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parada cardiorespiratória

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PARADA CARDIORESPIRATÓRIA 
AULA 2 – URGENCIA E EMERGENCIA II 
É definida como a cessação súbita da função mecânica 
cardíaca. O coração para de bombear e é consequência do 
colapso hemodinâmico. A causa desse colapso pode ser 
várias coisas. 
É uma condição de instalação aguda que incapacita o 
coração de bombear adequadamente sangue para o corpo. 
É sempre uma situação de extrema emergência medica. 
A chance de sobreviver a uma PCR depende do rápido 
reconhecimento e do início imediato de manobras 
adequadas de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). 
A PCR pode ser reversível quando tratada de forma rápida e 
efetiva, porem pode evoluir para óbito nos casos que não 
ocorrem intervenção adequada. 
O principal ritmo de parada no extra-hospitalar é a 
Fibrilação Ventricular (FV) e Taquicardia Ventricular (TV), 
chegando a quase 80% dos eventos, com bom índice de 
sucesso na reversão, se prontamente tratados. 
O que vai tratar a FV e TV que são ritmos chocáveis é o 
choque. Então, precisa do desfibrilador externo automático 
no extra-hospitalar. 
Quando a desfibrilação é realizada precocemente, em até 3 
a 5 minutos do início da PCR, a taxa de sobrevida é em 
torno de 50-70%. 
No ambiente intra-hospitalar, normalmente a pessoa vai 
estar internada por causa metabólica, doença levando a 
alguns dias, o ritmo de PCR mais frequente é Atividade 
Eletrica Sem Pulso (AESP) ou assistolia (ritmos não 
chocáveis), com pior prognostico e baixas taxas de 
sobrevida, inferiores a 17%. 
Normalmente, no adulto, começa com TV, se não fizer 
nada, evolui para FV, depois, AESP e depois assistolia (linha 
reta). 
DIAGNÓSTICO 
1. Ausência de resposta 
Após chamado e toque rigoroso nos dois ombros, não 
responde. 
2. Ausência de respiração ou respiração irregular 
(gasping) 
O gasping (respiração de peixe fora d’agua) pode durar 
vários minutos. 
3. Ausência de pulso central 
Checar pulso carotídeo ou femoral. Se houver dúvida, o 
pulso não for detectado em até 10 segundos, a RCP é 
iniciada. 
Caso a vítima se encontre com pulso presente e respiração 
normal, apenas aguarde o serviço médico de emergência. 
Se a vitima se encontra com pulso presente e respiração 
ausente ou irregular, realize 1 ventilação de resgate a cada 
6 segundos, cheque pulso a cada 2 minutos, administre 
NALOXONE se suspeita de intoxicação por opioides e 
aguarde o serviço médico. Nesse caso, é uma parada 
respiratória. 
Diagnosticada a PCR, uma das primeiras providencias é 
instalar um monitor para obter ritmo cardíaco, seja de 
maneira automática (desfibrilador externo automático – 
DEA) ou não. Precisa saber o ritmo para ver o tto adequado. 
O objetivo é identificar ritmos que possam ser chocáveis. 
CAUSAS DE PCR 
A determinação da causa da PCR no atendimento inicial é 
difícil, e muitas vezes informações sobre idade, anamnese, 
comorbidades e medicações não estão disponíveis ou não 
são confiáveis. 
Na maioria das vezes, a PCR é decorrente de patologias do 
coração, destacando-se o IAM. No adulto. 
Outras causas cardíacas menos comuns são: 
cardiomiopatia hipertrófica, síndrome de Brugada, 
síndrome e QT curto, taquicardia ventricular polimórfica e 
cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito. 
A causa metabólica mais comum do PCR é a hipercalemia, 
frequentemente observada em pacientes com insuficiência 
renal. 
A progressão da hipercalemia pode resultar em PCR de 
qualquer ritmo de parada, mas principalmente em AESP. 
A eletrocussão (levar o choque) também pode levar a PCR 
por arritmias ou hipóxia. Corrente elétrica alternada entre 
100Ma e 1 A geralmente leva À parada por FV, ao passo 
que uma corrrente elétrica acima de 10 A pode levar a 
assistolia. 
Hipotermia e afogamento são causas de PCR que podem se 
manifestar em qualquer ritmo de parada e seu manejo 
envolve medidas invasivas de aquecimento e ressuscitação 
prolongada. 
 
