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Abordagens da psicologia

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Quais as principais abordagens da 
Psicologia? 
 
As escolas teóricas que 
embasam as diferentes linhas 
de tratamento psicoterapêutico 
se desenvolveram ao longo de 
toda a história das ciências 
psicológicas. Cada uma com 
seus precursores, suas técnicas, 
conceitos e pressupostos. 
A abordagem utilizada 
determina a condução do 
atendimento psicológico. É essa 
base que indica como o 
terapeuta vai olhar para o seu 
paciente e trabalhar o 
problema apresentado. 
Importante também considerar 
os objetivos do indivíduo, ou 
seja, o que ele quer tratar, 
quais mudanças está disposto a 
realizar e em quanto tempo 
espera ver resultados.Conheça 
agora um pouco mais sobre as 
principais abordagens da 
Psicologia: 
Psicanálise 
Essa escola, considerada a 
primeira da psicoterapia, teve 
Sigmund Freud como o grande 
precursor. Alguns dos conceitos 
da teoria freudiana foram tão 
difundidos que caíram no 
conhecimento do grande 
público. Na terapia psicanalítica 
o terapeuta auxilia o paciente a 
resgatar e reintegrar conteúdos 
do seu inconsciente, desde os 
que aparecem em sonhos até 
aqueles que nunca são 
acessados. Assim, ele passa a 
compreender e lidar com os 
conflitos que vivencia no 
presente. Isso é feito por meio 
de uma técnica 
chamada associação livre, que 
conduz o indivíduo a verbalizar 
livremente todos os 
pensamentos que invadirem sua 
mente, independentemente de 
seu teor. Esse método pode 
fazer emergir fatos reveladores, 
que não eram de conhecimento 
consciente da própria pessoa. 
Outros conceitos bem 
conhecidos da psicanálise de 
Freud são a Teoria das Pulsões 
(pulsão de vida e de morte) e 
os elementos do aparelho 
psíquico (id, ego e superego). 
Outras linhas psicanalíticas, 
além da Freudiana, baseiam-se 
nas teorias de Carl Gustav 
Jung, Jacques Lacan, Melanie 
Klein, Wilhelm Reich, entre 
outras. 
Behaviorismo 
O behaviorismo é, na verdade, 
a Psicologia comportamental, 
que tem como ponto central a 
análise e modificação dos 
comportamentos. O fundador 
dessa escola foi B. F. Skinner, 
que comprovou que nossas 
ações dependem das seguintes 
relações funcionais: estímulo 
antecedente – resposta 
comportamental – 
consequência. Essa abordagem 
determina que o 
comportamento humano é 
modificado de acordo com os 
estímulos do ambiente em que 
estamos inseridos. Dessa forma, 
a terapia comportamental é um 
processo mais diretivo. O 
analista avalia quais as 
necessidades do paciente e 
propõe técnicas que o ajudem a 
modificar seus padrões de 
ação. 
Terapia cognitivo-
comportamental 
Aaron Beck foi quem deu 
origem aos estudos dessa 
abordagem, quando entendeu a 
influência da cognição — 
pensamentos, percepções de 
mundo — sobre as emoções, 
comportamentos e o 
consequente desenvolvimento 
de transtornos nos pacientes. 
Apesar de ter origem no 
behaviorismo, a TCC nasceu a 
partir de estudos que Beck 
realizou com o objetivo de 
testar as hipóteses de Freud 
sobre a depressão. Conforme a 
avaliação dos resultados, ele 
percebeu que a cognição 
estava relacionada com os 
processos de adoecimento 
psicológico. Beck compreendeu 
que cada pessoa possui uma 
forma de ver o mundo. São 
padrões de pensar e agir que 
se constroem e se cristalizam 
de acordo com as experiências 
vivenciadas. E são exatamente 
os pensamentos disfuncionais 
que produzem emoções 
negativas e desencadeiam 
comportamentos inadequados 
ou autodestrutivos. Trata-se de 
uma abordagem bastante 
diretiva e que pode ser aplicada 
em todos os tipos de 
transtornos com efetividade. 
