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Anatomia - Tecido Nervoso

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AULA 2 – Tecido Nervoso
1
Referências da aula: Machado + Junqueira e Carneiro
CASO CLINICO
Homem de 38 anos de idade com história de movimentos involuntários, alterações da personalidade e deterioração mental é encaminhado a um neurologista. Os sintomas começaram insidiosamente há 8 anos e se tornaram progressivamente mais intensos. Os primeiros sintomas foram movimentos involuntários, abruptos e despropositados dos membros superiores associados a gestos inábeis e queda de objetos. 
À apresentação, o paciente tinha dificuldade para deambular, falar e deglutir. Além desses problemas nos movimentos, havia deficiência de memória e perda da capacidade intelectual. Também ocorriam comportamento impulsivo e episódios de depressão. Uma anamnese minuciosa do paciente e sua esposa revelou que o pai dele e seu irmão mais velho tiveram sintomas semelhantes antes de morrerem. O diagnóstico de DOENÇA DE HUNTINGTON foi definido. 
• A doença de Huntington é um distúrbio autossômico dominante cujo defeito localiza-se no braço curto do cromossomo 4. 
Histologicamente, o núcleo caudado e putame exibem degeneração extensa, envolvendo principalmente os neurônios produtores de acetilcolina e ácido gamaaminobutírico (GABA); os neurônios dopaminérgicos não são afetados. 
Há também degeneração secundária do córtex cerebral. Esse caso é um exemplo de distúrbio hereditário que acomete principalmente um certo grupo de neurônios.
1.O que são neurotransmissores GABA, acetilcolina e dopamina? 
2.Onde se localizam? Qual sua relação com a doença de Huntington?
1 - Ao examinar uma amostra de patologia de tecido nervoso sob microscópio, o patologista foi capaz de determinar o sexo do indivíduo de quem o tecido fora removido. Como ele foi capaz de realizar isso?
R: no corpo celular dos neurônios há o núcleo no qual é possivel localizar a cromatina sexual sendo que em indivíduos do sexo feminino há 1 cromossomo X condensado e em indivíduos do sexo masculino ele está desenrolado.
 2 - O fluxo axoplasmático está envolvido no transporte de certos vírus no sistema nervoso. Quais estruturas presentes no citoplasma do neurônio participam desse processo? 
As estruturas envolvidas com o fluxo axoplasmatico são: microtubulos, neurofilamentos, organelas (mitocôndrias). Ao se tratar de vírus, tem-se o uso do fluxo retrogrado que ocorre da periferia para o corpo celular e utiliza a dineina. Assim, os vírus podem atingir o SNC por meio das terminações axonicas periféricas 
 3 - Cerca de 1% de todas as mortes decorrem de tumores intracranianos. Muitos tecidos diferentes estão presentes dentro do crânio, além do sistema nervoso. Além disso, o sistema nervoso é composto de muitos tipos diferentes de tecidos. Na verdade, os tumores que surgem como neoplasias de células e fibras nervosas são raros. Denomine os diferentes tipos de tecidos que são encontrados no sistema nervoso central e no sistema nervoso periférico.
O esquema abaixo exemplifica a função do sistema nervoso – interpretar informações externas. 
· O cérebro recebe variados estímulos (olfatórios, informações visuais, gustativas, audição, visão
· As informações chegam ao SNC
· Existem neurônios aferentes que conduzem a informação para o SNC 
· Dentro do SNC o cérebro interpreta as informações e dá uma resposta que é encaminhada por neurônios eferentes 
· Para conectar o SNC ao tecido periférico existem as vias de saida do SNP 
