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Roteiro de Estudo Gametogênese

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Roteiro de Estudo – Gametogênese 
1. Analise a influência da presença do gene SRY na formação das gônadas masculina e 
feminina, considerando o papel das células da crista neural e das células 
germinativas primordiais. 
O gene SRY (Sex-Determining Region of Y Chromossome) também denominado TDF (Testis 
Determining Factor) é implicado na formação do testículo. 
As células precursoras das células de Sertoli são o primeiro tipo celular a expressar o SRY, 
elas são quem formará os cordões seminíferos e iniciarão a diferenciação gonadal do 
macho. Além do SRY outros genes são implicados no processo de diferenciação gonadal. O 
gene WT1 apresenta 50 kb e compreende 10 exons. Os tipos celulares que o expressam 
são as células de Sertoli e a célula da Granulosa. Ele está implicado na morfogênese do 
trato genital após a determinação sexual. Como WT-1 e SRY são expressos nas células de 
Sertoli, isto sugere que WT-1 possui regulação por SRY ou existe interação entre esses dois 
genes. 
O desenvolvimento do ovário ocorre mais tardiamente do que o do testículo, 
permanecendo, na fêmea, a gônada indiferenciada mais tempo. Assim como nos 
testículos, os cordões sexuais primitivos são formados a partir do epitélio celomático. Estes 
cordões chegam a formar uma rete ovarii rudimentar, que se desintegra em pequenos 
ninhos, cada um com um gonócito, neste caso, oogônia, circundado por células do epitélio 
celomático semelhantes as células de Sertoli. Essas estruturas são os folículos primordiais. 
De acordo com Almeida (1999), boa parte do sistema urogenital tem a sua origem e o seu 
desenvolvimento, ligados à formação e diferenciação do mesoderma intermediário. 
Segundo o mesmo, tudo se inicia com um espessamento do epitélio mesodérmico, 
juntamente com a proliferação e migração das células germinativas primordiais 
(gonócitos). Os gonócitos surgem no saco vitelínico e migram até a crista gonádica, onde 
se proliferam e formam os cordões sexuais primitivos, ainda indiferenciados (JUNQUEIRA; 
ZAGO, 1982; MOORE; PERSAUD, 2004). 
Nesta fase, o sistema reprodutivo é constituído por dois pares de ductos, os ductos de 
Müller (paramesonéfrico) que irão servir como a base para a futura formação dos órgãos 
genitais tubulares na fêmea (útero, tubas e parte da vagina) e os ductos de Wolff (ducto 
mesonéfrico), os quais estarão envolvidos com a formação dos epidídimos e dos canais 
deferentes no macho. Ainda estão presentes o sinus e o tubérculo urogenitais e as pregas 
vestibulares, todos precursores do desenvolvimento dos órgãos sexuais externos nos 
machos e nas fêmeas (PALHANO, 2008). A diferenciação sexual em mamíferos se inicia 
através da interação das células do cordão sexual primitivo, envolvendo uma cascata de 
genes que atuam na determinação do sexo gonadal. De acordo com Domenice et al. (2002) 
vários genes localizados nos cromossomos sexuais, fornecidos pelo espermatozóide no 
momento da fecundação, participam dos processos de determinação sexual. Segundo 
Mello et al. (2005), os genes autossômico WT-1 e SF-1 são essenciais, pois se expressam 
nas cristas das gônadas indiferenciadas e são capazes de ativar a transcrição dos genes 
determinantes de ovários ou testículos. 
O gene SRY pode ser considerado como a chave da diferenciação sexual e está relacionado 
com a formação do aparelho reprodutor masculino. Na presença de tal gene, o 
desenvolvimento do testículo inicia-se pelos cordões sexuais primitivos os quais se 
proliferam e penetram na medula da gônada formando os cordões testiculares. Os cordões 
testiculares separam-se da superfície que lhes deu origem, formando a túnica albugínea 
densa, sendo esta a indicação do desenvolvimento testicular no feto (JUNQUEIRA; ZAGO, 
1987; DOMENICE et al., 2002; MOORE; PERSAUD, 2004). Então, ocorre a transformação 
dos precursores das células de suporte em células de Sertoli, as quais vão direcionar o 
desenvolvimento das demais células da gônada. Assim, os precursores das células 
