas das 
camadas da Terra na imagem a seguir. 
D
es
ig
nu
a/
Sh
ut
te
rs
to
ck
ATMOSFERA
LITOSFERA
HIDROSFERA
BI
O
SF
ER
A
 | Camadas externas do planeta Terra.
Essas camadas que você acabou de estudar são externas, mas existem outras formando o 
interior de nosso planeta.
Cientistas acreditam que a Terra tenha surgido há cerca de 4,5 bilhões de 
anos e que o conjunto de sistemas vivos, a biosfera, provavelmente tenha 
aparecido há aproximadamente 3,5 bilhões de anos. A Terra é o mais denso 
dos grandes corpos do Sistema Solar e sua atmosfera é composta por 78% de 
nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros componentes. [...]
A Terra é constituída por materiais sólidos, líquidos e gasosos, que se acham 
dispostos em camadas concêntricas. De dentro para fora, as camadas da estru-
tura da Terra são: núcleo ou barisfera, manto, sima ou sial que forma estrutura 
interna; litosfera, hidrosfera e atmosfera formam a estrutura externa. 
[...].
(Disponível em: <https://noticias.terra.com.br/ciencia/conheca-mais-sobre-o-planeta-terra,
ab39f9d4566ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html>. Acesso em: 25 out. 2016.)
PARA SABER MAIS
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k
1. O interior da Terra
Você sabe o que esta imagem representa? Os antigos hindus (habitantes da Índia) acredita-
vam que a Terra era sustentada por elefantes. Estes, por sua vez, apoiavam-se sobre uma grande 
tartaruga, o deus Vixnu. Caso a Terra fosse assim, como você explicaria a causa dos terremotos?
Objetivos do capítulo
 • compreender como são as 
camadas formadoras da Terra;
 • caracterizar a crosta terres-
tre, o manto e o núcleo;
 • conhecer a estrutura e a for-
mação de vulcões;
 • entender de que forma os 
vulcões atuam na transforma-
ção da paisagem.
Encaminhamento 
metodológico
Analise a imagem de 
abertura do capítulo com os 
alunos. Questione-os sobre o 
que entendem a respeito da 
representação. Leia o texto da 
abertura e explique o que a 
imagem está representando. 
Encerre a discussão 
perguntando aos alunos como 
descreveriam a Terra e como 
os fenômenos e catástrofes 
naturais, como terremotos e 
maremotos, surgem.
Diga para os alunos que 
observando a imagem de 
abertura é fácil descobrir como 
os hindus explicavam esses fe-
nômenos: a movimentação da 
tartaruga e dos elefantes seria 
a causadora dos movimentos 
da superfície da Terra, além 
de permitir o movimento do 
planeta no universo.
51722_MIOLO_EF17_6_CIE_L2_LP.indb 264 10/01/2017 09:45:50
CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | 265 
CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 265
EF
17
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_C
IE
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A estrutura da Terra
Para entender melhor de que maneira ocorrem fenômenos, como os terremotos, é preciso 
conhecer a estrutura da Terra. Sabemos hoje que a Terra é formada por camadas: uma camada 
de gases que a envolve e constitui o que conhecemos por atmosfera; uma camada formada por 
grandes depósitos de água que envolve todo o nosso planeta, a hidrosfera e a camada em que 
vivemos e construímos nossas moradias constitui a litosfera ou crosta terrestre. A litosfera é uma 
camada sólida formada por vários tipos de rochas e minerais. Chamamos de biosfera todos os 
locais da Terra onde é possível que haja o desenvolvimento de seres vivos. Veja algumas das 
camadas da Terra na imagem a seguir. 
D
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Sh
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ck
ATMOSFERA
LITOSFERA
HIDROSFERA
BI
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SF
ER
A
 | Camadas externas do planeta Terra.
Essas camadas que você acabou de estudar são externas, mas existem outras formando o 
interior de nosso planeta.
Cientistas acreditam que a Terra tenha surgido há cerca de 4,5 bilhões de 
anos e que o conjunto de sistemas vivos, a biosfera, provavelmente tenha 
aparecido há aproximadamente 3,5 bilhões de anos. A Terra é o mais denso 
dos grandes corpos do Sistema Solar e sua atmosfera é composta por 78% de 
nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros componentes. [...]
A Terra é constituída por materiais sólidos, líquidos e gasosos, que se acham 
dispostos em camadas concêntricas. De dentro para fora, as camadas da estru-
tura da Terra são: núcleo ou barisfera, manto, sima ou sial que forma estrutura 
interna; litosfera, hidrosfera e atmosfera formam a estrutura externa. 
[...].
(Disponível em: <https://noticias.terra.com.br/ciencia/conheca-mais-sobre-o-planeta-terra,
ab39f9d4566ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html>. Acesso em: 25 out. 2016.)
PARA SABER MAIS
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1. O interior da Terra
Você sabe o que esta imagem representa? Os antigos hindus (habitantes da Índia) acredita-
vam que a Terra era sustentada por elefantes. Estes, por sua vez, apoiavam-se sobre uma grande 
tartaruga, o deus Vixnu. Caso a Terra fosse assim, como você explicaria a causa dos terremotos?
Encaminhamento metodológico
Explore a imagem que apresenta as camadas da Terra e explique resumidamente as 
características de cada uma: atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera. Diga que há outras 
camadas que formam o planeta Terra internamente, como o manto e o núcleo.
Leia com os alunos o texto, proposto em “Para saber mais”, que aborda as principais 
camadas formadoras da Terra.
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Camadas da Terra
Você se lembra dos nomes e das posições ocupadas pelas camadas que formam o interior 
da Terra? 
Veja na imagem a seguir como essas camadas estão organizadas:
 | Regiões que constituem o planeta Terra.
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ck Crosta
0 – 70 km
Manto 
7 – 2 391 km
Núcleo externo
2 391 – 5 150 km
Núcleo interno
5 150 – 6 731 km
Hidrosfera
Atmosfera
A atmosfera e a hidrosfera serão estudadas nos próximos capítulos, dessa forma, antes, 
vamos conhecer melhor a superfície e o interior de nosso planeta.
O livro Viagem ao cen-
tro da Terra escrito por 
Julio Verne e o filme de 
mesmo nome, inspirado 
no livro, são ótimas op-
ções para comparar como 
o interior da Terra está 
sendo descrito e como ele 
é de fato.
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Litosfera
Essa é a camada sólida mais superficial do planeta Terra, formada pela crosta terrestre e parte 
do manto superior. Sua espessura varia bastante, sendo mais fina (entre 5-10 km de espessura) 
nas áreas cobertas por oceanos, as quais recebem o nome de crosta oceânica. Nas áreas que 
constituem os continentes, a espessura da crosta continental varia entre 30 e 40 km, mas pode 
chegar a 70 km em algumas regiões.
 | Representação da crosta terrestre continental e oceânica.
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Crosta
continental
Crosta 
oceânica
Apesar de a litosfera ter uma espessura muito pequena quando comparada ao tamanho 
total da Terra, os seres humanos ainda não foram capazes de realizarperfurações que ultrapas-
sem essa camada.
As escavações mais profundas foram feitas nos anos 1970, na Península de Kola (na antiga 
União Soviética) e chegaram somente a 12 km. Na atualidade, o navio japonês Chykiu faz pes-
quisas em diversas áreas da crosta oceânica, com objetivo de conhecer melhor a composição das 
camadas mais profundas da litosfera e buscar informações que ajudem a identificar a ocorrência 
de um terremoto antes que ele aconteça.
Manto
Se as perfurações realizadas pelos seres humanos não ultrapassaram a crosta em seus pou-
cos quilômetros de espessura, imagine o quão profundo é o manto!
Então, como sabemos o que tem no interior da Terra?
Tudo o que sabemos sobre as camadas mais profundas do nosso planeta se deve a estudos 
indiretos.