NEURONIO
Corpo celular/pericário: núcleo e prolongamentos e centro trófico (motor funcional que garante o funcionamento e recebe estímulos de outros neurônios) e recebe estímulos; 
• Dendritos: prolongamentos numerosos especializados em receber estímulos; 
• Axônio: prolongamento único especializado em conduzir informações (músculo, gl. e outros neurônios). Pode formar ramos colaterais. Antes de chegar no órgão efetor para formar a placa motora ele forma os ramos colaterais para abraçar as fibras musculares.
· Entre axônio e corpo celular há um CONE DE IMPLANTAÇÃO que é importante para a função do axônio – na fisiologia neuronal há o sistema tudo ou nada de PA que aumentam o limiar de deflagração dos potenciais. Quando o PA consegue ativar o cone de implantação ocorre sinapse no prolongamento distal.
· Axônios de neurônios inibitórios podem fazer sinapse na região do cone de implantação 
Possuem tamanho e forma muito variável; 
· MULTIPOLARES 
· BIPOLARES – um prolongamento periférico e na outra extremidade um prolongamento central. Presentes na cóclea e retina e gânglio vestibular. 
· PSEUDO-UNIPOLARES: são derivados do bipolar. Presente no gânglio da raiz dorsal. 
· UNIPOLARES: presentes no neurônio secretor da hipófise. Pode não ter dendritos e so axônios 
· A região do neurônio aferente está localizada nos dendritos e a porção condutiva = axônio 
· A porção integrativa que conduz o impulso é representada na imagem abaixo em 
· A porção eferente e se conecta com outra celula, capilar sanguínea é onde há os telodendros (terminais finais do axônio) que podem ser mais de 1. 
· A maioria dos axônios possuem bainha de mielina, mas existem neurônios de célula neuroendócrina, por exemplo, que não a possuem pois a sinapse pode ser mais lenta.
Ao observar uma secção frontal do encéfalo observa-se acumulo de substancia cinzenta no córtex e nos núcleos profundos. Onde há acumulo de corpo celular há tonalidade diferenciada. E de axônio fica mais claro
Corpo celular
· Citoplasma (gel) – chama-se pericário 
· Núcleo: esférico e pouco corado com nucléolo; 
· cromatina sexual (feminino = 1 cromossomo X condensado); 
· No homem é desenrolado
· Retículo endoplasmático rugoso: 
· Agregados de cisternas paralelas = polirribossomos livres = corpúsculos de Nissl – retículo endoplasmático (DNA); 
· Variável de acordo com estado funcional da célula.
· Muito corpúsculo de nissl significa que a celula trabalha muito – elevado metabolismo 
TÉCNICA DE NISSL serve para corar o corpo celular. Acaba corando o contorno do núcleo e o nucléolo. Ele não cora os dendritos porque neles não tem centro trófico. Também não cora o axônio.
- neurônios motores alfa se coram muito pois são grandes e possuem centro trófico bem visível. 
MITOCÔNDRIAS: 
· Muito presentes no Pericário e terminal axônico (presentes para realizar a sinapse – mini corpo celular no telodendro para realizar a sinapse porem sem núcleo – se ativar o terminal do neurônio há sinapse). O corpo celular é importante para nutrição de todo o neurônio. 
• Aparelho de Golgi: 
• Cisternas ao redor do núcleo;
Substratos presentes no corpo celular:
· LIPOFUSCINA: 
· Lipídios ou resíduos dos lisossomos que se acumulam com a idade; 
· NEUROFIBRILAS E MICROTÚBULOS
· NEUROMELANINA: presente em neurônios que participam da síntese de catecolaminas (SNc e LC) 
· NEUROFILAMENTOS: 
· Presentes no pericário e prolongamentos;
· NEUROFIBRILAS E MICROTÚBULOS (presentes nos axônios e cone de implantação – servem de condução para elementos dentro do neurônio 