esteróidicas desenvolvem-se em células de Leydig e as células germinativas em 
espermatogônias (DOMENICE et al., 2002). A diferenciação das genitálias interna e externa 
no sexo masculino é dependente da ação hormonal do testículo recém-formado, o qual 
produz os hormônios sexuais antimülleriano e testosterona. A ação local da testosterona 
secretada pelas células de Leydig faz com que os ductos de Wolff, citados anteriormente, 
se diferenciem em epidídimo, ducto deferente e vesícula seminal, enquanto que os ductos 
de Müller, responsáveis pelo desenvolvimento do trato feminino, irão sofrer atrofia sob 
ação do hormônio antimülleriano, secretado pelas células de Sertoli (DOMENICE et al., 
2002). Os genitais externos, assim como as gônadas também se desenvolvem de 
precursores comuns entre os machos e as fêmeas, sendo estes o tubérculo genital, as 
pregas vestibulares e o sino urogenital (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004). No macho, a 
testosterona secretada pelos testículos é transformada em dihidrotestosterona (DHT) por 
meio da enzima 5α-redutase. A DHT age sobre os genitais externos indiferenciados, 
promovendo a diferenciação em órgãos masculinos. Sob a ação da DHT, o sinus urogenital 
irá desenvolver a uretra, a próstata e as glândulas bulbouretrais. O tubérculo originará o 
pênis, enquanto que a prega vestibular a bolsa escrotal (PALHANO, 2008). De acordo com 
Hafez e Hafez (2004), o escroto de bovinos machos pode ser visualizado em torno dos 60 
dias de gestação, quando segundo o mesmo, já é possível determinar o sexo dos animais 
Para Moore e Persaud (2004), a diferenciação sexual em fêmeas é passiva, pois na 
ausência do cromossomo Y, não haverá nenhum fator determinante testicular, o que 
formará os ovários femininos. De acordo com Almeida (1999), os ovários tem a mesma 
origem dos testículos, pois os mesmos provêm das gônadas indiferenciadas. Porém 
dependem da expressão dos genes DAX-1 de WNT- 4, os quais irão mediar à dissociação 
dos cordões sexuais primitivos do córtex (MELLO, 2005; MILLER; SASSOON, 1998). Com a 
degeneração da porção medular, o córtex se estrutura através de novos cordões 
mergulhados no mesêmquima subjacente, agora denominados de cordões corticais, aos 
quais se incorporam nas células germinativas primordiais. Grupos isolados de células se 
dispõem ao redor de células germinativas primordiais, que dão origem a ovogônias e se 
transformam em ovócitos. Estes ovócitos, que já entraram na primeira divisão meiótica, 
aparecem circundados por células planas oriundas da desagregação cordonal e formam os 
folículos primordiais (ALMEIDA, 1999). Para Hafez e Hafez (2004) nos bovinos os folículos 
primordiais são formados aos cinco meses de gestação. Existe um consenso de que na 
maioria dos mamíferos o processo de oogênese é completado antes ou logo após o 
nascimento, quando as oogônias entram em prófase da meiose, tornam-se por definição 
oócitos e cessam a atividade mitótica retomando apenas na puberdade (DINIZ et al., 
2005). Nas fêmeas, Domenice et al. (2002) acredita que não haja ação hormonal, na 
diferenciação dos órgãos sexuais externos. Pelo simples fato de não existir a ação da 
testosterona, o sinus urogenital, nas fêmeas irá desenvolver a parte inferior da vagina e da 
uretra, as tubas uterinas terão origem nos ductos de Müller e as porções caudais dos 
ductos de Müller quando fundidas, originarão o epitélio uterino e o epitélio da parte 
superior da vagina. O mesêmquima circundante se encarrega de originar o restante da 
parede destes órgãos, enquanto que o tubérculo originará o clitóris e as pregas 
vestibulares os lábios vulvares (ALMEIDA, 1999; PALHANO, 2008). Segundo Mello (2005), o 
desenvolvimento do trato feminino não depende da atividade hormonal do ovário, 
enquanto que a presença de um testículo é obrigatória para o desenvolvimento masculino, 
devido à ação da testosterona. Outra diferença está na organização testicular e ovariana, 
visto que o desenvolvimentoda gônada masculina progride sem a ação das células 
germinativas, as quais têm um papel essencial na organização e manutenção do 
desenvolvimento ovariano. 
 