Dicas para ampliar 
o trabalho
É interessante confeccio-
nar um modelo didático com 
uma bola de isopor para repre-
sentar as partes formadoras da 
Terra, conforme a imagem a 
seguir. 
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Para fazer esse modelo, 
corte a metade de um dos 
hemisférios da bola de isopor 
de forma que ela fique com 
¼ de si em aberto. Preencha 
o interior da bola com algum 
material como isopor, espuma 
ou jornal. Cubra a abertura 
com cartolina ou E.V.A. de co-
res diferentes para representar 
o manto e o núcleo. Apresente 
esse modelo aos alunos indi-
cando cada uma das regiões 
formadoras da Terra. 
Encaminhamento 
metodológico
Com o modelo didático 
produzido em mãos, apresen-
te as camadas que formam 
internamente o planeta Terra. 
Volte ao modelo sempre que 
estiver explicando sobre uma 
das camadas.
O filme e o livro indicados 
em “Para ir além” são catego-
rizados como ficção científica 
e aventura. Em razão disso, 
as informações contidas não 
precisam necessariamente 
estar de acordo com os concei-
tos científicos. Aproveite essa 
oportunidade para discutir 
com os alunos sobre o que 
está de acordo e o que está em 
desacordo entre a Ciência e os 
materiais indicados.
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Camadas da Terra
Você se lembra dos nomes e das posições ocupadas pelas camadas que formam o interior 
da Terra? 
Veja na imagem a seguir como essas camadas estão organizadas:
 | Regiões que constituem o planeta Terra.
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0 – 70 km
Manto 
7 – 2 391 km
Núcleo externo
2 391 – 5 150 km
Núcleo interno
5 150 – 6 731 km
Hidrosfera
Atmosfera
A atmosfera e a hidrosfera serão estudadas nos próximos capítulos, dessa forma, antes, 
vamos conhecer melhor a superfície e o interior de nosso planeta.
O livro Viagem ao cen-
tro da Terra escrito por 
Julio Verne e o filme de 
mesmo nome, inspirado 
no livro, são ótimas op-
ções para comparar como 
o interior da Terra está 
sendo descrito e como ele 
é de fato.
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Litosfera
Essa é a camada sólida mais superficial do planeta Terra, formada pela crosta terrestre e parte 
do manto superior. Sua espessura varia bastante, sendo mais fina (entre 5-10 km de espessura) 
nas áreas cobertas por oceanos, as quais recebem o nome de crosta oceânica. Nas áreas que 
constituem os continentes, a espessura da crosta continental varia entre 30 e 40 km, mas pode 
chegar a 70 km em algumas regiões.
 | Representação da crosta terrestre continental e oceânica.
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Crosta
continental
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oceânica
Apesar de a litosfera ter uma espessura muito pequena quando comparada ao tamanho 
total da Terra, os seres humanos ainda não foram capazes de realizar perfurações que ultrapas-
sem essa camada.
As escavações mais profundas foram feitas nos anos 1970, na Península de Kola (na antiga 
União Soviética) e chegaram somente a 12 km. Na atualidade, o navio japonês Chykiu faz pes-
quisas em diversas áreas da crosta oceânica, com objetivo de conhecer melhor a composição das 
camadas mais profundas da litosfera e buscar informações que ajudem a identificar a ocorrência 
de um terremoto antes que ele aconteça.
Manto
Se as perfurações realizadas pelos seres humanos não ultrapassaram a crosta em seus pou-
cos quilômetros de espessura, imagine o quão profundo é o manto!
Então, como sabemos o que tem no interior da Terra?
Tudo o que sabemos sobre as camadas mais profundas do nosso planeta se deve a estudos 
indiretos.
Encaminhamento metodológico
Explore a imagem que apresenta a crosta oceânica e a continental. Pergunte aos alu-
nos: “Para se atingir regiões internas do planeta, seria mais fácil perfurar a crosta oceânica 
ou a continental?” 
Comente sobre as escavações realizadas em 1970 que atingiram 12 km de profundi-
dade e compare os dados obtidos a partir delas com os que o filme Viagem ao centro da 
Terra apresenta a respeito da composição do interior de nosso planeta. 
Dicas para ampliar o trabalho
Para aprofundar o conhecimento sobre as escavações atuais realizadas no intuito de 
se conhecer mais sobre o interior da Terra, leia o texto a seguir. 
“[...] No dia 9 de setem-
bro, o navio japonês Chikyu 
escavou um buraco de 2 466 
metros no fundo do mar e 
retirou amostras de rochas 
para pesquisas sobre o interior 
de nosso planeta. É a maior 
profundidade já atingida por 
uma missão científica e o mais 
próximo do manto terrestre 
que o homem já chegou. No 
entanto, segundo os cientistas 
responsáveis pelo projeto, essa 
missão é só um aperitivo de 
algo muito mais ambicioso.
Até o começo da década 
de 2020, eles pretendem tripli-
car essa distância, percorrendo 
seis quilômetros de rochas du-
ras até atingir o manto terrestre 
– a camada imediatamente 
abaixo da crosta, onde podem 
estar guardados os segredos da 
formação do planeta e dos limi-
tes da vida. A região, que possui 
68% da massa da Terra, ainda é 
um mistério para a ciência. [...]
As primeiras evidências 
da existência do manto foram 
coletadas pelo meteorologista 
croata Andrija Mohorovičić em 
1909, quando ele percebeu que 
as ondas sísmicas se moviam 
mais rápido abaixo dos 30 
quilômetros de profundidade 
do que nas camadas acima, pre-
vendo que haveria aí uma mu-
dança na composição da Terra. 
A partir de rochas que chega-
ram até a superfície durante o 
surgimento de ilhas e vulcões, 
os pesquisadores sabem que a 
região é composta por minerais 
ricos em magnési. ‘No entanto, 
não sabemos a composição 
exata do manto, porque as 
amostras foram alteradas pela 
reação química com a água do 
mar e o magma durante sua 
jornada até a superfície’, afirma 
o pesquisador. [...]” 
(Disponível em: <http://veja.abril.com.
br/ciencia/missao-quer-chegar-ate-o-
centro-da-terra-em-2020/>. 
Acesso em: 25 out. 2016.)
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1. Por que não é possível realizar uma perfuração que vá do Brasil à China?
2. De que modo os cientistas fazem avaliações indiretas?
3. O que são ondas sísmicas?
4. Como os cientistas sabem que o manto superior é diferente do manto inferior?
CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
Medição indireta
[...] O conhecimento que os cientistas têm sobre a estrutura da Terra só pode ser ob-
tido de maneira indireta. Não dá para cavar os 13 mil km que separam o Brasil da China 
(no meio do caminho, há rocha derretida e um núcleo de ferro e níquel a 4 000ºC, entre 
outros desafios).
Ao invés disso, estações geológicas espalhadas por diversos países recolhem dados 
sobre as perturbações que ocorrem muito abaixo do solo. A frequência e velocidade dessas 
ondas ajudam os cientistas a estimar o que está lá embaixo. [...]
Ondas variáveis
A forma como as ondas sísmicas se propagam tem relação direta com o tipo de material 
que elas encontram pelo caminho.
 “O manto superior é sólido e rígido, o que favorece umapropagação mais rápida. 
Conforme você vai descendo em direção ao centro da Terra, a temperatura e a pressão 
aumentam, e as rochas passam a ter um comportamento mais plástico, o que diminui a 
velocidade das ondas”. [...]
(Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1704200301.htm>. Acesso em: 25 out. 2016.)
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Estrutura do manto
O manto superior é quase sólido e ali as temperaturas variam entre 500 e 900ºC. Nas grandes 
profundidades, o manto inferior é mais fluido e lá as temperaturas chegam a 4000ºC.
Mas, mesmo assim, o manto 
pode ser estudado diretamente 
pela análise de amostras que che-
gam até nós. Essas amostras são 
constituídas pelo magma expelido 
pelos vulcões. 
