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Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas Nome: Vanessa Gonçalves Almeida Professora: Daniela Inácio Junqueira Disciplina: Algas, Briófitas e Pteridófitas Resumo das vídeos aulas práticas Pontos observados nas vídeos-aulas Semana 2 (de 19/07 a 26/07) Conteúdo: Bryophyta Reprodução: Ciclo Reprodutivo dos Musgos – Briófitas As florestas são conhecidas pela grande quantidade de pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, mas se esquecem das briófitas. No chão está um grupo de plantas pequenas conhecidas como musgos. Cerca de 10 mil espécies destas plantas sobrevivem e muitas tem pares. A maioria forma gametas, sendo chamadas assim de gametófitos. A maioria dos gametófitos são haploides, ou seja, tem apenas um conjunto de cromossomos. Com uma forma pequena e compacta, permite que as hastes fiquem em pé enquanto os rizoides o prendem no chão. A umidade acumula entre as hastes bastante espaçadas com muita facilidade. Na maioria das vezes forma uma película nas folhas e permanece na ponta da haste. As paráfises são estruturas pontiagudas que ajudam a segurar a agua na extremidade das hastes. Algumas dessas hastes são plantas-macho contendo estruturas reprodutivas, denominadas de anterídios. São órgãos complexos constituídos de muitas células. Cada um deles é sustentado por um pedúnculo. A parte superior consiste de um involucro de proteção que envolve um grupo de células de esperma. No tubo da planta-fêmea tem muitas estruturas reprodutivas denominadas de arquegônios. O topo de cada uma consiste em um pescoço delgado. A região mediana contém uma câmara denominada de ventre. A base do arquegônio é ligada ao musgo por um pedúnculo. A célula-ovo se forma dentro do ventre. Dentro do pescoço células separadas formam um canal contendo um atrativo de gametas. Uma disposição em anel oferece as condições ideais para a liberação de gametas e a transferência para a planta-fêmea. Gotas de chuva se fixam nas extremidades dos musgos, e dentro da gota de agua coletada pela planta-macho, o anterídio se rompe, e libera assim células contendo os anterozoides que flutuam até a superfície. Mais gotas de agua caem sobre as plantas-macho, algumas saltam e levam contigo anterozoides que caem sobre as plantas-fêmea. Sendo assim, a agua é de fundamental importância para a reprodução e fecundação dos musgos, pois transportam os gametas, do macho para a fêmea. O anterozoide escapa de sua membrana envolvente e utiliza o flagelo para mover e encontrar a oosfera. O arquegônio se abre e libera o atrativo de anterozoides, eles nadam na direção da fonte de atrativo que permanece aberta. Quando lá dentro, é levado para baixo até atingir a oosfera. O primeiro anterozoide entra na oosfera, a fertilização ocorre quando os núcleos do anterozoide e da oosfera se fundem, criando assim um zigoto diploide. Depois que a fertilização acontece, muitas mudanças ocorrem na ponta da haste-fêmea, a primeira ocorre dentro do ventre, onde se forma o embrião. De forma que o embrião o cresce se projeta para fora da haste-feminina, assim permitindo que o embrião obtenha agua e nutrientes a partir da planta-fêmea, a outra extremidade do embrião cresce para cima. O ventre se expande para acomodar esse crescimento, mas as vezes ele se parte na metade, assim o embrião agora forma um pedúnculo muito longo ou haste e se solta do ventre para cima em direção ao ar livre, resultando assim numa pequena planta diploide, o esporófito ligado ao topo da planta-fêmea. Essas plantas-fêmeas que já foram fecundadas sustentam esporófitos sobre elas, é a parte alta dos musgos que vemos no chão. O topo de cada um deles apresenta uma pequena capsula ou caliptera. A casca se liberta expondo uma capsula ou esporângio, contendo um tecido fértil que consiste em esporócitos que produzem esporos. Dentro do núcleo de cada esporócito há dois conjuntos de cromossomos. O núcleo se divide pelo processo de meiose, formando quatro núcleos haploides. Finas paredes formam envolta de cada núcleo, resultando em um grupo de quatro células conhecido como tetraedro. Ao passar do tempo eles recebem esporopólio criando uma parede mais resistente e passam a se chamar esporos. Os esporos se formam, a caliptera resseca e se abre, a ponta chamada de opérculo cai revelando um anel de dentes finos chamado peristema, ele rodeia a abertura da cápsula. Quando ele resseca se inclina para trás, permitindo que os esporos escapem. Para eles serem carregados para longe da planta-mãe precisam somente de uma brisa suave. Os esporos transportados pelo vento acabam caindo sobre superfícies expostas, depois de uma chuva o esporo absorve água e germina, mas ao invés de se desenvolver em uma nova planta, ele forma um ramo de filamentos chamado protonema, depois de um período de crescimento, alguns dos protonemas formam bulbos. Cada bulbo permanece crescendo até transformar-se em um gametófito. Os esporos permitem que os musgos se espalhem e colonizem outras áreas geralmente distantes da