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AUTO AVALIAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO GERAL

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NOME: Nayana Cristina de Oliveira Bentes RA:8114154 
 
AUTO AVALIAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO GERAL 
 
• Conceituar sistema respiratório e citar os órgãos que compõe este sistema. 
Os órgãos do sistema respiratório são: fossas nasais, faringe (nasofaringe), laringe, 
traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. Veja a seguir um pouco mais a 
respeito de cada um desses importantes órgãos: 
 Fossas nasais: o primeiro local por onde o ar passa. 
Nelas observamos três regiões: o vestíbulo, a área respiratória e a área olfatória. 
O vestíbulo é a parte anterior e dilatada das fossas nasais, ela se comunica com o meio 
exterior. A região respiratória corresponde à maior parte das fossas nasais. Por fim, temos 
a área olfatória que corresponde à parte superior das fossas nasais, a qual 
é rica em quimiorreceptores de olfação. 
Faringe: é um órgão musculomembranoso comum ao sistema digestório e respiratório. A 
parte que faz parte do sistema respiratório é denominada de nasofaringe, enquanto a parte 
digestória é denominada de orofaringe. A nasofaringe 
está localizada posteriormente à cavidade nasal. 
Laringe: é um tubo de cerca de 5 cm de comprimento que apresenta forma irregular e 
atuando e garantindo a conexão entre a faringe e a traqueia. Na laringe, é possível perceber 
a chamada epiglote, que um prolongamento que se estende desse órgão em direção à 
faringe e evita que os alimentos adentrem o sistema respiratório. Além da epiglote, 
encontramos na laringe a presença das chamadas pregas vocais, que são responsáveis pela 
produção de som. 
Traqueia: é um tubo formado por cartilagens hialinas em formato de C, logo depois da 
laringe. A traqueia ramifica-se dando origem a dois brônquios, denominados de brônquios 
primários. 
Brônquios: são ramificações da traqueia, que penetram cada um em um pulmão, pela 
região do hilo. Esses brônquios, denominados de brônquios primários ou principais, 
penetram pelos pulmões e ramificam-
se em três brônquios no pulmão direito e dois no pulmão esquerdo. 
Bronquíolos: são ramificações dos brônquios, possuem diâmetro de cerca de 1 mm e não 
possuem cartilagem. Esses também se ramificam, formando os bronquíolos terminais e, 
posteriormente, os bronquíolos respiratórios. Os bronquíolos respiratórios marcam 
a transição para a parte respiratória e abrem-se no chamado ducto alveolar. 
Alvéolos pulmonares: são estruturas que fazem parte da última porção da árvore 
brônquica e estão localizadas no final dos ductos alveolares. São o local onde ocorrem as 
trocas gasosas. Geralmente, os alvéolos estão organizados em grupos chamados de saco 
alveolar. 
Pulmões: são órgãos em formato de cone que apresentam consistência esponjosa e 
apresenta maior parte de seu parênquima formado pelos alvéolos, sendo estimada a 
presença de cerca de 300 milhões de alvéolos nos pulmões. Cada pulmão é revestido por 
uma membrana chamada de pleura. O pulmão de uma criança, geralmente, apresenta a 
coloração rósea, enquanto do adulto pode ter uma coloração mais escura devido à maior 
exposição à poeira e à fuligem. 
• Explicar as narinas, as coanas e a abertura piriforme. 
A narina é a parte externa do sistema respiratório em humanos e alguns animais, é o órgão 
olfativo e a principal via de fluxo de ar, sua constituição se da pelas fossas nasais e pela 
pirâmide nasal. A pirâmide nasal é uma estrutura formada na face, por osso e cartilagem. 
As fossas nasais estão situadas entre a faringe e as narinas, tem duas partes septo nasal que 
vai da narina ate o posterior da garganta e os ossos que compõe o nariz: frontal, nasal e 
maxilar. Coana é a abertura nasal posterior. São divididas pelo osso vômer. 
As coanas fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe. A região coanal 
apresenta o orifício faríngeo. Abertura piriforme é a região da face onde fica a cartilagem 
que separa as duas metades da cavidade nasal. 
• Explicar o vestíbulo, a porção olfatória e a porção respiratória da cavidade nasal. 
A cavidade nasal pode ser dividida em vestíbulo, região respiratória e olfatória. O vestíbulo 
é uma pequena região dilatada revestida de pele apresentada pelos e próximo às 
narinas. Continuando ao vestíbulo temos a região respiratória e olfatória que são regiões 
recobertas de mucosas. A área olfatória está localizada na região superior das fossas nasais 
e é responsável pela sensibilidade olfativa. As vias do trato respiratório dividem-se em: 
1) porção condutora: constituída pelas cavidades nasais (durante a respiração forçada, a 
cavidade oral também faz parte dessa porção), faringe, laringe, traqueia, brônquios e 
bronquíolos; 2) porção respiratória: formada pelos bronquíolos respiratórios. A cavidade 
nasal na realidade são duas cavidades paralelas que se estendem das narinas até à 
faringe e estão separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa. Em seu interior 
existem dobras chamadas conchas nasais, que têm a função de fazer o ar rotacionar. 
 
