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AP����HO ���P��A�ÓRI� À nível celular: a respiração ocorre com a ação das mitocôndrias (produção de energia em função das reações oxidativas orgânicas, como exemplo a glicose): ● processo altamente energético. Respiração pulmonar: trocas gasosas entre o ar atmosférico e o sangue (HEMATOSE). FUNÇÕES: ● Troca gasosa ● Proteção/filtração ● Umidificação (fixar o particulado e evitar que ele desça para a via aérea) ● Eliminação de substâncias ● Regulação do equilíbrio ácido-base (movimento eupnéico, o normal) ● Vocalização: pertence à laringe, ela é um órgão de fonação e produz som não articulado. Há ajuda com a presença da língua. Houve compartimentalização do sistema respiratório, separando cavidade torácica e abdominopélvica. Essa separação é formada pelo diafragma. Há espécies que não apresentam diafragma (separação de cavidades): aves, répteis. Isso determina para o interior da cavidade torácica uma pressão negativa (Pressão intrapleural, isso causa aderência entre as pleuras e o pulmão tende a se expandir. Portanto, quando a pressão se torna MENOS negativa, o pulmão tende a se retrair), é essencial para que os pulmões se expandam. Se entrar ar na cavidade torácica (se houver perfuração, como exemplo), o ar atmosférico entra na cavidade e os pulmões automaticamente colabam, dirigem-se em direção à região de bifurcação traqueal. Os pulmões se expandem para se insuflar de ar, para a realização de trocas gasosas. Respirações simples: ● Respiração filotraqueal em aranhas, gafanhotos. ● Respiração percutânea: anelídeos (minhocas), fazem troca a nível tegumentar. ● Diversos níveis de respiração em uma única espécie: anfíbio, o sapo passa por fase de larva, girino, adulto e em cada fase ele tem respirações diferenciadas. Começa com respiração branquial (fase mais inicial) e depois muda para respiração pulmonar. Apesar disso, ele mantém a respiração percutânea (através da pele). Mamíferos, lagartos: apenas trocas gasosas pulmonares. Nas aves, ocorre uma sequência de parabrônquios (estruturas que fazem comunicação do mesmo lobo pulmonar). Mamíferos de modo geral: nível de compartimentalização respiratória maior dentre as outras espécies. Há lobos pulmonares, internamente ductos alveolares, sacos alveolares e cada voltinha é o alvéolo pulmonar. ● Possui dois pulmões, são justapostos aos recessos costovertebrais (ocupa os espaços), à parede dorsal da cavidade corpórea. ● Não tem divisão de cavidades, tem cavidade única. ● São uma série de sacos (cada um tem um nome), são extensões do pulmão (parabrônquios e brônquios) que se tornam saculares e servem para armazenar ar no seu interior. Isso serve para trocas gasosas mesmo cessando a inspiração continuada. Isso é mais importante para aves de hábito natatórios e hábito migratório. Imagem acima: à esquerda de cima para baixo: sacos cervicais, sacos aéreos claviculares, torácicos craniais. À direita, de baixo para cima: saco aéreo abdominal (é o maior de todos). Imagem acima: estrutura de aves, é possível observar uma particularidade, que é traqueia com anéis traqueais completos. Não há abertura dorsal. Há um órgão responsável pela fonação, chamado de SIRINGE (similar ao que acontece na laringe). É uma câmara específica que produz o movimento vibratório, capaz de gerar diferentes sons em diferentes espécies de aves. Estruturas da siringe: ● Membranas timpaniformes, como se fossem membranas de tambor, de um lado e de outro. Elas vibram com o som. DIVISÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO PARTE CONDUTORA: função de levar o ar até uma área mais caudal ou inferior, que geralmente está associada às trocas respiratórias. Ou seja, vai desde a entrada da narina, cavidade nasal, passa pela faringe (“faz tudo”), laringe e traquéia que bifurca-se em uma “árvore traqueobrônquica”, e faz diferenciação em diferentes níveis de brônquios. Imagem acima: há um ápice chamado de CARINA (bifurcação