2. Esquematize o processo de ovogênese, explicando cada uma das etapas. 
O processo de ovogênese, 
que ocorre no ovário da 
mulher, resulta na formação 
do gameta feminino. 
Apesar de frequentemente ser 
chamado de óvulo, na ovulação 
é liberado um ovócito 
secundário 
Denominamos 
de gametogênese o processo 
em que são formados os 
gametas masculino e feminino. 
Em se tratando da formação do 
gameta feminino, a 
gametogênese recebe o nome 
de ovogênese ou ovulogênese. 
 
Etapas da ovogênese ou ovulogênese 
A ovogênese pode ser dividida em três etapas básicas: período de multiplicação, período de 
crescimento e período de maturação. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/gametogenese.htm
 
Ovogênese é o processo responsável pela formação de gametas femininos 
2.1→ Período de multiplicação: ocorrem sucessivas mitoses nas células precursoras dos gametas 
femininos, chamadas de ovogônias (2n). Essas divisões, que acontecem no epitélio germinativo 
do ovário, ocorrem no início da fase fetal, indo aproximadamente até o terceiro mês de vida. 
2.2→ Período de crescimento: No período de crescimento, as ovogônias começam a acumular 
substância de reserva (vitelo) e aumentam em volume. Nessa etapa, elas passam a ser chamadas 
de ovócitos primários ou ovócitos I (2n). 
2.3→ Período de maturação: No período de maturação, inicia-se o processo de meiose, porém 
este não se completa e os ovócitos primários estacionam na prófase I. A meiose continuará 
apenas após estimulação do hormônio FSH (hormônio estimulante do folículo), que ocorre na 
puberdade. 
O ovócito primário continua a divisão I da meiose e produz o ovócito secundário ou ovócito II (n) e 
o primeiro glóbulo polar ou glóbulo polar I (n). O ovócito secundário, que é a célula lançada no 
momento da ovulação, começa a segunda divisão da meiose, mas o processo é inibido na metáfase 
II. Caso não ocorra o encontro do espermatozoide com o ovócito secundário, ele se degenera 
aproximadamente um dia após sua liberação. Ocorrendo a fecundação, a meiose completa-se e é 
liberado o segundo glóbulo polar ou glóbulo polar II (n). 
 
