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Anatomia- Sistema Respiratório

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SISTEMA RESPIRATÓRIO
Rodrigo Cavalcante de A. Reis- Odontologia UFPE
1. GENERALIDADES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
O sistema respiratório consiste em nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios e
pulmões. Devido a sua longa estruturação que acarreta em uma diversa gama de
distribuição de funções, o entendimento desse sistema pode ser feito a partir da divisão e
organização de suas estruturas dependendo da característica estrutural e funcional.
DIVISÃO ESTRUTURAL: se subdivide em duas porções, a região superior (nariz, faringe,
estruturas associadas) e região inferior (laringe, traqueias, brônquios e pulmões)
DIVISÃO FUNCIONAL: também se subdivide em duas partes, aquela responsável pela
condução, ou seja, responsável por filtrar, aquecer e umedecer o ar e conduzi-lo ao pulmão
e consiste em nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos
terminais. A outra parte, a parte respiratória, é responsável por promover a troca gasosa
entre ar e o sangue e consiste em bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos
alveolares e alvéolos.
2. FUNÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
- Preparar trocas gasosas: captação de oxigênio e remoção de gás carbônico
- Regulação do pH
- Estímulos: receptores para a sensação do olfato, filtra o ar inspirado, fonação.
3. NARIZ
É a principal passagem para entrada de ar inspirado e é dividido em duas regiões:
externa e interna, conhecida também como cavidade nasal.
- Parte Externa: é uma extensão de osso e cartilagem com uma parede divisória interna e
duas passagens de entrada (narinas). Os ossos nasais projetam-se anteriormente para
formar o esqueleto ósseo superior. Existem vários tipos de cartilagens que pendem desde o
crânio para formar o esqueleto cartilagíneo, entre elas temos três cartilagens maiores (uma
do septo nasal e duas cartilagens alares
maiores) e uma série de cartilagens menores
(cartilagens alares menores).
As narinas prosseguem para uma cavidade
com tamanho de um dedo denominada
vestíbulo do nariz que inferiormente é revestido
por pele proveniente da face e superiormente
torna-se uma túnica mucosa que irá dar
continuidade à cavidade nasal.
- Cavidade Nasal: uma grande cavidade situada inferior ao osso nasal e superior à
cavidade oral; anteriormente a cavidade nasal funde-se com a parte externa do nariz e
posteriormente se comunica com a faringe por meio de duas aberturas denominadas
cóanos. As paredes laterais da cavidade nasal são formadas pelos ossos etmóide (também
forma o teto), maxilar, lacrimal, palatino e conchas nasais inferiores; os ossos palatinos e os
processos palatinos da maxila, formam o assoalho da cavidade nasal. A cavidade nasal
também é dividida por um septo, tal septo se fixa ao vômer e à lâmina perpendicular do
etmóide.
Na cavidade nasal também é possível encontrar três “prateleiras” denominadas conchas
que são prolongamentos das conchas nasais superior, média e inferior; entre as conchas é
possível encontrar vias de passagem que são conhecidas como meatos nasais superior,
médio e inferior.
4. FARINGE
Estende-se desde os cóanos até a
cartilagem cricóidea, cartilagem mais inferior da
laringe. Está situada posterior às cavidades nasal
e oral, superior à laringe e imediatamente anterior
às vértebras cervicais e é composta por músculo
esquelético e túnica mucosa.
A faringe pode ser subdividida em três
regiões: a região nasal (nasofaringe), região oral
(orofaringe) e região laríngea da faringe
(laringofaringe). Devido a isso, a faringe
apresenta a função de permitir a passagem do ar
e do alimento, além de auxiliar na produção
sonora da fala.
- Nasofaringe: situada posteriormente à cavidade nasal e se estende até o plano do palato
mole. Essa região possui cinco aberturas: dois cóanos, duas aberturas que conduzem às
tubas auditivas (tubas de Eustáquio) e uma abertura para a parte oral da faringe. Na sua
parede posterior encontra-se a tonsilas faríngeas. Essa região é de extrema importância
pois é por meio dos cóanos que recebe-se o ar inspirado, ela também contém epitélio
ciliado.
- Orofaringe: região intermediária da faringe e situa-se posteriormente à cavidade oral,
estendendo-se desde o palato mole até o osso hioide; apresenta três aberturas:
superiormente comunica-se com a nasofaringe, inferiormente com a laringofaringe e
anteriormente conecta-se com a cavidade oral por meio das fauces. Essa região possui
dupla função, ou seja, auxilia a respiração e a digestão. Nessa área é possível encontrar
dois pares de tonsilas, as palatinas e as linguais.
- Laringofaringe: se inicia no nível do osso hioide e inferiormente abre-se em duas
porções: posteriormente no esôfago e anteriormente na laringe. Essa região, assim como a
orofaringe, possui a mesma duplas função (digestão e respiração)
A irrigação da faringe inclui a artéria faríngea ascendente, artéria palatina
ascendente e descendente, ramo da artéria facial, ramos faríngeos da artéria maxilar e
ramos musculares da artéria tireóidea superior, já as veias drenam para o plexo pterigóide e
veias jugulares internas; a inervação ocorre pelo plexo faríngeo suprido pelos nervos
glossofaríngeo (IX NC) e vago (X NC)
5. LARINGE
É uma via de passagem que conecta a laringofaringe à traquéia e está situada entre
anterior às vértebras cervicais 4 e 6 (C4-C6), além disso, situa-se na linha mediana do
pescoço. Anatomicamente é constituída por nove peças de cartilagem: três ímpares
(cartilagem tireóidea, epiglótica e cricóidea) e três pares (cartilagens aritenóidea, cuneiforme
e corniculada).