• Explicar na parede lateral da cavidade nasal, os meatos e as conchas nasais (superiores, 
médios e inferiores). 
Parede lateral da cavidade nasal é uma região da nasofaringe é essencial para a 
umidificação e filtração do ar que respiramos pelo nariz. Aqui podemos encontrar uma 
estrutura chamada agger nasi. As agger nasi também são chamadas de “concha 
nasoturbinal” ou “crista nasal”. Ela pode ser descrita como uma pequena elevação ou 
crista, encontrada na parede lateral da cavidade nasal. A estrutura está localizada na 
metade do aspecto anterior da concha nasal média. Uma forma anormalmente aumentada 
pode restringir a drenagem do seio frontal, ao obstruir a área do recesso frontal. 
v 
Meato nasal é o termo genérico que designa três orifícios nasais. O primeiro deles, o 
meato inferior, está localizado abaixo da concha nasal inferior e se abre para o duto 
lacrimonasal. O segundo, o meato médio, fica abaixo da concha nasal média e se abre 
para o seio maxilar, duto frontonasal e às células etmoidais anteriores e médias. Por fim, 
há um meato superior, situado abaixo da concha nasal superior, e que se abre às células 
etmoidais superiores 
Conchas nasais podemos encontrar 3 tipos de conchas nasais na cavidade nasal. Elas 
são: 
A concha nasal inferior é um osso independente, e pode ser encontrado emergindo do septo 
nasal ósseo lateralmente, encontrando-se acima do meato inferior. A concha é coberta em 
epitélio nasal, e é uma das três que trabalham para umidificar e limpar o ar que passa pela 
nasofaringe. 
As conchas nasais superior e média emergem da placa perpendicular do osso etmoide. A 
concha nasal média é encontrada entre as conchas nasais superior e inferior, e possui um 
papel na umidificação e limpeza do ar inspirado de micropartículas, como poeira. A concha 
nasal superior é uma prateleira óssea localizada acima da concha nasal média e abaixo do 
recesso esfenoetmoidal. Semelhante à concha nasal média, a concha superior é parte do 
osso etmoide. 
• Explicar a importância anátomo-funcional dos seios paranasais: frontal, etmoidal, 
esfenoidal e maxilares. 
Os seios paranasais são cavidades aéreas que ajudam na circulação do ar que é inspirado 
e expirado pelo sistema respiratório. Eles estão situados ao redor da cavidade nasal, e são 
todos pareados e algumas vezes simétricos, sendo sempre bilaterais. Existem quatro 
diferentes pares de seios, e eles são chamados: seios maxilares, seios frontais, seios 
esfenoidais, seios etmoidais. 
Seios Maxilares: 
 Limite superior - órbita óssea 
 Limite inferior - osso maxilar alveolar, raízes dos dentes correspondentes 
 Limite medial - cavidade nasal 
 Limites lateral e anterior - osso malar 
 Limite posterior - fossa pterigopalatina, fossa infratemporal 
 Suprimento sanguíneo- artérias alveolares superior anterior, média, posterior 
(ramos da artéria maxilar) 
 Inervação- nervo alveolar superior anterior, médio, posterior(ramos do nervo 
maxilar) 
 Drenagem linfática-linfonodos submandibulares 
 