Veja como é isso:
O magma que constitui o man-
to fica aprisionado abaixo da crosta, 
mas há regiões de fratura por onde 
o magma consegue escapar. Esses 
lugares são denominados vulcões. 
Veja na imagem ao lado a estrutura 
de um vulcão e sua relação com as 
camadas internas da Terra.
Os vulcões nem sempre estão 
em atividade. O vulcão Kilauea é o 
mais ativo da atualidade e se lo-
caliza no Havaí. Para você ter uma 
ideia, a erupção atual dele teve 
início em 1983. | Representação de uma fratura na crosta terrestre.
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 | Vulcão Kilauea.
Encaminhamento 
metodológico
Leia com os alunos o 
texto apresentado no boxe 
“Ciências e tecnologia” que 
aborda os métodos indiretos 
que auxiliam na compreen-
são do interior da Terra e, em 
seguida, ajude-os a responder 
às perguntas propostas.
Respostas
1. Não é possível perfurar 
do Brasil até a China porque 
há rochas derretidas pelo 
caminho e temperaturas muito 
elevadas.
2. Os cientistas fazem suas 
observações indiretas por 
meio da propagação de ondas 
sísmicas.
3. Ondas sísmicas são 
vibrações que ocorrem devido 
a explosões e movimentações 
no interior da Terra.
4. Pelo tipo de propagação das 
ondas sísmicas.
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1. Por que não é possível realizar uma perfuração que vá do Brasil à China?
2. De que modo os cientistas fazem avaliações indiretas?
3. O que são ondas sísmicas?
4. Como os cientistas sabem que o manto superior é diferente do manto inferior?
CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
Medição indireta
[...] O conhecimento que os cientistas têm sobre a estrutura da Terra só pode ser ob-
tido de maneira indireta. Não dá para cavar os 13 mil km que separam o Brasil da China 
(no meio do caminho, há rocha derretida e um núcleo de ferro e níquel a 4 000ºC, entre 
outros desafios).
Ao invés disso, estações geológicas espalhadas por diversos países recolhem dados 
sobre as perturbações que ocorrem muito abaixo do solo. A frequência e velocidade dessas 
ondas ajudam os cientistas a estimar o que está lá embaixo. [...]
Ondas variáveis
A forma como as ondas sísmicas se propagam tem relação direta com o tipo de material 
que elas encontram pelo caminho.
 “O manto superior é sólido e rígido, o que favorece uma propagação mais rápida. 
Conforme você vai descendo em direção ao centro da Terra, a temperatura e a pressão 
aumentam, e as rochas passam a ter um comportamento mais plástico, o que diminui a 
velocidade das ondas”. [...]
(Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1704200301.htm>. Acesso em: 25 out. 2016.)
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Estrutura do manto
O manto superior é quase sólido e ali as temperaturas variam entre 500 e 900ºC. Nas grandes 
profundidades, o manto inferior é mais fluido e lá as temperaturas chegam a 4000ºC.
Mas, mesmo assim, o manto 
pode ser estudado diretamente 
pela análise de amostras que che-
gam até nós. Essas amostras são 
constituídas pelo magma expelido 
pelos vulcões. 
Veja como é isso:
O magma que constitui o man-
to fica aprisionado abaixo da crosta, 
mas há regiões de fratura por onde 
o magma consegue escapar. Esses 
lugares são denominados vulcões. 
Veja na imagem ao lado a estrutura 
de um vulcão e sua relação com as 
camadas internas da Terra.
Os vulcões nem sempre estão 
em atividade. O vulcão Kilauea é o 
mais ativo da atualidade e se lo-
caliza no Havaí. Para você ter uma 
ideia, a erupção atual dele teve 
início em 1983. | Representação de uma fratura na crosta terrestre.
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 | Vulcão Kilauea.
Encaminhamento metodológico
Analise a imagem e mostre aos alunos a relação entre a pressão do magma na cros-
ta terrestre e a origem dos vulcões. É importante ressaltar que há áreas da crosta terrestre 
que são mais suscetíveis ao vulcanismo, como aquelas em que há o encontro de placas 
tectônicas.
Comente com os alunos que existem diferentes tipos de vulcões, mas os mais co-
nhecidos e comuns são os em formato de cone, também chamados de estratovulcões.
Dicas para ampliar 
o trabalho
O livro Vulcões vio-
lentos, de Anita Ganeri, da 
Série Saber Horrível (Editora 
Melhoramentos), apresenta 
uma interessante e divertida 
abordagem sobre os vulcões. 
Vale a pena conferir! 
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Vulcões: perigos e riscos
Há vários tipos de vulcões, mas os mais característicos têm o formato de um cone e a cratera 
se localiza no cume desse cone.
As erupções vulcânicas podem ser muito perigosas. Além do magma, que ao chegar ao 
exterior passa a ser chamado de lava, os vulcões lançam enormes quantidades de gases e cinzas 
na atmosfera. Pelas encostas descem grandes quantidades de lava e de rochas. 
 • Fluxo piroclástico 
Dependendo da atividade do vulcão, podem ocorrer os fluxos piroclásticos, que 
são nuvens compostas por gases muito quentes, poeira, cinzas, pedras, que viajam a até 
160 km por hora. A alta temperatura e a velocidade de sua passagem têm efeito devastador no 
ambiente.
 Você já ouviu falar no Monte Pelee?
O Monte Pelee é um estratovulcão situado na extremidade norte da 
ilha de Martinica. Ele é formado por acumulados de rochas piroclásticas. 
O Monte Pelee ficou famoso porque em 8 de maio de 1902 sua erupção 
matou mais de 29 000 pessoas e destruiu a cidade de St. Pierre. Foi o pior 
acidente desse tipo no século XX.
A destruição foi causada por um imenso fluxo piroclástico que varreu a 
cidade e seus habitantes. Estima-se que a nuvem mortal chegou a percor-
rer mais de 1,5 km por minuto e atingiu temperaturas superiores a 400ºC.
Somente duas pessoas sobreviveram, uma delas era um prisioneiro 
que ficou protegido por sua cela e pelas muralhas do presídio, mas ainda 
assim sofreu queimaduras graves.
PARA SABER MAIS
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 | Monte Pelee – Martinica.
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CIÊNCIAS CIÊNCIAS270 | CIÊNCIAS CIÊNCIAS | 271
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Vulcões: perigos e riscos
Há vários tipos de vulcões, mas os mais característicos têm o formato de um cone e a cratera 
se localiza no cume desse cone.
As erupções vulcânicas podem ser muito perigosas. Além do magma, que ao chegar ao 
exterior passa a ser chamado de lava, os vulcões lançam enormes quantidades de gases e cinzas 
na atmosfera. Pelas encostas descem grandes quantidades de lava e de rochas. 
 • Fluxo piroclástico 
Dependendo da atividade do vulcão, podem ocorrer os fluxos piroclásticos, que 
são nuvens compostas por gases muito quentes, poeira, cinzas, pedras, que viajam a até 
160 km por hora. A alta temperatura e a velocidade de sua passagem têm efeito devastador no 
ambiente.
 Você já ouviu falar noMonte Pelee?
O Monte Pelee é um estratovulcão situado na extremidade norte da 
ilha de Martinica. Ele é formado por acumulados de rochas piroclásticas. 
O Monte Pelee ficou famoso porque em 8 de maio de 1902 sua erupção 
matou mais de 29 000 pessoas e destruiu a cidade de St. Pierre. Foi o pior 
acidente desse tipo no século XX.
A destruição foi causada por um imenso fluxo piroclástico que varreu a 
cidade e seus habitantes. Estima-se que a nuvem mortal chegou a percor-
rer mais de 1,5 km por minuto e atingiu temperaturas superiores a 400ºC.
Somente duas pessoas sobreviveram, uma delas era um prisioneiro 
que ficou protegido por sua cela e pelas muralhas do presídio, mas ainda 
assim sofreu queimaduras graves.
PARA SABER MAIS
 | Monte Pelee – Martinica.