O terapeuta cognitivo avalia os 
padrões e esquemas mentais do 
paciente até chegar à sua 
crença central, que dá origem 
às disfunções comportamentais. 
A partir das técnicas cognitivo-
comportamentais, o terapeuta 
propõe uma reestruturação 
cognitiva e ajuda o paciente a 
modificar suas crenças e 
assumir um novo repertório de 
pensamentos e 
comportamentos. 
Psicologia humanista 
A corrente humanista foi criada 
por Carl Rogers e, segundo 
essa linha teórica, todo ser 
humano possui uma tendência 
à realização, que pode levá-lo a 
se desenvolver e evoluir em 
qualquer direção que queira. 
Nessa abordagem, o papel do 
terapeuta não é o de tratar 
neuroses ou identificar as 
causas de um problema, e sim 
o de proporcionar um ambiente 
acolhedor para que o indivíduo 
consiga crescer e alcançar o 
melhor de si. Um dos conceitos 
centrais da Psicologia 
humanista é a aceitação 
incondicional. Segundo essa 
visão, o indivíduo só consegue 
mudar a partir do momento 
que ele se aceita como 
realmente é. Um exemplo disso 
é visto em casos de 
recuperação de dependentes 
químicos, que apenas buscam 
tratamento quando admitem 
que têm um problema. Mas a 
intervenção proposta por 
Rogers, conhecida como terapia 
centrada na pessoa, não tem o 
foco na admissão de culpa. Ao 
contrário, o objetivo é levar o 
paciente — nessa abordagem, 
chamado de cliente — a 
compreender o que ele tem 
dentro de si e reconhecer que 
pode ser muito melhor. Trata-
se, portanto, de um 
acompanhamento eficaz para 
pessoas com problemas 
causados pela autocrítica, baixa 
autoestima, entre outros. 
Fenomenologia 
Também considerada como 
uma das principais abordagens 
da Psicologia, a fenomenologia 
teve em sua história a 
participação de nomes como 
Jean-Paul Sartre, Edmund 
Husserl e Martin Heidegger. 
Essa corrente tem um forte 
respaldo na filosofia e seu 
enfoque está na realidade das 
experiências e na 
intencionalidade das atitudes. 
Na visão dessa escola, cada ser 
humano experimenta o mundo 
de maneira única. Os 
fenômenos ocorrem quando o 
indivíduo se junta, de corpo e 
mente, aos acontecimentos e 
dá sentido às suas vivências. A 
fenomenologia se refere ao 
homem como um “ser no 
mundo”, que foi lançado a 
condições existenciais que ele 
não escolheu. No entanto, ele é 
consciente de suas intenções e, 
por isso, tem plena 
responsabilidade sobre quem 
ele é e sobre o que faz. Em 
outras palavras, não vivemos 
como gostaríamos, mas temos 
que assumir a culpa por nossas 
escolhas e angústias. Nessa 
linha, o psicólogo não analisa o 
paciente a partir de teorias 
emolduradas. O papel do 
terapeuta é ajudar o indivíduo a 
compreender o significado de 
sua existência e se tornar 
responsável pelo seu destino. 
Trata-se de uma abordagem 
que envolve consciência, 
autoanálise, autoconhecimento 
e ações intencionais. 
Análise Junguiana 
Carl Gustav Jung foi outro 
nome de grande influência na 
história da psicanálise. No 
entanto, seu pensamento 
trouxe considerações um pouco 
diferentes das que foram 
apresentadas na escola 
Freudiana. Para Jung, os sonhos 
também são objetos de análise, 
mas são investigados a partir 
do conceito de personificação 
do inconsciente. Ele acreditava 
que vivemos narrativas e 
assumimos determinados 
personagens quando sonhamos. 
No lugar da associação livre, a 
análise Junguiana aposta na 
técnica da imaginação ativa, na 
qual o paciente aprende a 
liberar suas fantasias e 
conhecer os outros 
personagens que habitam em 
sua mente. Nesse setting, é 
comum a utilização de artes 
como desenhos, pinturas, entre 
outras.

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