· Neurofilamentos – servem de condução para elementos dentro do neurônio
· A CONCHICINA ao ser injetada intraperitonialmente chega no SNC e degenera os microtubulos fazendo com que o corpo celular não consiga conduzir seus elementos e o corpo celular incha, pois os neuropeptideos ficam dispersos no citoplasma, se acumulam e ele se incha.
DENDRITOS
Função: Aumentam a superfície celular; 
· Gênulas dendríticas = servem para várias funções adaptativas, pois quanto mais sinapse mais dendritos. Pequenos pontos onde há botões sinápticos - são expansões da mm plasmatica do neurônio com características especificas.
· Não apresentam com. Golgi – não fazem sinapse
· Purkinje = 200 mil contatos; 
· Bipolares = só possuem dendritos
Axônio
· Cone de implantação – local de sinapse para inibir ou estimular – é a origem do axônio 
· Citoplasma com microtubulos, neurofilamentos, microfilamentos, REL, mitocrondias, vesículas 
· São mais longos que dendritos; 
· Segmento inicial recebe estímulos; 
· Impulso nervoso 
· Canais iônicos (ficam isolados onde há bainha, eles ficam isolados por junções gap ondehá despolarização – impulso saltatorio)
· Variáveis e pobres em organelas; 
· Porção final=telodendro
Fluxo axoplasmático
· Anterógrado 
· Rápido = 500mm/dia 
· Do corpo celular em direção a periferia 
· Usa da Cinesina e microtúbulos 
· Ou pode ser Lento = 0,1mm/dia 
· Retrógrado 
· Dineína 
· Da periferia para o corpo celular 
· Ocorre para degradar ou reutilizar NT
· Ex: vírus da raiva = encefalite grave; toxina tetânica
· Ambas são ATPases
OBS: vírus da raiva usa dineina para atingir o corpo celular. Ele lesiona o telodendro, é captado pelo axônio e conduzido ao corpo celular e por isso atinge áreas do SNC a partir de áreas do SNP. 
Essa marcação viral pode ser utilizada para mapear áreas do SNC. Injeta-se o vírus em um terminal de um nervo periférico, exemplo vago. O vírus trafega pelo axônio até o corpo celular por fluxo retrogrado e do corpo celular ele é captado por outros axônios indo para outros neurônios e sendo captado por outros axônios. Ele vai mapeando uma via neural que tenha relação com o nervo vago, por exemplo.
COMUNICAÇÃO SINÁPTICA
· Locais de contato entre um neurônio e outras células efetoras; 
· Terminal pré-sináptico para pós-sináptico; 
· NEUROTRANSMISSORES 
· Agem no elemento pós-sináptico abrindo ou fechando canais iônicos 
· Aminas, aminoácidos, óxido nítrico... 
· NEUROMODULADORES 
· Não agem diretamente sobre sinapse, porém modificam a sensibilidade neural – participam de sinapse axoaxonica. 
· Conduzem Neuropeptídeos, 5-HT 
· Elétricas
· Alguns NT são produzidos no terminal sináptico 
· Alguns NT podem encontrar receptores na celula pre sináptica e promover a inibição/estimulação 
RECEPTORES
· Ionotropicos – ativação direta
· Metabotropicos – proteína G – ativação indireta
CÉLULAS DA GLIA
· Neuróglia ou glia; 
· 10/1neurônio; 
· Fornecem microambiente adequado para os neurônios;
· Astrocitos + oligodendroticots = MACRÓGLIA 
· Microgliócitos = MICRÓGLIA
· São capazes de se multiplicar por mitose 
· Neuroglia do SNC
· Oligodendrocitos + microgliócitos + astrocitos + células ependimárias 
OLIGODENDRÓCITOS E CÉLULAS DE SCHWANN
· Oligodendrócitos produzem a bainha de mielina no SNC; 
· Células de Schwann produzem a bainha de mielina no SNP
· Entre um agrupamento e outro de bainha de mielina há os nódulos de ranvier que favorecem os impulsos saltatorios.
ASTRÓCITOS
· De forma estrelado com múltiplos processos; 
· Ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e a pia-máter; 
· Pés vasculares – são prolongamentos que abraçam os vasos sanguíneos. Esses prolongamentos não fazem sinapse - neurônio não entra em contato com os vasos – formam a barreira hematoencefalica. O que está no sangue pode entrar no SN ou não depende da permeabilidade desses prolongamentos. 
· Astrócitos fibrosos: presente na substância branca; prolongamentos ramificados e finos e longos
· Astrócitos protoplasmáticos: presente na substância cinzenta; prolongamentos ramificados e curtos
· Controle da composição iônica e molecular do ambiente e outras funções;
Outras características dos astrócitos: 
· Possuem receptores para neurotransmissores – modulam a sinapse por conta disso para evitar que o NT se dissemine vagando 
· Absorvem excessos de neurotransmissores; 
· Sintetizam peptídeos; 
· Metabolizam a glicose e passam o lactato para os neurônios; 
· Se comunicam através de junções comunicantes a grandes distâncias.
GLIOSE
OBS: Espaços deixados pelos neurônios mortos, são preenchidos pela hiperplasia e hipertrofia dos astrócitos;
Na imagem acima tem-se uma lesão cortical. Em 1 observa-se esse hiperssinal branco mostrando a lesão (acumulo de agua, cálcio por extravassamento e ruptura da celula) em TC. Em 3 o tecido está edemaciado, extravasamento de ions. 
Para impedir que a lesão se espalhe nesses espaços lesionados as células da glia preenchem e formam uma cicatriz glial. Após meses da lesão, tem-se apenas a área de cicatriz visível nos exames. 
CÉLULAS EPENDIMÁRIAS
· Revestem as cavidades ventriculares (3, 4, aqueduto) do cérebro e canal central da medula espinal;
· Quem produz o liquor é o plexo corioide, células ependimárias só revestem
· São células cuboides que fazem um revestimento simples
MICRÓGLIA
· Formada por microgliocitos 
· São pequenas e alongadas; 
· São fagocitárias e derivam de precursores da medula óssea do sg. 
· Fagócito do SNC; 
· Quando ativadas retraem seus prolongamentos, assumem forma de macrófago; 
· Secretam citocinas e removem os restos celulares que surgem em lesões;
Ela é um dijmon que super evolui! Quando ela é ativada ela evolui de sua forma passiva para a forma ativa ameboide que atua na fagocitose fazendo o papel de macrófago do SNC.
Se há área de lesão, após dado tempo há excesso de células mortas. As células da glia se comunicam e avisam onde há lesão e há migração de celular e ativação de micróglias. Isso justifica porque há muito mais células da glia do que neurônios no SNC.
NEUROGLIA DO SNP
· Células de schwann que circundam os axônios formando os envoltórios (bainha de mielina no SNP)
· Células satélites que envolvem o pericario dos neurônios nos gânglios sensitivos e do SNA
· São derivadas da crista neural 
AULA PRATICA 
Referência: http://anatpat.unicamp.br/bineuhistogeral.html 
ATROFIA
· Atrofia de neurônios motores da medula espinal, na doença degenerativa esclerose lateral amiotrófica (à D.; à E. neurônio normal de outro paciente para comparar).
ATROFIA PIGMENTAR:
· Acúmulo de lipofuscina (grânulos amarelados) no citoplasma de neurônios na idade avançada.
CALCIFICAÇÃO.
Neurônios quase sempre sofrem necrose liqüefativa e desaparecem (geralmente por fagocitose) horas ou dias após. Raramente, porém, podem sofrer calcificação, mantendo o contorno, inclusive dos dendritos (setas).
CROMATÓLISE CENTRAL.
Neurônios que sofreram lesão de seu axônio podem apresentar dissolução dos corpúsculos de Nissl e deslocamento do núcleo para a periferia (seta).
1
 