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 • Cinzas
O grande volume de cinzas lançadas na atmosfera pode alterar o clima em todo o planeta.
Em 1815, no Monte Tambora, na Indonésia, foi registrada a erupção vulcânica mais devastadora 
conhecida da história. O barulho foi ouvido numa extensão de aproximadamente 2000 km. De 
imediato, mais de 10 000 pessoas 
morreram na ilha de Sumbawa. 
Mas o pior ainda estava por vir: 
as cinzas na atmosfera formaram 
uma camada que encobriu o Sol. 
As temperaturas médias da Terra 
caíram cerca de 3ºC, e o ano de 
1816, no Hemisfério Norte, ficou 
conhecido como o ano sem verão. 
Por causa do frio, a agricultura 
foi prejudicada e o gado morreu. 
Consequentemente, acredita-se 
que mais de 90 000 pessoas mor-
reram de fome na região. 
 • Lahar
O lahar é uma avalanche de neve derretida e rochas. Alguns vulcões têm seus cumes co-
bertos de neve. Com a erupção, o gelo derrete e desce as encostas carregando tudo que está no 
caminho. Em novembro de 1985, a cidade de Armero, na Colômbia, foi soterrada por um lahar 
que veio do vulcão Nevado Del Ruiz, localizado a 40 quilômetros da cidade. 
Dos 25 000 moradores, apenas 2 000 sobreviveram. A maioria dos mortos permanece sob 
as ruínas da cidade soterrada pela lama.
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 | Vulcão Nevado Del Ruiz – Colômbia.
O Monte Pelee, o Monte Tambora e o Nevado Del Ruiz são estratovulcões, ou seja, vulcões 
em forma de cone.
 | Vulcão na Islândia liberando cinzas durante erupção.
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Dicas para ampliar 
o trabalho
Você encontrará uma in-
teressante reportagem descre-
vendo como foi a erupção do 
Vesúvio, ocorrida em 79 d.C., 
a qual destruiu a cidade de 
Pompeia, nos seguintes links:
 • <www2.uol.com.br/histo-
riaviva/reportagens/a_trage-
dia_de_pompeia.html>.
 • <http://www.bbc.
com/portuguese/noti-
cias/2015/04/150424_vul-
coes_5paises_lk>.
Explique para os alunos 
sobre os perigos e riscos rela-
cionados ao vulcanismo.
Sugestão de atividade
Tendo em vista os inú-
meros desafios de se conhecer 
o interior da Terra, proponha 
que os alunos pesquisem o 
trabalho dos vulcanólogos, 
sendo que devem responder 
à seguinte pergunta: “Como 
os vulcanólogos obtêm suas 
descobertas?”. Os alunos 
poderão apresentar os resulta-
dos das pesquisas na forma de 
seminário.
Encaminhamento 
metodológico
Leia com os alunos o 
texto proposto em “Para saber 
mais” sobre o Monte Pelee 
e a destruição causada pela 
erupção desse vulcão em maio 
de 1902. 
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Vulcões: perigos e riscos
Há vários tipos de vulcões, mas os mais característicos têm o formato de um cone e a cratera 
se localiza no cume desse cone.
As erupções vulcânicas podem ser muito perigosas. Além do magma, que ao chegar ao 
exterior passa a ser chamado de lava, os vulcões lançam enormes quantidades de gases e cinzas 
na atmosfera. Pelas encostas descem grandes quantidades de lava e de rochas. 
 • Fluxo piroclástico 
Dependendo da atividade do vulcão, podem ocorrer os fluxos piroclásticos, que 
são nuvens compostas por gases muito quentes, poeira, cinzas, pedras, que viajam a até 
160 km por hora. A alta temperatura e a velocidade de sua passagem têm efeito devastador no 
ambiente.
 Você já ouviu falar no Monte Pelee?
O Monte Pelee é um estratovulcão situado na extremidade norte da 
ilha de Martinica. Ele é formado por acumulados de rochas piroclásticas. 
O Monte Pelee ficou famoso porque em 8 de maio de 1902 sua erupção 
matou mais de 29 000 pessoas e destruiu a cidade de St. Pierre. Foi o pior 
acidente desse tipo no século XX.
A destruição foi causada por um imenso fluxo piroclástico que varreu a 
cidade e seus habitantes. Estima-se que a nuvem mortal chegou a percor-
rer mais de 1,5 km por minuto e atingiu temperaturas superiores a 400ºC.
Somente duas pessoas sobreviveram, uma delas era um prisioneiro 
que ficou protegido por sua cela e pelas muralhas do presídio, mas ainda 
assim sofreu queimaduras graves.
PARA SABER MAIS
 | Monte Pelee – Martinica.
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Vulcões: perigos e riscos
Há vários tipos de vulcões, mas os mais característicos têm o formato de um cone e a cratera 
se localiza no cume desse cone.
As erupções vulcânicas podem ser muito perigosas. Além do magma, que ao chegar ao 
exterior passa a ser chamado de lava, os vulcões lançam enormes quantidades de gases e cinzas 
na atmosfera. Pelas encostas descem grandes quantidades de lava e de rochas. 
 • Fluxo piroclástico 
Dependendo da atividade do vulcão, podem ocorrer os fluxos piroclásticos, que 
são nuvens compostas por gases muito quentes, poeira, cinzas, pedras, que viajam a até 
160 km por hora. A alta temperatura e a velocidade de sua passagem têm efeito devastador no 
ambiente.
 Você já ouviu falar no Monte Pelee?
O Monte Pelee é um estratovulcão situado na extremidade norte da 
ilha de Martinica. Ele é formado por acumulados de rochas piroclásticas. 
O Monte Pelee ficou famoso porque em 8 de maio de 1902 sua erupção 
matou mais de 29 000 pessoas e destruiu a cidade de St. Pierre. Foi o pior 
acidente desse tipo no século XX.
A destruição foi causada por um imenso fluxo piroclástico que varreu a 
cidade e seus habitantes. Estima-se que a nuvem mortal chegou a percor-
rer mais de 1,5 km por minuto e atingiu temperaturas superiores a 400ºC.
Somente duas pessoas sobreviveram, uma delas era um prisioneiro 
que ficou protegido por sua cela e pelas muralhas do presídio, mas ainda 
assim sofreu queimaduras graves.
PARA SABER MAIS
 | Monte Pelee – Martinica.
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 • Cinzas
O grande volume de cinzas lançadas na atmosfera pode alterar o clima em todo o planeta.
Em 1815, no Monte Tambora, na Indonésia, foi registrada a erupção vulcânica mais devastadora 
conhecida da história. O barulho foi ouvido numa extensão de aproximadamente 2000 km. De 
imediato, mais de 10 000 pessoas 
morreram na ilha de Sumbawa. 
Mas o pior ainda estava por vir: 
as cinzas na atmosfera formaram 
uma camada que encobriu o Sol. 
As temperaturas médias da Terra 
caíram cerca de 3ºC, e o ano de 
1816, no Hemisfério Norte, ficou 
conhecido como o ano sem verão. 
Por causa do frio, a agricultura 
foi prejudicada e o gado morreu. 
Consequentemente, acredita-se 
que mais de 90 000 pessoas mor-
reram de fome na região. 
 • Lahar
O lahar é uma avalanche de neve derretida e rochas. Alguns vulcões têm seus cumes co-
bertos de neve. Com a erupção, o gelo derrete e desce as encostas carregando tudo que está no 
caminho. Em novembro de 1985, a cidade de Armero, na Colômbia, foi soterrada por um lahar 
que veio do vulcão Nevado Del Ruiz, localizado a 40 quilômetros da cidade. 
Dos 25 000 moradores, apenas 2 000 sobreviveram. A maioria dos mortos permanece sob 
as ruínas da cidade soterrada pela lama.
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 | Vulcão Nevado Del Ruiz – Colômbia.