3. Analise e explique os mecanismos especiais relacionados com o aumento do 
tamanho do ovócito. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/como-ocorre-fecundacao-nos-mamiferos.htm
É o processo de formação dos ovócitos maduros. Este processo de maturação inicia-se antes do 
nascimento e é completado depois da puberdade, continuando até a menopausa. 
 Maturação pré-natal dos ovócitos: Durante a vida fetal inicial, as ovogônias se proliferam por 
divisões mitóticas para formar os ovócitos primários antes do nascimento. O ovócito primário 
circundado por uma camada de células epiteliais foliculares constitui um folículo primordial. Os 
ovócitos iniciam sua primeira divisão meiótica antes do nascimento, mas param na prófase I (na 
fase do diplóteno) até a adolescência. 
 Maturação pós-natal dos ovócitos: Após o nascimento, não se forma mais nenhum ovócito 
primário, ao contrário do que ocorre no homem, e existem cerca de 2 milhões de ovócito 
primários. Estes permanecem em repouso até a puberdade, motivo responsável pela alta 
freqüência de erros meióticos que ocorrem com o aumento da idade materna. Na adolescência 
restam cerca de 40 mil e destes cerca de 400 tornam-se ovócitos secundários e são liberados na 
ovulação. 
A partir da puberdade um folículo amadurece a cada mês, completa a primeira divisão meiótica 
e pára na metáfase da segunda divisão. Forma-se o ovócito secundário que recebe quase todo 
o citoplasma e o primeiro corpo polar (célula pequena, não funcional, que logo degenera) 
recebe muito pouco. 
Antes da ovulação, o núcleo do ovócito secundário inicia a segunda divisão meiótica, mas 
progride até a metáfase, quando a divisão é interrompida. Se um espermatozóide penetra nesse 
ovócito, a segunda divisão é completada e novamente maior parte do citoplasma é mantida em 
uma célula, o ovócito fecundado. A outra célula, o segundo corpo polar, é uma célula também 
pequena, não funcional, que logo degenera (figura 1). 
O Folículo Ovariano 
O ovócito fica contido numa vesícula denominada folículo ovariano. A formação do folículo se 
inicia com cerca de 18 semanas, perto da metade da vida pré-natal. Inicialmente, o ovócito 
primário está envolvido por uma única camada de células epiteliais achatadas - folículo 
primordial - depois por uma camada de células cubóides ou colunares - folículo primário - a 
seguir por um epitélio estratificado - folículo secundário - e, finalmente, por células que 
delimitam uma cavidade cheia de líquido, o antro- folículo terciário ou vesicular. 
Alguns dias após a menstruação, um novo folículo será escolhido (folículo dominante), o ovócito 
atinge a segunda divisão meiótica, aumenta rapidamente de tamanho mediante a produção de 
fluido intercelular, e atinge o estágio de folículo secundário e, posteriormente, de folículo 
terciário (folículo de DeGraaf). A maioria dos folículos secundários e terciários regride formando 
folículos atrésicos. 
O ovócito adquire uma cobertura chamada zona pelúcida, que é secretada tanto pelo ovócito, 
como pelas células foliculares. Envoltório transparente, acelular, glicoprotéica que age como 
barreira para os espermatozóides. Depois da fertilização, ela bloqueia a poliespermia e protege 
o embrião. Durante a formação do antro, as células foliculares se comprimem periféricamente 
e formam o estrato granuloso, em torno do qual o estroma ovariano se condensa formando uma 
camada glandular, a teca interna. O desenvolvimento folicular completo e a ovulação dependem 
do estímulo do ovário pelo hormônio FSH e LH, provenientes da hipófise. 
Ciclo Ovariano e Uterino 
O eixo hipotálamo-hipófise-gonadal é responsável pela produção de hormônios gonadotróficos 
(FSH e LH) que dão inicio as mudanças cíclicas no ovário na puberdade. Estes hormônios por sua 
vez levam o ovário a secretar estrógeno e progesterona, responsável pelo ciclo uterino. O ciclo 
uterino e ovariano prepara o sistema reprodutor para a gravidez (figura 2). 
Ciclo ovariano: compreende a fase folicular e luteínica. 
1) Fase folicular: Dura 12-16 dias. Iniciada pelo FSH, acompanhada pelo aumento de estrógeno, 
que tem um aumento rápido e desencadeia um aumento pré-ovulatório de LH, que induz a 
ovulação. 
2) Fase luteínica: Dura 10-16 dias. Caracterizada por uma mudança na dominância de estrógenos 
para progesterona pela formação de um corpo lúteo. 
Ciclo uterino: compreende a fase menstrual, proliferativa e secretora. 
1) Menstruação: Abrange 4-5 dias durante os quais a membrana mucosa do endométrio 
descama e ocorre o sangramento. Os sinais ovarianos de queda do estrógeno e progesterona 
são essenciais. 
2) Fase proliferativa: Após a menstruação, há um aumento do estímulo estrogênico, 
regenerando o endométrio, a partir das glândulas uterinas da camada basal. 
3) Fase secretora: Depois da ovulação, o corpo lúteo secreta progesterona e estrógeno. O 
estroma uterino torna-se edemaciado e as células do estroma de hipertrofiam (reação da 
decídua) preparando-se para uma possível gravidez. 
 