 
AULA 2 
–
 
Tecido Nervoso
 
Referências da aula: Machado + Junqueira e Carneiro
 
CASO CLINICO
 
Homem de 38 anos de idade com história de movimentos 
involuntários, alterações da personalidade e 
deterioração mental
 
é encaminhado a um neurologista. 
Os sintomas 
começaram insidiosamente há 8 anos
 
e se 
tornaram progressivamente mais intensos. Os primeiros
 
sintomas foram 
movimentos involuntários, abruptos e 
despropositados dos membros superiores associados a 
gestos inábeis e queda de objetos
. 
 
À apresentação, o p
aciente tinha dificuldade para 
deambular, falar e deglutir. 
Além desses problemas nos 
movimentos
, havia 
deficiência de memória e perda da 
capacidade intelectual.
 
Também ocorriam 
comportamento impulsivo e episódios de depressão
. 
Uma anamnese minuciosa do paciente e sua esposa 
revelou que o pai dele e seu irmão mais velho tiveram 
sintomas semelhantes a
ntes de morrerem. O diagnóstico 
de 
DOENÇA DE HUNTINGTON
 
foi definido. 
 
• A doença de Huntington é um distúrbio autossômico 
dominante cujo defeito localiza
-
se no braço curto do 
cromossomo 4.
 
 
Histologicamente, 
o núcleo caudado e putame exibem 
degeneração ex
tensa, envolvendo principalmente os 
neurônios produtores de acetilcolina e ácido 
gamaaminobutírico (GABA);
 
os neurônios 
dopaminérgicos não são afetados. 
 
Há 
também degeneração secundária do córtex cerebral
. 
Esse caso é um exemplo de distúrbio hereditário q
ue 
acomete principalmente um certo grupo de neurônios.
 
1.O que são neurotransmissores GABA, acetilcolina e 
dopamina? 
 
2.Onde se localizam? Qual sua relação com a doença de 
Huntington
?
 
 
1 
-
 
Ao examinar uma amostra de patologia de tecido 
nervoso sob microscó
pio, o patologista foi capaz de 
determinar o sexo do indivíduo de quem o tecido fora 
removido. C
omo ele foi capaz de realizar 
isso?
 
R: no corpo celular dos neurônios há o núcleo no qual é 
possivel localizar a cromatina sexual sendo que em 
indivíduos do sex
o feminino há 1 cromossomo X 
condensado e emindivíduos do sexo masculino ele está 
desenrolado.
 
 
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-
 
O fluxo axoplasmático está envolvido no transporte 
de certos vírus no sistema nervoso. Quais estruturas 
presentes no citoplasma do neurônio participam dess
e 
processo? 
 
As estruturas envolvidas com o fluxo axoplasmatico são: 
microtubulos, neurofilamentos, organelas 
(mitocôndrias). Ao se tratar de vírus, tem
-
se o uso do 
fluxo retrogrado que ocorre da periferia para o corpo 
celular e utiliza a dineina. Assim, o
s vírus podem atingir o 
SNC por meio das terminações axonicas periféricas 
 
 
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Cerca de 1% de todas as mortes decorrem de tumores 
intracranianos. Muitos tecidos diferentes estão presentes 
dentro do crânio, além do sistema nervoso. Além disso, o 
sistema nervoso é composto de muitos tipos diferentes 
de tecidos. Na verdade, os tumo
res que surgem como 
neoplasias de células e fibras nervosas são raros. 
Denomine os diferentes tipos de tecidos que são 
encontrados no sistema nervoso central e no sistema 
nervoso periférico
.
 
 
O esquema abaixo exemplifica a função do sistema 
nervoso 
–
 
inter
pretar informações externas. 
 
