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TUMORES HIPOFISÁRIOS INTRODUÇÃO 10 a 15 por cento dos tumores intercerebrais Radiografia → sela turca → hipófise anterior e posterior → Controlada pelo hipotálamo Vasos, nervos e hormônios produzidos pelo hipotálamo Hipófise posterior → ADH e ocitocina, não produz hormônio, só armazena, são produzidos no hipotálamo Controle do hipotálamo → Estimulador sobre a hipófise → Exceto da prolactina, do qual é inibidor · Hormônios da hipófise anterior PRL (estimular lactação) GH → fígado TSH → Tireoide LH e FSH → gônadas ACTH → estimula a secreção do cortisol na suprarrenal Hipófise → Diversas células que podem sofrer transformação tumoral Adenomas geralmente → carcinomas são extremamente raros; Lactotróficas, gonadotróficas, corticotróficas e etc. As mais comuns → Os secretores de PRL→ prolactinomas Por onde cresce os tumores→ lado (seio cavernoso, vascular e pares craniano), nervo óptico, pra baixo... TUMORES HIPOFISÁRIOS Maioria microadenoma → 10mm, mas pode aumentar Podem ser funcionantes ou não-funcionantes, a maioria é funcionante. Excepcionalmente são malignos (carcinomas) Adenomas de prolactina (40-60%) → mas existem adenomas secretores de GH de ACTH, de TSH (mais raros, menos de 500 casos). ACNF (Adenocarcinoma não funcionante) → não funcionantes clinicamente, mas se fizer imunohistoquímica pode encontrar uma produção pequena desses hormônios · De acordo com o tamanho Microadenoma <1cm Macroadenoma > ou igual 1cm Adenomas Gigantes 10% dos indivíduos saudáveis adultos que vão para a RMN, você vai encontrar um tumor na hipófise → incidentalomas hipofisários Sinais clínicos a) Assintomático b) Alteração visual: (testar os campos, exames oftalmológicos) c) Sinais e sintomas de hipopituitarismo: compressão d) Cefaleia (apoplexia (infarto hipofisário) hipofisária, sangramento) e) Sinais e sintomas de hiperfunção hormonal, funcionantes f) Hipofuncionante Todos devem ser dosados, geralmente a primeira série a cair é GH (dosagem de IGF-1) ou gonadotrófica (testo/estradiol) g) Não funcionantes 1/3 A maioria é formado por cel. gonadotróficas que não produzem LH/FSH funcionante Diagnóstico: incidentaloma, sintomas neurológicos (perda visual ou cefaleia), déficit de produção hormonal/hiperprolactinemia (o contrário do que acontece com todos os outros) Importantes descartar excesso de produção de algum hormônio Cortisol (com supressão de corticoide, diferente do que é feito numa situação de hipopituitarimo) A compressão da haste diminui todos os h. hipofisários pela falta de fatores liberadores (RH), à exceção da prolactina. Pode estar alta, normal ou baixa. Macroadenoma compressão da haste perda de tônus inibitório (dopa do hipotálamo sobre a prolac) elevação discreta, geralmente >20 e <100 SHEEHAN Adenoca (assintomático) hipoperfusão durante o parto Infarto após parto complicado Quadro clínico: hipotireoidismo, insuf adrenal, cessa o leite Tratamento: reposição do h tireoidiano, glicocorticoide Cirurgia necessária. Não há tratamento p/ estimular lactação. (metoclopramida inibe a dopa, inibe a inibição, aumenta a secreção, mas nesse caso, não há mais células produtoras de prolac, não há medicação capaz de estimular) TERAPÊUTICAS Primeiramente Cirurgia transesfenoidal → Através do seio esfenoidal sem craniotomia, com exceção dos prolactinomas que é por via medicamentosa Rádio entra adjuvante Prolactinomas → Agonistas dopaminérgico → medicações (Dopamina) → atua na hipófise inibindo a estimulação da prolactina. Assintomático: seguimento com RM após excluir todas as causas Deficit hormonal: cirurgia? Não se sabe se há de voltar a produção, mas se falta hormônio, faz reposição. Não repõe prolactina, GH em adulto, controverso. Cortisol o mais importante Acontece mais no sexo