Seios Frontais: 
 Limite anterior - fronte, arcos superciliares 
 Limites superior e posterior - fossa craniana anterior 
 Limite inferior - órbita óssea, seios etmoidais anteriores, cavidade nasal 
 Limite medial - seio contralateral 
 Suprimento sanguíneo: artérias etmoidais anterior, supraorbitária, supra troclear 
(ramos da artéria oftálmica) 
 Inervação: nervos supraorbitários e supra troclear (ramos do nervo oftálmico) 
 Drenagem linfática: linfonodos submandibulares 
Seios Etmoidais: 
 Limite superior - fossa craniana anterior, osso frontal 
 Limite lateral - órbita óssea 
 Limite medial - cavidade nasal 
 Suprimento sanguíneo: artérias etmoidais anterior, posterior, ramos nasais laterais 
posteriores (ramos da artéria oftálmica) 
 Inervação: nervos etmoidais anterior e posterior (ramos do nervo nasociliar), 
nervos nasais lateral posterior e superior 
 Drenagem linfática: linfonodos submandibulares e retro faríngeos 
Seios Esfenoidais: 
 Limite anterior - cavidade nasal 
 Limite superior - fossa hipofisária, glândula hipófise, quiasma óptico 
 Limite inferior - nasofaringe, canal pterigoide 
 Suprimento sanguíneo: artéria etmoidal posterior, ramos nasais laterais 
posteriores (ramos da artéria oftálmica) 
 Inervação: nervo etmoidal posterior (ramos do nervo nasociliar), ramo orbitário 
do gânglio pterigopalatino 
 Drenagem linfática: linfonodos retrofaríngeos 
 
 Explicar os limites superior e inferior da faringe. 
A faringe é a parte do sistema digestivo posterior às cavidades do nariz e da boca, 
estendendo-se para baixo atrás da laringe.A faringe superior, igualmente denominada 
nasofaringe ou rinofaringe, a parte mais larga do órgão, estende-se desde a base do crânio 
até a parte posterior do palato mole. A faringe inferior ou laringofaringe, que constitui a 
continuação natural da faringe média, está ligada pela frente a laringe e por baixo ao 
esófago. 
 Explicar as porções nasal, oral e laríngica da faringe. 
 