O Monte Pelee, o Monte Tambora e o Nevado Del Ruiz são estratovulcões, ou seja, vulcõesem forma de cone.
 | Vulcão na Islândia liberando cinzas durante erupção.
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Dicas para ampliar o trabalho
Busque reportagens para apresentar aos alunos os casos relatados sobre a destrui-
ção causada pelas cinzas do vulcão Tambora em 1815 e pelo lahar que soterrou a cidade 
de Armero, na Colômbia.
Algumas sugestões a seguir. 
Sobre as piores erupções vulcânicas ocorridas no mundo: 
 • <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-foi-a-pior-erupcao-de-vulcao-do-
mundo>.
Sobre a avalanche que 
soterrou a cidade de Armero, 
na Colômbia:
 • <www.bbc.com/portuguese/
ultimas_noticias/2012/06/
120617_colombia_vulcao_rn>.
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CIÊNCIAS E AÇÃO
Observe a imagem a seguir. Ela representa um estratovulcão. Identifique os nomes das 
estruturas de um vulcão e descreva-as. 
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Vulcões: grandes construtores
Após tudo o que você leu e escutou, os vulcões parecem ser grandes ameaças e elementos 
destruidores da natureza, não é mesmo? Mas isso não é verdade. Os vulcões ajudaram e ainda 
ajudam a construir o nosso planeta.
Você tem ideia de como isso pode ser feito? 
Quando a Terra ainda era um planeta muito jovem, havia intensa atividade vulcânica. 
Provavelmente foi assim que foram produzidos o dióxido de carbono (CO2) e outros gases que 
formam nossa atmosfera.
A atividade vulcânica tam-
bém lança minerais que tornam 
os solos muito férteis. Além dis-
so, os vulcões continuamente, 
produzem novas terras, novos 
leitos oceânicos e novas ilhas, 
mudando as faixas litorâneas. 
No Havaí, a lava escorre para 
o mar, ampliando a superfície 
de ilhas.
 | Ilhas que formam o Arquipélago do Havaí.
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Como você pôde ler no texto, ainda hoje os vulcões interferem na construção do planeta.
 Você já imaginou como os vulcões são capazes de alterar a paisagem?
[...] Surtsey emergiu do oceano em novembro de 1963. Em quatro anos, o pequeno peda-
ço de terra fumegante situado 32 quilômetros ao sul da Islândia alcançou uma área de 2,65 
quilômetros quadrados. Seu ponto mais alto estava 175 metros acima do nível do mar.[...]
Reserva natural desde 1965, Surtsey é bem preservada porque a presença e as atividades 
humanas no local têm sido mínimas. Ninguém pode pisar em Surtsey, exceto um grupo de seis 
a dez cientistas que monitoram a ilha por uma ou duas semanas anualmente. As instalações 
humanas são limitadas a um abrigo de campanha, um heliponto e um farol. Os cientistas devem 
ter muito cuidado para não levar resíduos do solo, de organismos ou de poluentes para a ilha 
e não deixar nenhum lixo no local. Além disso, não há indústria pesada ou atividade nociva 
ao meio ambiente em um raio de 50 quilômetros da ilha.
Surtsey é a única ilha vulcânica do mundo a ser tão cuidadosamente estudada desde seu 
primeiro dia. “Ainda é a mais bem descrita erupção desse gênero”, afirma Jakobsson. A rápida 
colonização das espécies, minuciosamente monitorada, mostra que a ilha está ficando parecida 
com o resto do Arquipélago. [...]
A ilha se tornou sítio do Patrimônio Mundial da Unesco em 2008. [...] 
(Disponível em: <www.revistaplaneta.com.br/surtsey-o-laboratorio-da-vida/>. Acesso em: 26 out. 2016.)
PARA SABER MAIS
Encaminhamento 
metodológico
Oriente os alunos a ob-
servarem a imagem do vulcão 
na seção “Ciências e ação”. Eles 
deverão nomear as estruturas in-
dicadas e descrevê-las. A ativida-
de deve ser realizada de forma 
individual e pode ser solicitada 
como tarefa de casa.
Respostas
Pela ordem (de cima para 
baixo): 
Cratera: é a abertura da 
chaminé por onde são expelidos 
os materiais vulcânicos.
Gases e poeira: são mate-
riais expelidos pelos vulcões.
Chaminé: canal que liga a 
câmara magmática ao exterior 
do vulcão.
Câmara magmática: local 
onde o magma está acumulado 
no interior da Terra.
Cratera
Gases e poeira
Chaminés
Câmara magmática
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CIÊNCIAS E AÇÃO
Observe a imagem a seguir. Ela representa um estratovulcão. Identifique os nomes das 
estruturas de um vulcão e descreva-as. 
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Vulcões: grandes construtores
Após tudo o que você leu e escutou, os vulcões parecem ser grandes ameaças e elementos 
destruidores da natureza, não é mesmo? Mas isso não é verdade. Os vulcões ajudaram e ainda 
ajudam a construir o nosso planeta.
Você tem ideia de como isso pode ser feito? 
Quando a Terra ainda era um planeta muito jovem, havia intensa atividade vulcânica. 
Provavelmente foi assim que foram produzidos o dióxido de carbono (CO2) e outros gases que 
formam nossa atmosfera.
A atividade vulcânica tam-
bém lança minerais que tornam 
os solos muito férteis. Além dis-
so, os vulcões continuamente, 
produzem novas terras, novos 
leitos oceânicos e novas ilhas, 
mudando as faixas litorâneas. 
No Havaí, a lava escorre para 
o mar, ampliando a superfície 
de ilhas.
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Como você pôde ler no texto, ainda hoje os vulcões interferem na construção do planeta.
 Você já imaginou como os vulcões são capazes de alterar a paisagem?
[...] Surtsey emergiu do oceano em novembro de 1963. Em quatro anos, o pequeno peda-
ço de terra fumegante situado 32 quilômetros ao sul da Islândia alcançou uma área de 2,65 
quilômetros quadrados. Seu ponto mais alto estava 175 metros acima do nível do mar.[...]
Reserva natural desde 1965, Surtsey é bem preservada porque a presença e as atividades 
humanas no local têm sido mínimas. Ninguém pode pisar em Surtsey, exceto um grupo de seis 
a dez cientistas que monitoram a ilha por uma ou duas semanas anualmente. As instalações 
humanas são limitadas a um abrigo de campanha, um heliponto e um farol. Os cientistas devem 
ter muito cuidado para não levar resíduos do solo, de organismos ou de poluentes para a ilha 
e não deixar nenhum lixo no local. Além disso, não há indústria pesada ou atividade nociva 
ao meio ambiente em um raio de 50 quilômetros da ilha.
Surtsey é a única ilha vulcânica do mundo a ser tão cuidadosamente estudada desde seu 
primeiro dia. “Ainda é a mais bem descrita erupção desse gênero”, afirma Jakobsson. A rápida 
colonização das espécies, minuciosamente monitorada, mostra que a ilha está ficando parecida 
com o resto do Arquipélago. [...]
A ilha se tornou sítio do Patrimônio Mundial da Unesco em 2008. [...] 
(Disponível em: <www.revistaplaneta.com.br/surtsey-o-laboratorio-da-vida/>. Acesso em: 26 out. 2016.)
PARA SABER MAIS
Encaminhamento metodológico
Depois de explicar a capacidade destrutiva dos vulcões, apresente os benefícios trazidos 
por eles. Pergunte aos alunos: “Por que, mesmo havendo tantos riscos, as populações vivem ao 
redor de vulcões?” 
Comente que, sem os vulcões, provavelmente, não haveria rochas na superfície da 
Terra; sem elas não haveria solo, e sem solo não haveria como plantar alimentos. Como o 
solo nos arredores dos vulcões é rico em nutrientes, fértil e propício para o desenvolvimento 
da agricultura, muitas populações ocupam esses locais. Sendo assim, os vulcões podem ser 
considerados grandes construtores do nosso planeta.
Leia com os alunos, o tex-
to do boxe “Para saber mais”. 
