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ÉTICA E CIDADANIA ORGANIZACIONAL
Profª Flávia Martins
1. Questão sobre liberdade de expressão e uso da internet:
Luciano, por meio da plataforma de avaliação online, publicou um comentário negativo acerca do atendimento de uma clínica veterinária ao escrever: “Não recomendo, tomem cuidado ao deixar seu bichinho de estimação nessa clínica. Não foi bom o atendimento e achei a equipe incapacitada para atender a demanda do meu felino.” A dona da clínica, ao saber de tal comentário, ajuizou ação contra a provedora de aplicações solicitando a retirada do comentário da página. O magistrado ao analisar o feito, negou o pedido da parte autora pois entendeu que não houve excesso de liberdade de expressão e permitir que a página de avaliações postasse apenas comentários positivos acerca dos serviços, perderia a efetividade, e não só, a opinião pessoal sobre qualidade de produto ou serviço, não pode ser proibida, seja boa ou ruim sob pena de fragilizar o espaço virtual específico para elogios e críticas. Diante do caso hipotético, discorre acerca do direito à liberdade de expressão no Marco Civil da Internet.
· Devido ao grande número de pessoas que passaram a integrar através da internet, foi necessário acontecer algumas mudanças legislativas para adequar as leis na realidade inegável do “mundo virtual”. O MARCO CIVIL DA INTERNET expões os avanços idealizados em relação à liberdade de expressão na internet do Brasil. 
· Essa lei dita a promoção de liberdade de expressão online, assim exposto artigo 3º , que prevê as disciplinas e princípios para o uso da internet no país. O inciso I do artigo mostra que tem com um dos seus princípios: garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal;
· Com isso, o Marco Civil da internet garante que qualquer pessoa possa se expressar livremente on-line, garantindo um ambiente aberto, democrático e livre, evitando que decisões possam ser tomadas com base em interesses econômicos ou ideológicos. 
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2. Questão sobre cyberbullying
Alessandra, uma adolescente de 15 anos criou um grupo de WhatsApp para organizar reunião para que os membros assistissem às partidas de futebol do Campeonato Brasileiro na casa de Alessandra. Porém, várias ofensas e agressões virtuais ocorreram contra Marcelo, primo da administradora. Alessandra não fez nada para impedir as agressões e tampouco excluiu os membros que estavam cometendo os atos infringentes do grupo. Marcelo, inconformado, ajuizou ação judicial. Em sentença, o magistrado do caso afirmou que o administrador do grupo é corresponsável pelo ocorrido, pois são injúrias que anuiu, na pior das hipóteses, por omissão, ao criar o grupo e deixar que as ofensas fossem desenvolvidas. Ainda, apontou que a adolescente entendia bem o significado dos xingamentos a alusões à sexualidade do autor da ação judicial. Na sentença, condenou a genitora de Alessandra ao pagamento de R$ 1.000,00 (mil reais) afirmando se tratar de valor simbólico, como advertência para o futuro e não como punição severa, indicando que a parte autora deveria se abster de cometer tais atos no futuro. Observa-se que, no caso concreto, que foi aplicada uma sentença de caráter punitivo-pedagógica de dano moral, logo, diante disso, aponte alguns argumentos sobre a necessidade de educação para o ambiente digital, justamente para evitar tais situações como as expostas acima. 
Questão adaptada a partir do julgamento do Tribunal de Justiça de São Paulo: “Autores vítimas de ofensas graves via WhatsApp. Prova incontroversa do ocorrido, por meio de ata notarial. Ré que, na qualidade de criadora do grupo, no qual ocorreram as ofensas, poderia ter removido os autores das ofensas, mas não o fez, mostrando ainda ter-se divertido com a situação por meio de emojis de sorrisos com os fatos. Situação narrada como bullying, mas que se resolve simplesmente pelo artigo 186 do Código Civil. Danos morais fixados em valor moderado, no total de R$ 3.000,00 (R$ 1.000,00 por autor), porque a ré tinha apenas 15 anos por ocasião dos fatos, servindo então a pena como advertência para o futuro e não como punição severa e desproporcional. Apelo provido”. Em sentença, o magistrado do caso afirmou que o administrador do grupo é corresponsável pelo ocorrido, pois são injúrias que anuiu, na pior das hipóteses, por omissão, ao criar o grupo e deixar que as ofensas fossem desenvolvidas. Ainda, apontou que a adolescente entendia bem o significado dos xingamentos a alusões à sexualidade do autor da ação judicial.
É de demasiada importância o conhecimento no ambiente virtual, para que se evitem os riscos nele existente. 
Deve-se saber os limites de utilização dos recursos tecnológicos é essencial para se manter seguro online. 
Possibilitar a educação digital para crianças é de extrema importância, já essas crianças estão inseridas neste mundo, fazendo parte da realidade da nova geração. É necessário saber como usar esse ambiente da melhor forma possível, para que se evite o crime.
Com a pouca experiência, inocência e ingenuidade, o um ambiente virtual propício para aconteça crimes em desfavor às crianças.
Para que isso não aconteça, a educação digital deve ser inserida na vida da criança, ajudando a prevenção dos riscos da internet, estimula o aprendizado, conscientiza, além de promover a socialização e evitar o crime contra o menor.

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