Porções Nasal (Nasofaringe) situa-se posteriormente ao nariz e acima do palato mole. 
Diferencia-se das outras duas partes por sua cavidade permanecer sempre aberta. 
Comunica-se anteriormente com as cavidades nasais através das coanas. Na parede 
posterior encontra-se a tonsila faríngea (adenoide em crianças). É parte do sistema 
respiratório e serve à passagem do ar que deve ser filtrado e umedecido, isto é, 
condicionado, para melhor ser utilizado no fenômeno respiratório. 
 Parte Oral (Orofaringe) Estende-se dos arcos palatoglossos à parede posterior da faringe, 
no sentido ântero-posterior. Seu teto é constituído pelo palato mole e sua parede lateral 
inclui o arco palatofaríngico, a fossa tonsilar e a própria tonsila palatina. Seu assoalho 
estende-se do sulco terminal da língua à borda superior da epiglote da laringe e isto 
significa que ela compreende a parte faríngica da língua (com a tonsila lingual), as pregas 
glosso-epiglóticas, mediana e lateral, e o espaço que fica entre essas pregas, a valécula 
epiglótica. A comunicação entre a orofaringe e a cavidade oral é feita através do istmo 
das fauces (fauces significa garganta) que é limitado, superiormente, pelo palato mole, 
lateralmente pelos arcos palatoglossos e inferiormente pela língua. A região do istmo 
orofaríngico é caracterizada pela presença do anel linfático, composto pelas tonsilas 
palatinas, lateralmente, tonsilas laríngica e tubária, superiormente, e tonsila lingual, 
inferiormente. 
Parte Laringea da faringe (Laringofaringe) Estende-se da borda superior da epiglote a 
junção faringo-esofágica. Anteriormente apresenta a entrada ou ádito da laringe e o dorso 
das cartilagens aritenóide e cricóide. Posteriormente está relacionada com os corpos das 
vértebras cervicais (4ª ate à 6ª). O ádito da laringe está limitado pela epiglote e por duas 
pregas ari-epiglóticas que se originam das bordas laterais da epiglote e divergem lateral 
e posteriormente para, em seguida, convergirem para a borda posterior da abertura da 
laringe. De ambos os lados do ádito da laringe encontra-se uma depressão mais ou menos 
profunda, o recesso piriforme. Os ramos do nervo laríngico interno e os vasos laríngicos 
superiores estão situados sob a mucosa que reveste o recesso piriforme. 
 Explicar a importância anátomo-funcional da porção nasal da faringe, o óstio faríngico 
da tuba auditiva e o Tôrus tubário 
O papel respiratório da faringe é principalmente permitir que o ar inalado que entra na 
cavidade nasal chegue ao trato respiratório – que inclui a laringe, a traqueia, brônquios e, 
finalmente, os bronquíolos e alvéolos pulmonares, onde as trocas gasosas ocorrem. 
A porção cartilaginosa (parte da cartilagem da tuba auditiva), cerca de 24 mm. de 
comprimento, é formada por uma placa triangular de fibrocartilagem elástica, cujo ápice 
está fixado à margem da extremidade medial da porção óssea do tubo, enquanto sua base 
fica diretamente sob a membrana mucosa da parte nasal da faringe , onde forma uma 
elevação, o tórus tubário ou almofada, atrás do orifício faríngeo do tubo. 
A tuba auditiva, também chamada de tuba de Eustáquio, é uma estrutura que faz a ligação 
entre a orelha média e a faringe que possui a função principal de regular a pressão do ar 
da membrana timpânica.Com a configuração de um tubo orgânico com cerca de 37 mm, 
o órgão é a parte intermediária da parede, a carotídea, da cavidade timpânica até a 
rinofaringe. 
A parede lateral da parte nasal da faringe encontra-se o óstio faríngeo da tuba auditiva, 
de formato um tanto triangular, e delimitado por trás por uma proeminência firme, o toro 
tubário (almofada), causado pela extremidade medial da cartilagem do tubo que eleva a 
membrana mucosa. Uma prega vertical da membrana mucosa, a prega salpingofaríngea, 
se estende desde a parte inferior do toro; ele contém o músculo Salpingofaríngeo. 
• Explicar as cartilagens da laringe: tireóidea, cricóide, epiglótica (epiglote) e aritenóide. 
As cartilagens da laringe são a tireóide, a cricóide e a epiglote (ímpares) e a aritenóide, a 
corniculada e a cuneiforme (pares). As cartilagens tireóide, cricóide e aritenóide são 
cartilagens hialinas e podem sofrer calcificação, que se inicia depois dos 20 anos. As 
restantes são cartilagens elásticas. 
A cartilagem tireóide está constituída por duas lâminas divergentes, unidas anteriormente 
em ângulo de 90º no homem e aproximadamente 120º na mulher, o que lhe confere forma 
de escudo e justifica sua etmologia. No ponto de união das lâminas, superiormente, há 
uma projeção anterior, a proeminência laríngea (pomo de Adão), mais acentuada no 
homem, palpável e visível. As bordas anteriores das lâminas divergem superiormente 
formando a incisura tireóidea. Já a borda posterior de cada lâmina prolonga-se superior e 
inferiormente para constituir os cornos superior e inferior, respectivamente. Na superfície 
lateral de cada lâmina vê-se uma crista, a linha oblíqua onde se fixam os mm. constrictor 
inferior da faringe, esternotireóideo e tireo-hióideo. 
A cartilagem cricóide apresenta uma placa posterior, a lâmina, e um arco anterior. Nas 
suas faces laterais há facetas que se articulam com os cornos inferiores da cartilagem 
tireóide, e outras, na parte póstero-superior de sua lâmina, que se articulam com as 
cartilagens aritenóides. No plano mediano da lâmina eleva-se uma crista que serve de 
inserção à musculatura longitudinal do esôfago (tendão crico-esofágico). A borda inferior 
da cartilagem cricóide marca o término da laringe e da faringe e o início da traquéia e do 
esôfago. 
As cartilagens aritenóides situam-se sobre a borda posterior da lâmina da cartilagem 
cricóide. Têm a forma de uma pirâmide triangular, apresentando um ápice superior e uma 
base inferior. Desta destacam-se dois processos: vocal, anteriormente, e muscular, 
lateralmente. O processo vocal é a únicaparte destas cartilagens que não pode sofrer 
ossificação pois é constituído de cartilagem elástica. A face medial da cartilagem 
aritenóide é recoberta pela mucosa da laringe. Músculos e ligamentos cobrem a maior 
parte das cartilagens aritenóides. 
A cartilagem epiglótica tem a forma de uma folha e está fixada à porção mediana do osso 
hióide e à cartilagem tireóide pelos ligamentos hio-epiglótico e tireo-epiglótico, 
respectivamente. Sua face posterior, a sua borda superior e a parte superior de sua face 
anterior são recobertas pela mucosa da laringe. A cartilagem epiglótica está unida ao ápice 
da cartilagem aritenóide, de cada lado, por uma prega da mucosa, a prega ari-epiglótica. 
Inclusas nestas pregas estão as pequenas cartilagens corniculadas e cuneiformes, que são 
inconstantes. 
• Explicar na parede lateral da laringe: as pregas vestibulares e vocais. 
As partes laterais não se prendem à borda inferior da cartilagem tireóide; passam 
internamente a ela e se prendem, posteriormente, aos processos vocais da cartilagem 
aritenóide e anteriormente se encontram ao inserirem, medianamente, na face posterior do 
ângulo da cartilagem tireóide. Estas partes laterais formam os cones elásticos, um de cada 
lado. A borda superior, livre, de cada cone elástico constitui o ligamento vocal, rico em fibras 
elásticas, o qual após ser revestido por músculos e mucosa constituirá a prega vocal. 
 