planta-mãe. Utilizando gametas e esporos, eles são membros despretensiosos do reino das plantas (Plantae), são capazes de se multiplicar e prosperar, são bem-sucedidos em espalharem desde os polos até os trópicos e se multiplicar em cidades e áreas rurais. Talvez o seu sucesso seja devido seu tamanho reduzido, aos seus ancestrais que remontam mais de 400 milhões de anos em um tempo que as plantas dominavam o mundo. Essas plantas nos intrigam e surpreendem os observadores mais atentos. Esse vídeo é muito interessante pois explica bem mostrando cada estrutura e etapa. Reprodução: Briófitas na prática Esta foi uma aula referente a Briófitas. Uma aula complementar ao vídeo Botânica 1: Briófitas do Professor Barão no canal LIB Laboratório Integrado de Biologia – IFSP Suzano. Neste vídeo foi tratado de aspectos ambientais, biológicos e culturais ligados ao tema. O objetivo foi que identificássemos uma Briófita no meio ambiente e saibamos um pouco além dos aspectos biológicos dessa pequenina planta. O Professor Jairo Matozinho foi o ministrante. Utilizamos as informações dadas na aula anterior sobre as briófitas. Fizemos uma excursão online ao meio ambiente para identificá-las. Algumas delas foram levadas para o laboratório para observações extras. Foi gravado em uma mata densa, no interior de uma área vestigial de mata atlântica, esse ambiente é bastante adequado para o desenvolvimento dessas plantas, pois são plantas avasculares e talófitas, ou seja, não possuem raízes verdadeiras como caule e folhas, e sim rizoides que a seguram no solo. Assim elas necessitam de agua superficial em abundância, um ambiente sempre úmido e sombreado para o seu desenvolvimento. Em uma mata, em quase todo lugar se encontra briófitas, principalmente os musgos, as hepáticas precisam de um ambiente mais úmido, mas também encontramos ela pelo caminho. O professor foi caminhando pela mata e quando encontrava uma briófita parava para observar e explicar. Primeiro foi encontrado uma rocha cheia de musgos. Foi possível observar os gametófitos e os esporófitos. Podemos encontrar briófitas em qualquer local, zona urbana ou rural, não necessariamente numa mata, floresta, ou até mesmo a mata atlântica que foi mostrada. Ela só necessita de um ambiente úmido e sombreado, também foi possível encontrá-las em barrancos. Também encontramos em troncos de arvores, pedras e etc. Em um barranco foi possível observar dois tipos de briófitas, os musgos na fase gametofítica e as hepáticas. Em outro momento vimos três tipos de briófitas, musgos, hepáticas e antoceros. Um bloco deixado ali pelo professor alguns meses atras, agora estava cheio de musgos, assim podemos ver que eles se desenvolvem por diferentes superfícies. Esse bloco foi levado para o laboratório para observar na microscopia. Foi retirado um gametófito com o esporófito desenvolvido utilizando uma pinça,foi colocado o material sobre a lamina de microscopia e sobre o material uma lamínula para que ele ficasse esticado e facilitasse a visualização. Aí foi observado. Na microscopia foi observado um musgo completo, nele estava um gametófito feminino e o esporófito. No esporófito temos a capsula e a haste. No gametófito feminino temos o filoide, cauloide e o rizoide. Entender as estruturas e funções são de extrema importância para entender o ciclo reprodutivo. As briófitas surgiram há 470 milhões de anos atras, surgindo assim primeiro as hepáticas, depois os musgos e por fim os antoceros. Alguns musgos são muito importantes no ciclo do nitrogênio porque eles estabelecem uma relação simbióticas com cianobactérias que diminui a perda de nitrogênio no solo. Também surgem em lugares inóspitos, como bloco de cimento e pedras. Existe um tipo de briófita chamado de Sphagnum que formam as turfas, combustível e preservação de material biológico, 30% do carbono são turfas e 3% do planeta possuem ela. Elas se decompõem lentamente. Essas são a importância das briófitas e o porque estudar elas. Reprodução: Briófitas - Musgos e hepáticas (Os vegetais mais simples do mundo!) Foi apresentado no início do vídeo os musgos e hepáticas no chão, as hepáticas são achatadas e os musgos são pequeninhos. São vegetais muito lindos, simples, básicos, fascinantes, interessantes, pequenos, funcionais e bem adaptados ao ambiente em que vivem. Elas estão na Terra há muitos bilhões e anos e esses são os dois principais representantes das briófitas. As hepáticas são menos comuns, os musgos são encontrados com mais frequência, são também conhecidos em algumas regiões como lodo. É literalmente uma pequena floresta em uma pequena área, uma enorme diversidade em um espaço muito pequeno. Não foi possível ver as estruturas reprodutivas, os esporófitos, pois não estava no tempo, vimos apenas os gametófitos dos musgos em fase inicial de crescimento, não foi possível encontrar com a fase final da reprodução dos esporófitos. Foi um vídeo muito legal mostrando os musgos e hepáticas, de perto e de longe, de perto é ainda mais lindo.
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