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Projeto_Biometria_Dalcirlei

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO 
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS AGROPECUÁRIAS 
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA – SETOR DE ESTATÍSTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE GENÉTICO DO TEOR DE FIBRAS NA VAGEM EM LINHAGENS DE 
FEIJÃO-DE-VAGEM (Phaseolus vulgaris L.) DE CRESCIMENTO INDETERMINADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mestrando: Dalcirlei Pinheiro Albuquerque 
Professor: Messias Gonzaga Pereira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campos dos Goytacazes -RJ 
Novembro - 2020
 
 
SUMÁRIO 
RESUMO ...................................................................................................................... 1 
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 2 
2. OBJETIVOS ............................................................................................................. 3 
2.1 Objetivo geral........................................................................................................ 3 
2.2 Objetivos específicos ............................................................................................. 3 
3. JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 4 
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 5 
4.1 Feijão-de-vagem: origem e classificação botânica ................................................... 5 
4.2 Características gerais da cultura do feijão-de-vagem ............................................... 6 
4.3 Valor nutricional e importância socioeconômica do feijão-de vagem ....................... 7 
4.4 Melhoramento genético do feijão-de-vagem ........................................................... 9 
4.5 Histórico do programa de melhoramento do feijão-de-vagem da UENF ................. 10 
4.6 Estudos sobre controle genético ........................................................................... 12 
4.7 Estimativa do número de genes de um caráter ....................................................... 15 
5. METAS ................................................................................................................... 15 
6. MATERIAL E MÉTODOS .................................................................................... 16 
7 – RESULTADOS ESPERADOS .............................................................................. 21 
8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 22 
9 – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO...................................................................... 29 
10 – ORÇAMENTO.................................................................................................... 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
RESUMO 
 
Um dos principais focos dos programas de melhoramento do feijão-de-vagem é gerar 
cultivares cada vez mais produtivas e com vagens atrativas que atendam o mercado consumidor, 
colaborando com uma maior rentabilidade aos pequenos produtores, muitas vezes dependentes 
de empresas estrangeiras. Nesse contexto, uma etapa importante em um programa de 
melhoramento é saber o tipo de herança genética que controla uma determinada característica 
de interesse, como é o caso do teor de fibra na vagem, o que fornece informação para obtenção 
de sucesso no programa, pois dessa forma é possível direcionar os trabalhos do melhorista e 
empregar o melhor método de condução das populações segregantes. Objetiva-se, portanto, 
com esta pesquisa, estudar o controle genético do teor de fibras na vagem para servir de base 
aos programas de melhoramento genético que visem a qualidade de vagens da cultura. Assim, 
serão utilizadas duas linhagens parentais contrastantes (P1 e P2) para o teor de fibra na vagem, 
oriundas do programa de melhoramento genético de feijão-de-vagem da Universidade Estadual 
Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) para os cruzamento em condições de telado. Com 
isto, será obtida a geração F1 (P1 x P2) e as gerações segregantes F2, RC1 (P1 x F1) e RC2 (P2 x 
F1). A posteriori, os materiais serão avaliados em campo, na PESAGRO-RIO, em delineamento 
de blocos ao acaso com quatro repetições e parcelas constituídas de fileiras de cinco metros e 
meio, sendo que para P1, P2 e F1 serão utilizadas duas fileiras, para as gerações RC1 e RC2 serão 
utilizadas quatro fileiras e para a F2 seis fileiras. A área útil das parcelas constará das dez plantas 
centrais de cada linha, sendo as plantas das extremidades utilizadas como bordadura. Será 
analisado o teor de fibra na vagem de acordo com literatura específica. O estudo de controle 
genético será baseado nas médias e variâncias, obtidas a partir dos dados das seis populações, 
de acordo com a metodologia apresentada por Mather e Jinks em 1984 que estima os parâmetros 
de média, variância aditiva, variância de dominância e variâncias epistáticas com base nas 
médias das populações, sendo calculados por meio do método de mínimos quadrados 
ponderados. Será estimado também as herdabilidades no sentido amplo e restrito, grau médio 
de dominância e ganho por seleção. Por fim será estimado o número de genes no controle do 
teor de fibra da vagem pela expressão proposta por Wrigth em 1934 . Espera-se elucidar o 
controle desta característica e, a partir dessas informações, direcionar trabalhos futuros dentro 
do programa de melhoramento do feijão-de-vagem da UENF. 
 
 
 
2 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A produção de hortaliças no Brasil é uma atividade de grande importância no contexto 
socioeconômico, pois possui viabilidade econômica sem demandar grandes extensões de terra 
(Almeida et al., 2014). Dentre as hortícolas, o feijão-de-vagem (Phaseolus vulgaris L.) é uma 
importante fonte de renda e uma alternativa de diversificação de produção para pequenos 
agricultores (Andrade et al., 2017), em especial para os das regiões Norte e Noroeste 
Fluminense, nas quais a espécie apresenta boa adaptabilidade ao clima quente e ameno 
(Francelino et al., 2011). 
O feijão-de-vagem é a mesma espécie do feijão comum, a diferença é que a vagem 
imatura é o produto final para consumo (Trindade et al., 2011). No momento da colheita, as 
vagens devem estar macias, com as extremidades flexíveis e facilmente quebráveis (Gomes et 
al., 2018). Esse estágio é encontrado no seu ponto máximo de desenvolvimento, antes que as 
vagens se tornem fibrosas (Almeida et al., 2014). 
As cultivares de feijão-de-vagem diferem quanto ao hábito de crescimento (determinado 
ou indeterminado), tipo de vagem (tipo “manteiga”, quando achatadas em toda sua extensão, 
ou tipo “macarrão”, quando cilíndricas) e cor da vagem (verde escuro ou claro, amarelo e 
púrpura) (Myers; Baggett, 1999). Cultivares de hábito indeterminado são preferidos no Brasil 
por serem mais produtivos (Moreira et al., 2009). 
Em relação a sua importância socioeconômica, o feijão-de-vagem tem relevância a nível 
global, sendo produzido e consumido em vários países, com uma estimativa de produção 
mundial de vagem em torno de 21 milhões de toneladas, sendo que a China é o principal 
produtor, seguida pela Indonésia e Turquia (FAO, 2014). O Brasil, por sua vez, tem uma 
produção em torno de 56 mil t.ano-1 e consumo de 0,7 kg.pessoa-1ano-1 (FAO, 2014), com 
destaque para região sudeste. No entanto, Vilela et al. (2009) destacam que a produtividade 
ainda é considerada baixa, com demanda maior do que a oferta, o que demonstra a importância 
de estudos com a cultura em questão, em especial relacionados ao melhoramento genético. 
Pesquisas de melhoramento genético de P. vulgaris são de grande importância para 
gerar linhagens cada vez mais produtivas e com melhor qualidade de vagem, como menor teor 
de fibra, que é mais aceitável para o mercado consumidor (Abreu et al., 2004; Almeida et., 
2014). Nesse contexto, os estudos de controlegenético são úteis para prover informações 
valiosas para introgressões bem-sucedidas de características de importância econômica 
(Andrade et al., 2017), como as de qualidade de vagem. Conhecer a natureza e a magnitude dos 
efeitos gênicos que controlam um caráter é primordial para o processo de seleção, bem como 
3 
 