• Citar as cartilagens da laringe que têm importância na deglutição e na fonação. 
A laringe é a parte mais superior do trato respiratório (sistema respiratório), e a caixa vocal 
do corpo humano. Ela envolve e protege as cordas vocais, bem como a entrada para 
a traqueia, prevenindo que partículas de alimentos ou fluidos entrem nos pulmões. 
As cartilagens que constituem a laringe são: 
 Cartilagem Tireóidea: é a maior das cartilagens que constitui a laringe. Nela há 
uma proeminência popularmente chamada de pomo-de-adão. Protege as cordas 
vocais. 
 Cartilagem Cricoidea: é um anel formado de cartilagem hialina que fica na parte 
inferior da laringe, ligando-a à traqueia. 
 Cartilagens Aritenoideas: são pequenas cartilagens onde se fixam as cordas 
vocais. 
 Epiglote: é uma fina estrutura cartilaginosa, que fecha a comunicação da laringe 
com a traqueia durante a deglutição, impedindo que o alimento entre nas vias 
aéreas. 
As cartilagens estão ligadas por tecido conjuntivo fibroso entre si por ligamentos e 
articulações, desse modo as cartilagens podem deslizar, uma sobre a outra, realizando 
movimentos comandados pelos músculos da laringe. 
• Explicar a que níveis podem-se fechar a laringe e suas respectivas importâncias. 
A laringe é um curto canal que se encontra no pescoço adiante do esôfago. O seu 
comprimento no adulto é de 4 a 5 centímetros. Começa ela em cima na faringe e é 
continuada embaixo pela traquéia. A função da laringe não é só aquela de dar passagem 
ao ar que se dirige aos pulmões ou que deles sai, mas também aquela de emitir a voz. É 
ela, portanto, o órgão da “fonação”. Exerce função respiratória e fonatória, além de 
impedir a entrada de partículas estranhas. A laringe é um órgão curto, de forma cônica, 
constituído de cartilagens, músculos e ligamentos. Está localizada na região do pescoço, 
entre a quarta e sexta vértebra cervical, conectando a faringe à traqueia. Na abertura 
superior da laringe encontra-se uma pequena formação, também essa cartilaginosa, a 
epiglote, que pode abater-se sobre a laringe fechando-a inteiramente. Isto tem lugar 
automaticamente durante a deglutição. 
• Explicar a estrutura da traquéia e seus limites (superior e inferior). 
 