traqueal), onde o ar vem e encontra ali dentro essa divisão e se bifurca para dois lados. Também é possível observar os brônquios principais (de cima para baixo em ambos os lados), brônquios lobares, brônquios segmentares. Depois disso, começa a sequência de bronquíolos, quando eles começam a se especializar, deixa de ser área condutora e passa a ser área respiratória (Brônquios respiratórios, ductos alveolares e sacos alveolares - é onde realiza a hematose-). Essa Carina não existe nas aves, ela se especializou para formar a Siringe. PORÇÃO CONDUTORA Há uma diferença entre NARIZ, NARINA E CAVIDADE NASAL: ● Nariz: toda a estrutura externa, onde há um destacamento na face. Faz parte da composição facial do indivíduo. Ou seja, vai desde a órbita ocular até a estrutura que vai designar a espécie na narina, como PLANO NASAL (Cães, gatos, ovinos e caprinos), PLANO NASOLABIAL (Bovino) e DISCO ROSTRAL (Suíno). ● NARINAS: abertura mais rostral da cavidade nasal. Na imagem acima: na imagem da narina de equino, há narina relaxada e narina aberta no processo de respiração/influxo de ar. No segundo exemplo é possível ver os elementos: ASA MEDIAL, ASA LATERAL, COMISSURA DORSAL DA NARINA, COMISSURA VENTRAL DA NARINA E A RIMA DA NARINA (Abertura propriamente dita que permite a passagem de ar). Há formato de vírgula no equino, mas em outras espécies é possível observar de modo diferente em formato. Imagem acima: caprino e ovinos são muito parecidos, a diferença é que o filtro no ovino avança um pouco pelo plano nasal do animal e no caprino interrompe antes, o filtro. Em cães e gatos o filtro avança pelo plano nasal, comissura dorsal arredondada, ventral angulada e estreita. No suíno é bem arredondada, parece uma “tomada”, com filtro discreto. Bovino, é bem angulada e aberta na comissura ventral e mais estreita dorsalmente. VESTÍBULO NASAL Logo na entrada da cavidade nasal, às vezes há obstáculos, como quando é preciso fazer uso de sonda. Esses obstáculos são justamente as estruturas do vestíbulo nasal. O certo é introduzir a sonda ventromedialmente. CAVIDADE NASAL ● Limites: Septo (estrutura que separa uma metade da outra). Dorsalmente o teto com ossos nasais e cartilagens nasais -dorsais e laterais-. Ventralmente a base óssea do palato duro que serve como assoalho da cavidade nasal (processos palatinos incisivo, maxilar). Lateralmente as maxilas ajudam a formar a estrutura lateral óssea do nariz do animal. ● Conchas: CONCHA NASAL MÉDIA (menor), CONCHA NASAL DORSAL E CONCHA NASAL VENTRAL (são maiores). As conchas são circunvoluções finas de lâminas ósseas, que fazem essas “voltinhas” para aumentar a disposição de epitélio nasal, para facilitar o processo de irrigação , filtração e inspiração. (Epitélio olfatório associado à olfação, com características sensoriais olfativas é mais aguçada na região do bulbo olfatório, e emite suas raízes, atravessa a lâmina óssea chamada de CRIVOSA DO ETMÓIDE, faz várias voltas e a mais rostral está associada à formação da concha nasal média e olfação. ● OBS: É por isso que quando você precisa sentir o cheiro de alguma coisa, você puxa o fluxo de ar sobre aquela estrutura, trazendo para o final da cavidade nasal. ● Meatos nasais (espaços) ● Pregas nasais (dobraduras): PREGA NASAL RETA/DORSAL (proveniente da concha nasal dorsal), PREGA NASAL ALAR, PREGA NASAL VENTRAL (tanto a alar quanto a ventral são provenientes da projeção rostral da concha nasal ventral). ● Óstio nasolacrimal (abertura) FUNÇÕES: ● Filtração do ar - pêlos e cílios. (Barreira física dos particulados) ● Aquecimento do ar - capilares sanguíneos. ● Umidificação do ar - glândula da mucosa. (Retenção dos particulados) Um movimento natural que os animais fazem, é a deglutição do muco produzido nesta região (De pregas nasais), ele é automaticamente deglutido, passa do esôfago em direção ao estômago e não percebemos, pois essas reações são automáticas. Imagem acima: é possível observar o septo nasal, que separa a cavidade