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Terapia Infusional Cateter Venoso Central - Caderno de Enfermagem

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Caderno de 
Enfermagem –
Procedimentos 
Terapia Infusional:
Cateter Venoso Central
(CVC)
Facilita Aí Enfermagem – Prof.ª Enf. Vanessa Carvalho - 2021
Terapia Infusional: Cateter Venoso Central
Definição: Consiste na infusão de fluidos por via 
endovenosa, através de um dispositivo inserido na luz de uma 
veia profunda ou central, com finalidades terapêuticas ou 
diagnósticas.
Objetivo: Instalar e manter dispositivo intravenoso a luz de 
um vaso profundo ou central .
Indicação: Qualquer paciente com indicação de instalação 
de cateter venoso central ou terapia infusional já em curso.
Responsabilidade: Enfermeiros e Técnicos de 
Enfermagem.C
ad
er
no
 d
e 
E
nf
er
m
ag
em
 -
P
ro
ce
di
m
en
to
s
Modelos: Tipos de Dispositivo
Cateter venoso 
central de curta 
permanência.
Cateter para 
hemodiálise.
(Shilley)
Cateter central de 
inserção periférica 
(conhecido como PICC 
por causa do nome em 
inglês "Peripherally 
inserted central 
catheter").
Cateter tunelizado ou 
semi-implantado.
Cateter totalmente 
implantado.
Cateter Venoso Central de Curta Permanência
Indicações
 Impossibilidade de acesso venoso periférico.
 Necessidade de monitorização hemodinâmica (medida 
de pressão venosa central).
 Administração rápida de drogas, fluidos, expansores de 
volume e hemoderivados em pacientes com instabilidade 
hemodinâmica risco ou constatada.
 Administração de soluções/medicamentos vesicantes 
ou irritantes.
 Administração concomitante de drogas incompatíveis 
entre si (por meio de cateteres de múltiplos lúmens).
 Previsão de uso < 21 dias.
 Escolha dos sítios por ordem de prioridade: subclávia, 
jugular e femoral.
 Utilizar a técnica da flebotomia apenas em último caso.
Cateter Venoso Central Hemodiálise
Indicações
 Início imediato da terapia dialítica.
 Início programado de terapia 
dialítica.
 Previsão de terapia dialítica por 
período < 21 dias.
 Cateter de Shilley
Cateter Central de Inserção Periférica
Indicações
 Não é recomendado o uso como estratégia de redução de 
infecção primária da corrente sanguínea, apesar de possuir 
menor risco de infecção.
 Todas as indicações do CVC de curta permanência, com 
exceção da infusão de fluidos rápidos.
 Indicado para qualquer terapia intravenosa com duração > 
seis dias.
 Pode ser utilizado para tratamento ambulatorial.
 A técnica mais indicada é a de micropunção guiada por 
ultrassonografia.
 Veias de escolha em adultos: basílica, cefálica e braquial.
 Veias de escolha na criança: além das veias de adulto, veias 
axilares, veia temporal e auricular posterior e veia safena e 
poplítea.
Cateter Tunelizado ou Semi Implantado
Semi Implantado e Totalmente Implantado – O que significa?
O acesso ao vaso ocorre através de um túnel construído através de cirurgia. A presença do Cuff de Dracon 
gera uma reação tecidual que sela a entrada de bactérias da pele.
São cateteres de longa permanência atingem os vasos centrais (subclávia, femoral e jugular) e 
apresentam mecanismos para evitar a colonização de bactérias pela via extraluminal (fora do lume do 
vaso) e são implantados quando há necessidade de permanência por mais de 14 dias. 
Podem ser Semi implantados ou Totalmente Implantados (tem um reservatório onde ocorre a punção 
venosa, implantado cirurgicamente embaixo da pele)
Cateter Tunelizado ou Semi Implantado
Indicações
 Necessidade de terapia intravenosa > 21 dias.
 Necessidade de hemodiálise por período > 21 dias.
 Uso hospitalar ou ambulatorial.
 Necessidade de bloco cirúrgico para a sua 
implantação.
Cateter Totalmente Implantado
Indicações
 Necessidade de terapia intravenosa > 21 dias 
e, principalmente > três meses.
 Necessidade de acesso venoso intermitente 
por longos períodos.
 Tratamento hospitalar ou ambulatorial, com 
a vantagem de menor impacto na vida 
cotidiana quando desativado.
 Necessidade de bloco cirúrgico para a sua 
implantação.
Riscos do Procedimento
Rompimento do cateter.
Infecção do sítio de inserção.
Hemorragia.
Hematomas locais.
Embolia gasosa.
Lesão vascular.
Hemotórax.
Pneumotórax.
Arritmia cardíaca.
Trombose venosa.
Infecção relacionada ao cateter venoso central.
Cuidados durante o Procedimento
Cateteres inseridos em situação de emergência e/ou com quebra da técnica correta, deve ser trocado em, no 
máximo, 48 horas.
Utilizar barreira máxima: todos os profissionais envolvidos devem utilizar gorro, máscara, luvas estéreis e capote de 
manga longa estéril, além do óculos de proteção. O paciente deve ser coberto com campo fenestrado que cubra todo 
o corpo.
Preparar a pele com clorexidina alcoólica 0,5%, que deve ser utilizada com movimentos de vai e vem por, pelo 
menos, 30 segundos e esperar secar naturalmente antes de iniciar o procedimento.