 
na predição do comportamento das gerações segregantes e escolha do melhor método de 
condução (Cruz et al., 2014). 
Em decorrência da natureza do caráter, se quantitativo ou qualitativo, da espécie 
estudada, se autógama ou alógama, vários métodos foram desenvolvidos para o estudo do 
controle genético. No entanto, boa parte desses são fundamentados na análise de gerações, a 
qual verifica as relações genéticas entre médias e/ou variâncias de famílias, obtidas pelo 
cruzamento de linhagens parentais fenotipicamente contrastantes para característica alvo de 
estudo, e avaliação simultânea das gerações F1, F2 e os retrocruzamentos (Cruz et al., 2014). 
Com isso é possível avaliar a adequabilidade de um modelo aditivo-dominante, estimar 
componentes da variância, herdabilidade e número de genes (Falconer, 1996). 
A importância do menor teor de fibra para a alimentação, as poucas cultivares 
disponíveis no mercado e ausência de estudos sobre o caráter justifica o melhoramento para 
esse fim, podendo-se disponibilizar ao produtor e, consequentemente, ao consumidor final um 
produto com vagens de qualidade. 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo geral 
 
Estudar o controle genético do teor de fibras na vagem, para servir de base aos 
programas de melhoramento genético que visem a qualidade de vagens da cultura. 
 
2.2 Objetivos específicos 
 
• Obter as estimativas de médias e variâncias dos genitores, indivíduos F1 e populações 
F2 e RC’s; 
• Testar os modelos dos componentes de médias e verificar o que mais se adequa para os 
resultados obtidos; 
• Estimar a herdabilidade nos sentidos amplo e restrito; 
• Calcular o número de genes associados ao controle da característica em estudo; e 
• Propor o melhor método de condução e contribuir para trabalhos futuros. 
 
 
 
4 
 
 
3. JUSTIFICATIVA 
 
A cultura do feijão-de-vagem tem destaque no contexto dos pequenos produtores do 
Estado do Rio de Janeiro, tornando-a uma importante fonte de diversificação de renda e 
podendo fornecer maior rentabilidade a esses agricultores. São estes produtores rurais os 
responsáveis por selecionar e manter suas linhagens produtivas, uma vez que a obtenção de 
sementes, em geral, tem custo elevado devido serem oriundas de programa de melhoramento 
fora do país, restringindo o acesso à produção. Assim, há demanda de genótipos adaptados para 
região, que apresentem alto desempenho para característica de interesse, como hábito de 
crescimento, tipo, qualidade e produtividade de vagem. Essa escassez pode ser suprida por meio 
dos programas de melhoramento genético para a cultura. 
Nesse contexto, surgiu o Programa de Melhoramento da Universidade Estadual do 
Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) que, desde 1997, vem desempenhado um importante 
papel no desenvolvimento e seleção de genótipos visando às regiões Norte e Noroeste 
Fluminense. Com diversos pesquisadores envolvidos, o programa contribui com informações 
acadêmicas para o avanço da cultura com perspectiva de levar ao produtor materiais superiores 
para que estes possam ter maior competitividade de mercado. 
A partir das pesquisas realizadas pelo Programa de Melhoramento da UENF, já foram 
protegidas duas cultivares (Goytacá e Norteflu) e duas registradas, materiais superiores que 
estão disponíveis aos produtores. No entanto, o potencial do feijão-de-vagem continua sendo 
explorado para a obtenção de ganhos cada vez maiores e lançamento de novos materiais, a fim 
de trazer cada vez mais proventos aos pequenos e médios produtores do estado. 
No melhoramento de plantas autógamas é comum a hibridação de genitores com 
características contrastantes, o que propicia um aumento da variabilidade disponível e permite 
combinar fenótipos desejáveis, que antes estavam presentes em indivíduos diferentes, em um 
único indivíduo. Ainda, saber o tipo de herança genética que controla uma determinada 
característica de interesse, como teor de fibra na vagem, é essencial para obter sucesso no 
programa de melhoramento, pois dessa forma é possível direcionar os trabalhos e empregar o 
melhor método de condução das populações segregantes. 
Com tais informações, indivíduos com características desejáveis podem ser 
selecionados em populações segregantes e, posteriormente, gerar novas linhagens para 
avaliação em testes comparativos que podem ser positivos e culminar no lançamento de uma 
nova cultivar no mercado. 
5 
 
 
Diante do exposto e da experiência da equipe responsável pelo melhoramento no 
programa supracitado, concentrar esforços em explorar metodologias que facilitem o 
entendimento do controle das principais características da cultura, possibilitará a obtenção de 
informações suficiente para a seleção e condução dos melhores materiais, por métodos de 
melhoramento apropriado, tais como o Single Seed Descent (SSD) ou Single Pod Descendent 
(SPD), que poderá, posteriormente, culminar em um material superior para possível lançamento 
como cultivar junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
4.1 Feijão-de-vagem: origem e classificação botânica 
 
