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Universidade Estácio de Sá – Campus Macaé Curso: Engenharias Disciplina: Física Experimental Código: CCE0477 Turma: 3003 Professor (a): ROBSON FLORENTINO Data de Realização: 05/11/2012 Nome do Experimento: Mesa de Forças Objetivos: Ao final deste experimento o aluno deverá: Reconhecer que força é uma grandeza vetorial; • Decompor um vetor em suas componentes; Realizar a soma de um ou mais vetores. Introdução teórica: A ideia de força é bastante relacionada com a experiência diária de qualquer pessoa. Sempre que puxamos ou empurramos um objeto, dizemos que estamos fazendo uma força sobre ele. Imagine que uma pessoa lhe informe que exerceu sobre uma mola seu esforço muscular, deformando-a. Apenas com esta informação, você não pode fazer ideia de como foi essa deformação, pois o esforço pode ter sido feito inclinadamente, verticalmente ou horizontalmente. Se ela acrescentasse que o esforço foi feito na vertical, ainda sim você poderia ficar na dúvida se o esforço foi dirigido para baixo ou para cima. Assim, você só pode ter uma ideia completa da força se a pessoa lhe fornecer as seguintes informações: Intensidade ou Módulo da força; Direção da força, isto é, a reta ao longo da qual ela atua; Sentido da força, esclarecendo se o esforço foi feito para um lado ou para o outro da reta considerada. Sendo fornecidas estas características, módulo, direção e sentido, a força fica completamente conhecida. A força faz parte de um conjunto de grandezas da física, tais como a velocidade e a aceleração, denominadas grandezas vetoriais, que só ficam determinadas quando estas características são indicadas. Isto significa que quando duas ou mais forças atuam sobre um corpo podemos calcular a força total, ou força resultante, somando vetorialmente as forças. Uma única força com o módulo e a orientação da força resultante tem o mesmo efeito sobre um corpo que todas as forças agindo simultaneamente. É isso que fazemos neste experimento. Além de provar que a força é uma grandeza vetorial, calculamos a força resultante de várias forças aplicadas em um corpo. Nome do Instrumento: Painel multiuso Código: n/a Fabricante: Cidepe Nome do Instrumento: Papel milimetrado A4 S/ Margem Código: n/a Fabricante: Jandaia Nome do Instrumento: Fita adesiva (crepe) Código: n/a Fabricante: n/a Nome do Instrumento: Linhas interligadas por uma arruela Código: n/a Fabricante: Cidepe Nome do Instrumento: 3 Dinamômetros tubular com fixação magnética e capacidade de 2 N Código: EQ007.08C Fabricante: Cidepe Nome do Instrumento: Escala pendular Código: EQ032.19 Fabricante: Cidepe Roteiro do experimento: Usando a fita adesiva fixe o papel milimetrado sobre a bancada; Construa um plano cartesiano na folha de papel milimetrado. A origem do plano deve ficar no centro da folha; Trace uma reta a partir da origem do plano, formando um ângulo de 30º com o eixo x. Essa reta será chamada de reta 1; Trace uma segunda reta a partir da origem do plano, formando um ângulo de 120º com o eixo x. Essa reta será chamada de reta 2; Trace uma terceira reta a partir da origem do plano, formando um ângulo de 250º com o eixo x. Essa reta será chamada de reta 3; Calibre o dinamômetro; Prenda as linhas interligadas pela arruela aos dinamômetros. Puxe cada um dos dinamômetros sobre uma das retas 1, 2 e 3, de modo que o centro da arruela coincida com a origem do plano cartesiano. O dinamômetro posicionado sobre a reta 1, mede a força 1 (F1), o dinamômetro posicionado sobre a reta 2, mede a força 2 (F2) e o dinamômetro posicionado sobre a reta 3, mede a força 3 (F3); Faça a leitura dos dinamômetros e anote na tabela; Calcule o valor das componentes x e y de cada uma das forças; Calcule o somatório das componentes das forças que atuam na direção x, assim como a incerteza desse somatório. Anote os resultados na tabela; Calcule o somatório das componentes das forças que atuam na direção y, assim como a incerteza desse somatório. Anote os resultados na tabela; Enuncie a Primeira Lei de Newton e diga se o resultado que você obteve experimentalmente está de acordo com essa Lei. Represente no papel milimetrado os vetores força que atuaram na arruela durante o experimento. Dados coletados: Vide tabela 1 e anexo 1 (representação gráfica). Cálculos: Calculando as componentes de F1: F1x =1,45.cos30° F1y =1,45.sen30° F1x =1,45.0,866 F1y =1,45.0,5 F1x =1,256N F1y = 0,725N Calculando as componentes de F2: F2x =1,2.cos120° F 2y = 1,2.sen120° F2x =1,2.− 0,5 F2y =1,2.0,866 F2x =−0,6N F2y =1,039N Calculando as componentes de F2: F3x =1,875.cos250° F3y =1,875.sen250° F3x =1,875.−0,342 F3y =1,875.− 0,94 F3x =−0,641 F3y =−1,761 Calculando o somatório das forças no eixo x e sua incerteza: ∑Fx=1,256 − 0,6 − 0,641 ∑Fx= 0,015 δ= (0,015 − 0).100 δ= 0,015.100 δ=1,5% Calculando o somatório das forças no eixo x e sua incerteza: ∑Fy = 0,725 +1,039 −1,761 ∑Fy= 0,003 δ= (0,003 − 0).100 δ= 0,003.100 δ= 0,3% Tabelas e Gráficos: Tabela 1 (dados coletados): Força Módulo Direção Sen Cos F1 1,45N 30° 0,5 0,866 F2 1,2N 120° 0,866 -0,5 F3 1,875N 250° -0,94 -0,342 Tabela 2: Força Fx Fy Somatório Fx Incerteza Fx Somatório Fy Incerteza Fy F1 1,256N 0,725 0,015N 1,5% 0,003N 0,3% F2 -0,6N 1,039 F3 -0,641N -1,761 Análise dos resultados: Primeira Lei de Newton: Se a resultante das forças sobre um corpo é igual a zero, sua velocidade não pode mudar, ou seja, o corpo não pode sofrer uma aceleração. A Primeira Lei de Newton ficou claramente expressa nos experimentos, onde foi possível identificar e calcular componentes Fx e Fy. O corpo estava em perfeito equilíbrio, parado, mesmo tendo três diferentes forças atuando sobre ele. Os dados do experimento nos levaram a resultados bem próximos do real, o que mostra que o equilíbrio das forças ficou muito próximo entre os cálculos da regra do paralelograma e o dinamômetro. No cálculo de determinação das forças, a margem de erro encontrada foi variada. Este erro deve-se a fatores que podem ter comprometido a exatidão do resultado da experiência como: A percepção visual no momento de acertar os ângulos das forças e ajustar a argola no centro do plano; - A habilidade psicomotora de cada integrante do grupo para forçar o dinamômetro.
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