·
 
O cérebro recebe variados estímulos (olfatórios, 
informações visuais, gustativas, audição, visão
 
·
 
As informações chegam ao SNC
 
·
 
Existem neurônios aferentes que conduzem a 
informação para o SNC 
 
·
 
Dentro do SNC o cérebro interpreta
 
as 
informações e dá uma resposta que é 
encaminhada por neurônios eferentes 
 
·
 
Para conectar o SNC ao tecido periférico existem 
as vias de saida do SNP 
 
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AULA 2 – Tecido Nervoso 
Referências da aula: Machado + Junqueira e Carneiro 
CASO CLINICO 
Homem de 38 anos de idade com história de movimentos 
involuntários, alterações da personalidade e 
deterioração mental é encaminhado a um neurologista. 
Os sintomas começaram insidiosamente há 8 anos e se 
tornaram progressivamente mais intensos. Os primeiros 
sintomas foram movimentos involuntários, abruptos e 
despropositados dos membros superiores associados a 
gestos inábeis e queda de objetos. 
À apresentação, o paciente tinha dificuldade para 
deambular, falar e deglutir. Além desses problemas nos 
movimentos, havia deficiência de memória e perda da 
capacidade intelectual. Também ocorriam 
comportamento impulsivo e episódios de depressão. 
Uma anamnese minuciosa do paciente e sua esposa 
revelou que o pai dele e seu irmão mais velho tiveram 
sintomas semelhantes antes de morrerem. O diagnóstico 
de DOENÇA DE HUNTINGTON foi definido. 
• A doença de Huntington é um distúrbio autossômico 
dominante cujo defeito localiza-se no braço curto do 
cromossomo 4. 
Histologicamente, o núcleo caudado e putame exibem 
degeneração extensa, envolvendo principalmente os 
neurônios produtores de acetilcolina e ácido 
gamaaminobutírico (GABA); os neurônios 
dopaminérgicos não são afetados. 
Há também degeneração secundária do córtex cerebral. 
Esse caso é um exemplo de distúrbio hereditário que 
acomete principalmente um certo grupo de neurônios. 
1.O que são neurotransmissores GABA, acetilcolina e 
dopamina? 
2.Onde se localizam? Qual sua relação com a doença de 
Huntington? 
 
1 - Ao examinar uma amostra de patologia de tecido 
nervoso sob microscópio, o patologista foi capaz de 
determinar o sexo do indivíduo de quem o tecido fora 
removido. Como ele foi capaz de realizar isso? 
R: no corpo celular dos neurônios há o núcleo no qual é 
possivel localizar a cromatina sexual sendo que em 
indivíduos do sexo feminino há 1 cromossomo X 
condensado e em indivíduos do sexo masculino ele está 
desenrolado. 
 2 - O fluxo axoplasmático está envolvido no transporte 
de certos vírus no sistema nervoso. Quais estruturas 
presentes no citoplasma do neurônio participam desse 
processo? 
As estruturas envolvidas com o fluxo axoplasmatico são: 
microtubulos, neurofilamentos, organelas 
(mitocôndrias). Ao se tratar de vírus, tem-se o uso do 
fluxo retrogrado que ocorre da periferia para o corpo 
celular e utiliza a dineina. Assim, os vírus podem atingir o 
SNC por meio das terminações axonicas periféricas 
 3 - Cerca de 1% de todas as mortes decorrem de tumores 
intracranianos. Muitos tecidos diferentes estão presentes 
dentro do crânio, além do sistema nervoso. Além disso, o 
sistema nervoso é composto de muitos tipos diferentes 
de tecidos. Na verdade, os tumores que surgem como 
neoplasias de células e fibras nervosas são raros. 
Denomine os diferentes tipos de tecidos que são 
encontrados no sistema nervoso central e no sistema 
nervoso periférico. 
 
O esquema abaixo exemplifica a função do sistema 
nervoso – interpretar informações externas. 
 O cérebro recebe variados estímulos (olfatórios, 
informações visuais, gustativas, audição, visão 
 As informações chegam ao SNC 
 Existem neurônios aferentes que conduzem a 
informação para o SNC 
 Dentro do SNC o cérebro interpreta as 
informações e dá uma resposta que é 
encaminhada por neurônios eferentes 
 Para conectar o SNC ao tecido periférico existem 
as vias de saida do SNP

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