O feijão-de-vagem, bem como o feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), pertence ao 
ramo Embryophytae Syphonogamae, sub-ramo Angiospermae, classe Dicotyledoneae; 
subclasse Archichlamydeae, ordem Rosales, família Fabaceae, subfamília Papilionideae, tribo 
Phaseoleae, subtribo Phaseolineae, gênero Phaseolus e espécie Phaseolus vulgaris L.; é uma 
espécie diploide, com 2n=2x= 22 e seus cromossomos são considerados curtos se comparados 
com os de outras espécies vegetais (Vieira; Borém; Ramalho, 1999). 
 O gênero Phaseolus é representado por cerca de 55 espécies, mas apenas cinco são 
cultivadas: o feijoeiro comum e o feijão-de-vagem (P. vulgaris L.), o feijão-de-lima (P. lunatus 
L.), o feijão Ayocote (P. coccineus L.), o feijão-tepari (P. acutifolius L.) e o Phaseolus 
polyanthus Greenman (Debouck, 1993), sendo a primeira a espécie mais cultivada e 
amplamente distribuídas no mundo todo, considerada alimento indispensável em alguns locais 
(Singh, 2001). 
Estima-se que a espécie foi domesticada há mais de sete mil anos (Vieira; Borém; 
Ramalho, 1999). A hipótese de origem mais creditada para o feijão até o momento indica que, 
a partir de uma área central nas encostas ocidentais dos Andes no norte do Peru e do Equador, 
os grãos silvestres foram dispersos ao norte (para a Colômbia, América Central e México) e ao 
sul (para o sul do Peru, Bolívia e Argentina), o que resultou, de acordo com o tipo de faseolina 
constituinte da semente, nos conjuntos gênicos Mesoamericano e Andino, respectivamente 
(Arantes et al., 2008; Bitocchi et al., 2012). É sugerido também um terceiro centro localizado 
na região da Colômbia (Debouck, 1986; Gepts e Debouck, 1991). 
A evolução isolada nos dois conjuntos gênicos resultou em mudanças evolutivas 
significativas, tais como morfológicas, fisiológicas e genéticas. Em relação aos centros de 
diversidade genética, Debouck (1988) cita três centros, tanto para espécies silvestres como 
6 
 
 
cultivadas, podendo ser identificados nas Américas os centros Mesoamericanos, Norte e Sul 
dos Andes. 
O feijão-de-vagem e feijão comum compartilham a mesma classificação botânica e têm 
como nome específico P. vulgares L., sendo que o primeiro é resultante de uma mutação 
genética do segundo, portanto apresentam o mesmo centro de origem. No entanto, devido às 
mutações genéticas sofridas pelo feijão comum introduzido na América, o local de evolução e 
melhoramento do feijão-de-vagem como cultura se deu no continente Europeu, mais 
precisamente aFrança e Países Baixos, onde as primeiras cultivares apropriadas para colheita 
e consumo de vagens ainda imaturas foram obtidas no início do século XIX, oriundas de 
cruzamentos entre feijões cultivados na Europa e genótipos da América Central (Oca, 1987; 
Silbernagel et al., 1991). 
 
4.2 Características gerais da cultura do feijão-de-vagem 
 
O feijão-de-vagem apresenta uma ampla adaptação a climas quentes e amenos, 
permitindo seu cultivo em uma ampla faixa térmica, variando de 18 a 30°C (Vieira ; Borém; 
Ramalho, 1999). Em temperaturas superiores a 35 °C há deficiência na polinização, resultando 
em vagens deformadas e queda significativa na produtividade (Peixoto et al., 2002). Além 
disso, é intolerante a temperaturas inferiores a 15 °C e geadas, o que torna limitado seu cultivo 
durante o inverno, ocasionando baixa germinação e desenvolvimento retardado das plantas 
(Mariot, 2000). 
É uma espécie anual diploide (2n = 2x = 22), predominantemente autógama, com baixa 
porcentagem de fecundação cruzada, ficando em torno de 1 a 3% (Harlan, 1975). As plantas 
são herbáceas, com caule volúvel formado por um eixo principal, no qual saem ramificações 
(primárias e secundárias); possuem sistema radicular do tipo pivotante e folhas compostas e 
trifolioladas (Castellane et al., 1988). Três características básicas são usadas para a 
diferenciação das variedades de feijão-de-vagem: hábito de crescimento, tipo e coloração da 
vagem. 
As plantas apresentam principalmente dois hábitos de crescimento: o hábito 
determinado (Tipo I), quando a porção terminal da haste se encerra em uma inflorescência, 
podendo atingir 0,50 metro de altura com período de floração curto, cerca de 14 dias, e ciclo 
entre 60 e 80 dias (Filgueira, 2013). O segundo é o hábito indeterminado (Tipo IV), quando a 
extremidade da haste termina em um meristema vegetativo que possibilita a continuidade do 
crescimento da planta que pode atingir até 2,5 metros de altura, com período de floração 
superior a 25 dias e ciclo entre 100 e 110 dias (Castellane et al., 1988; Filgueira, 2013), sendo 
7 
 
 
necessário o tutoramento das plantas que apresentam esse hábito, o que torna o trabalho mais 
oneroso, razão pela qual o seu custo de produção por área é mais alto, porém mais produtivo. 
Em relação ao tipo de vagem, no Brasil, as cultivares comerciais de feijão-de-vagem 
são classificadas em três grupos, conforme o formato da seção circular, são eles: macarrão, 
macarrão rasteiro e manteiga. Os dois primeiros possuem maior importância econômica e 
apresentam vagens com seção circular no formato cilíndrico ou levemente arredondado, com 
15 a 18 cm de comprimento e 0,8 cm de diâmetro (Peixoto et al., 2002; Filgueira, 2013). O tipo 
manteiga, em contrapartida, possui vagens de seção achatada, medindo de 21 a 23 cm de 
comprimento, 1,5 a 2 cm de largura e possui crescimento indeterminado (Maluf et al., 2002). 
Quanto à coloração as vagens podem variar desde o verde-escuro ou claro, amarelo e púrpura 
(Filgueira, 2013), sendo a cor verde mais popular para consumo in natura e industrialização, o 
que faz com que prevaleça nas cultivares comerciais preferidas pelo mercado brasileiro de 
consumo. 
 
4.3 Valor nutricional e importância socioeconômica do feijão-de vagem 
 
No Brasil, a exploração comercial do feijão-de-vagem se dá pelo aproveitamento direto 
das vagens, ainda tenras, para o consumo in natura. Além disso, também se destina à indústria 
de conservas e para exportação de vagem refrigerada, porém em menor quantidade (Tessarioli 
Neto e Groppo, 1992; Alves, 1999). A cultura se apresenta como importante componente na 
complementação da dieta humana, contendo baixo teor de fibra, textura carnosa e cerca de 3% 
de proteína (Pípolo et al., 2001; Santos et al., 2002). As proteínas do feijão são ricas em lisina 
e limitadas em aminoácidos sulfurados como a metionina, cisteína e cistina. Além disso, é rica, 
também, em ferro, vitaminas, sais minerais e outros nutrientes, especialmente cálcio 
(Silbernagel et al., 1991; Rodrigues et al.,1998), estando entre as três as principais hortaliças 
para fonte de cálcio (Stevens, 1994). 
A espécie apresenta uma apreciável quantidade de vitaminas A, C, B1 e B2 (Santos et 
al., 2002). O alto teor de Vitamina A fornece proteção à pele contra radicais livres e, além do 
mais, os flavonoides, luteína, piridoxina, tiamina, Vitamina C e betacaroteno presentes 
retardam o envelhecimento e reforçam as defesas naturais do corpo, por exemplo (Sant’anna, 
2019). 
No que diz respeito a sua importância socioeconômica, o feijão-de-vagem tem 
relevância a nível global, sendo produzido e consumido em vários países. Estima-se que a 
produção mundial de vagem esteja em torno de 21 milhões de toneladas, sendo que a China é 
o principal produtor, seguida pela Indonésia e Turquia (FAO, 2014). Desse total, cerca de 250 
8 
 
