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D I A B E T E S M E L L I T U S E M G A T O S Resumo Geral - Tatiana Roncato Alpha - glúcagon Beta - insulina Delta PP Diminuição da secreção Aumento dos fatores de resistência Fatores genéticos e ambientais Dieta/obesidade Exposição a fármacos que causam resistência Destruição das células das ilhotas (imunomediado, amiloidose, pancreatite crônica) 50% são insulinodependentes 30% não insulinodependentes (podendo atingir 50% nos novos estudos) 20% transitório Pâncreas endócrino - Ilhotas de Langerhans Tem como função fisiológica a manutenção da glicemia. Células DM é um transtorno metabólico caracterizado por hiperglicemia crônica, resultante da diminuição da sensibilidade dos tecidos a ação da insulina, e/ou deficiência da sua secreção. Provoca alterações no metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas. DM em felino é multifatorial Etiologia Obs. gatos machos ganham mais peso que as fêmeas quando castrados, além disso os machos de qualquer peso tem concentrações de insulina basal mais alta e sensibilidade a insulina mais baixa quando comparados as fêmeas. Classificação Glicosúria - limiar de reabsorção renal aproximadamente 300mg/Dl Poliúria - diurese osmótica Polidipsia - compensatória sendo que as vezes não é capaz de suprir e acaba desidratando Perda de peso - glicose é fonte de energia, sua perda determina o emagrecimento Polifagia - a glicose não consegue entrar no centro da saciedade Neuropatia diabética - apoiando MP em tarsos Manifestações clínicas Hiperglicemia resistente (diferencial de hiperglicemia por estresse) Glicosúria Mensuração da concentração de frutosamina (valor médio para 2 semanas) Triagem - mensuração plasmática de B-hidroxibutirato (valores acima de 0,58mmol/l indicativo) Manifestações clínicas Diagnóstico Tratamento Tem como principais objetivos reduzir as manifestações clínicas, controle da glicemia sem induzir a hipoglicemia, reduzir desenvolvimento de complicações como cetoacidose e neuropatia. Insulina A insulina reduz a glicemia pela inibição da produção de glicose hepática e a estimulação da utilização periférica da glicose. A insulina também inibe a lipólise no adipócito e a proteólise e aumenta a síntese proteica. Ela inibe a progressão da destruição das células β, por redução da toxicidade da glicose às células. Nos gatos, a insulina parece prevenir a formação de depósitos de amiloide derivados do PPAI. As utilizadas em cães (NPH lenta) muitas vezes não são eficazes em gatos, acredita-se por ter ação curta nos felinos. As insulinas de ação intermediária (NPH) são utilizadas para o tratamento do paciente diabético não complicado, sendo a dose inicial para gatos de 1 a 2 U/gato, a cada 12 h. A Caninsulin ® é uma insulina suína lenta, disponível no mercado na concentração de 40 U/mℓ. Um dos protocolos iniciais para gatos baseia-se no valor da glicemia. Dose de 0,25 U/kg e 0,5 U/kg, a cada 12 h, se a glicemia for menor e maior do que 360 mg/dℓ, respectivamente. Os análogos da insulina de longa ação (glargina e detemir) são utilizados para se assemelharem à secreção relativamente constante de insulina pelo pâncreas entre as refeições (insulina basal). Fisiologicamente, a principal função dessa secreção basal é controlar a produção de glicose hepática. 22 A insulina glargina tem pH de aproximadamente 4, sendo pouco solúvel no pH fisiológico, e forma microprecipitados quando injetada no tecido subcutâneo. Devido a essa característica, pequenas quantidades da insulina são liberadas lentamente. Manejo Dietético Inicialmente precisarão de insulina exógena, muitos após correção deixam de precisar da insulina para manter a normoglicemia. Os animais magros precisam recuperar um pouco do peso. Alto teor de proteína e baixa concentração de carboidratos. 45 a 50kcal/kg/dia.
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