nasal em duas metades. Essa separação pode ser completa ou incompleta, nas aves ela é incompleta. Nas aves há comunicação ampla dasduas cavidades, de um lado e do outro. Já em mamíferos, no caso do equino em especial, observa-se que desde o corpo do osso palatino até em cima no osso esfenóide, o septo nasal passa sobre o osso vômer. SEPTO NASAL: constituição dupla, parte cartilaginosa (revestida por mucosa, maior), e parte óssea (parte menor). A parte cartilaginosa é a maior parte, revestida por mucosa, assim como as conchas nasais. Mais caudalmente há uma lâmina, a LÂMINA PERPENDICULAR DO OSSOS ETMÓIDE, que separa uma metade da outra (as conchas etmoidais). Imagem acima: sem o septo, é possível ver as conchas. 43: prega reta, 44: prega alar, 45: prega basal. 4: concha nasal dorsal. 5: concha nasal ventral. 6: concha nasal média que é só a pontinha na imagem (tem voltinhas na imagem onde há o número 6, são os endo turbinados ou etmoturbinados). MEATOS: espaço médio entre as estruturas. Número 40 da imagem acima: MEATO NASAL DORSAL, entre o teto da cavidade nasal e a concha nasal dorsal. 41: MEATO NASAL MÉDIO, entre a concha nasal dorsal e a concha nasal ventral (ele leva o fluxo de ar direto para a região etmoidal -número 6-). 42: MEATO NASAL VENTRAL, entre a concha nasal ventral e o assoalho da cavidade nasal. MEATO NASAL COMUM: maior espaço de todos, fica entre o septo nasal e as conchas nasais, além disso, é ele que encaminha o ar que é inspirado. Imagem acima: secção transversal da cabeça de cão. Imagem acima: secção transversal da cabeça de cão. SEIOS PARANASAIS São espaços dilatados no interior da cavidade nasal (lateral), no interior do crânio do animal. Ao nascer já está presente de forma pequeno, possuem desenvolvimento para a disjunção das lâminas ósseas que formam a face do animal. Aos poucos, esse crânio vai se desenvolvendo. Essa lâminas ósseas possuem ligações através de membrana, e aberturas, as FURTANELAS (???), famosas moleiras. As lâminas vão se afastando, gerando esses espaços na cabeça do animal. Aspecto importante dos seios: serve para a passagem do ar e comunicação entre eles. Ajuda nas características dos animais, como: estruturas ocas e pneumáticas no crânio, o tornando mais leve, pois não são preenchidas (só em patologias, como em quadros de sinusite, onde há preenchimento da cavidade, é a inflamação do seio, acúmulo de secreção nas partes mais baixas do seio). FREIO FRONTAL, FREIO MAXILAR E FREIO ESFENOPALATINO são os mais importantes, os PARANASAIS. Estão próximos à cavidade nasal, estão fora dela. Imagem acima: a estrutura marcada é o SEIO FRONTAL. SEIO FRONTAL: é utilizado no abate de animais, para o atordoamento. Então o tipo de pressão que é dado no abate pelo bovino, por exemplo, é dado nessa região do seio frontal. Usa-se a pistola que causa desequilíbrio momentâneo da estrutura, pela pressão que é exercida. Imagem acima: a estrutura marcada é o SEIO MAXILAR. SEIO MAXILAR: estrutura grande, possui estruturas como o CANAL ORBITÁRIO, SEPTO OBLÍQUO que separa o seio em duas porções: PORÇÃO ROSTRAL E PORÇÃO CAUDAL. Mais especificamente no bovino, o SEPTO OBLÍQUO é bem grande, e separa em duas porções evidentes. O ar chega primeiro no SEIO MAXILAR CAUDAL, através de uma abertura entre a cavidade nasal e a maxilar, que as comunica. Então o ar vai passar pelo meato, passa pela abertura NASOMAXILAR (a supracitada), chega ao seio maxilar caudal e daí pode ir pela ABERTURA FRONTOMAXILAR para o SEIO FRONTAL, que não tem saída, e tem que voltar pro maxilar caudal. Ou o ar pode ir pro MAXILAR ROSTRAL, que não tem saída, e voltar para o maxilar caudal. Ou ele pode descer e ir em direção ao esfenopalatino (seio grande). FARINGE NASOFARINGE: associada à passagem de ar, ele vai seguir para o óstio da tuba auditiva fazendo pressão sobre o tímpano. O ar entra, passa pela nasofaringe, passa pela laringofaringe e entra na laringe do animal. LARINGORAFINGE OROFARINGE LARINGE É um conjunto de cartilagens entre si, que tem como função a promoção da passagem do ar e a fonação do ar que passa, vibrando com as pregas ventrais e ventriculares (associadas à segunda produção de som). Vibração das pregas vocais: determina a particularidade que é a voz de cada um. Timbres diferentes. Imagem acima: a cartilagem tireóide do osso tireoide está articulada ao corno rostral da cartilagem tireóide. A existência da glândula tireóide aqui próximo nessa região, acaba denominando as estruturas aqui perto. 