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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA – CCSST CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA GERAL CONTAGEM DE AERÓBIOS PSICRÓFILAS EM PLACAS (SPREADER PLATE) Thainã Aparecida. |Prof. Dra.: Virlane Kelly Lima Hunaldo. Bactérias aeróbicas psicrófilas INTRODUÇÃO O fornecimento de laticínios de alta qualidade é a meta de todos os produtores de lácteos do mundo, porém algumas bactérias psicrófilas no leite cru, geralmente das espécies bacterianas dos gêneros Pseudomonas, causam preocupação aos produtores, já que essas espécies podem produzir enzimas estáveis ao calor. Essas bactérias podem causar várias alterações sensoriais, como rancificação, geleificação, Sabor, odor além da redução da vida de prateleira dos produtos. OBJETIVO Verificar a qualidade do leite para o consumo humano através de contagem padrão para aeróbios psicrófilos. EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E REAGENTES Equipamentos Pipetador automático com volume de 1 mL de 5 mL Estufa incubadora regulada a 35 ± 7°C Contador manual de colônias Materiais 3 a 5 placas de Petri Alça de Drigalski Tubos de diluição: 3 a 5 com 9,0mL de HO2/tubo Pipetas: 3 a 5 de 1,0 ou 2,0mL Reagentes Ágar Padrão para contagem Água peptonada Leite cru Diluente: 225mL de água peptonada 0,1% (H2O) EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E REAGENTES Estufa incubadora Pipetador automático Pipeta graduada e tubos de diluição Alça de espalhamento Contador manual de colônias PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Amostragem Preparação das amostras e diluições seriadas Inoculação Incubação RESULTADOS E DISCUSSÃO Contagem de Aeróbios Psicrotróficos RESULTADOS E DISCUSSÃO A contagem foi realizada após as amostras serem submetidas a diluições seriadas até 10-4 em água peptonada estéril (0,1%). De cada diluição retirou-se uma alíquota de 0,1 mL plaqueando-a, por meio da técnica de (spreader plate) em placas contendo meio de cultura Ágar Padrão para Contagem (PCA). Os resultados foram expressos em UFC mL-1 considerando as diluições com número de colônias entre 25 a 250. Após 48 horas, selecionou-se as placas com 25 a 250 colônias, e contou-se as colônias com o auxílio de uma lupa. Para isso, utilizou-se um contador de colônias manual para a realização da determinação do número referente ao quantitativo de unidades formadoras de colônia, aplicou-se a equação dada pela metodologia. RESULTADOS E DISCUSSÃO RESULTADOS E DISCUSSÃO O limite máximo de psicrotróficos no leite cru que não interferiria na sua qualidade seria de até 106 UFC mL-1, enquanto para Cempíırkova e Mikulová (2009) o limite considerado como de segurança é de 5,0 X 105 UFC mL-1. . Amostras Número de colônias Resultados 1 250 2 200 3 150 4 100 5 50 CONCLUSÃO O leite é um alimento consumido praticamente por todas as classes sociais e por isso deve ser produzido com qualidade. Mediante a análise feita, o leite se encontra contaminado por bactérias psicotróficas, pois o limite considerado de segurança é de 5x10 5 UFC mL -1. Logo a qualidade da produção de leite está diretamente ligada à higienização do seu processo, por isso, há uma série de cuidados em relação à limpeza do rebanho, do equipamento, do local de coleta e do armazenamento do leite cru, que pode impactar no produto final. CONCLUSÃO Fonte: encurtador.com.br/fvKLS. Fonte: encurtador.com.br/fvKLS. REFERÊNCIAS CONTAMINAÇÃO DE LEITE POR MICRORGANISMOS PSICRÓFILOS. Disponível em: <https://periodicos.unipampa.edu.br/index.php/SIEPE/article/view/106923>. Acesso em 7 de Dezembro de 2020. HANTSIS-ZACHAROV, E.; HALPERN, M. Culturable psychrotrophic bacterial communities in raw milk and their proteolytic and lipolytic traits. Applied and Environmental Microbiology, v.73, p.7162-7168, 2007. HAYES, P. R. Microbiologia e higiene dos alimentos, Zaragoza: Acribia, 1993. GAUCHER, I.; MOLLÉ, D.; GAGNAIRE, V.; GAUCHERON, F. Effects of storage temperature on physico-chemical characteristics of semi-skimmed UHT milk. Food Hydrocolloids, v.22, p.130-143, 2008. CEMPÍIRKOVÁ, R.; MIKULOVÁ, M. Incidence of psychrotrophic lipolytic bacteria in cow’s raw milk. Czech J Anim Sci, v. 54, n. 2, p. 65–73, 2009. STULOVA, I.; ADAMBERG, S.; KRISCIUNAITE, T.; KAMPURA, M.; BLANK, L.; LAHT, T. M. Microbiological quality of raw milk produced in Estonia. Letters in Applied Microbiology, v. 51, p. 683-690, 2010. ‹#› OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!
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