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Tolerância Imunológica e Autoimunidade

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. Tolerância Imunológica e Autoimunidade .
Leticia Lourenço
➸ Tolerância imunológica é definida como a não
responsividade a um antígeno próprio/autoantigen
induzida pela exposição prévia a esse mesmo
antígeno.
- responder é diferente de reconhecer;
- caso haja resposta faz se necessário
inativar ou eliminar o linfócito
autorreativo.
➸Antígeno: qualquer substância/molécula que
induz uma resposta imune celular e humoral.
- antígeno próprio/autoantígeno (o sistema
imune deve tolerar)
- antígeno não próprio
perigoso (patógenos- sistema imune
deve combater)
não perigoso (alimento… - sistema
imune deve tolerar)
➸ A tolerância é exercida pelo sistema imune
adaptativo.
componentes: linfócitos T e B, e os anticorpos.
➸Tolerância central
A tolerância central ocorre durante o estágio da
maturação dos linfócitos. Quando os linfócitos
estão amadurecendo nos órgãos linfóides geradores,
as células podem encontrar antígeno nesses locais.
- Os antígenos desses locais (timo e medula
óssea) são majoritariamente próprios,
porque os antígenos estranho (ex.
microbianos) são levados para órgãos
linfóides periféricos, linfonodo, baço e
tecido linfóide associados a mucosas.
- Nos órgãos linfóides de geradores os
linfócitos imaturos reconhecem antígenos e
não antígenos estranhos.
➸Tolerância Periférica
Linfócitos maduros que reconhecem auto antígenos
nos tecidos periféricos se tornam incapazes de
serem ativados pela reexposição àquele antígeno ou
morrem por apoptose. Sendo importante os
mecanismo da tolerância periférica para a
manutenção da não responsividade, para eliminar
os linfócitos autorreativos não eliminados na
tolerância central.
- A tolerância periférica também é
mantida pelas células T reguladoras,
(Treg) que suprimem ativamente a
ativação dos linfócitos específicos para
antígenos próprios e outros antígenos.
➸Tolerância central dos linfócitos T (timo)
Seleção positiva: (Os LT reconhecem, mas não
respondem). Os linfócitos T imaturos reconhecem
antígenos próprios com BAIXA afinidade (por via
MHC, MHCI → LTCD8 / MHCII → LTCD4 ),
. Tolerância Imunológica e Autoimunidade .
Leticia Lourenço
sobrevivem e migram para os órgão linfóides
secundários.
Seleção negativa: Os linfócitos T reconhecem os
antígenos com ALTA afinidade (se tornam
linfócitos autorreativos) ou não reconhecem, eles
podem sofrer apoptose ou se desenvolverem em
linfócitos t reguladores (Treg) umas subpopulação
dos LTCD4..
No timo contém proteínas em comum com todo o
corpo, são circulantes e associados a células
(TSA), antígeno de tecidos perifer são expressos
em células epiteliais medulares timicas (MTECs),
que são produzidas sob controle da proteína
reguladora autoimunes (AIRE).
➸ Tolerância periférica do LT
Na tolerância periférica usa mecanismos como:
- anergia ( não responsividade funcional),
pela ausência dos co-estimuladores;
- supressão pelas Treg por se ligarem a
células T e bloquear a ativação;
- deleção por morte apoptótica.
➸ Tolerância central dos linfócitos B (medula
óssea)
A tolerância dos LB é necessária para manter a
não responsividade aos auto antígenos
timo-independentes, como polissacarídeos e lipídeos.
Também desempenha papel na prevenção à
resposta dos anticorpos a antígenos protéicos.
Seleção positiva: linfócitos B que formaram seu
receptor BCR com sucesso recebem sinal de
sobrevivência e migram para os órgãos linfóides
secundários.
. Tolerância Imunológica e Autoimunidade .
Leticia Lourenço
Seleção negativa: linfócitos B que reconhecem
antígenos com alta ou baixa afinidade na medula
óssea mudam sua especificidade ou são deletados
- edição de receptores
- deleção
- anergia
➸ Tolerância periférica dos LB
Linfócitos B maduros que reconheceram auto
antígenos em tecidos periféricos na ausência de
células T auxiliares específicas podem ser
considerados funcionalmente não responsivos ou
morrer por apoptose.
➸ Autoimunidade
É a falha na tolerância imunológica
(autotolerância) e resposta imune contra antígenos
próprios/auto antígenos.
- Sistema negativo falha .
- Sistema imune vai contra ele mesmo
(resposta contra as próprias células).
➸ Doença autoimune
. Tolerância Imunológica e Autoimunidade .
Leticia Lourenço
Síndrome provocada por lesão tissular ou
alteração funcional desencadeadas por uma
resposta imune que resulta normalmente em
reações de hipersensibilidade.
Características
- linfócitos T e B (linfócitos autorreativos)
e anticorpos (autoanticorpos) estão
envolvidos na autoimunidade
- Nas respostas autoimunes os
autoantígenos estão sempre presentes e
não dá para serem removidos do corpo.
- Doenças autoimunes tendem a serem
crônicas;
- Doenças autoimunes podem ser locais
(órgão específico) ou sistêmica;
- Doenças autoimunes desencadeiam reações
de hipersensibilidade;
- Doença multifatorial.
Fatores que influenciam nas manifestações:
Envolve a presença de genes de suscetibilidade em
associação com falhas na autotolerância e
mecanismo de gatilho ambientais.
- GENES
Polimorfismo genético associado a genes que
codificam o MHC (gene HLA). Defeito na
apresentação.
Não associado ao gene HLA. Defeito no
reconhecimento.
- FATORES AMBIENTAIS (gatilhos)
Infecções virais e bacterianas, podem contribuir
para o desenvolvimento e exacerbação da
autoimunidade.
→ Ativação expectadora: aumento da
expressão de co-estimuladores e secreção de
citocinas;
→ Mimetismo molecular: A apc confunde pela
similaridade estrutural entre o antígeno de
microorganismos e antígenos próprios.
Outros gatilhos: → Alterações da ignorância
imunológica: mediante traumas pode liberar
antígenos ''invisíveis'' sem indução prévia de
tolerância.

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