Buscar

Suporte Básico de Vida - BLS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

BLS – Suporte Básico de Vida 
Uma parada cardiorrespiratória (PCR) é a cessação 
súbita e inesperada da atividade mecânica ventricular 
útil e suficiente, em indivíduo sem moléstia incurável, 
debilitante, irreversível e crônica, sendo diferente de 
morte. 
O mais importante é retornar ao melhor estado 
neurológico possível. Com isso, a probabilidade de 
vida diminui a cada minuto da PCR e deve investigar a 
causa o mais rápido possível. 
Ela pode ocorrer tanto dentro do ambiente hospitalar, 
mas também fora dele. No hospital é mais comum 
uma fibrilação ventricular (FV) ou uma taquicardia 
ventricular (TV) sem pulso. No ambiente extra – 
hospitalar é mais comum a Atividade Elétrica sem 
Pulso (AESP) ou assistolia. 
Critérios para não realizar RCP 
A RCP é a ressuscitação cardiopulmonar. Ela não deve 
ser feita nos seguintes casos: 
-Situações de perigo para o socorrista; 
-Sinais clínicos de morte irreversível (rigor mortis 
(rigidez), livedo reticular (descoloração), decaptação, 
decomposição); 
-Limitações de intervenções. 
Cadeias de Sobrevivência 
PCR Intra – Hospitalar: 
Deve haver uma resposta rápida ou um sistema de 
alerta imediato e um time multidisciplinar de 
atendimento (médicos, enfermeiros, técnico de 
enfermagem, fisioterapeutas), além das unidades de 
cuidados intensivos pós PCR. 
 
 
PCR Extra – Hospitalar: 
Necessita da assistência da comunidade e caso haja 
socorristas leigos e um reconhecimento de PCR, deve 
pedir ajuda, iniciar a RCP e realizar desfibrilação 
quando indicado. 
É o atendimento até a chegada de equipe profissional 
e encaminhamento para o pronto socorro. 
 
 
 
Situações de maior risco de PCR 
As situações com maior risco de evoluir para uma 
PCR são: Cardiopatias (principalmente a doença 
aterosclerótica coronariana), hipertensão arterial não 
controlada, diabetes, antecedentes familiares de 
morte súbita, anóxia, afogamento, pneumotórax 
hipertensivo, hemopericárdio, choque, obstrução de 
vias aéreas, broncoespasmo e reação anafilática. 
Sinais e Sintomas que antecedem a PCR 
O paciente apresenta dor torácica, sudorese, 
palpitações (devido a uma arritmia que leva a uma 
fibrilação ventricular), tontura, escurecimento visual, 
perda da consciência e sinais de baixo débito cardíaco. 
Suporte Básico de Vida - Reconhecimento 
O BLS e a qualidade da RCP levam em consideração o 
reconhecimento e acionamento do Sistema Médico de 
Emergência (SME), RCP de alta qualidade (compressões 
efetivas), frequência das compressões e sua 
profundidade, retorno da parede torácica e minimizar 
as interrupções. 
O reconhecimento imediato e o acionamento do SME 
compreendem em: 
-Pedir ajuda ao encontrar a vítima irresponsiva; 
-Avaliar pulso e respiração simultaneamente antes de 
chamar a SME, sendo que o tempo para checar o pulso 
é de 5 a 10 segundos. 
Os sinais clínicos de uma PCR são: inconsciência, 
ausência de movimentos respiratórios e ausência de 
pulsos em grandes artérias (femoral e carótidas) ou 
ausência de sinais de circulação. Deve ser analisado em 
grandes artérias, porque em situações de hipotensão, 
o organismo tende a realizar vasodilatação das grandes 
artérias, a fim de não prejudicar a irrigação do coração, 
cérebro e faz a vasoconstrição das artérias periféricas, 
como a radial. 
Suporte Básico de Vida - Compressões 
A ênfase nas compressões leva o modelo C – A – B 
(analisar o pulso (circulação), obstrução de vias aéreas 
e a respiração (ou respiração agônica)). 
Com isso, deve haver compressões torácicas e 
ventilação em todos os pacientes com PCR. 
Para a realização das compressões, o paciente deve 
estar sobre uma superfície rígida, mantendo a coluna 
vertebral sempre alinhada. 
O posicionamento das mãos para as compressões é na 
metade inferior do tórax (2 dedos acima no apêndice 
xifoide). As mãos devem estar entregarradas com os 
braços esticados e a movimentação deve ser feita pelo 
ombro. 
 
Devem ser feitas 100 a 120 compressões por minuto 
com uma profundidade de 5 a 6 cm. Na compressão, 
ocorre a sístole e no retorno a diástole. 
O retorno do tórax deve ser completo e assim, deve 
evitar apoiar-se sobre o tórax durante as 
compressões para permitir o seu retorno completo. 
 
Deve-se também minimizar a frequência e a duração 
das interrupções das compressões, a fim de 
maximizar o número de compressões por minuto. 
A relação da compressão com a ventilação é 
associada com a presença ou não de via aérea 
avançada (intubação orotraqueal, mascara laríngea). 
Na ausência de tais equipamentos, 30 compressões 
para 2 respirações (Esse ciclo dura cerca de 2 minutos 
para a troca dos socorristas). Na presença dos 
equipamentos, compressões torácicas continuas com 
1 ventilação a cada 6 segundos (10 respirações por 
minuto). 
Observação: Para saber quando realizar a ventilação 
de 6 em 6 segundos deve contar: “1, 1 mil / 2, 2 mil/ 
3, 3 mil/ 4, 4 mil/ 5, 5 mil” – ventila. 
Com a chegada do desfibrilador, o próprio 
equipamento dará as instruções para o socorrista, 
sendo que os ritmos chocáveis são a fibrilação ou 
taquicardia ventricular. Se o ritmo for chocável, deve-
se realizar o choque no paciente e recomeçar 
imediatamente as compressões e respirações 
durante 2 minutos. Após esse tempo, o DEA irá 
avaliar novamente o paciente. Se o ritmo não for 
chocável, reiniciar novamente as compressões e 
respirações durante 2 minutos. 
A desfibrilação é a oferta terapêutica de corrente 
elétrica. 
 
Considerações 
A cada 1 minuto de PCR sem RCP diminui em 7 a 10% a 
chance de sobrevivência desses pacientes. 
Deve sempre utilizar o DEA, assim que possível, uma 
vez que a maior parte das PCR extra – hospitalar são 
fibrilação ventricular. 
Pode ser feita também a abertura das vias aéreas por 
meio de 2 manobras, porém somente com socorristas 
treinados.

Continue navegando