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Gabriely Pansera / ATM 25 / Módulo 132 IMUNIDADE ADAPTATIVA GERAL Imunidade Adaptativa □ Segunda linha de defesa □ Especificidade e Memória □ Grande célula = linfócito □ Imunidade Humoral: mediada por anticorpos (produzidos pelos linfócitos B), é o principal mecanismo de defesa contra microrganismos extracelulares e suas toxinas, porque os anti- corpos secretados podem se ligar a esses micror- ganismos e toxinas e auxiliar na sua eliminação □ Imunidade Celular: mediada pelos linfócitos T; promove a destruição de microrganismos que residem nos fagócitos ou a morte das células infectadas para eliminar reservatórios de infecção. Alguns linfócitos T também contribuem para a erradicação de microrganismos extracelulares por meio do recrutamento de leucócitos que destroem esses patógenos e auxiliando as células B na produção efetiva de anticorpos LINFÓCITOS □ São mediadores da resposta imune celular (T) e humoral (B) □ Protegem contra microrganismos □ Pode ser adaptativamente transferida por linfó- citos ou seus produtos secretados (ex: soro, mãe- –filho) □ São radiossensíveis a radiação gama Linfócito B □ Origem e maturação na medula óssea □ Destino: órgãos linfoides □ Se divide em: ‣ Plasmócito (efetor): tem grande ação – produ- ção de anticorpos (proteínas); ‣ Célula de memória: o receptor que ganha na maturação é um anticorpo que permite reco- nhecimento direto do patógeno - não precisa de APCs e produz citocinas □ Anticorpos: proteínas secretadas pelo plasmó- cito especificas para o patógeno que está afetan- do. Possui várias funções: ‣ Marcar o patógeno para que ele seja reconhe- cido facilmente por outras células do sistema imune ‣ Atuam em conjunto ao sistema complemento, ‣ Podem neutralizar o patógeno Linfócito T □ Origem na medula óssea □ Maturação no timo □ Destino: órgãos linfoides □ No linfonodo vão expressar as proteínas na membrana - distinguir populações distintas de linfócitos (cluster differentiation = CD) □ Se divide em: □ Efetor: alfa-beta = CD4+ e CD8; gama delta = NKT □ Célula de memória: vida longa, linfócito em repouso (G0) porque não estão ativamente em divisão, nem realizam funções efetoras - sensíveis a IL-7, expressam moléculas respon- sáveis pela migração até o local da infecção □ Cada subgrupo de células efetoras diferencia- das produz citocinas que promovem o seu pró- prio desenvolvimento e podem suprir o desen- volvimento de outros subgrupos IMUNIDADE ADAPTATIVA Célula Multipotente Progenitor Mieloide Progenitor Linfoide □ progenitor megacariócito □ células NK e células T → megacariócito e eritrócitos □ células B □ progenitor granulócito □ cel. dendríticas linfoides → granulócitos e macrófagos Gabriely Pansera / ATM 25 / Módulo 132 □ A IL7 tem papel importante na maturação e sobrevivência de linfócitos T □ A expressão de receptores para antígeno ocorre no timo LTCD8+ ou Linfócito T Citotóxico □ Combate células infectadas por parasitas intra- celulares ou células neoplásicas □ Induz a morte de células alvo infectadas através do reconhecimento especifico que irá liberar pro- teínas indutoras da morte celular □ Produção de IFN gama: ativação de macrófagos □ Dentro de alguns minutos, após o receptor reco- nhecer seu antígeno em uma célula alvo, o lin- fócito T citotóxico fornece proteínas granulosas que condizem a morte apoptótica da célula alvo - a morte de células alvo ocorre de 2 a 6 horas após o reconhecimento do antígeno LTCD4+ ou Linfócito T Helper □ Responsável pela ativação de macrófagos, ativa- ção e recrutamento de células B e outras células inflamatórias □ Auxiliam a amplificar o sinal para outras células □ Tem habilidade de produzir moléculas capazes de eliminar antígenos estranhos □ Vida curta □ Subpopulações de linfócitos T helper: Th1, Th2 e Th17 □ Explica o fato de distintos tipos de antígenos ati- var distintas respostas imunes porque tem pa- drões distintos de migração, diferentes recep- tores de quimiocinas e moléculas de adesão LTh1 □ Produz interferom gama que ativa os macrófagos e a produção de IgG pelas células B □ Infecções de patógenos intracelulares - são abun- dantes nos locais de infecção (bacterina ou viral) □ Papel importante em doenças autoimunes, danos teciduais causados por infecções crônicas, e infecções virais □ Receptores CXCR3 e CCR5 = ligam em quimio- cinas liberadas pelas células da imunidade inata □ Altos níveis de ligantes para a E-selectina e P- selectina - promovem a adesão endotelial □ Proliferação induzida por fagócitos ativados - é o carro chefe da resposta imune celular □ Função: ativar os macrófagos (via clássica) para ingerir e destruir