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Questões de exercício Taxa Selic -- Concurso BB

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Em 7 de fevereiro de 2018, o Copom reduziu a meta da taxa Selic para 6,75% ao ano. Em termos práticos, isso significa que a mesa de operações de mercado aberto do Banco Central deve atuar para que a Selic diária fique próxima dessa meta.
Se a Selic diária estiver em 7% num certo dia, a mesa de operações do Banco Central deve:
A
comprar títulos públicos no mercado e mantê-los em sua carteira, até que a taxa diária atinja a meta de 6,75%;
B
vender títulos públicos de sua carteira no mercado, até que a taxa diária atinja a meta de 6,75%;
C
emitir títulos no mercado até que a taxa diária atinja a meta de 6,75%;
D
imprimir mais papel-moeda;
E
pleitear uma mudança no superávit primário.
Se a SELIC está acima da Meta, é necessário que o BACEN opere no sentido de reduzi-la. Assim, é preciso COMPRAR títulos, o que resultará em aumento da quantidade de moeda na economia e redução da Taxa Selic
Política Monetária Expansiva: é formada por medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda e a baratear os empréstimos (baixar as taxas de juros). Incidirá positivamente sobre a demanda agregada. Instrumentos:
Diminuição do recolhimento compulsório: o Banco Central diminui os valores que toma em custódia dos bancos comerciais, possibilitando um aumento do efeito multiplicador, e da liquidez da economia como um todo.
Assistência Financeira de Liquidez: o Banco Central, ao emprestar dinheiro aos bancos comerciais, aumenta o prazo do pagamento e diminui a taxa de juros. Essas medidas ajudam a diminuir a taxa de juros da economia, e a aumentar a liquidez.
 Compra de títulos públicos: quando o Banco Central compra títulos públicos há uma expansão dos meios de pagamento, que é a moeda dada em troca dos títulos. Com isso, ocorre uma redução na taxa de juros e um aumento da liquidez.
ALTERNATIVA "A"
Venda de Títulos Públicos = política de contração (recolhimento de dinheiro do mercado) --> implica aumento taxa SELIC. *Menor quantidade de dinheiro disponível, maior a taxa SELIC.
Compra de Títulos Públicos = política expansionista (inserção de dinheiro no mercado) --> implica em queda da taxa SELIC. *Maior quantidade de dinheiro disponível, menor a taxa SELIC.
Em referência aos papéis exercidos pelo Copom e pela mesa de operações do mercado aberto do Banco Central do Brasil, com relação à taxa Selic, é estabelecido que:
A
a mesa de operações determina a meta para a Selic e o Copom é responsável por manter a taxa diária próxima da meta;
B
o Copom determina a meta para a Selic e é também responsável por manter a taxa diária próxima da meta;
C
o Copom determina a meta para a Selic e a mesa de operações é responsável por manter a taxa diária próxima da meta;
D
a mesa de operações determina a meta para a Selic e é também responsável por manter a taxa diária próxima da meta;
E
o Copom persegue uma meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A função do COPOM é determinar a META da Taxa Selic. A mesa de operações do BACEN opera no mercado de títulos no sentido de aproximar a Taxa Selic da Meta da Taxa Selic.
COPOM => Implementar a política monetária, definir a meta da Taxa Selic e analisar o Relatório de Inflação.
No início do ano de 2017, o economista André Lara Resende publicou um artigo intitulado “Juros e Conservadorismo Intelectual”, em periódico especializado de grande circulação no país. O texto gerou grande polêmica, na imprensa, entre os economistas.
Escreve o autor:
Veja-se a que ponto chegamos em matéria de confusão e perplexidade. Os bancos centrais promoveram uma experiência radical de expansão monetária. Duas das três versões dos modelos macroeconômicos dominantes preveem resultados flagrantemente incompatíveis com o que efetivamente ocorreu. O único modelo compatível com a estabilidade observada da inflação é o neokeynesiano mais recente, na sua vertente neo-fisheriana, utilizado apenas na fronteira acadêmica, pois além de sérias complicações analíticas, inverte a relação entre juros e inflação. A condução da política monetária estaria assim, há décadas, seriamente equivocada. Esta não é, como poderia parecer, uma conclusão de contumazes críticos da teoria dominante. É o resultado lógico do arcabouço teórico da moderna macroeconomia, que inspira a condução das políticas monetárias no mundo, quando confrontado com evidência empírica dos últimos anos.
A proposição de Resende em seu artigo é a hipótese de que
A
a eficácia da política fiscal está condicionada ao nível de atividade da economia.
B
juros altos, no longo prazo, podem gerar aceleração da inflação.
C
há um paradoxo entre inflação e nível de emprego, no curto prazo.
D
há sinais de retorno da inflação inercial na economia brasileira.
E
a política monetária é ineficaz para estimular a atividade econômica.