Ele aborda o lado construtor 
dos vulcões, como ocorreu na 
formação da Ilha de Surtsey. 
Enfatize que sem a atividade 
dos vulcões a paisagem da 
Terra seria muito diferente. 
Sugestão de atividade
Assim como os vulcões 
alteram a paisagem ao destruí-
-la, também podem alterá-la 
por meio da construção de 
novas ilhas e arquipélagos, por 
exemplo.Solicite aos alunos que, 
em grupos, pesquisem por 
lugares existentes no Brasil 
graças à atividade vulcânica. 
Alguns exemplos que podem 
ser pesquisados são: arquipé-
lago de Fernando de Noronha, 
Ilha da Trindade, Abrolhos, 
entre outros. 
Peça que eles pesquisem 
sobre o fato de não termos 
mais vulcões ativos no Brasil. 
Organize a elaboração de 
cartazes para que os alunos 
possam apresentar os resul-
tados da pesquisa aos demais 
colegas. 
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INTERAÇÃO
Que tal fazermos um modelo que represente a estrutura de um vulcão? 
Materiais necessários: 
 • uma lata de extrato de tomate (por exemplo); 
 • água;
 • vinagre tinto;
 • bicarbonato de sódio (fermento de bolo também pode ser usado);
 • uma bacia ou outro suporte para construir o vulcão.
COMO FAZER
 • Reúna-se com seus colegas e modelem um vulcão ao redor da lata. Sejam criativos! 
 • Coloquem dentro da lata duas colheres de sopa de bicarbonato.
 • Despejem dentro do vulcão meio copo de vinagre tinto. 
 • Observem. 
Responda com sua equipe:
1. O que aconteceu com o modelo quando você e seus colegas colocaram vinagre dentro do 
vulcão?
2. Que tipo de vulcão você construiu com sua equipe? 
3. Que nome tem a abertura superior do vulcão? 
4. No modelo criado, que substâncias representam a lava? 
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Núcleo 
O núcleo é a parte mais interna de nosso planeta. 
Há duas regiões: o núcleo externo e o interno. Nessas 
regiões a pressão é muito alta e as temperaturas 
também. No núcleo externo o material é viscoso 
e tem temperaturas em torno de 4 000°C. No 
núcleo interno, as temperaturas são ainda mais 
altas, chegando a 6 000°C, porém o material 
que o forma é sólido.
No núcleo da Terra há um campo mag-
nético que pode ser “visto” por seus efeitos, 
como o funcionamento das bússolas.
A ponta vermelha da agulha imantada da 
bússola sempre aponta aproximadamente para o 
norte geográfico (sul magnético) da Terra. 
INTERAÇÃO
Que tal montarmos um modelo de bússola que mostre o magnetismo terrestre?
Materiais necessários: 
 • uma agulha de costura; 
 • uma rolha de cortiça;
 • um recipiente com água;
 • fita adesiva;
 • um ímã (pode ser os que existem em 
alto-falantes de rádios).
COMO FAZER
 • Passe a agulha pelo menos umas vinte vezes no 
mesmo lado do ímã com movimentos sempre no 
mesmo sentido (de cima para baixo, por exemplo). 
 • Coloque a agulha sobre um dos lados da rolha e 
prenda com um pedacinho de fita adesiva. 
 • Coloque a rolha com a agulha na água. 
 • Faça uma marca no recipiente indicando o local 
apontado pela agulha e observe. 
 • Movimente a rolha e observe novamente. 
 • Determine a direção que a agulha está apontando.
 | Bússola
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Encaminhamento 
metodológico
Na seção “Interação”,
reúna os alunos em pequenos 
grupos e proponha a constru-
ção de um vulcão. Siga os pro-
cedimentos descritos e auxilie 
na resolução das questões.
Respostas
1. Ocorreu a simulação de uma 
erupção vulcânica.
2. O vulcão construído na 
atividade tem formato de cone 
(estratovulcão).
3. Cratera.
4. Bicarbonato e vinagre.
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INTERAÇÃO
Que tal fazermos um modelo que represente a estrutura de um vulcão? 
Materiais necessários: 
 • uma lata de extrato de tomate (por exemplo); 
 • água;
 • vinagre tinto;
 • bicarbonato de sódio (fermento de bolo também pode ser usado);
 • uma bacia ou outro suporte para construir o vulcão.
COMO FAZER
 • Reúna-se com seus colegas e modelem um vulcão ao redor da lata. Sejam criativos! 
 • Coloquem dentro da lata duas colheres de sopa de bicarbonato.
 • Despejem dentro do vulcão meio copo de vinagre tinto. 
 • Observem. 
Responda com sua equipe:
1. O que aconteceu com o modelo quando você e seus colegas colocaram vinagre dentro do 
vulcão?
2. Que tipo de vulcão você construiu com sua equipe? 
3. Que nome tem a abertura superior do vulcão? 
4. No modelo criado, que substâncias representam a lava? 
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Núcleo 
O núcleo é a parte mais interna de nosso planeta. 
Há duas regiões: o núcleo externo e o interno. Nessas 
regiões a pressão é muito alta e as temperaturas 
também. No núcleo externo o material é viscoso 
e tem temperaturas em torno de 4 000°C. No 
núcleo interno, as temperaturas são ainda mais 
altas, chegando a 6 000°C, porém o material 
que o forma é sólido.
No núcleo da Terra há um campo mag-
nético que pode ser “visto” por seus efeitos, 
como o funcionamento das bússolas.
A ponta vermelha da agulha imantada da 
bússola sempre aponta aproximadamente para o 
norte geográfico (sul magnético) da Terra. 
INTERAÇÃO
Que tal montarmos um modelo de bússola que mostre o magnetismo terrestre?
Materiais necessários: 
 • uma agulha de costura; 
 • uma rolha de cortiça;
 • um recipiente com água;
 • fita adesiva;
 • um ímã (pode ser os que existem em 
alto-falantes de rádios).
COMO FAZER
 • Passe a agulha pelo menos umas vinte vezes no 
mesmo lado do ímã com movimentos sempre no 
mesmo sentido (de cima para baixo, por exemplo). 
 • Coloque a agulha sobre um dos lados da rolha e 
prenda com um pedacinho de fita adesiva. 
 • Coloque a rolha com a agulha na água. 
 • Faça uma marca no recipiente indicando o local 
apontado pela agulha e observe. 
 • Movimente a rolha e observe novamente. 
 • Determine a direção que a agulha está apontando.
 | Bússola
O núcleo é a parte mais interna de nosso planeta. 
Há duas regiões: o núcleo externo e o interno. Nessas 
regiões a pressão é muito alta e as temperaturas 
também. No núcleo externo o material é viscoso 
e tem temperaturas em torno de 4 000°C. No 
núcleo interno, as temperaturas são ainda mais 
altas, chegando a 6 000°C, porém o material 
No núcleo da Terra há um campo mag-
nético que pode ser “visto” por seus efeitos, 
A ponta vermelha da agulha imantada da 
bússola sempre aponta aproximadamente para o 
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Encaminhamento metodológico
Na seção “Interação” proponha aos alunos a montagem de uma bússola. Siga os 
procedimentos descritos. Na sequência, explique que a agulha imantada sempre se 
posiciona em uma mesma direção. Essa atração acontece por causa do magnetismo 
terrestre. Não há necessidade de explicar com detalhes os fenômenos magnéticos nesse 
momento.
Dicas para ampliar o trabalho
A Terra é um grande imã, que possui um campo magnético, que como qualquer 
outro tem seu pólo Norte magnético (situado bem próximo ao pólo Sul geográfico) e 
seu pólo Sul magnético (igual-
mente bem próximo do Norte 
geográfico).
Como a agulha da bússo-
la é magnética (um pequeno 
imã), com pólo Norte e Sul, ela 
sofre a ação do campo mag-
nético terrestre, qualquer que 
seja o local da superfície da 
Terra em que você se encontre.
