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VIAS DAS PENTOSES

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VIAS DAS PENTOSES 
1. Qual o objetivo da via das pentoses?
É uma rota alternativa para a oxidação da glicose - 6- fosfato, no citosol, sem gerar ATP, mas com geração de NADPH e pentose fosfato.
2. Porque células em intensa replicação precisam tanto da via das pentoses?
 Por conta da produção de nucleotídeos, material genético (ribose) para que ocorra a replicação celular.
3. Porque glândulas mamárias, glândulas endócrinas e adipócitos precisam da via das pentoses?
O NADPH produzido pela via das pentoses fosfato é utilizado pelas células dos tecidos
em que ocorre a síntese de grande quantidade de ácidos graxos (fígado, tecido adiposo,
glândulas mamárias durante a lactação).
4. Porque hemácias e células da córnea precisam da via das pentoses?
Para minimizar os efeitos deletérios das espécies reativas do oxigênio, pois estão diretamente expostos a ele. A manutenção do ambiente redutor (relação alta da concentração de NADPH para NADP+, assim como da glutationa reduzida para a oxidada) previne ou recupera o dano oxidativo sobre lipídios, proteínas e outras moléculas sensíveis;
5. porque a via das pentoses usa NADP/NADPH e não NAD+/NADH?
Quando o NADPH é formado mais rapidamente do que é consumido nas reações de biossíntese em que participa, a sua concentração aumenta e por consequência, inibe alostericamente a primeira enzima (G6PD) e portanto, mais glicose - 6 - fosfato está disponível para a glicose. Mas, quando o NADPH é consumido mais rapidamente do que é produzido, a concentração de NADP+ é maior, aumentando a enzima glicose - 6- fosfato desidrogenase, determinando o aumento de fluxo de glicose - 6 - fosfato pela via das pentoses fosfato.
6. Porque a deficiência de GGPD leva ao Favismo?
A deficiência de G6PD torna o eritrócito suscetível ao estresse oxidativo, o que diminui a sobrevida dos eritrócitos. A hemólise ocorre depois de estresse oxidativo, comumente após febre, infecção bacteriana ou viral aguda e cetoacidose diabética. A hemólise é episódica e autolimitada, embora raros pacientes tenham hemólise crônica e contínua na ausência de estresse oxidativo.
A deficiência da enzima G6PD faz com que não ocorra a via das pentoses, logo, não tem potencial redutor e ribose.
7. Porque a deficiência de tiamina leva a Werniecke-korskaff?
A tiamina (vitamina B1) está envolvida no bom funcionamento do sistema nervoso e são necessárias para a função cerebral. 
8. Porque a deficiência de aldolase B leva a intolerância a frutose, mas não a glicose?
A intolerância hereditária à frutose é uma doença autossómica recessiva causada por uma deficiência de frutose-1-fosfato aldolase, que resulta na acumulação de frutose-1-fosfato no fígado, rim e intestino delgado.
Conceito
Rota alternativa para a oxidação da glicose - 6 - fosfato no citosol, sem gastar ATP, mas com geração de NADPH e pentose fosfato.
*** O NADPH serve como um doador de prótons e eliminação de radicais livres. O NADPH produzido pela via das pentoses fosfato é utilizado pelas células dos tecidos em que ocorre a síntese de grande quantidade de ácidos graxos. Também ocorre onde há síntese de colesterol e hormônios esteróides (fígado, glândulas adrenais e gônadas). 
Os eritrócitos, as células da córnea e do cristalino, também possuem alta atividade da via das pentoses fosfato, isto para minimizar os efeitos deletérios das espécies reativas do oxigênio, pois estão diretamente expostos a ele. A manutenção do ambiente redutor (relação alta da concentração de NADPH para NADP+, assim como da glutationa reduzida para a oxidada) previne ou recupera o dano oxidativo sobre os lipídios, proteínas e outras moléculas sensíveis.
*** As células que se dividem rapidamente também apresentam alta atividade da via das pentoses. 
FUNÇÃO
 O NADPH é usado em diferentes biossínteses redutoras como as dos ácidos graxos, compostos esteróides e no combate a efeitos prejudiciais das espécies reativas de oxigênio. 
Outro produto essencial gerado na via das pentoses fosfato é a ribose -5- fosfato, que faz parte das estruturas químicas dos nucleotídeos. 
FASES
Na fase oxidativa ocorre a oxidação de seis moléculas de glicose - 6 - fosfato com formação de seis moléculas NADPH, oxidadação de seis moléculas 6P- gliconato com formação de mais seis moléculas de NADPH e liberação de seis moléculas de CO2 e geração de seis moléculas ribulases - 5 - fosfato que posteriormente se transforma em 6 - ribose - fosfato. Na fase não oxidativa, parte das ribuloses - 5 fosfato continua a se isomerar a ribose - 5- fosfato e parte se epimera a xilulose -5 - fosfato. Estas, duas pentose fosfato reciclam e regeneram moléculas de glicose - 6 - fosfato, permitindo a formação contínua de NADPH.
A enzima 6-fosfogliconato desidrogenase (6GPD) é responsável pela catalise da oxidação descarboxilativa.
*** Na fase não oxidativa a reação ocorre em tecidos que requerem fundamentalmente NADPH. 
Na fase oxidativa ela visa gerar RNA, ribose e nucleotideo… ela faz a formação desses
A enzima EPIMERASE transforma ribulose - 5 - fosfato em xilulose -5 - fosfato.
A enzima ISOMERASE transfere ribulose -5- fosfato em ribose -5-fosfato.
ENZIMA MARCA PASSO
A enzima marca passo da rota é a glicose-6-fosfato desidrogenase. Esta enzima é inibida quando a relação entre as concentrações de NADPH e NADP+ estiver alta e é ativada quando a relação estiver baixa. 
A entrada de glicose -6- fosfato na via glicolítica ou na via das pentoses depende das necessidades momentâneas as célula, assim como a concentração de NADPH e NADP+.
Quando o NADPH é formado mais rapidamente do que é consumido as reações de biossíntese em que participa, a sua concentração aumenta e por consequência, inibe alostericamente a primeira enzima (G6PD) e portanto, mais glicose -6- fosfato está disponível para a glicose.
Mas, quando o NADPH é consumido mais rapidamente do que é produzido, a concentração de de NADP+ aumenta, ativando a enzima glicose -6 - desidrogenase, determinando o aumento do fluxo de glicose -6 - fosfato pela via das pentoses.

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