São ritmos de parada. A e C são chocáveis e B e D não 
chocáveis. 
A – Taquicardia ventricular – QRS largo, uniforme. 
C - Totalmente bagunçada, não é uniforme. Fibrilacao 
ventricular. 
D – Ainda tem um pouco de atividade, mas é quase uma 
linha reta. – assistolia. 
B – Atividade elétrica sem pulso. Qualquer uma que não 
seja o que falamos. O paciente não tem pulso. 
O exame físico constitui uma importante ferramenta na 
avaliação dos pacientes em PCR. Por meio dele, é possível 
determinar possíveis etiologias e instaurar terapias 
especificas visando ao tratamento das causas reversíveis. 
Pacientes portadores de fistulas arteriosvenosas, que 
podem sugerir hipercalemia como causa de parada. 
O aspecto geral (palidez) e distensão abdominal (ex. 
aneurisma de aorta abdominal roto) podem indicar 
hemorragia e, portanto, hipovolemia como causa. 
Distensão jugular pode indicar tromboembolismo 
pulmonar, tamponamento cardíaco ou pneumotórax 
hipertensivo. 
Via aérea com secreções pode indicar obstrução de via 
aérea superior. 
Lesões perfurativas de pele podem indicar uso de drogas. –
Overdose. 
Queimaduras de região distal de membros indicam 
eletrocussão. – Choque. 
O exame físico fornece pouca evidencia em relação a 
duração da PCR. 
As pupilas dilatam após minuto de PCR, mas se tornam 
mióticas após o início da RCP. 
O livedo reticular e o rigor mortis se desenvolvem após 
horas de PCR. Não precisa mais fazer RCP. 
A temperatura não é um preditor confiável do tempo de 
PCR, já que não diminui significante durante as primeiras 
horas. 
 
CADEIA DE SOBREVIDA. 
PCRIH – intra-hospitalar. PCREH – extra-hospitalar. 
Reconhecimento e prevenção precoce: o paciente dentro 
do hospital que ta internado, vai mostrar que ele pode 
parar. Ele vai ter alterações nos sinais vitais e no exame 
físico. 
Depois de fazer o diagnóstico, chamar por ajuda e começa 
imediatamente o RCP de alta qualidade. Fazer CBA. 
Próximo passo é identificar o ritmo porque se for chocavel 
tem que fazer desfibrilação porque é o único tto. 
Depois, cuidados pós parada e recuperação. 
SUPORTE BÁSICO DE VIDA NO ADULTO 
É um tratamento que começamos. O BLS contém o alicerce 
de conhecimentos necessários para salvar vidas após uma 
PCR e deve ser disseminado entre médicos e leigos. 
Os aspectos fundamentais do BLS em adultos incluem: 
→ Reconhecimento imediato da parada 
cardiorrespiratória. – Paciente não responde, não 
tem pulso e não ventila. 
→ Ativação imediata do sistema de respostas a 
emergências. – Chamar ajuda. 
→ Manuseio básico das vias aéreas. - 2 
→ RCP precoce e de alta qualidade. – 1 
→ Desfibrilação rápida com um desfibrilador externo 
automático (DEA). 
Quando fazer o RCP e fazemos a pressão torácica, ao 
mesmo tempo que comprime a bomba cardíaca, fazendo 
circular o sangue, consegue também que um pouco de 
oxigênio entre no pulmão também. Por isso, chamou ajuda, 
começa a RCP. 
SEGURANÇA DA CENA: antes de avaliar a vítima e iniciar 
qualquer atendimento, é imprescindível garantir a 
segurança da cena. 
A segurança do profissional e de sua equipe sobrepuja a 
necessidade de atendimento de qualquer paciente. 
CHECAGEM DE PULSO: paciente está desacordado, não 
respondeu – checa pulso carotídeo ou femoral. Deve ser 
realizada em até 10 segundos, tanto no atendimento inicial 
para diagnostico, como após 2 minutos ou 5 ciclos se 
houver ritmo no monitor capaz de geral pulso. 
Na dúvida, comece a RCP. 
CHAMAR AJUDA: paciente não responde e não tem pulso, 
chama ajuda. Disque 192 – SAMU e 193 – Corpo de 
bombeiros. 
TÉCINA DE COMPRESSÃO TORÁCICA: o rápido início 
das compressões torácicas de alta qualidade é a 
intervenção mais importante para se obter retorno da 
circulação espontânea (RCE) e recuperação neurológica. 
É por esse motivo que a AHA reorganizou, em sua última 
publicação, a sequência ABC para CBA. Primeira coisa com 
que preocupar é a circulação. 
A pressão de perfusão coronariana (PPC) é um dos 
principais fatores para alcançar o retorno da circulação 
espontânea, e ela é alcançada por meio de compressõestorácicas em uma frequência e profundidade adequadas, 
com o paciente em posição supina em superfície rígida, no 
entanto em situações em que não for possível colocar o 
paciente em posição supina, a AHA considera razoável a 
RCP prona (COVID – melhora a ventilação). 
 