os microrganismos LTh2 □ Estimulado pela IL 4 - pode ser liberado por mastócitos e eosinófilos □ Produz IL-4, IL-5, IL-13, que tem função de ativar IgE, ativar mastócitos e eosinófilos e tem papel na ativação da via alternativa dos macrófagos □ Receptores CCR3, CCR4 e CCR8 - quimiocinas produzidas em resposta a infecção parasitaria e alérgica □ Mediador de defesa independente de fagócitos: mastócitos e eosinófilos possuem papeis cen- trais □ A IL-4 estimula a mudança de classe IG da célu- la B para o isotipo IgE LTh17 □ Estimulado por fator de crescimento tecidual e interleucinas a mudar seu DNA para produção de IL-17 □ Sensível e produtor de IL-17 e IL-22 □ Função: recrutamento de leucócitos e indução da inflamação □ Receptor CCR6 - quimiocinas produzidas em resposta a infecção bacteriana e fúngica □ Combate microrganismos através do recruta- mento de neutrófilos para os locais de infecção ÓRGÃOS LINFÓIDES □ Primários: medula óssea e timo □ Secundários: linfonodos, vasos linfáticos, baço, tonsilas, apêndice, placas de Peyer Medula Óssea □ Principal função: hematopoese, produção de células imunes, maturação dos linfócitos B Gabriely Pansera / ATM 25 / Módulo 132 □ Fígado e baço podem assumir se houver proble- ma □ Residência para linfócitos T e B virgens □ Expressa receptores de antígeno Timo □ Maturação dos linfócitos T □ Localizado no mediastino superior anterior □ Inicia atrofia após a puberdade □ Medula: macrófagos derivados da medula óssea e células dendríticas □ Córtex: muitos linfócitos T □ As células epiteliais corticais tímicas com o estimulo da IL-7 promove o desenvolvimento da célula T □ As células epiteliais tímicas medulares apresen- tam os próprios antígenos das células T e sua deleção Baço □ Remove da circulação células sanguíneas velhas e danificadas, imunocomplexos e microrganis- mos opsonizados (marcados) □ Iniciar as respostas imunes adaptativas aos antígenos da circulação □ Localizado no quadrante superior esquerdo do abdômen entre o 9º e o 11º arco costal Linfonodos □ Ativação propriamente dita da imunidade adap- tativa □ Purifica a linfa □ Desenvolvimento desde a vida fetal mediado por citocinas (linfotoxina alfa e beta) □ No córtex externo - linfócito B, no córtex interno - linfócito T □ Linfócito T – RECEPTOR CCR7 - liga quimiocinas CCL19 e CCL21 produzidas na zona cortical externa - atração de células T para o linfonodo □ Células dendríticas – expressão CCR7, por isso são atraídas para o local das células T □ Linfócito B – expressa pouco CCR7 e muito CXCR5 (reconhece a quimiocinas CXCL13 produzida somente nos folículos) □ Linfócitos B e T são separados anatomicamente por estimulo dependente de citocinas Vasos Linfáticos □ Importância para o sistemacirculatório e imuno- lógico - drenam fluidos do tecido □ Não possuem nenhuma bomba, acompanham grandes vasos □ Não é um sistema fechado □ Sua função é fazer a linfa passar pelos linfonodos para ter uma análise e purificação dela □ A linfa volta a corrente sanguínea, desembocam no ducto torácico – veia subclávia – veia cava superior – bombeados de volta para os tecidos MIGRAÇÃO LEUCOCITÁRIA □ Ocorre uma infecção do epitélio (macrófagos e células dendríticas) – ocorre a fagocitose □ As células dendríticas também fagocitam e vão para o linfonodo para apresentar o antígeno para o linfócito T, que quando ativado pelo antígeno sai para o vaso linfático eferente e vai para o ducto torácico – veia subclávia – veia cava superior – chega no local da infecção (junto com ele vão os linfócitos B) □ Lá ele vai induzir a morte do antígeno, produção de anticorpos pelas células B, e induz também a via alternativa de ativação dos macrófagos para reparo tecidual □ Sai dos linfonodos células Th1 - ativam macró- fagos para fagocitose – imunidade inata; e Th17 - produzem quimiocinas para chamar outra po- pulação de neutrófilos e monócitos, juntamente com outras células □ Quando tem uma infecção, a imunidade inata começa a trabalhar, depois de um tempo as células dendríticas ativam a imunidade adaptativa, que através das células T chega ao local da infecção e lá faz seu papel, além de liberar citocinas para que venham mais células da imunidade inata □ Por que as células dendríticas são as APCs mais eficientes para iniciar respostas em células T virgens? R: localização em locais comuns de entrada de microrganismos (MO) e antígenos exógenos; expressão de receptores para captura e respostas a MO; migração linfática para zonas de células T dos linfonodos; expressam altos níveis de MHC, coestimuladores e citocinas necessárias para ativar os linfócitos T virgens
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