Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Gabriely Pansera / ATM 25 / Módulo 132 TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA DE LINFÓCITOS B MECANISMOS DE TOLERÂNCIA CENTRAL □ Os linfócitos B saem da medula óssea □ LB que reconhecem autoantígenos dentro da medula óssea (estão imaturos na sua maioria) com alta afinidade mudam sua especificidade ou são deletados □ Os autoantígenos chegam na MO pela circulação sanguínea □ Como acontece? R: reconhecem o autoantígeno e reativam os genes RAG1 e RAG2 - responsáveis por mudar a especificidade do receptor de membrana do LB, e inicia uma nova rodada de recombinação da cadeia leve da imunoglobulina □ Identificação do antígeno – sinalização para edição de receptores □ Se a ligação é com muita afinidade ocorre apop- tose, supressão da autorreatividade e inibição da ativação do LB - edição, deleção ou anergia MECANISMOS DE TOLERÂNCIA PERIFÉRICA □ LB maduros autorreativos em tecidos periféricos na ausência de LTh são não-responsivos ou podem morrer por apoptose □ Quando o LB reconhece antígenos não proteicos, eles vão gerar imunoglobulinas de menor tempo de meia vida, de menor afinidade e uma resposta imune menor. □ Já que o antígeno não é proteico, o LTh não regula o LB, ficando essa função dependente de um estimulo da imunidade inata, um estimulo inflamatório no ambiente, para sinalizar para algumas proteínas coestimuladoras desse LB que o ambiente está nos dizendo que o antígeno é perigoso □ Envolvem a anergia, deleção e regulação de receptores inibitórios □ Autoantígenos geralmente não induzem respos- tas imunes □ LB não é ativado sem co-sinalização de LT ou de receptores de complemento ou receptores de reconhecimento de padrões moleculares - PAMPs ou DAMPs □ Estimulação repetida por autoantígenos - anergia □ Ligação de alta avidez – apoptose TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA DE LINFÓCITOS B Gabriely Pansera / ATM 25 / Módulo 132 Tolerância a Antígenos Externos □ Geralmente, antígenos proteicos administrados por via oral tem capacidade de induzir tolerância imunológica □ Esses mecanismos de tolerância a antígenos externos são responsáveis por nossa imunotera- pia □ Antígenos proteicos administrados por via cutânea em dose baixa com adjuvantes - favorecem resposta imune (adjuvantes estimu- lam respostas inatas e aumentam a expressão de coestimuladores nas APCs) □ Doses altas de antígenos administrados sem adjuvantes - induzem tolerância □ Tolerância oral - administração oral de um antígeno proteico leva à supressão das respostas imunológicas Mecanismos da Autoimunidade □ Resultam da ativação de linfócitos autorreativos e em uma falha na autotolerância □ Gatilhos: genéticos; epigenéticos; estímulos am- bientais (lesão tecidual, infecções); alterações na microbiota Características das Doenças Autoimunes □ Sistêmicas ou órgão-específicas - depende da distribuição dos autoantígenos □ Diferentes mecanismos efetores □ Influências hormonais □ Tendência a cronificação e progressão □ Desequilíbrio entre ativação e regulação de linfócitos é a causa subjacente de todas as doenças autoimunes (apoptose inadequada; erro na função LT reg; anormalidades nos receptores inibitórios; erros na deleção) □ Evento autoimune gera sinais que amplificam a autoimunidade (ativação da imunidade inata essencial para a propagação da atividade dos LT autorreativos) Papel das Infecções na Autoimunidade □ Infecções e lesão tecidual alteram a forma como os autoantígenos são apresentados para o siste- ma imunológico
Compartilhar