Se a agulha da bússo-
la puder girar livremente e 
sabendo que pólos opostos se 
atraem, o pólo norte da bússo-
la é atraído pelo sul magnético 
da Terra. Isso aponta o cha-
mado pólo Norte geográfico. 
Da mesma forma acontece o 
oposto, a parte sul da bússola 
é atraída pelo norte magnético 
da Terra, indicando o pólo Sul 
geográfico da Terra. Definida 
a direção do Norte geográfico 
uma rosa dos ventos fornece 
qualquer outra direção deseja-
da. [...]
(Disponível em: <http://azeheb.
com.br/blog/bussola-entenda-co-
mo-ela-funciona/>. Acesso em: 26 
out. 2016.)
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ATIVIDADES
1. Complete o quadro com as características que faltam.
Camada Características
AtmosferaFormada por grandes depósitos de água.
Litosfera
Manto
Camada mais interna da Terra.
2. Onde se localiza a crosta oceânica? E a crosta continental?
3. Quais são os indícios indiretos mais importantes para estudar o manto?
4. Diferencie o manto superior do manto inferior quanto a composição que apresentam.
5. Assinale a alternativa que melhor explica o que é lava.
 ) ( Lava é o material liberado dos vulcões (magma) quando entra em contato com a 
atmosfera terrestre. 
 ) ( Lava é o material que compõe a parte interna dos vulcões e do núcleo da Terra e que 
ao pressionar fraturas na crosta acaba sendo expelido.
 ) ( Lava é o material liberado dos vulcões (magma) quando entra em contato com a 
atmosfera terrestre. A lava antes de ser expelida compõe o núcleo. 
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6. Do que é composto um fluxo piroclástico?
7. Explique o que é um lahar e por que são tão perigosos.
8. Identifique na imagem a seguir: crosta terrestre, manto, núcleo externo, núcleo interno, 
atmosfera e hidrosfera. 
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9. Bússolas são instrumentos importantes na orientação. Explique qual é a relação entre o 
núcleo da Terra e o funcionamento das bússolas.
10. É correto afirmar que um vulcão sem atividade está extinto? Explique.
Respostas
1. As respostas estão no livro 
do aluno.
2. A crosta oceânica se localiza 
sob o oceano e a crosta 
continental sob o continente.
3. Os indícios mais 
importantes para estudar 
o manto são os materiais 
expelidos pelos vulcões e 
deixados à mostra durante os 
terremotos.
4. O manto superior é quase 
sólido e possui temperatura 
entre 500 e 900°C. O manto 
inferior é mais fluido e 
apresenta temperaturas que 
chegam a 4000°C. 
5. A resposta está no livro do 
aluno.
Hidrosfera
Núcleo
Formada por vários tipos de gases.
Camada mais superficial formada por rochas e solo.
Formado por rochas derretidas.
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ATIVIDADES
1. Complete o quadro com as características que faltam.
Camada Características
Atmosfera
Formada por grandes depósitos de água.
Litosfera
Manto
Camada mais interna da Terra.
2. Onde se localiza a crosta oceânica? E a crosta continental?
3. Quais são os indícios indiretos mais importantes para estudar o manto?
4. Diferencie o manto superior do manto inferior quanto a composição que apresentam.
5. Assinale a alternativa que melhor explica o que é lava.
 ) ( Lava é o material liberado dos vulcões (magma) quando entra em contato com a 
atmosfera terrestre. 
 ) ( Lava é o material que compõe a parte interna dos vulcões e do núcleo da Terra e que 
ao pressionar fraturas na crosta acaba sendo expelido.
 ) ( Lava é o material liberado dos vulcões (magma) quando entra em contato com a 
atmosfera terrestre. A lava antes de ser expelida compõe o núcleo. 
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6. Do que é composto um fluxo piroclástico?
7. Explique o que é um lahar e por que são tão perigosos.
8. Identifique na imagem a seguir: crosta terrestre, manto, núcleo externo, núcleo interno, 
atmosfera e hidrosfera. 
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9. Bússolas são instrumentos importantes na orientação. Explique qual é a relação entre o 
núcleo da Terra e o funcionamento das bússolas.
10. É correto afirmar que um vulcão sem atividade está extinto? Explique.
Atmosfera
Crosta terrestre
Hidrosfera
Manto 
Núcleo externo
Núcleo interno
Respostas
6. Fluxos piroclásticos são compostos por gases quentes, poeira, cinzas, pedras e que 
apresentam grande velocidade. 
7. Lahar é avalanche de neve derretida e rochas que arrasta tudo que está no caminho. 
8. As respostas estão no livro do aluno.
9. O núcleo terrestre possui em sua constituição materiais que apresentam magnetismo 
e, assim, atraem as agulhas das bússolas.
10. Essa afirmação não está 
correta, pois um vulcão pode 
estar apenas dormente e 
entrar em erupção a qualquer 
momento causando grandes 
tragédias. Um vulcão extinto 
não entra em erupção.
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2. Terra inquieta
A fotografia superior foi feita em abril de 2015 em Kathmandu, no Nepal, após um tipo de 
desastre natural. A fotografia inferior foi feita na província de Chiang Rai, na Tailândia, em maio 
de 2014 e mostra uma estrada após o mesmo tipo de desastre natural.
Você sabe dizer o nome do fenômeno que provocou os efeitos que vemos nas fotos? Quais 
são as causas de fenômenos como esses?
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Terremotos
Os terremotos resultam da movimentação das placas tectônicas que são formadas pela 
litosfera. Veja na imagem a seguir algumas regiões de encontro entre placas tectônicas:
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 | Regiões de encontro entre placas tectônicas.
Você já ouviu a expressão “terra firme”? Quando ela costuma ser usada? Que sentido ela 
tem?
Terra firme é uma expressão que costuma ser usada quando alguém está se referindo ao 
continente, ou seja, porções não líquidas da superfície terrestre. Mas, diferente do que aparenta, 
a litosfera não é tão firme assim. Ela é formada por placas tectônicas, que, lado a lado, parecem 
um quebra-cabeça, como você pôde ver na imagem. 
As placas tectônicas estão sobre o manto, e essa camada não é constituída por material sóli-
do como a crosta terrestre. Por isso, os movimentos do manto empurram as placas umas contra 
as outras, gerando grande acúmulo de energia, que, em algum momento, deve ser liberada. 
Quando isso ocorre, as placas se movem repentinamente causando os terremotos.
As placas tectônicas podem apresentar três tipos de limites uma em relação à outra:
 • divergentes: quando uma placa se afasta da outra;
 • convergentes: quando uma placa se aproxima da outra; 
 • transformantes ou conservativas: quando uma placa desliza ao lado da outra.
Observe no quadro da página a seguir os possíveis movimentos das placas tectônicas e 
seus efeitos.
Objetivos do capítulo
 • compreender a organiza-
ção da crosta terrestre como 
partes que se encaixam, as 
placas tectônicas;
 • entender como ocorrem os 
terremotos e maremotos;
 • estudar as característi-
cas dos diferentes tipos de 
rochas;
 • reconhecer a importância 
dos fósseis para a compreen-
são da vida na Terra primitiva.
Encaminhamento 
metodológico
Explore as imagens de 
abertura do capítulo que mos-
tram os efeitos dos terremo-
tos que acometeram as duas 
localidades apresentadas. 
Solicite aos alunos que 
pesquisem em um atlas a 
localização desses dois países 
e se estão em regiões onde há 
encontro de placas tectônicas. 
Leve um mapa para a aula com 
o objetivo de mostrar a loca-
lização das placas. Relembre 
que nessas regiões há maior 
ocorrência de vulcanismo e de 
terremotos por serem zonas 
mais frágeis à pressão do mag-
ma terrestre.
Questione os alunos 
para descobrir qual é o nome 
do fenômeno que está sendo 
discutido (terremotos) e se 
conhecem as suas causas. 