4. Relacione os processos de formação do gameta feminino com a produção dos 
principais hormônios envolvidos na regulação hormonal na mulher, situando o papel 
e as células responsáveis pela produção de cada um deles. 
A ovulação é a liberação, pelo ovário, de um ovócito maduro, ou seja, de um ovócito que já 
pode ser fecundado. Os eventos cíclicos que ocorrem no ovário e que incluem o processo de 
ovulação fazem parte do chamado ciclo ovariano. 
Esse ciclo apresenta relação direta com o ciclo uterino, sendo a ovulação observada em um 
momento em que o revestimento do útero (endométrio) está preparado para a implantação 
de um embrião caso ocorra uma gravidez. Percebemos então que o ciclo reprodutivo da 
mulher envolvedois ciclos, o uterino e o ovariano. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/ovarios.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/Utero.htm
Observe no esquema algumas etapas do ciclo ovariano. 
 Ciclo ovariano 
O ciclo ovariano é observado nos ovários e apresenta, como um de seus eventos marcantes, a 
liberação do ovócito, ou seja, a ovulação. A cada ciclo, alguns folículos (estrutura que contém o 
ovócito em desenvolvimento) começam a desenvolver-se, entretanto, geralmente, apenas 
deles um atinge a maturidade plena. 
Esse ciclo tem início com a liberação do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH). Esse 
hormônio é responsável por estimular a liberação de FSH (hormônio folículo estimulante) 
e LH (hormônio luteinizante) pela adeno-hipófise. O FSH promove o crescimento do folículo, 
sendo este auxiliado pelo LH. 
À medida que as células do folículo crescem, observa-se a produção de estradiol. O estradiol é 
liberado lentamente durante toda a fase folicular do ciclo ovariano. Essa fase caracteriza-se 
pelo crescimento do folículo e pelo amadurecimento do ovócito. 
Quando em baixas concentrações, o estradiol é responsável por inibir a ação dos hormônios 
hipofisários, sendo responsável, portanto, por manter os níveis de FSH e LH baixos. À medida 
que a secreção de estradiol aumenta, os níveis de FSH e LH aumentam rapidamente. 
O folículo que está em fase de amadurecimento aumenta-se, formando uma protuberância na 
superfície do ovário. Nessa fase o folículo apresenta uma cavidade cheia de líquido. Em 
decorrência da ação do FSH e do pico de LH, ele e a parede do ovário rompem-se, levando à 
liberação do ovócito secundário. Essa liberação é a ovulação e ocorre por volta da metade 
do ciclo menstrual. 
Após a ovulação, inicia-se a chamada fase lútea do ciclo ovariano. Nela o hormônio LH age 
estimulando o tecido folicular do folículo que se rompeu a formar o corpo lúteo. O corpo 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/estrogenio.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/sexualidade/ciclo-menstrual.htm
lúteo é uma estrutura glandular que, sob o estímulo de LH, é responsável por 
secretar progesterona e estradiol. Esses dois hormônios atuam reduzindo a secreção de LH e 
FSH, ação que evita a liberação de outro ovócito. 
Caso a mulher não fique grávida, no final da fase lútea, o corpo lúteo desintegra-se, formando 
uma massa de tecido cicatricial chamada de corpo albicans. Com isso, ocorre uma redução do 
estradiol e da progesterona. A redução desses dois hormônios faz com que a hipófise comece 
a liberar FSH para que um novo ciclo ovariano inicie-se. 
 
5. Compare a espermatogênese com a ovogênese, apontando as similaridades e 
diferenças existentes entre esses dois processos. 
A meiose que ocorre na espermatogênese gera quatro espermatozoides, enquanto a que 
ocorre na ovogênese origina apenas um gameta. 
A espermatogênese ocorre de maneira contínua, enquanto a ovogênese apresenta grandes 
períodos de interrupção. 
A gametogênese é o processo por meio do qual os gametas são produzidos. Enquanto a 
gametogênese masculina ocorre nos testículos, a gametogênese feminina ocorre nos ovários. 
O ovócito e os espermatozoides são 
formados por meio do processo de 
gametogênese. 
Gametogênese é o processo que leva à 
produção dos gametas. Na mulher, os 
gametas são produzidos nos ovários, 
enquanto que nos homens os gametas 
são produzidos nos testículos. O 
processo de gametogênese na mulher é 
chamado de ovogênese ou oogênese, já 
o processo de formação de gametas no 
homem é chamado de espermatogênese. 
→ Tipos de gametogênese 
Existem dois tipos básicos de gametogênese nos seres humanos: 
Espermatogênese: ocorre no homem, mais precisamente nos testículos. Responsável pela 
produção de espermatozoides, esse processo inicia-se na puberdade e acontece durante toda a 
vida adulta. 
Ovogênese ou oogênese: ocorre na mulher, mais precisamente no ovário. Responsável pela 
produção do ovócito maduro, esse processo inicia-se antes mesmo do nascimento da mulher e 
é retomado na puberdade. A mulher, no entanto, não produz gametas durante toda a vida 
adulta: a ovogênese é interrompida quando a mulher atinge por volta dos 50 anos de idade. 
Tanto na espermatogênese quanto na ovogênese, observamos a presença de dois processos de 
divisão celular: a meiose e a mitose. A mitose garante o aumento do número de células, já a 
meiose garante a redução do material genético do gameta. Dessa forma, na meiose, são 
produzidas células haploides. A redução do material genético é importante para que, no 
momento da fecundação, ocorra o retorno do número de cromossomos da espécie. 
→ Espermatogênese 
https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/progesterona.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/ovarios.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/testiculos.htm
 