 
a 300 mil toneladas são produzidas por pequenos agricultores da América Latina, em 
propriedades de até 20 hectares, onde, na grande maioria dos casos, são usados genótipos de 
hábito indeterminado (Henry e Jansen, 1992; Abreu et al., 2004). Esses pequenos produtores 
utilizam um número reduzido de cultivares, empregando mão-de-obra familiar no processo de 
produção, consequentemente, com restrição à variabilidade genética e ao emprego de 
tecnologia e insumos (Peixoto et al., 2002). 
No Brasil, o feijão-de-vagem está na 13ª posição em importância econômica dentre as 
hortaliças e ocupa a sexta posição em volume produzido, com produção de 56 mil t.ano -1 e 
consumo de 0,7 kg.pessoa-1ano-1 (FAO, 2014). Entre as regiões brasileiras, há soberania da 
região Sudeste que produz cerca de 37 mil t.ano -1, o que representa 65,04% da produção 
nacional (IBGE, 2006), com destaque para os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de 
Janeiro como principais produtores (FAO, 2014), sendo o último responsável por 21% dessa 
produção (CEASA, 2010). 
No estado do Rio de Janeiro, a média de comercialização de feijão-de-vagem, do 
quantitativo total de unidades do CEASA, é de aproximadamente 600 t.mês -1, sendo a grande 
maioria do tipo manteiga (CEASA, 2010). Nesse contexto, o município de Campos dos 
Goytacazes, contribuiu com 1,2 mil toneladas do produto comercializado. Apesar de 
informação como esta ser encontrada na literatura, é importante realizar estudo de 
caracterização para saber de onde vem esta produção do município. 
Estas informações demonstram a importância do feijão-de-vagem para o estado do Rio 
de Janeiro e a potencialidade de expansão de mercado, principalmente para os pequenos 
produtores do Norte Fluminense. Essa potencialidade se dá, especialmente, devido esta região 
possuir condições climáticas propícias ao cultivo da cultura. No entanto, destaca-se que a 
produtividade ainda é considerada baixa, com demanda maior do que a oferta (Vilela et al., 
2009). Vale ressaltar ainda a grande variação na produção devido ao baixo nível tecnológico 
aplicado e o uso de cultivares não adaptadas (Krause et al., 2012). 
Por fim, observa-se a necessidade de impulsionar pesquisas que busquem melhorias no 
manejo e produtividade na cultura, a fim de se obter materiais superiores com características 
desejáveis referente à produção e qualidade de vagem. Nesse contexto, destacam-se pesquisas 
na área de melhoramento genético, uma das ciências de maior contribuição na produtividade 
vegetal (Ramalho et al., 2012). Deste modo, os programas de melhoramento da cultura têm se 
tornado cada vez mais importante na busca de cultivares que possam contribuir com o mercado 
fluminense desta olerícola. 
 
9 
 
 
4.4 Melhoramento genético do feijão-de-vagem 
 
 Pesquisas visando o melhoramento da espécie P. vulgaris, com interesse em vagem 
imatura, são de elevada importância e algumas instituições brasileiras vêm desenvolvendo 
trabalhos para o melhoramento do feijão-de-vagem. Esses programas de melhoramento,de 
início, foram conduzidos para o desenvolvimento de cultivares superiores para características 
como resistência a patógenos e ao acamamento, teor de fibra e coloração da vagem (Acosta-
Gallegos et al., 2007). No entanto, esses esforços ainda precisam ser ampliados, especialmente 
no setor público, visto que, ainda hoje, as empresas privadas de produção de sementes são as 
principais fontes de produção e liberação de novas cultivares, sendo que muitas destas são 
importadas (Francelino et al., 2011). 
 Apesar dos trabalhos em andamento, como os realizados pela Universidade Estadual do 
Norte Fluminense Darcy Ribeiro, ainda é dada pouca atenção ao melhoramento do feijão-de-
vagem no Brasil. Muitas vezes, os agricultores têm sido os principais responsáveis pela seleção 
e manutenção de cultivares, caracterizando basicamente um melhoramento realizado de forma 
empírica, onde essas populações locais são frequentemente mantidas pelos próprios produtores 
ou produzidas comercialmente por companhias de sementes (Maluf et al., 2002; Mariguele et 
al., 2008). Para se obter aumento na produtividade e qualidade do feijão-de-vagem, alguns 
problemas ainda precisam ser resolvidos, tais como: falta de cultivares com boa adaptabilidade 
às condições ambientais, suscetibilidade às doenças e pragas, necessidade de sementes com boa 
qualidade, etc (Cruz, 2017). 
Um dos meios para se obter significativos avanços neste sentido envolve investimentos 
no melhoramento genético desta cultura, utilizando-se de introdução de plantas, seleção de 
linhas puras e hibridação e uso de métodos de avaliação e seleção (Cruz, 2017). Para Blanco et 
al. (1997), uma boa cultivar desta hortaliça deve apresentar algumas características desejáveis, 
tais como: ser vigorosa e produtiva, apresentar razoável resistência a doenças e pragas, produzir 
vagens de cor verde-clara, com forma e dimensões que satisfaçam às exigências do mercado, 
possuir sabor agradável e ser desprovida, ao máximo, de fios ou fibras. 
Além das características supracitadas é importante que as cultivares de feijão-de-vagem 
possuam outras características agronômicas desejáveis, incluindo planta ereta, menor teor de 
fibra e inserção alta das vagens inferiores, por proporcionar um melhor manejo e uma melhoria 
na qualidade nutricional das vagens (Sousa, 2015). O acamamento e/ou a inserção baixa das 
vagens inferiores, por exemplo, ocasionam o contato das mesmas com o solo, resultando no seu 
10 
 