4 CARTILAGENS, há pares e ímpares. Estão em conjunto articuladas entre si e com outras estruturas. São as: EPIGLOTE (14), ARITENÓIDES (12), CRICÓIDE (15 e 16) E TIREÓIDE (6 e 9). CARTILAGEM EPIGLOTE: tem composição de cartilagem fibroelástica, com o tempo há tendência de deposição de tecido adiposo na superfície (caso dos bovinos). Ela é a cartilagem mais rostral da laringe, guarnece. Possui ápice e base, lembra a descrição botânica de uma folha. Bovinos e suínos: formato arredondado. Cães, gatos, caprinos e ovinos: angulados. CARTILAGEM TIREÓIDE: são grandes e de constituição hialina, são robustas e fortes, material mais forte. Possui cornos: ROSTRAL E CAUDAL. Bordas: DORSAL, ROSTRAL, CAUDAL. LÂMINAS E CORPO DA CARTILAGEM. DUAS REENTRÂNCIAS: comissuras rostral e caudal. No equino a comissura caudal é mais desenvolvida e angulada. Imagem acima: proeminência laríngea, mais desenvolvida nos machos do que nas fêmeas. O famoso “pombo” de adão”. CARTILAGEM CRICÓIDE: termo “cricos” formato de anéis. Lâminas: mais dorsal. ARCO: contínua, compõe a parte lateral e ventral. CRISTA MEDIANA: dorsal à cartilagem. PROCESSO MUSCULAR: está no centro e é mais alto. PROCESSOS ARTICULARES: tireóideo, aritenoideo (recebe o nome das cartilagens que vai se articular). MÚSCULOS DA LARINGE Músculos extrínsecos e intrínsecos. Extrínsecos: associados à movimentação da laringe como um todo, pois está articulada a outras estruturas. Então esses músculos possuem um ponto fora da laringe, e outro na laringe que a movimenta. Intrínsecos: origem e inserção na própria laringe, em suas cartilagens. Imagem acima: 11 M Ceratoiodeo (ajuda a avançar/protrair a laringe como um todo). 12: M Tireoióideo (avanço da laringe). 18 M Esternotireoideo (vem do esterno até a cartilagem tireóide e faz a retração da laringe. (MÚSCULOS EXTRÍNSECOS). Imagem acima: 14 M Aritenóideo transverso. 19 M Cricoaritenóideo dorsal (da cricóide até a aritenóide). 16 M Cricoaritenóideo lateral. (Interno) 15 M Vocal Porção Ventricular (Mais rostral e é um interno). 13 M Vocal Porção Vocal (Mais Caudal e é interno). 17 M Cricotireóideo (É externo). Imagem acima: segunda imagem mostra os ventrículos laterais que funcionam como câmaras de ressonância, emitem um som que reverbera nessa estrutura e emite um som mais alto. Ventrículo mediano. Primeira imagem: vista dorsal, ádito da laringe com abertura em formato de gota. Comunica a faringe com o vestíbulo da laringe. Observa-se, também, as pregas vocais (são estruturas) e a fenda/rima da glote (é uma região). Para aproximação das pregas, os músculos precisam relaxar para abrir e fechar a rima da glote, produzindo a fonação e promovendo as mudanças de som. Exemplo: o músculo cricoaritenóide lateral ao contrair de um lado e de outro, faz adução (para dentro) das cartilagens aritenóides. Já o cricoaritenóide dorsal faz abdução das pregas vocais. Imagem acima: As pregas vocais abduzidas. B pregas aduzidas. CAVIDADE TORÁCICA A cavidade torácica nos mamíferos se separa da cavidade abdominopélvica durante a sua finalização da compartimentalização e desenvolvimento do trato respiratório. O diafragma se forma, e cria essa separação evidente de tal modo que, internamente, a cavidade torácica passa a ter isolamento completo do meio externo e, por isso, tem pressão negativa. A existência dessa pressão negativa na cavidade torácica é importante para permitir a expansão dos pulmões. PAREDES: Parede dorsal da cavidade