A espermatogênese é o processo que leva à formação do espermatozoide. 
A espermatogênese é o processo que leva à formação dos espermatozoides. Ocorre no interior 
dos testículos, nos chamados tubos seminíferos, e inicia-se na puberdade, influenciado pelo 
hormônio testosterona. 
A espermatogênese inicia-se com as células denominadas espermatogônias. Existem dois tipos 
de espermatogônias: as espermatogônias do tipo A e as espermatogônias do tipo B. As 
espermatogônias do tipo A sofrem mitose e originam novas espermatogônias. Já as 
espermatogônias do tipo B dividem-se e formam o espermatócito primário, o qual sofrerá 
meiose. 
Após a primeira divisão meiótica, os espermatócitos primários originam dois espermatócitos 
secundários. Os espermatócitos secundários passam, então, pela segunda divisão meiótica e 
originam as espermátides. No final da meiose, um espermatócito primário dá origem a quatro 
espermátides. As espermátides, então, passam pelo processo de espermiogênese e originam os 
espermatozoides. 
No processo de espermiogênese, observa-se a formação do acrossomo (vesícula encontrada na 
região da cabeça do espermatozoide que apresenta enzimas que garantem a entrada do 
espermatozoide no ovócito secundário), perda de grande parte do citoplasma e 
desenvolvimento do flagelo, que garante a movimentação eficiente do espermatozoide. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/espermatogenese.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/gametogenese.htm
O processo total de formação do espermatozoide (espermatogênese) dura, em média, sete 
semanas. Ao final da espermatogênese, o espermatozoide é liberado no interior do túbulo 
seminífero. 
→ Ovogênese ou oogênese 
 
A ovogênese ocorre no interior do ovário feminino e leva à formação do óvulo. 
A ovogênese inicia-se ainda durante a vida uterina e leva à formação do ovócito maduro 
(óvulo). As ovogônias dividem-se por mitose e transformam-se em ovócitos primários. Esses 
ovócitos entram em meiose, mas interrompem a divisão logo no início do processo, ainda na 
prófase I. 
O processo de divisão celular só será retomado no início da puberdade, com o início dos ciclos 
ovarianos. A cada mês, um folículo torna-se maduro, e o ovócito primário completa a meiose I, 
originando um ovócito secundário e o primeiro corpúsculo polar. O ovócito secundário inicia, 
então, a meiose II, que é interrompida na metáfase II, antes da ovulação. Na ovulação, o ovócito 
secundário é liberado. Caso o ovócito não seja fecundado, ele degenera-se. Entretanto, caso 
ocorra a fecundação, a meiose II é concluída, dando origem ao óvulo e ao segundo corpúsculo 
polar. 
→ Diferenças entre gametogênese feminina e masculina 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/ovogenese.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/gametogenese.htm
 
Os processos de formação dos gametas masculino e feminino apresentam algumas 
diferenças. 
As gametogêneses feminina (ovogênese) e masculina (espermatogênese) apresentam algumas 
similaridades, como o fato de compreenderem processos de mitose e meiose Entretanto, esses 
processos possuem algumas diferenças básicas. Veja a seguir os principais pontos quediferenciam a ovogênese da espermatogênese: 
 Diferentemente da espermatogênese, a ovogênese apresenta períodos de interrupção em seu 
processo. A meiose I, por exemplo, é interrompida ainda durante o desenvolvimento 
embrionário e só será retomada na puberdade. 
 Ao final do processo de espermatogênese, uma célula é capaz de produzir quatro 
espermatozoides. Entretanto, na ovogênese, forma-se apenas um gameta viável. 
 A espermatogênese inicia-se durante a adolescência e permanece durante toda a vida adulta. Já 
a ovogênese, que se inicia ainda durante a fase embrionária, é interrompida por volta dos 50 
anos de idade. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/gametogenese.htm

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