 
apodrecimento ou favorecendo o surgimento de doenças que depreciam a qualidade do produto 
(Rava et al., 2003). 
Em um programa de melhoramento de qualquer cultura, que visa a escolha de um novo 
genótipo a ser recomendado para um determinado local, é sempre desejável que existam ensaios 
visando a seleção dos genótipos mais promissores, sendo que a utilização da variabilidade 
genética nos cruzamentos de grupos geneticamente divergentes representa uma importante 
estratégia para obter ganhos com a seleção (Menezes Júnior e Ramalho, 2008). Neste caso, 
recomenda-se inicialmente plantios em escala experimental e, somente após obtidos resultados 
satisfatórios, deverão ser feitos plantios em escala comercial, com o novo genótipo (Sousa, 
2015). 
A indicação de cultivares apropriadas proporciona maior segurança aos produtores, 
facilitando a obtenção de crédito e aceitação do produto no mercado (Hamasaki et al., 1998; 
Cruz, 2017). No entanto, para Gomes et al. (2018), os trabalhos com melhoramento do feijão-
de-vagem ainda têm sido escassos e as cultivares disponíveis são utilizadas nas diversas regiões, 
sem levar em consideração as possíveis diferenças de desempenho em ambientes diversos. 
 
4.5 Histórico do programa de melhoramento do feijão-de-vagem da UENF 
 
Devido a importância da cultura para agricultores do Estado do Rio de Janeiro, a 
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) iniciou , em 1997, um 
programa de melhoramento de feijão-de-vagem a fim de selecionar e desenvolver materiais 
genéticos produtivos, de qualidade comercial e mais adaptados às condições ambientais do 
estado, especialmente as regiões Norte e Noroeste Fluminense. Alguns dos trabalhos realizados 
serão discutidos abaixo. 
Na etapa inicial do Programa de Melhoramento de feijão-de-vagem da UENF, Abreu et 
al. (2004) realizou a caracterização e avaliação de 25 acessos de feijão-de-vagem de hábito de 
crescimento indeterminado, pertencentes ao banco de germoplasma da UENF, na Estação 
Experimental da Pesagro-Rio, em Campos dos Goytacazes. A partir de seus resultados, foi 
observada divergência para todos os caracteres avaliados, exceto coloração de vagem imatura. 
Além disso, a autora destacou 5 acessos (UENF 1429, UENF 1432, UENF 1442, UENF 1445 
e UENF 1448) que apresentaram melhores desempenhos para produção, peso e número de 
vagens, bem como precocidade de produção e baixo teor de fibras, sendo estes indicados para 
estudos de análises dialélicas. 
Dando continuidade, Silva et al. (2004) realizou 11 cruzamentos entre os cinco acessos 
de feijão-de-vagem, selecionados anteriormente, a fim de identificar genótipos superiores 
11 
 
 
quanto às características morfoagronômicas e adaptados para as regiões Norte e Noroeste 
Fluminense. Na referida pesquisa, foram obtidos dez híbridos dialélicos e observou -se boa 
capacidade combinatória a partir dos acessos estudados. Com isso, foi dado prosseguimento ao 
Programa. 
Como conseguinte, Vilela et al. (2009) realizou seleção nas populações F2 em campo, 
avançando as gerações F3, F4, F5 e F6 pelo método SSD (Single Seed Descente), realizando a 
multiplicação das sementes F6 para posterior cultivo em campo das linhas F6:7. Por meio dessa 
pesquisa, foi evidenciado que a produtividade média das vagens da geração F6:7 foi 72% 
superior à geração F2, bem como obtiveram-se elevados valores de herdabilidade com base na 
média das famílias, sendo ao final selecionadas 30 linhas superiores. No mesmo período da 
pesquisa anterior, Barbé (2008) estudou a diversidade genética das 120 linhas recombinadas 
(F6:7) de feijão-de-vagem com base em características morfoagronômicas em associação com a 
genealogia. 
A avaliação do potencial produtivo das linhagens superiores foi realizada por Francelino 
et al. (2011), o qual verificou a interação entre as 30 linhagens selecionadas, nas localidades de 
Campos dos Goytacazes e Bom Jesus do Itabapoana. A partir das estimativas de parâmetros 
genéticos avaliados em conjunto com as análises de variância, concluiu -se que o controle 
genético das características estudadas foi pouco influenciado pelo ambiente, devido à baixa 
variação ambiental. 
 Almeida (2011) realizou estudo com a mesma população avançada em F9 com objetivo 
de realizar a caracterização morfológica e agronômica de 27 linhagens selecionadas, 
comparando-as com duas testemunhas comerciais e um progenitor do programa de 
melhoramento do feijão-de-vagem da UENF. Neste experimento, foi observada variabilidade 
fenotípica entre as características avaliadas, o que demonstrou a existência de variabilidade 
genética entre elas, selecionando-se as 14 linhagens mais produtivas, sendo consideradas 
promissoras para o programa de melhoramento, com destaque maior da linhagem UENF 1445 
que apresentou produtividade maior do que as duas variedades comerciais utilizadas como 
testemunhas, demonstrando que houve linhagens promissoras para serem utilizadas no 
mercado. 
No ano seguinte, Marinho (2012) realizou um estudo sobre adaptabilidade e estabilidade 
das 14 linhagens superiores selecionadas, comparando-as com três testemunhas. O trabalho foi 
realizado nos municípios de Bom Jesus do Itabapoana e Cambuci e contrastou diferentes 
métodos não paramétricos de análise de estabilidade fenotípica e índices de seleção, obtendo 
como resultados que os genótipos apresentaram elevado potencial produ tivo em relação às 
12 
 