A política monetária a longo prazo é ineficaz, ou seja, se a inflação estiver alta devido ao elevado fornecimento de crédito, a tendência é a elevação da taxa de juros para tentar equilibrar essas duas variáveis...
Questão mais de interpretação. Veja o trecho:
" inverte a relação entre juros e inflação..."
O que bate diretamente com a alternativa:
"juros altos, no longo prazo, podem gerar aceleração de inflação."
   Virtualmente, todos os grandes países estabeleceram um banco central como “emprestador de última instância” para reduzir a probabilidade de que uma falta de liquidez se torne uma crise de solvência. A prática levou à questão do papel de um “emprestador internacional de última instância” que pudesse auxiliar os países a estabilizar o valor das suas moedas e reduzir a probabilidade de sua forte desvalorização em consequência da falta de liquidez, que, por sua vez, poderia causar um grande número de falências.
Charles Kindleberger. Manias, pânicos e crises. 6.ª ed. São Paulo: Saraiva.
Tendo como referência inicial esse fragmento de texto, julgue (C ou E) o item a seguir, pertinentes às funções e competências de um banco central.
Dada a relação existente entre as políticas monetária e cambial, os efeitos da política monetária executada pelo banco central de um país dependem fundamentalmente do tipo de regime cambial adotado. Assim, em um sistema de taxas de câmbio flexíveis com mobilidade internacional de capital, a fixação da taxa de juros básica como instrumento para o objetivo de estabilizar preços é inalcançável.
C
Certo
E
Errado
Ao “mexer” na quantidade de moeda e fixar a taxa de juros, o BACEN não está “mexendo” na base monetária, mas sim, trabalhando com expectativas ao fixar os juros. Ele fixa os juros e depois mexe na base monetária. A velocidade é maior. Repare uma coisa importante, a questão fala de controle de preços e não de crescimento econômico. Ou seja, o contexto que ele delimitou não importa de forma rigorosa. A taxa de juros está sendo utilizada para combater inflação e não para alterar, necessariamente, o crescimento econômico. A política monetária é eficiente ou ineficiente em relação à renda. Para as outras variáveis, funciona que é uma beleza. Por exemplo, no Plano Real, o câmbio era fixo e a política monetária foi utilizada como âncora de preços. Não tem a ver com o contexto. Tem a ver com a variável que se quer segurar. A política monetária funciona como âncora de preços quando a taxa é fixada de forma prévia.
Dada a estreita relação entre as políticas monetária e cambial, os efeitos da política monetária dependem fundamentalmente do tipo de regime cambial usado.
Em um contexto de mobilidade internacional de capital, com taxas de câmbio fixas, reduz-se a capacidade de o banco central influir na quantidade de moeda. O estoque monetário passa a ser determinado pela oferta cambial. Dessa maneira, o estoque monetário não é controlável pelo banco central, ajustando-se às variações na quantidade de moeda estrangeira. A taxa de juros básica, fixada pela Autoridade Monetária, é fixada de modo a assegurar o equilíbrio do Balanço de Pagamentos, em vez de perseguir o objetivo de estabilidade de preços, o qual depende da manutenção a paridade cambial desejada. Ou seja, uma vez que a autoridade monetárianão controla o estoque monetário, a política monetária é considerada passiva.
Já em um sistema de taxas de câmbio flexíveis com mobilidade internacional de capital, é o preço da moeda estrangeira que se ajusta às variações na quantidade de moeda. Assim, o estoque monetário é controlável pela autoridade monetária, o que determina que a política monetária é considerada ativa. A taxa de juros básica, nesse regime, pode ser fixada de acordo com o objetivo principal de estabilidade de preços.
,
Considere uma economia aberta, com perfeita mobilidade de capitais e que opera com taxa de câmbio flexível.
Assinale a alternativa que traduz corretamente o efeito de longo prazo sobre a taxa de juros e o nível de renda agregado, derivados de um crescimento de suas exportações.
A
A taxa de juros e o nível de renda agregada estarão, respectivamente, em nível superior e inferior aos níveis do período que antecedeu o aumento das exportações.
B
Tanto a taxa de juros como o nível de renda agregada estarão em níveis inferiores aos do período que antecedeu o aumento das exportações.
C
A taxa de juros e o nível de renda agregado estarão, respectivamente, em nível inferior e superior aos níveis do período que antecedeu o aumento das exportações.
D
A taxa de juros estará no mesmo nível do período que antecedeu o aumento das exportações, enquanto que o nível de renda agregada estará em nível superior.
E
Tanto a taxa de juros como o nível de renda agregada estarão no mesmo nível do período que antecedeu o aumento das exportações.
Gabarito Letra E
O efeito da exportação sobre a demanda agregada no longo prazo é somente a alteração do nível de preços, pois no curto prazo o seu efeito é o aumento da renda e o aumento da taxa de juros, como o juros aumenta, o investimentos caem, e como os investimentos são reduzidos, a renda também é reduzida, daí que no longo prazo resta somente o efeito de aumento dos preços.

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