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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Nutrição Departamento de Nutrição Clínica e Social Epidemiologia – NCS151 Prof.ª Adriana Lúcia Meireles Aluna: Jéssica Cristina de Souza. N. Matricula: 17.1 7089 Laboratório 02: TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA Questão 1. Observe e descreva as pirâmides etárias abaixo e aponte as mudanças observadas no período retratado pelas duas pirâmides etárias. 1980 2000 Podemos observar que no período de 1980 á 2000 a população na faixa etária de 0 a 4 anos teve uma queda e a população de 80 anos ou mais teve um aumento principalmente a população feminina. Apresentando declínio na população de até 24 anos. Abaixo, são apresentadas as pirâmides etárias da população de Belo Horizonte do Censo Populacional de 2000 segundo o Índice de Vulnerabilidade à Saúde. O Índice de vulnerabilidade à Saúde é um indicador composto por variáveis socioeconômicas, ambientais e de saúde, utilizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte para delimitar as desigualdades em saúde entre as diversas áreas da cidade e definir prioridades e dimensionar recursos de saúde. Este índice definiu quatro áreas vulnerabilidade à saúde ou áreas de risco à saúde: áreas de baixo risco, áreas de médio risco, áreas de elevado risco e áreas de muito elevado risco à saúde. https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=&url=https://keepsporting.com/cr/XJyD76JZN3iuENTs3/2--volta-da-ufop---etapa-2019&psig=AOvVaw2_KZbNDwa8kP8Kv3M_U_hu&ust=1572467248605757 http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjb5-_ipsLlAhWXK7kGHbGYBtoQjRx6BAgBEAQ&url=/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=&url=https://enut.ufop.br/news/archive/2019-04&psig=AOvVaw0tiqDlHHO2RdN_IKLGAGuv&ust=1572467144363039&psig=AOvVaw0tiqDlHHO2RdN_IKLGAGuv&ust=1572467144363039 Questão 2. Observe as pirâmides e identifique diferenças entre elas. O que essas diferenças sugerem? Área de baixo risco para a saúde Área de médio risco para a saúde Área de elevado risco para a saúde Área de muito elevado risco para a saúde Podemos observar de acordo com as pirâmides o aumento da porcentagem de população em vulnerabilidade aumenta de acordo com a área de risco á saúde, apresentando uma diferença de cerca de 4 pontos em relação a área de baixo risco para a saúde, para a área de muito elevado risco para a saúde, mostrando também que a vulnerabilidade é maior nas idades de 0 a 4 anos. As causas de morte ou o padrão de mortalidade também nos informa sobre as condições de vida e de saúde da população. Veja a seguir a mortalidade proporcional por grupos de causas e áreas de risco à saúde definidas pelo Índice de Vulnerabilidade à Saúde em 2004. Cada barra representa 100% dos óbitos ocorridos em cada área de risco. Os cortes de cores e os percentuais mostrados no interior de cada barra representam a proporção do total de óbitos atribuído a cada grupo de causa de morte, conforme indicado na legenda da figura. Questão 3. Aponte as principais diferenças na mortalidade proporcional por grupos de causas de óbitos entre as áreas de diferentes níveis de risco à saúde. Qual o significado dessa diferença? Podemos observar um principal aumento da mortalidade em relação ao nível de vulnerabilidade do baixo para o muito elevado, principalmente em causas externas, podendo observar esse aumento também para mal definidas e D. perinatais. As doenças respiratórias apresentam uma leve queda do índice baixo assim por diante ate o muito elevado de vulnerabilidade assim como as neoplasias e as D. cardiovasculares. Já as D. Infecciosas apresentam pouco aumento em relação as índice de vulnerabilidade. Questão 4. Defina: Transição demográfica e transição epidemiológica. A transição demográfica pode ser definida como os efeitos das mudanças nos níveis de fecundidade, natalidade e mortalidade provocam sobre os índices de crescimento populacional e sobre a estrutura sobre idade e sexo. A transição