 
testemunhas, oque indica que os mesmos são promissores para futuro lançamento de novas 
cultivares para a região. 
Posteriormente, foram obtidas as gerações F9 e F10, as quais foram submetidas às 
avaliações exigidas para os ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU), durante dois anos 
consecutivos, pré-requisito para solicitação do registro de cultivares (Araújo, 2015). A partir de 
seus resultados, o autor destacou duas linhagens promissoras e adaptadas para futura 
disponibilização aos produtores: “UENF Goytacá” (L7) e “Uenf Parapoana” (L10). Ambas as 
linhagens obtiveram registro, intento de sua pesquisa. No entanto, vale destacar que para a 
disponibilidade ao mercado, de acordo com a legislação, é necessária a proteção das, então, 
cultivares, sendo assim, necessário o teste de Distinguibilidade, Homogeneidade e Estabilidade 
(DHE). 
Sant’anna (2019) conduziu um trabalho com objetivo de realizar análises de 
Distinguibilidade, Homogeneidade, Estabilidade (DHE) e GT biplot no desenvolvimento de 
linhagens de feijão-de-vagem adaptadas ao Norte e Noroeste Fluminense. No referido 
experimento, foram avaliados 56 descritores atribuídos ao DHE pela legislação brasileira para 
Phaseolus vulgaris L., e incluiu-se o descritor grau de tenrura, conforme as normas de 
classificação de qualidade da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo 
(CEAGESP). Como resultado de sua pesquisa e buscando-se um ideótipo que atendesse as 
qualidades agronômicas e satisfizessem os critérios exigidos pelo teste de Distinguibilidade, 
Homogeneidade e Estabilidade, a autora, destacou as linhagens L6, L7, L13 e L20 para serem 
submetidas ao processo de proteção junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento. 
Até o momento, novembro de 2020, no Serviço Nacional de Proteção de Cultivares 
(SNPC) consta a proteção definitiva de cinco cultivares de feijão-de-vagem: HX 
10093000 (D&PL BRASIL LTDA.), SCV 3111 (CULTIVARE SEMENTES LTDA.), UENF 
Goytacá (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro), UENF 
Norteflu (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro) e Versalhes 
(AGRISTAR DO BRASIL LTDA ). Além destas, há mais quatro cultivares certificadas na 
situação de proteção provisória (CultivarWeb, 2019). 
 
4.6 Estudos sobre controle genético 
 
Dentre os vários objetivos alcançados pelo melhoramento de plantas, um dos mais 
importantes é o aumento da produtividade associada à boa qualidade do produto final designada 
13 
 
 
ao consumo. Estes podem ser obtidos por meio de melhorias na população e ou por me io de 
modificações ambientais. A grande maioria dos genótipos possui uma expressiva diversidade 
genética, o que torna possível selecionar e recombinar linhagens que sejam relevantes para um 
programa de melhoramento. O melhoramento genético é o melhor método para conseguir 
aumento na produtividade e melhorias na qualidade e ainda possui relevante vantagem em 
relação à melhoria do ambiente, a de transmitir as características aos descendentes uma vez que 
estas sejam hereditárias (Entringer, 2011). 
Vários métodos foram desenvolvidos para o estudo de controle genético em função da 
natureza do caráter, isto é, se são qualitativos ou quantitativos e de acordo com o método de 
reprodução da espécie estudada, se autógama ou alógama. Os detalhes das metodologias 
utilizadas são encontrados em vários livros-texto (Cruz; Regazzi; Carneiro, 2004; Falconer, 
1981; Mather; Jinks, 1984; Ramalho; Santos; Zimmermann, 1993). 
Um método bastante utilizado é o de Mather (1949), onde utiliza-se linhagens parentais 
contrastantes fenotipicamente para o caráter analisado. As gerações F1, F2 e os retrocruzamentos 
são, então, obtidos e simultaneamente avaliados juntamente com as linhagens. Ressalta-se, 
porém, a necessidade de avaliar um maior número de indivíduos nas gerações segregantes, em 
torno de 100 a 200 plantas na geração F2, de 50 a 150 plantas nos retrocruzamentos e, nas 
gerações dos pais e da F1, em torno de 20 a 40 plantas, pois não se observam grandes variações 
nessas gerações (Lima, 2006). 
As estimativas de parâmetros genéticos e fenotípicos são de extrema importância no 
melhoramento genético de plantas, auxiliando os melhoristas na tomada de decisões a respeito 
do método de melhoramento a ser empregado e do modo de condução e de seleção n as 
populações segregantes a ser seguido. A obtenção dessas estimativas permite aos melhoristas 
avaliar as probabilidades de sucesso no programa com antecedência (Carneiro, 2009) e podem 
ser conseguidas utilizando-se componentes de médias e/ou variâncias (Ramalho; Santos; 
Zimmermann, 1993). 
O emprego da variância é preferido, uma vez que o uso de médias pode induzir a 
conclusões errôneas, pois o que se obtém no final é uma soma algébrica dos efeitos de cada um 
dos locos em separado e, se os dominantes estiverem atuando em sentido contrário nos vários 
locos, o resultado final pode ser não significativo ou nulo. O mesmo não é notado quando se 
faz o uso da variância, pois os efeitos individuais de cada loco são elevados ao quadrado. A 
variância também permite que sejam estimados a herdabilidade e o ganho esperado com a 
seleção. Por isso, muitas vezes, ela tem sido preferida, mesmo que sua estimação seja mais 
14 
 
 
difícil, ou seja, suas estimativas estão sujeitas a mais erros experimentais, quando comparadas 
à estimativas de médias (Vencovsky; Barriga, 1992). 
A essência do estudo da variação de um caráter é repartí-la em componentes de variação 
que podem ser atribuídos a fatores distintos. Dentre as variâncias, a genotípica é de extrema 
relevância e por meio dela é possível estudar os fatores genéticos que são importantes em 
qualquer população de estudo (Amaral et al., 1996). Esta pode ser repartida em três 
componentes, de acordo com por Fisher (1918), sendo eles a variância do tipo aditiva (devido 
aos efeitos médios dos genes), de dominância (atribuída a interação entre alelos de um mesmo 
loco) e epistática (relacionada com a interação entre alelos de locos diferentes) (Reis et al., 
2002). 
 A grandeza relativa desses componentes de variância determina as propriedades 
genéticas da população para um determinado caráter (Falconer e Mackay, 1996). Todavia, do 
ponto de vista estatístico, componentes de variância são variâncias associadas aos efeitos 
aleatórios de um modelo matemático (Barbin, 1993). 
Um dos parâmetros genéticos mais importantes é a herdabilidade (Baldisserra et al., 
2014). Ela reflete a proporção da variação fenotípica que é herdável,ou seja, quantifica a confi 
abilidade do valor fenotípico como indicador do valor genotípico (Falconer e Mackay, 1996). 
Ainda, a herdabilidade pode ser dividida em dois tipos: no sentido restrito e no sentido amplo, 
sendo que no primeiro tipo são considerados apenas a variância genética do tipo aditiva, que é 
fixada na população com o avanço das gerações (Ramalho et al., 2008), sendo mais interessante 
no melhoramento de autógamas, onde, a cada geração, ocorre um aumento da variância genética 
aditiva e diminuição da variância genética dominante (Ramalho e Vencovsky, 1978). Já a 
herdabilidade no sentido amplo está relacionada com a variância genética total, que compreende 
a variância aditiva e as variâncias do tipo não aditivas (Ramalho et al., 2008). 
A estimativa da herdabilidade pode ser utilizada para separar diferenças genéticas e não 
genéticas entre indivíduos de uma população. Desta forma, é possível estimar os ganhos 
genéticos a cada ciclo de seleção e, dentre os métodos de seleção, escolher o mais adequado a 
ser aplicado. Esta estimativa é decomposta em duas outras, no sentido amplo e no sentido 
restrito, de maneira a atender a ambos os sentidos admissíveis para hereditariedade (Falconer e 
Mackay, 1996). 
Estudos do controle genético de caracteres relacionados ao feijão, especialmente o 
comum, podem ser encontrados na literatura. Entretanto, não existemtrabalhos que se refiram 
ao controle genético do conteúdo de fibra na vagem. Deste modo, estudos que busquem 
esclarecer os fatores que afetam esse caráter são importantes para os programas de 
15 
 
 
melhoramento que visam ao desenvolvimento de cultivares com características agronômicas 
superiores (Baldisserra et al., 2014). 
 