torácica. Parede ventral da cavidade torácica. Paredes laterais da cavidade torácica. Possui um arcabouço ósseo bem amplo, e é uma das modificações possíveis associadas ao tórax, poispor possuir pressão negativa, ter compartimentalização, precisa de maior proteção para essa cavidade e ter uma estrutura que possibilite ancoramento da musculatura para realizar o processo de respiração. Imagem acima: é possível observar os grandes vasos da base, como o ARCO AÓRTICO (vista esquerda), ventrículo esquerdo e ventrículo direito, aurícula esquerda do átrio direito. Pleura (envolve os espaços da cavidade torácica) pericárdica envolvendo a estrutura, formando o saco pericárdico. COMPOSIÇÃO ÓSSEA: basicamente a parede dorsal pelas vértebras torácicas , as paredes laterais pelas costelas e cartilagens costais. E o esterno formando a parede ventral, com suas esternebras, desde o manúbrio até a cartilagem xifóide. Na parede dorsal, da primeira à última vértebra. Não é possível especificar o número da vértebra, pois varia entre espécies. 13 em ovinos, caprinos e bovinos. 18 em equinos. 13 em cães e gatos. 13/14 em suínos que pode ter variação. Mesma coisa para costelas. ESPAÇOS: cavidade torácica tem como órgãos principais os pulmões e coração, mas existem outros elementos presentes na cavidade, no tórax em especial, como o timo (transitório, mas pode perdurar em animais castrados) e os grandes vasos da base (ARCO AÓRTICO -vista esquerda-, ventrículo esquerdo e ventrículo direito, aurícula esquerda do átrio direito. Pleura -envolve os espaços da cavidade torácica- pericárdica envolvendo a estrutura, formando o saco pericárdico. PLEURA: membrana que reveste as cavidades. Imagem acima: os tracejados são membranas. Na cavidade torácica quem reveste é a pleura, e na cavidade abdominal é o peritônio. PLEURA PARIETAL: reveste as paredes internas da cavidade torácica. PLEURA PULMONAR: reveste o pulmão. PLEURA PERICÁRDICA: envolve e forma o espaço pericárdico, onde tem o líquido pericárdico (essencial para diminuição do atrito). As estruturas supracitadas separam as cavidades e criam uma cavidade real e outra potencial. A torácica é todo o espaço formado pelas paredes, o diafragma forma a parede caudal, parede ventral formada pelo esterno , parede dorsal as vértebras torácicas e laterais as costelas, cartilagens e músculos. Na parte mais cranial não há parede, limitação formada pelo primeiro arco costal. Essas são cavidades REAIS. A cavidade POTENCIAL é chamada de PLEURAL, nela os espaços entre os órgãos, como pulmões e coração, e paredes da cavidade. A cavidade pleural também é ocupada por líquido, de composição serosa e auxilia no processo de insuflação do pulmão. Então o espaço é potencial pois depende do grau de repleção do pulmão e do espaço de contração de diástole e sístole do coração. Pode haver acúmulo de secreções nos espaços, chamado de DERRAMES PLEURAIS, PLEURITES (processos inflamatórios que levam ao aumento de produção do líquido). DIVISÃO MEDIASTÍNICA: mediastino cranial, mediastino médio, mediastino caudal. Imagem acima: inserção lombar, inserção costal e inserção xifóide do diafragma. Vista cranial voltada para a cavidade torácica. TRAQUÉIA É um órgão de condução, um tubo, que se ramifica. Em ruminantes e suínos, há bifurcação antes de fazer a bifurcação principal, que é a ramificação do BRÔNQUIO TRAQUEAL, alimenta o lobo cranial direito do pulmão. Imagem acima: possui epitélio pseudoestratificado, ciliado, células caliciformes produtoras de muco e elimina suas substâncias na superfície (é projetado para a laringe para ser deglutido). Imagem acima: é possível observar na primeira imagem os brônquios traqueais, brônquios principais (grandes e seguem para o interior dos pulmões), brônquios lobares (vão para os lobos), brônquios segmentares (vão para segmentos). Imagem acima: A estrutura geral da traquéia é formada por um anel cartilaginoso incompleto em mamíferos, e completo nas aves. Envolta por