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2. Terra inquieta
A fotografia superior foi feita em abril de 2015 em Kathmandu, no Nepal, após um tipo de 
desastre natural. A fotografia inferior foi feita na província de Chiang Rai, na Tailândia, em maio 
de 2014 e mostra umaestrada após o mesmo tipo de desastre natural.
Você sabe dizer o nome do fenômeno que provocou os efeitos que vemos nas fotos? Quais 
são as causas de fenômenos como esses?
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Terremotos
Os terremotos resultam da movimentação das placas tectônicas que são formadas pela 
litosfera. Veja na imagem a seguir algumas regiões de encontro entre placas tectônicas:
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 | Regiões de encontro entre placas tectônicas.
Você já ouviu a expressão “terra firme”? Quando ela costuma ser usada? Que sentido ela 
tem?
Terra firme é uma expressão que costuma ser usada quando alguém está se referindo ao 
continente, ou seja, porções não líquidas da superfície terrestre. Mas, diferente do que aparenta, 
a litosfera não é tão firme assim. Ela é formada por placas tectônicas, que, lado a lado, parecem 
um quebra-cabeça, como você pôde ver na imagem. 
As placas tectônicas estão sobre o manto, e essa camada não é constituída por material sóli-
do como a crosta terrestre. Por isso, os movimentos do manto empurram as placas umas contra 
as outras, gerando grande acúmulo de energia, que, em algum momento, deve ser liberada. 
Quando isso ocorre, as placas se movem repentinamente causando os terremotos.
As placas tectônicas podem apresentar três tipos de limites uma em relação à outra:
 • divergentes: quando uma placa se afasta da outra;
 • convergentes: quando uma placa se aproxima da outra; 
 • transformantes ou conservativas: quando uma placa desliza ao lado da outra.
Observe no quadro da página a seguir os possíveis movimentos das placas tectônicas e 
seus efeitos.
Encaminhamento metodológico 
Inicie a aula exibindo imagens e pequenos trechos de vídeos de terremotos para 
diagnosticar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o assunto. 
Explique sobre o fato de que a crosta terrestre não é um bloco inteiro, mas sim 
formada por placas tectônicas, que se encaixam como se fossem peças de um quebra-
-cabeça. Mesmo sendo constituída de rochas e solo, a crosta possui movimentação, pois 
está apoiada sobre o manto que possui consistência fluida e encontra-se em elevadas 
temperaturas. Essa movimentação do manto pode ocasionar o movimento das placas e, 
consequentemente, os terremotos. 
Aproveite para lembrar 
os alunos de que nas regiões 
onde há o encontro de placas 
é mais frequente a ocorrência 
de vulcanismo, como já estu-
dado no capítulo anterior.
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Tipo Movimento Efeito
Atividade 
vulcânica
Divergente
Afastamento
Construtivo – cria o leito oceânico, 
por exemplo
Sim
Tipo Movimento Efeito
Atividade 
vulcânica
Convergente
Uma contra a outra
Destrutivo – parte das placas 
desaparece
Sim
Tipo Movimento Efeito
Atividade 
vulcânica
Transformante
Deslizamento 
lateral 
Conservativo – nem cria nem 
destroi áreas da crosta terrestre
Não
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Um terremoto não pode ser previsto. Os 
geólogos conhecem os limites das placas e 
o tipo de tensão que elas geram, mas não é 
possível saber quando essa energia acumulada 
será liberada.
Geólogos: estudiosos da consti-
tuição, estrutura e história da crosta 
terrestre.
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O resultado da liberação dessa energia pode causar muitas tragédias, como as mostradas 
nas imagens de abertura do capítulo.
Um grande terremoto muitas vezes é precedido em alguns segundos por um forte ruído. 
Logo depois, o chão se move para frente e para trás ou para cima e para baixo. Esse movimento 
dura 2 a 3 minutos, mas é suficiente para deixar uma cidade inteira em ruínas.
Tsunami
Quando o terremoto acontece em áreas cobertas pelo mar, pode produzir ondas muito 
grandes conhecidas como maremotos ou tsunamis (palavra de origem japonesa que significa 
“onda de porto”). Essas ondas, quando chegam ao litoral, causam grande destruição.
Momento antes da chegada dessas ondas gigantes o mar recua, mas em seguida, uma 
grande massa de água se projeta em direção ao continente, arrastando tudo e todos que 
estejam em seu caminho. Às vezes, ilhas inteiras são submersas momentaneamente pela 
massa de água.
 | Representação do processo de formação de um tsunami.
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Onda
Epicentro do 
maremotoTsunami atinge a costa
Tsunamis iniciam durante tremores 
de terra e atravessam o mar.
Dicas para ampliar 
o trabalho
Utilize caixas de leite va-
zias para representar as placas 
tectônicas. Simule a movimen-
tação divergente, convergente 
e transformante ou conservati-
va. Faça essas demonstrações 
ao mesmo tempo em que 
estiver lendo e interpretando o 
quadro com os alunos.
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CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR | 281 
Maremoto é uma palavra 
de origem latina e tsunami é 
de origem japonesa. Antes de 
2004, a palavra tsunami era 
pouco utilizada em português. 
Com o trágico evento no final 
de 2004, disseminou-se em 
língua portuguesa o segundo 
termo, amplamente adotado 
em todo o mundo. [...]
(Disponível em: <www.if.ufrgs.br/
cref/?area=questions&id=235>. 
Acesso em:
26 out. 2016.)
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Tipo Movimento Efeito
Atividade 
vulcânica
Divergente
Afastamento
Construtivo – cria o leito oceânico, 
por exemplo
Sim
Tipo Movimento Efeito
Atividade 
vulcânica
Convergente
Uma contra a outra
Destrutivo – parte das placas 
desaparece
Sim
Tipo Movimento Efeito
Atividade 
vulcânica
Transformante
Deslizamento 
lateral 
Conservativo – nem cria nem 
destroi áreas da crosta terrestre
Não
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Um terremoto não pode ser previsto. Os 
geólogos conhecem os limites das placas e 
o tipo de tensão que elas geram, mas não é 
possível saber quando essa energia acumulada 
será liberada.
Geólogos: estudiosos da consti-
tuição, estrutura e história da crosta 
terrestre.
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O resultado da liberação dessa energia pode causar muitas tragédias, como as mostradas 
nas imagens de abertura do capítulo.
Um grande terremoto muitas vezes é precedido em alguns segundos por um forte ruído. 
Logo depois, o chão se move para frente e para trás ou para cima e para baixo. Esse movimento 
dura 2 a 3 minutos, mas é suficiente para deixar uma cidade inteira em ruínas.
Tsunami
Quando o terremoto acontece em áreas cobertas pelo mar, pode produzir ondas muito 
grandes conhecidas como maremotos ou tsunamis (palavra de origem japonesa que significa 
“onda de porto”). Essas ondas, quando chegam ao litoral, causam grande destruição.
Momento antes da chegada dessas ondas gigantes o mar recua, mas em seguida, uma 
grande massa de água se projeta em direção ao continente, arrastando tudo e todos que 
estejam em seu caminho. Às vezes, ilhas inteiras são submersas momentaneamente pela 
massa de água.
 | Representação do processo de formação de um tsunami.
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Onda
Epicentro do 
maremotoTsunami atinge a costa
Tsunamis iniciam durante tremores 
de terra e atravessam o mar.
Encaminhamento metodológico
Explique para os alunos como ocorrem os tsunamis explorando as imagens apresen-
tadas. Há inúmeros vídeos disponíveis no site YouTube que podem ser utilizados para o 
estudo de desastres, como os ocorridos na Indonésia em 2004 e no Japão em 2013. 
Dicas para ampliar o trabalho
[...] Maremoto e tsunami designam o mesmo fenômeno, isto é, a formação de uma 
ou mais ondas gigantes [...].
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CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR282 |
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Em dezembro de 2004, no Oceano Índico, um forte terremoto de 9,1

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