Não é necessária a realização da Degermação de maneira rotineira, apenas se houver sujidade visível.
Realizar a remoção de pelos com aparador elétrico ou tesoura, evitar raspar com lâminas pelo risco de infecção.
Cobertura e Fixação
Dar preferência para 
fixações não invasivas.
Usar, preferencialmente, filme 
transparente semipermeável 
estéril, mas pode utilizar gaze 
estéril e fita adesiva.
Utilizar, preferencialmente, 
gaze estéril e fita adesiva, em 
casos de óstio com 
sangramento ou em pacientes 
com diaforese.
Trocar os curativos sempre que 
sujos, úmidos ou mal aderidos. 
Se limpos, secos e bem 
aderidos, o filme pode 
permanecer por sete dias e a 
fita e gaze estéril, por 48 horas.
Em crianças, quando houver 
risco de deslocamento, não é 
recomendada a troca rotineira 
do curativo de filme 
transparente semipermeável.
Inspecionar visualmente e 
através da palpação do curativo 
intacto, ao menos uma vez por 
dia.
Manutenção
Cateter Venoso Central
Realizar 
fricção com 
clorexidina 
alcoólica ou 
álcool 70% 
por cinco a 
15 segundos 
das 
conexões 
sempre que 
for 
manipular a 
conexão.
Não realizar 
troca de 
cateter 
rotineira.
Realizar 
troca por 
fio guia 
apenas 
quando for 
troca 
motivada 
por mal 
funcioname
nto 
mecânico.
Usar 
conectores 
sem agulha 
(tipo luer 
lock).
Trocar 
circuitos de 
infusão 
contínua em 
intervalos 
superiores 
a 96 horas.
Trocar 
equipos de 
infusão 
intermitente 
a cada 24 
horas.
Trocar 
equipo de 
nutrição 
parenteral 
total (NPT) a 
cada etapa.
Via 
exclusiva 
para NPT é 
uma 
questão 
ainda não 
resolvida.
Trocar 
equipos 
utilizados na 
administraç
ão de 
hemocompo
nentes a 
cada bolsa.
Equipos de 
monitorizaç
ão 
hemodinâmi
ca devem 
ser 
trocados a 
cada 96 
horas.
Cateteres 
totalmente 
implantados 
devem ter a 
agulha 
trocada a 
cada sete 
dias.
Remoção
Avaliação diária da 
necessidade e remoção 
sempre que não for mais 
necessário.
Sempre que houver 
suspeita de infecção.
A remoção deve ser realizada de maneira calma e com 
movimentos contínuos, caso encontre grande 
resistência, aplicar compressa quente e reiniciar o 
processo dois min depois.
Cuidados para o Uso Ambulatorial
Orientar a 
família sobre 
os cuidados 
a serem 
tomados.
Orientar a 
família sobre 
sinais de 
agravos e 
como 
proceder.
Orientar a 
família 
quanto as 
restrições 
de cada tipo 
de cateter.
Programar 
retornos para 
avaliação do 
paciente, do 
cateter e troca da 
solução de 
heparina: PICC e 
cateter semi-
implantado a cada 
sete dias e cateter 
totalmente 
implantado uma 
vez por mês.
Utilizar a 
concentraçã
o 10 
unidades/ml 
de solução 
de heparina 
para 
desativar os 
cateteres.
Infundir o 
volume 
referente ao 
prime do 
cateter 
acrescido de 
0,1 ml e 
clampear 
simultaneam
ente após o 
término da 
infusão.
Prime do Cateter (Priming
Infundir o volume 
referente ao 
prime do cateter 
acrescido de 0,1 
ml e clampear 
simultaneamente 
após o término da 
infusão.
Prime do Cateter – O que é?
Capacidade de um cateter em suportar líquidos no
seu preenchimento, evitando a obstrução e 
armazenamento dear indevido
A capacidade do cateter está indicado pelos 
fabricantes e deve ser observado para respeitar a 
regra de 0,1 ml a mais da capacidade indicada.
Exemplo: Máximo de 5 ml. Logo, infundir 5,1 ml após o
término da infusão e clampear.
Sugestão de leitura e Referências
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BR). Medidas de Prevenção 
de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
• Carlotti APCP. Acesso Vascular. Medicina (Ribeirão Preto) 2012;45(2): 
208-14.
• Enes SMS, Opitz SP, et al. Phlebitis associated with peripheral 
intravenous catheters in adults admitted to hospital in the Western 
Brazilian Amazon. Rev Esc Enferm USP. 2016;50(2):261-269.
• Infusion Nurses Society Brasil. Diretrizes práticas para a terapia 
infusional. 3ª ed. São Paulo; 2018.
• Infusion Nurses Society Brasil. Manual de PICC. São Paulo; 2018.
• Murassaki ACY, Versa GLGS , Bellucci Júnior JA, et al. Avaliação de 
cuidados na terapia intravenosa: desafio para a qualidade na 
enfermagem. Esc. Anna Nery; 2013.
• Oliveira FT; Silva LD. Uso da solução salina para manutenção de 
acessos venosos em adultos: uma revisão. Rev. bras. enferm. [Internet]. 
2006.
• Spina, Letícia. Manipulação de Sondas, Drenos e Cateteres. 
EEPFMUSP. https://issuu.com/telemedicina-
usp/docs/manipula____o_de_cateteres__sondas_

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