ligamento traqueal e músculo traqueal. O ligamento traqueal fixa internamente e o músculo se une à cartilagem ajudando a completar, ocorre dorsalmente. De fora para dentro, a CÁPSULA ADVENTÍCIA revestindo a traquéia no pescoço, e SEROSA revestindo no tórax. A mucosa traqueal tem importante controle autonômico, pode se tornar espessa em casos de alergia e alterar a passagem de ar. Em carnívoros, especialmente cães e gatos, o músculo traqueal fecha o anel traqueal por fora. Em herbívoros e suínos, por dentro. Imagem acima: aspecto histológico, corado com hematoxilina-eosina. É possível observar a mucosa pregueada internamente, submucosa, muscular e cartilagem hialina. Imagem acima: fotomicrografia de varredura, observa-se os cílios. RELAÇÕES Carótidas comuns, esquerda e direita. Nervo laríngeo recorrente, vago e simpático (relações laterais). Esôfago à esquerda. Imagem acima: mostra pescoço e entrada na cavidade torácica. Imagem acima: carótidas comuns (esquerda e direita), tronco bicarotídeo (de onde partiram as carótidas), subclávia direita, subclávia esquerda. Arco aórtico fazendo relação à esquerda. Observa-se carina, bifurcação traqueal. Diferenças: ruminantes e suínos tem o brônquio traqueal que antecede o brônquio principal. Enquanto tiver cartilagem, serão bronquíolos terminais. Imagem acima de cão. Imagem acima de suíno. PORÇÃO RESPIRATÓRIA Está na cavidade torácica, ocupa espaço dorsolateral, são fixados à parede pelo ligamento pulmonar que fixa ambos os pulmões, e também pela extensa fixação que acontece na base do coração, por meio da ligação com a árvore traqueobrônquica e sua bifurcação. CONSISTÊNCIA: macia e intensamente vascularizada. Áreas de pigmentação, por deposição de conteúdos, silicose, antracose (absorção de partículas nos alvéolos). CONFORMAÇÃO EXTERNA DOS PULMÕES Convexo lateralmente e possui concavidades em sua face medial. O formato geral é cônico, pois ele acompanha o formato da cavidade torácica. Imagem acima: lobação de equino, é possível identificar pois é mais simples. O aspecto do pulmão de equino é mais homogêneo e maciço, septos não tão aparentes. Borda dorsal que ocupa o recesso costodiafragmático. Borda ventral e borda diafragmática. Esse espaço na imagem acima é a impressão que o coração deixa na face mediastinal do órgão, a IMPRESSÃO CARDÍACA, INCISURA CARDÍACA. Imagem acima: face medial do pulmão direito. Imagem acima: tesoura passando sobre o lobo acessório e as outras estruturas. RELAÇÕES DO PULMÃO As costelas deixam as impressões costais ao longo da superfície parietal. Imagem acima: em bovinos, o aspecto lobular é evidenciado. Padrão e aspecto lobular facilmente evidenciado. Lobo cranial dividido em duas porções, lobo médio e lobo caudal fazendo relação com paredes laterais. Imagem acima de gato. Lobo cranial direito, lobo médio e lobo caudal direito. Lobo cranial esquerdo dividido em: parte cranial e parte caudal. Ou seja, o lado direito é mais dividido. Imagem acima de cão. Imagem acima de bovino: aspecto lobular mais evidenciado. Imagem acima de equino: lobação mais simples. INERVAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO Pulmões: artérias e veias pulmonares. Cavidade torácica: artéria torácica interna emergindo do tronco braquiocefálico. E ramos intercostais da aorta, vindo dorsalmente no espaço do recesso costovertebral. Drenagem: veia ázigos. Esquerda em ruminantes e suínos. Direita nos carnívoros. Equino direita. INERVAÇÃO: VAGO E SIMPÁTICO para estruturas associadas ao pulmão. Estruturas de cavidade torácica são inervadas pelos nervos SOMÁTICOS, que emergem entre T1 e T18 no equino. A hemoglobina é quem faz o transporte. O controle da respiração é feito no bulbo, batimento cardíaco, vômito… Os movimentos respiratórios são controlados por aspectos somáticos (Dependem da nossa vontade), e também dos autonômicos. Diafragma: inervado pelo NERVO FRÊNICO. Controle somático e autonômico.
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