4.7 Estimativa do número de genes de um caráter 
 
Essa metodologia indica do tipo de herança que controla um determinado caráter, se é 
de natureza monogênica, oligogênica ou poligênica (Lobo et al., 2005), sendo que no primeiro 
caso, geralmente se aplica teste Qui-quadrado (Freitas et al., 2002). No entanto, quando o 
caráter poligênico, geralmente a inferência é feita estimando componentes de média por meio 
do teste de escala conjunto, e os componentes de variância pela análise de variância (Mather e 
Jinks, 1984; Ramalho; Santos; Zimmermann, 1993). Vale ressaltar que a grande parte das 
características agronômicas de importância apresentam herança quantitativa, isto é, poligênica 
(Freitas et al., 1995). 
Determinar o número de genes que controla uma característica da cultura estudada 
fornece ao melhorista informações sobre o tamanho da população necessária para recuperar 
determinado genótipo, sendo que quanto maior o número de genes envolvidos, maior será o 
número de combinações genotípicas possíveis em uma população e maior será o número de 
gerações necessárias para atingir a homozigose completa. No entanto, essa estimativa torna-se 
difícil de ser obtida quando há grande influência do ambiente na manifestação do caráter, e 
mais ainda, quando estão envolvidos muitos genes de pequeno efeito. 
A partir da média dos pais, da variância fenotípica da F2 e da variância ambiental 
consegue-se estimar o número de genes usando a fórmula k= Δ2/ 8(𝛿𝐹2
2 - 𝛿𝐸
2), onde k é o número 
de genes; Δ2 é a diferença fenotípica entre os genitores; 𝛿𝐹2
2 é a variância fenotípica da geração 
F2 e 𝛿𝐸
2 é a variância ambiental (Wright, 1934). Vale ressaltar, entretanto, que este método 
possui uma série de restrições para estimar o número de diferenças gênicas (n) como a não 
ocorrência de dominância e epistasia, genes com efeito igual no fenótipo e a ausência de 
ligação. Caso esses pressupostos não sejam atendidos, o número de locos será subestimado. 
Ainda, como nem sempre temos certeza que dois indivíduos são os mais contrastantes para um 
determinado caráter devemos considerar a estimativa apenas do número de locos diferentes 
entre os dois genitores e não o número de locos que controla a caracte rística em questão 
(Wright, 1934). 
 
5. METAS 
• Realizar os cruzamentos para obtenção dos indivíduos F1 e populações F2 e RC’s; 
16 
 
 
• A equipe do projeto pretende avaliar os indivíduos destas populações para servir de base 
aos programas de melhoramento genético que visem a qualidade de vagens da cultura; 
• Realizar as estimativas de médias e variâncias dos genitores, indivíduos F1 e populações 
F2 e RC’s; 
• Realizar divulgação dos resultados adquiridos em cada etapa da pesquisa, fazendo com 
que as informações cheguem ao conhecimento da comunidade técnica e científica, bem 
como aos produtores; e 
• Publicar de dois a três artigos científicos em revistas de qualis A1 e/ou A2 que possuam 
alto fator de impacto. 
 
6. MATERIAL E MÉTODOS 
 
O experimento será conduzido em área experimental da Universidade Estadual do Norte 
Fluminense Darcy Ribeiro, localizada no município de Campos dos Goytacazes, RJ, em ensaio 
de campo. Pela classificação climática de Köppen, o clima da região é Aw, ou seja, quente e 
úmido, com estação chuvosa no verão e inverno seco (Lyra et al., 2018). 
 Para o estudo do controle genético do teor de fibra na vagem, serão utilizadas duas 
linhagens parentais contrastantes (P1 e P2) para o caráter em questão. Essas linhagens serão 
obtidas do programa de melhoramento genético de feijão-de-vagem da Universidade Estadual 
Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). 
 O cruzamento das linhagens ocorrerá em condições de telado e terá início no primeiro 
semestre do ano de 2021. Essa atividade será dividida em duas etapas: na primeira será obtida 
a geração F1 (P1 x P2) e na segunda, as gerações segregantes F2, RC1 (P1 x F1) e RC2 (P2 x F1). 
A posteriori, os parentais (P1 e P2), a geração F1 e as gerações segregantes (F2, RC1 e RC2) 
serão avaliadas em campo, na PESAGRO-RIO, no delineamento de blocos ao acaso com quatro 
repetições. As parcelas serão constituídas de fileiras de cinco metros e meio, sendo que para P1, 
P2 e F1 serão utilizadas duas fileiras, para as gerações RC1 e RC2 serão utilizadas quatro fileiras 
e para a F2 seis fileiras. 
A área útil das parcelas constará das dez plantas centrais de cada linha, sendo as plantas 
das extremidades utilizadas como bordadura. Uma linha da mistura dos parentais será utilizada 
como bordadura nas laterais de cada bloco. O espaçamento utilizado será de meio metro entre 
plantas e de um metro entre linhas. 
Na semeadura serão utilizadas duas sementes por cova e, após a emergência das plantas, 
será realizado o desbaste para deixar uma planta por cova. Cerca de 15 dias após a emergência, 
17 
 