epidemiológica pode ser definida como a incorporação das mudanças dos padrões de saúde e doença, mortalidade, fecundidade, estruturadas por idade além de determinantes socioeconômicos, ecológicos, de estilo de vida e de suas consequências para os grupos populacionais. Questão 5. Aponte as mudanças que ocorrem nos seguintes indicadores com a transição demográfica e epidemiológica: a. Taxa de mortalidade Infantil: ela decaiu com o tempo b. Taxa de fecundidade: ela decaiu de acordo com o tempo. c. Esperança de vida ao nascer: Aumentou de acordo com o tempo. d. Mortalidade proporcional por doenças crônicas não transmissíveis, por causas externa e por doenças infecciosas e parasitárias. As causas externas e doenças crônicas não transmissíveis cresceu e as DIP decaiu. e. Proporção de idosos na população: aumentou de acordo com o tempo. Questão 6. O índice de envelhecimento populacional é a razão entre o número de habitantes com idade maior ou igual a 65 anos e de zero a 14 anos, multiplicado por 100. Ele nos informa o número de idosos vivos para cada 100 jovens com menos de 15 anos. Como base nessa definição, comente os dados apresentados na tabela abaixo. Tabela – Índice de envelhecimento populacional, Niterói, 1980 e 1991. Local (ano) Índice de envelhecimento Niterói (1980) 21,3 Niterói (1991) 30,9 Os dados da tabela mostram que ouve um crescimento na população com 65 anos ou mais em comparação com a população abaixo de 15 anos, passando de 21,3 idosos em 100 habitantes em Niterói em 1980, para 30,9 idosos a cada 100 habitantes no ano de 1991. Questão 7. A esperança de vida é o número médio de anos que ainda restam para serem vividos, presumindo-se inalteração das condições de vida e saúde em relação ao ano considerado, que pode ser calculado por idade e sexo. Na tabela abaixo são comparadas as esperanças de vida ao nascer (EVN) por sexo para os municípios de Niterói (região sudeste), Curitiba (região sul) e Maceió (região nordeste) em 1970, 1980 e 1991. Tabela – Esperança de vida ao nascer por sexo, Niterói, Curitiba e Maceió, 1970, 1980 e 1991. Ano 1970 1980 1991 Cidade Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher Niterói 58,3 67,1 60,6 70,4 61,6 73,1 Curitiba 52,8 62,5 61,9 70,7 63,8 72,6 Maceió 47,6 53,3 57,1 64,2 61,9 68,4 a. Comparando as EVN no tempo, a que podemos atribuir essa melhora? Diminuição da mortalidade, principalmente da mortalidade infantil, essa melhora pode ser atribuída a fatores ecobiológicos, socioeconômicos, a introdução maciça de tecnologia e assistência medica. b. Em relação ao sexo, a EVN é sempre maior para as mulheres. Discuta esse comportamento. Pois existe uma maior mortalidade de adultos jovens do sexo masculino por causas violentas (homicídios, acidentes de trânsito); efeito protetor no sexo feminino para mortalidade, maiores cuidados com a saúde por parte das mulheres. c. Comente a tabela, comparando a EVN no tempo e no espaço. Os dados mostram que Curitiba, inicialmente com valores menores do que para Niterói, avança mais rapidamente com o tempo. Maceió se mostra atrasada em mais de 10 anos com relação à Niterói e à Curitiba. Os valores são reflexos das condições de vida da população das três cidades, piores em Maceió e melhores em Curitiba e Niterói. Questão 8. A Tabela abaixo mostra a composição etária de quatro grupos populacionais do município de São José do Rio Preto (e coeficientes de mortalidade por doenças cardiovasculares) em 2002 e 2003, segundo níveis socioeconômicos. Fonte: Godoy et al 2006 a. Qual distribuição etária aproxima-se mais de uma pirâmide? A distribuição do grupopopulacional I. b. Qual distribuição etária aproxima-se mais do formato de barril? A distribuição do grupo populacional IV. c. Observando as distribuições etárias, qual se refere à população de melhor nível socioeconômico e qual se refere à população de pior nível socioeconômico? O grupo populacional IV tem o melhor nível socioeconômico e o grupo I, o pior.
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