A laringe possui um espaço que se estende de sua entrada até a margem inferior da
cartilagem cricóidea, denominado cavidade da laringe; a parte da cavidade da laringe acima
das pregas vestibulares é denominado de vestíbulo da laringe.
- Cartilagem tireóidea: maio cartilagem da laringe, forma as paredes anterior e lateral
superiores da laringe. Na sua porção anterior encontra-se a proeminência laríngea (pomo
de Adão), nessa proeminência encontra-se uma incisura em forma de V. Essa cartilagem
liga-se ao osso hioide pela membrana tireo-hióidea.
- Epiglote: é uma peça foliada grande e está conectada à cartilagem tireóidea por meio de
um ligamento denominado pecíolo. A sua região superior da epiglote é independente e livre
para movimentar-se para cima e para baixo, durante o ato da deglutição. Apresenta também
uma via de passagem estreita denominada glote (rima da glote).
- Cartilagem cricóidea: um anel de cartilagem que forma a parte inferior da laringe e está
presa ao primeiro anel da traquéia por meio do ligamento cricotraqueal. Essa cartilagem se
liga também à cartilagem tireóidea por meio do ligamento cricotireóideo mediano.
- Cartilagens aritenóideas: são pares e apresentam uma
conformação triangular e projetam supero-posteriormente na
cartilagem cricóidea. Acima das aritenóides encontram-se as
cartilagens corniculadas e cuneiformes.
6. TRAQUEIA
Está localizada anteriormente ao esôfago e se estende da laringe até a margem
superior da quinta vértebra torácica (T5), onde se divide em brônquios principais direito e
esquerdo.
Apresenta 16-20 anéis horizontais incompletos de cartilagem hialina que se
assemelham à letra C e estão unidos e empilhados por tecido conjuntivo denso; a parte
aberta de cada anel da cartilagem está orientada posteriormente em direção ao esôfago e
envolvidas por uma membrana fibromuscular de musculatura lisa que são conhecidas como
músculo traqueal.
As artérias da traqueia são ramos das artérias bronquial, torácica interna e tireóidea
inferior e as suas veias terminam nas veias tireóideas inferiores. A sua inervação ocorre
pelo nervo vago (X)
7. BRÔNQUIOS
Os brônquios se iniciam a partir de um bifurcação da traquéia denominada carina,
originando o brônquio principal direito que segue para o pulmão direito e o brônquio
principal esquerdo, direcionado ao pulmão esquerdo. Vale ressaltar que o brônquio principal
direito é mais vertical, mais curto e calibroso do que o esquerdo.
Ao penetrar nos pulmões, os brônquios principais se dividempara formar brônquios
menores, os brônquios lobares ou secundários, esses brônquios se direcionam um para
cada lobo do pulmão. Os brônquios secundários continuam se ramificando até formar os
brônquios segmentares ou terciários que irão se subdividir em bronquíolos.
Os bronquíolos se ramificam ainda mais, formando os bronquíolos terminais. Os
bronquíolos terminais representam a extremidade da zona de condução do sistema
respiratório. Essa extensa ramificação recebe o nome de árvore brônquica.
São irrigados pelas artérias bronquiais direita e esquerda e drenados pelas veias
bronquiais direita (direcionada para o ázigo) e esquerda (hemiázigo).
8. PULMÕES
Os pulmões apresentam uma conformação coniforme e são separados pelo coração
e outras estruturas do mediastino, que divide a cavidade torácica em duas câmaras
anatomicamente distintas. Cada pulmão é envolvido por uma túnica serosa bilaminada
protetora, chamada pleura, que pode ser subdividida em pleura parietal (reveste a cavidade
torácica) e pleura visceral (se adere aos pulmões); entre as pleuras encontra-se a cavidade
pleural.
Anatomicamente o pulmão estende-se desde o diafragma até ligeiramente acima
das clavículas e se situam contra as costelas anterior e posteriormente. Pode ser dividido
em:
- Base: parte inferior e larga, possui uma conformação côncava e se ajusta sobre o
diafragma.
- Ápice: parte superior e estreita do pulmão.
- Face costal: face situada contra a curvatura das costelas.
- Face mediastinal: contém o hilo, onde os brônquios, vasos sanguíneos pulmonares,
vasos linfáticos e nervos entram e saem.
O pulmão também é dividido em lobos por meio de fissuras, porém não são divididos
de forma igual. vale ressaltar que cada lobo recebe seu próprio brônquio secundário (lobar).
- Pulmão direito: apresenta três lobos (superior, médio, inferior) e é dividido por uma
fissura horizontal e uma oblíqua. Possui três brônquios secundários/lobares
- Pulmão esquerdo: apresenta dois lobos (superior e inferior) e é dividido por uma fissura
oblíqua; apresenta dois brônquios secundários/lobares. Na porção medial do lobo superior
apresenta incisura cardíaca.

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