 
as plantas serão tutoradas com bambu e arame. Durante a condução do experimento, serão 
realizados os tratos culturais e fitossanitários recomendados para a cultura, conforme 
recomendações de Filgueira (2000). Serão realizadas 15 colheitas durante a condução do 
experimento, o que demandará cerca de 120 dias. 
Em cada colheita será analisado o teor de fibra na vagem (FIB), obtido a partir de uma 
amostra de 10g de vagens in natura por planta, após processo de trituração por três minutos em 
liquidificador; em seguida, a amostra será peneiradas em peneiras de 30 mesh e lavadas em 
água corrente. Posteriormente, as amostras serão lavadas com acetona a 100% e secas em estufa 
a 105 oC por cerca de uma hora, logo após será realizada a pesagem do material de acordo com 
Abreu et al. (2004), adaptado de Frank et al. (1961). 
O estudo de controle genético será baseado nas médias e variâncias, obtidas a partir dos 
dados obtidos nas seis populações, de acordo com a metodologia apresentada por Mather e 
Jinks (1984) e Cruz et al. (2014). Os parâmetros estimados serão: média, variância aditiva, 
variância de dominância e variância epistática do tipo aditiva x aditiva, variância epistática do 
tipo aditiva x dominante e variância epistática do tipo dominante x dominante. 
Os componentes de média serão estimados através do método dos quadrados mínimos 
ponderados, de acordo ao descrito em Cruz et al. (2014), considerando o seguinte modelo: 
 
𝛽 ̂ = (C’ NS -1C)-1(C’ NS -1Y)-1 
Em que: 
𝛽 ̂ : vetor dos parâmetros; 
 
 
18 
 
 
C: matriz do modelo; 
 
N: matriz do modelo; 
Sendo n
1
, n
2
, n
3
, n
4
, n
5 e n6 e RC2, respectivamente o número de plantas do pai 1, pai 2, 
F1, F2, RC1. 
 
19 
 
 
 
S: matriz das variâncias associadas às gerações; 
Y: vetor dos valores médios observados;
 
Em que, 𝑃1̅, 𝑃2̅̅ ̅, 𝐹1̅ , 𝐹2̅̅ ̅, 𝑅𝐶1 ̅̅ ̅̅ ̅ e 𝑅𝐶2̅̅ ̅̅ ̅ correspondem à média do pai 1, pai 2, F1, F2, RC1 
e RC2, respectivamente. 
Os componentes de variância serão estimados utilizando o método dos quadrados 
mínimos ponderados interativos (Rowe e Alexander, 1980; Mather e Jinks, 1984), 
considerando o seguinte modelo: 
 
𝛽 ̂ = (C ' NC) -1(C ' NY) -1 
 
Em que: 
𝛽 ̂ : vetor dos parâmetros; 
20 
 
 
 
C: matriz do modelo; 
 
N: matriz dos graus de liberdades associados a cada população; 
Y: vetor das variâncias observadas dentro de cada população; 
 
Também serão estimadas as herdabilidades no sentido amplo ℎ𝑎
2 e restrito ℎ𝑟
2 por meio 
das expressões descritas por Ramalho et al. (2012): 
 ℎ𝑎
2 = 
𝜎𝐴
2 + 𝜎𝐷
2
𝜎𝐹2
2 
21 
 
 
 
 ℎ𝑟
2 = 
𝜎𝐴
2
𝜎𝐹2
2 
Foi estimado o grau médio de dominância (g�̂�d), de acordo com Ramalho et al. (2012), 
utilizando-sea seguinte expressão: 
√
2𝜎𝐷
2
𝜎𝐴
2 
O ganho com a seleção será estimado de acordo com a seguinte expressão: 
𝐺𝑆 = 𝑖. ℎ𝑟
2
.√𝜎𝐹2
2 
Em que: 
𝑖: é a intensidade de seleção padronizada; 
𝜎𝐹2
2 : é a variância fenotípica entre plantas da geração F2. 
 
Por fim será estimado o número de genes no controle do teor de fibra da vagem pela 
expressão proposta por Wrigth em 1934 (Ramalho et al., 2012), considerando o seguinte 
estimador: 
 
𝐾 = 
∆2
8(𝛿𝐹2
2 − 𝛿𝐸
2 )
 
 
onde: 𝐾 é o número de genes; ∆2 é a diferença fenotípica entre os genitores; 𝛿𝐹2
2 é a 
variância fenotípica da geração F2 e 𝛿𝐸
2 é a variância ambiental. 
Todas as análises estatísticas serão obtidas com auxílio do software GENES (Cruz, 
2013). 
 
7 – RESULTADOS ESPERADOS 
 
• Obter diferença significativa entre as médias dos dois genitores, imprescindível para a 
obtenção de maior precisão nas análises genéticas; 
• Predominância da interação do tipo aditiva, pois esta é fixada na população com o 
avanço das gerações e, portanto, de interesse no melhoramento de autógamas uma vez que a 
seleção é facilitada e indivíduos superiores produzirão uma descendência também superior; 
• Bom ajustamento (R2 > 99%) para o modelo reduzido aditivo-dominante composto 
pelos parâmetros m, a e d, contribuindo para melhor interpretação dos resultados; 
22 
 
 
• Atingir bons valores de herdabilidade, pois refletem a presença do componente genético 
da variação fenotípica na expressão do caráter, proporcionando maiores ganhos com a seleção; 
• Encontrar um reduzido número de genes, pois com isto, a seleção é facilitada; 
• Com estas informações, direcionar trabalhos futuros dentro do programa de 
melhoramento do feijão-de-vagem da UENF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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9 – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
 
10 – ORÇAMENTO 
 
 
Atividades 
 Períodos 
2021/1 2021/2 2022/1 2022/2 
1.Organização da casa de vegetação X 
2. Revisão de literatura/escolha dos 
genitores 
X 
3. Cruzamentos controlados X X 
4. Instalação dos ensaios de campo X 
5. Obtenção dos dados genotípicos X X 
6. Análise dos dados X X 
7. Elaboração/Submissão de artigos X X 
Especificações Valor (R$) Considerações 
Material de consumo 
 
7.000,00 Substratos, fertilizantes, 
defensivos, mangueira de 
irrigação, arame liso, sacos 
plásticos e de papel, fitilhos, 
etiquetas, baldes, tinta, placa, 
etc. 
Reforma da casa de vegetação 5.000,00 Plásticos de cobertura, sombrite, 
etc. 
Equipamentos e ferramentas 12.000,00 Balanças de precisão, enxadas, 
tesouras de poda, pinça para 
cruzamentos, etc. 
Serviços de terceiros (pessoa 
física) 
1.000,00 Mão de obra sem vínculo 
empregatício, para a 
implantação, tratos culturais 
e colheita dos ensaios. 
Serviços de terceiros (pessoa 
juridical) 
2.000,00 Publicações. 
Participação em eventos 3.000,00 Participação em Congressos e 
Reuniões Técnicas. 
TOTAL 30.000,00

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