feminino → a partir dos 50 anos fica igual. HIPERPROLACTINEMIA Alteração endócrina mais frequente do eixo hipotalâmico - hipofisário Fisiológica x Patológica → farmacológica é a mais frequente; Causas Fisiológicas: Gravidez, amamentação, estresse, atividade física, coito DEVE INICIALMENTE DESCARTAR CAUSAS FISIOLÓGICAS; Evitar a manipulação da mama nas horas prévias à coleta do exame Normal PRL é até 20 EM PACIENTES ASSINTOMÁTICOS NÃO DEVE SE BASEAR EM UM ÚNICO EXAME EXCETO QUANDO PRL>100. Pegadinha PRL e LH muito aumentado →reação cruzado com o beta HCG → Gravidez deve ser SEMPRE descartada em toda a paciente, mesmo que ela diga que não está grávida. Sintomas: galactorreia, perda de libido, (inibição do GnRH hipotalâmico, inibi o ciclo menstrual) amnorreia tríade clássica Ginecomastia em homens, mas a hiper em homens é incomum. Causas não fisiológicas Produção excessiva; Compressão da haste (pseudoprolactinoma - dopamina não consegue chegar na hipófise). Doenças sistêmicas → Endócrinas (hipotireioidismo primário e não endócrinas (insuficiência renal, diminui o clearance da prolactina) Porque o hipotireoidismo aumenta a prl? → Porque a secreção do TRH também estimula a PRL → desvia para a produção da PRL. Lesões irritativas ou traumáticas do tórax A idiopática → geralmente são pequenos tumores Macroprolactinemia → Entenda: A prolactina está presente no soro em 3 formas moleculares: a) Monomérica (principal), b) Dimérica Macroprolactina→ em alguns indivíduos há o aumento da forma macroprolactina (nada mais é do que a forma monomérica com IgG em aglomerados de prolac (não funcionantes, mas mensuráveis, tem alto peso molecular → Não têm sintomas, mas podem estar presentes concomitantes com outras doenças (em 40%, é importante, pois você não precisa tratar esses casos) → Não conseguem atravessar o capilar para estimular o receptor. Condição não patológica PEG: precipita as formas funcionantes Fármacos (causa mais comum) Drogas de abuso (uso crônico de cocaína e maconha) Níveis de prolactina podem ajudar no diagnóstico Níveis normais 20 ou 30 Pseudoprolactinomas 80% <100 → (Doenças sistêmicas, fármacos geralmente <100, raramente >250) Microprolactinomas 100-200 Macroprolactinomas >250 Valores acima de 500 quase patognomônicos do prolactinoma. Macro é clínico e o pseudo é cirúrgico. Geralmente excluir outras causas exceto se acima >500 Hipotireoidsimo e hiperprolactinemia Geralmente associados (40%) em todo caso o hipotireoidismo tem que ser descartado. Sobre as medicações · Antipsicóticos · Antidepressivos · Procinéticos · Estrógeno → Qualquer pessoa que usar estrógeno, porque ele estimula a expressão do gene da PRL FISIOLOGIA TESTICULAR E OVARIANA GnRh → Estimula LH e FSH → Atua no testiculo / ovário → Kisspeptina efeito de estimular GnRH → Prolactina alta inibe o GnRH. Por isso pode causar o hipogonadismo central (ou secundário). Então a PRL → Deficiência de Gnrh pela inibição da kisspeptina. Hiperprolactinemia → Estímulo da lactação → galactação → inibição da kisspeptina → inibição do GnRH → LH e FSH baixos → Hipogonadismos secundários → A pesquisa da PRL faz parte da investigação de amenorreia primária e secundária. Muito raro pode aumentar secreção de androgênios adrenais → Acne e hirsutismo. Manifestações clínica Osteoporose → Estrogênio importante para manter a massa óssea Homem: galactorreia, disfunção erétil, infertilidade, diminuição da libido, osteoporose (aqui por déficit de testosterona). Psdeuprolactnopma → cefaleia, A galactorreia não é patognomônica de hiperprolactinemia → pode ter galactorreia idiopática; Prl = 200 Pode ser pseudo ou prolactinoma; Faz o test and treat → Se diminuir é prolactinoma se não diminuir pseudo. Valores abaixo de 100 não exclui o prolactinoma, exclui o macro, mas não o micro. Além