A traqueia é um tubo vertical cilíndrico, cartilaginoso e membranoso, localizado entre 
a laringe e dois tubos curtos, os brônquios, fortalecido por anéis de cartilagem, que levam 
o ar inspirado até os pulmões. Seu tamanho em um indivíduo adulto é entre 15cm à 20cm 
de comprimento e 1,5 a 2,5 de diâmetro. A função da traqueia no sistema respiratório é a 
condução do ar até os brônquios. Ela começa na parte inferior da laringe, ou caixa de voz, 
e continua para abaixo através da cavidade mediastinal superior, até o mediastino médio. 
 Explicar as pleuras, a cavidade pleural recessos pleurais 
 
Um recesso pleural é um espaço ou cavidade potencial menor, criada quando 
uma pleura toca a outra, durante a respiração calma. Estes recessos são mais conhecidos 
como recesso costomediastinal e recesso costodiafragmático. A pleura e a cavidade 
pleural têm um papel fundamental no sistema respiratório, existem duas cavidades 
pleurais, uma para cada pulmão. A primeira camada é a camada visceral, que reveste o 
tecido pulmonar e suas fissuras. A segunda é a camada parietal, que reveste a parede 
torácica ao se prender no aspecto interno do tórax. 
• Explicar a forma e estrutura dos pulmões. 
Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolo e alvéolos 
pulmonares. Os alvéolos totalizam-se em um total de 4 milhões e são estruturas saculares 
(semelhantes a sacos) que se formam no final de cada bronquíolo e têm em sua volta os 
chamados capilares pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose 
pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina 
do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de 
carbono dos capilares para o alvéolo. Nos pulmões os brônquios ramificam-se 
intensamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto 
altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória. Cada 
bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido 
epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sanguíneos, denominadas alvéolos 
pulmonares. 
 
• Explicar o hilo pulmonar e os elementos que passam através deste hilo pulmonar: veia, 
artéria e brônquio. 
A região do hilo localiza-se na face mediastinal de cada pulmão sendo formado pelas 
estruturas que chegam e saem dele, onde temos: os Brônquios Principais, Artérias 
Pulmonares, Veias Pulmonares, Artérias e Veias Bronquiais e Vasos Linfáticos. 
Os brônquios ocupam posição caudal e posterior, enquanto que as veias pulmonares são 
inferiores e anteriores. A artéria pulmonar ocupa uma posição superior e mediana em 
relação a essas duas estruturas. A raiz do pulmão direito encontra-se dorsalmente disposta 
à veia cava superior. A raiz do pulmão esquerdo relaciona-se anteriormente com o Nervo 
Frênico. Posteriormente relaciona-se com o Nervo Vago. 
 
 
• Diferenciar os pulmões direito e esquerdo, segundo as suas respectivas características 
anatômicas e as posições dos elementos no hilo pulmonar. 
Os pulmões apresentam características morfológicas diferentes. 
• O Pulmão Direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas 
fissuras. Uma fissura obliqua que separa lobo inferior dos lobos médio e superior e 
uma fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio. 
• O Pulmão Esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma 
fissura oblíqua. Anteriormente e inferiormente o lobo superior do pulmão esquerdo 
apresenta uma estrutura que representa resquícios do desenvolvimento embrionário 
do lobo médio, a língula do pulmão. 
Cada lobo pulmonar é subdividido em segmentos pulmonares, que constituem 
unidades pulmonares completas, consideradas autônomas sob o ponto de vista 
anatômico. 
Pulmão Direito 
 LoboSuperior:apical, anterior posterior 
LoboMédio: medial e lateral 
 Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e 
basal lateral 
Pulmão Esquerdo 
 Lobo Superior: apicoposterior, anterior, lingular superior e lingular inferior 
Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e 
basal lateral 
 
 
• Explicar a mecânica respiratória, dando ênfase na importância das pleuras. 
 mecânica respiratória é a utilizaçãode oxigênio e produção de gás carbônico através 
de diferença de pressões onde o ar entra e sai do sistema respiratório, através com o 
mecanismo de bombas. O mecanismo bombeador são os músculos da respiração. A pleura 
serve para manter os pulmões “armados” na ventilação, ou seja, abertos para as trocas 
gasosas. Isso porque o líquido pleural, juntamente com uma pressão negativa da cavidade 
pleural, mantém as pleuras parietal e visceral estabilizadas e aderentes, evitando um 
colapso pulmonar. Além disso, é graças à presença do líquido pleural que os pulmões 
conseguem deslizar suavemente sobre a caixa torácica durante os movimentos da 
ventilação, prevenindo atritos que poderiam ocasionar inflamações e outras lesões 
pulmonares.

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