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METABOLISMO DO GLICOGÊNIO
É uma molécula de carboidrato complexo, composto apenas de moléculas de glicose que são unidas através de ligações glicosídicas.
É uma importante fonte de reserva de glicose.
A proteína glicogenina é responsável pela síntese do glicogênio e é um dímero.
A ligação glicosídica ocorre entre alfa 1-4; As ligações alfa 1-6 ocorre apenas quando há ramificação.
Por que sintetizamos o glicogênio?
1º células musculares (miócitos) realizam atividade física intensa (anaeróbia – fermentação) necessita de energia e é fornecida pela oxidação da glicose.
** em anaerobiose não obtemos energia de ácidos graxos.
2º Se há uma demanda energética nos músculos que deve ser suprida de maneira rápida, a obtenção de ATP será mais rápida pela oxidação de glicose, visto que ácidos graxos devem ser recrutados do tecido adiposo, o que demandaria mais tempo.
** Os tecidos musculares obtém muita energia através de ácidos graxos, mas ao falarmos de atividade intensa, é necessária a utilização de glicogênio.
3º Se consideramos que temos um período pós-absortivo, há a manutenção de glicemia pelo fígado que mantém o metabolismo hiperglicemiante pela ação do glucagon, considerando esse fato, ácidos graxos não podem ser convertidos em glicose, logo ter uma reserva que possa ser utilizado pelo organismo é importante. 
Por que gastamos ATP para síntese de glicogênio?
A glicose é osmoticamente ativa, sendo assim, a glicose dentro da célula atraíram muita água e isso exigiria que a célula fosse capaz de bombear água para fora da célula, logo a estrutura do glicogênio é ideal, pois não compromete a integridade da célula com a lise da osmose. *** reduz quase 4 X a concentração de glicose na célula, logo é mais econômico a síntese de glicogênio, do que ficar bombeando água para fora da célula.
Quais são as células que produzem glicogênio?
Fígado: manutenção de glicemia durante o jejum (reserva de glicogênio)
Células musculares: Utilizado para o próprio consumo do miócito.
*** Virtualmente todas as células do organismo podem produzir glicogênio, mas é mais abundante nas células do fígado e musculares.
SÍNTESE DE GLICOGÊNIO
Glicogenina: Função de iniciar a síntese e novas glicoses são adicionadas na extremidade não redutora. As glicogenina liga primeiro a molécula de glicose atrás da extremidade redutora, adicionando 6 glicoses, a partir da sétima molécula de glicose é papel da glicogênio sintetase.
A glicogenina permanece ligada a extremidade redutora do glicogênio, pois protege esta extremidade de ser oxidado.
Glicogênio sintetase: Continua a síntese a partir do ponto que a glicogenina terminou (a partir da sexta). Permanece ligada a glicogenina através do linker da extremidade C terminal e tem tamanho determinado.
Enzima ramificadora: Cria ramificações no glicogênio (realiza as ligações alfa 1-6), hidrolisa a ligação e transfere os sete resíduos para um região mais interna, fazendo com que a ligação se torne ramificada. 
A enzima glicoquinase age no fígado, enquanto a hexoquinase age nos outros tecidos
UDP glicose é o substrato para que ocorra a síntese de glicogênio.
UDP –glicose é transferida para o glicogênio (só a glicose é transferida), liberando UDP.
São gastos 2 ATPs por glicose. 1 ATP é para converter glicose em glicose-6-fostato o outro ATP é para UDP em UTP.
Quais são as enzimas responsáveis pela degradação do glicogênio?
Glicogênio fosforilase: Quebra o glicogênio liberando moléculas de glicose a partir do glicogênio (fosforilase) a quebra da ligação da ligação alfa 1-4 libera moléculas de glicose -1- fosfato.
Enzima desramificadora: Atua em ligações 1-6, trabalha de maneira similar a enzima ramificadora. Transfere 3 resíduos de glicose antes da ramificação para outra região da cadeia através da ligação alfa 1-4 e através da hidroxilase, que catalisa a hidrólise através da ligação 1-6. Ao catalisar a hidroxilase alfa 1-6 libera glicose.
A fosforilase depende uma coenzima chamada piridoxina.
No fígado pela ação da fosforilase liberando glicose-1-fosfato que é transformada em glicose -6-fosfato pela ação da fosfoglicomutase. No fígado temos uma enzima chamada glicose-6-fosfatase, que permite a hidrólise do fosfato liberando moléculas de de glicose que podem sair da célula, já no músculo a glicose-6-fosfato só pode transformar-se em glicólise
 
No músculo o glicogênio é transformado em glicose-1-fosfato também pela ação da enzima fosforilase. O glicose-1-fosfato é transformado em frutose-6-fosfato por ação da fosfoglicomutase.
 A insulina é o hormônio responsável pela síntese de glicogênio → após a alimentação.(glicogênio sintetase)
A degradação do glicogênio ocorre quando estivermos em jejum → glucagon e adrenalina (enzima responsável: glicogênio fosforilase)
Enzima glicogênio sintase se estiver desfosforilada está ativa; Se estiver fosforilada estará inativa. 
Enzima glicogênio fosforilase se estiver fosforilada está ativa; Se estiver desfoforilada está inativa. 
**** ESTUDAR O EXCESSO DE GLUCAGON / regulação do metabolismo do glicogênio 
Insulina: O aumento da glicemia promove a liberação de insulina. A insulina promove a ativação de um fosforilase (PP1) que desfosforila (ativa) a glicogênio sintase e desfosforila (inativa) a glicogênio fosforilase. Portanto, a insulina promove a síntese de glicogênio e impede a degradação de glicogênio em situações de hiperglicemia (quando temos muita glicose, queremos armazenar o glicogênio). 
Glucagon: Durante o período de jejum o hormônio predominante é o glucagon. O glucagon ativa enzima quinases (PKA e GFK) que fosforilam (ativa) a glicogênio sintase. Portanto, o glicogênio promove a degradação do glicogênio e impede a síntese de glicogênio em períodos de jejum. 
Adrenalina: Em situação de fuga ou perseguição é liberado o hormônio adrenalina. A adrenalina ativa enzimas quinases (PKA e GFK) que fosforilam (ativa) a glicogênio sintase. Portanto, a adrenalina promove a degradação (fosforólise) de glicogênio e impede a síntese de glicogênio em uma situação de fuga/perseguição.

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