de macroprolactinomas cisticos que tem valores baixos de PRL. Agonsitas DOPAminérgicos Macro sempre Micro → Somente com alguns problemas Assintomático não necessariamente tem que tratar. Menos de 5% dos micros prosseguem para macro Tratar até 2 anos → desde que a PRL permaneça normal → 30% de chance de permanecer de forma definitiva Não se usa mais a bromocriptina → A CABERGOLINA É MAIS EFICAZ E MAIS BEM TOLERADA. → tumores menos resistentes, e menos efeitos colaterais. Queda em 2-3 sem, e diminuição do adeno emmeses. Avaliar após 1m da terapia. Medicações induzem apoptose do tumor, não só inibem Exames PRL Cromatografia → padrão ouro → mas muito caro; Precipitação com polietilenoglicol → Pesquisa de macroprolactinemia→ A mais pesada vai pro fim do tubo, aí você dosa o sobrenadante quanto de recuperação >60 PRl monomérica <40% macroprolactinemia. Entre 40 a 60 indeterminado . ADENOMAS SECRETORES DE GH (SOMATOTROPINOMAS) Excesso: causa acromegalia ou gigantismo caso não esteja com epífises fechadas (crianças, adolescentes) Doença causada por excesso de GH e IGF1 → Alterações fisionômicas bastante característica → 98% dos casos resulta de um adenoma hipofisário de GH DIAGNÓSTICO: IGF-1/GH?, VARIA COM IDADE E SEXO Prevalência e incidência no brasil → Subdiagnosticada Ocorre em qualquer faixa etária, Patogênese da acromegalia → Produção hepática de IGF-1, é o que faz crescer. Crescimento da extremidade, língua, coração, próstata, pulmão Elevada morbimortalidade, expectativa de vida reduzida Principais causas de morte Neoplasias malignas, doenças cardiovasculares e doenças Diagnóstico de Acromegalia Quadro clínico → mandíbula, lábios grossos, prognatismo, separação dos dentes, pregueamento facial e frontal Dosagem no sangue de GH (?) Critérios de exclusão e de confirmação. TOTG na acromegalia (nadir que é o melhor) → No indivíduo saudável a hiperglicemia inibe a secreção do GH. Na acromegalia, o GH não cai com essa glicose. · Interpretando valor abaixo de 0,4 → Exclui acromegalia O problema é que é um teste incômodo, aí geralmente o paciente tem quadro característico + GH basal → fecha-se o diagnóstico. → Além de diabéticos não poderem fazer. · Exame de imagem geralmente macroadenomas Condições clínicas associadas à acromegalia Muito lenta a instalação Crescimento da mão e dos pés → tecido conjuntivo Apneia do Sono Gigantismo Quem faz o diagnóstico? Oftalmo, dentista, gineco, reumato, especialista em sono... Diagnóstico diferencial Hipotireoidismo, gravidez (a placenta produz GH fisiologicamente, aumenta igf1) algumas grávidas ficam com cara de acromegálico; Paquiderme periostose (não tem tumor, nem anormalidade hormonal) Outras causas de estaturas elevadas Tratamento Normalizar o GH e o IGF1 → diminui a mortalidade Tratamento cirurgia transesfenoidal → taxa de cura OBS. a) Tumor de hipófise: atenção pro campo visual, pois a hipófise repousa sob o quiasma óptico, onde cruzam as fibras. Quando o quiasma é acometido por crescimento da hipófise há hemianopsia temporal. b) Efeito gancho: Paciente tem sintoma, mas a prolactina vem de 20. AC marcador não consegue “grudar” pela quantidade de prolactina muito alta, e se solta, dando resultados errados. Acontece com prolactina >5mil c) MACROPROLACTINEMIA (pseudoprolactinoma) X MACRPROLACTINOMA 1) não patológico 2) tumor > ou igual 1cm, produtor de prolactina TUMOR PRODUTOR DE TSH Raríssimo Sintomas típicos de tireotoxicose T4/T3 TSH alto. Co-secreção de GH Pensar primeiro em resistência periférica aos hormônios tireoidianos: Teste: TRH eleva TRH não eleva, pois é autônomo RM de hipófise Tratamento: análogo de somatostatina (inibe a produção de h tireoidianos) para eutireoidismo Resseção transesfenoidal após eutireodismo
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