 
 
Região hipotênar e tenar que fazem a força. O corpo que 
vai fazer força e não só o braço. 
Em prona, a desfibrilação acontece um próximo a escapula 
direita e outra na linha axilar, a baixo da escapula 
posteriormente. 
Por mais perfeita que seja a compressão, ela vai gerar no 
máximo 1/3 do debito cardíaco fisiológico, que é o 
necessário para perfusão adequada de coração, rins e 
cérebro. 
Mesmo pequenas interrupções nas compressões torácicas 
durante a RPC podem reduzir o fluxo sanguíneo e a 
perfusão orgânica, portanto, as checagens de pulso, de 
ritmo e desfibrilação devem ser realizadas o mais 
brevemente possível. 
Uma vez interrompidas as compressões, leva-se em torno 
de 1 minuto de RCP de alta qualidade para restabelecer a 
pressão de perfusão coronariana e tecidual adequada. 
Uma maneira de otimizar e minimizar as interrupções é 
manter as compressões durante a recarga do desfibrilador, 
pausando a compressão apenas no momento do choque. 
Na ausência de uma via aérea avançada, devem ser 
realizadas 30 compressões para cada 2 ventilações. 
Após estabelecimento de uma via aérea avançada, 
obrigatoriamente as compressões torácicas devem ser 
realizadas continuamente e simultaneamente as 
ventilações, que devem ser feitas uma a cada 6 segundos. 
O QUE CARACTERIZA UMA REANIMAÇÃO 
CARDIOPULMONAR DE ALTA QUALIDADE? 
→ 2 ventilações por 1 segundo cada uma a cada 30 
compressões. 
→ Compressões: 
Local: ½ inferior ao esterno, com a palma da mão 
não dominante sobre o dorso da mão dominante, 
dedos entrelaçados e braços completamente 
estendidos perpendiculares ao tórax do paciente. 
Comprimir com a região hipotênar da mão 
dominante. 
Velocidade: 100 a 120 por minuto. 
Profundidade: deprimir o tórax entre 5-6 cm. 
→ Não se apoiar no tórax do paciente, permitindo a 
expansão torácica após cada compressão. 
→ Minimizar as interrupções entre as compressões. 
POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES DAS COMPRESSÕES 
TORÁCICAS: 
→ Fratura de arcos costais - idosos 
→ Fratura do esterno 
→ Contusão pulmonar 
→ Pneumotórax 
→ Contusão miocárdica 
→ Derrame pericárdico 
→ Laceração esplênica 
→ Laceração hepática 
DESFIBRILAÇÃO: quando identificamos que o ritmo 
chocável, fazemos a desfibrilação. 
No atendimento pré-hospitalar, a desfibrilação é realizada 
por Desfibrilador Externo Automático (DEA), é facil de 
utilizar, pode ser aplicado por socorristas leigos como 
bombeiros, agentes policiais e paramédicos. 
O DEA analisa o ritmo automaticamente e indica se o 
choque é necessário sem a necessidade do operador 
interpretar o ritmo. 
No intra-hospitalar, os desfibriladores podem ser 
monofásicos (360J) ou bifásicos (200J). Nos bifásicos, a 
energia necessária para desfibrilar com sucesso é menor, 
diminuindo a chance de disfunção miocárdica pós-choque. 
No bifásico, o choque vai sair de uma pá em direção a outra 
pá e vai voltar de uma pá para outra. É uma ida e uma 
volta. 
O monofásico é só uma linha e pronto. Não volta. 
No DEA, colocamos um na região superior do tórax direito 
que seria a base do coração e no ápice do coração – inferior 
tórax esquerdo. 
No desfibrilador temos que identificar qual o ritmo, se é 
chocavel ou não. Traz a FC. 
Ainda falando sobre o suporte básico de vida no adulto: 
No início da ressuscitação de um paciente em PCR, o ritmo 
deve ser checado e, na presença de ritmo chocavel (FV ou 
TVsp), a desfibrilação deve ser realizada o mais 
precocemente possível e não deve ser atrasada pelas 
compressões. 
O choque deve ser entregue rapidamente com interrupções 
mínimas na RCP. 
Quando der o choque, não parar com as compressões. Só 
depois de 2 minutos, olha o ritmo se voltou e checa pulso. 
Isso pode ser facilitado e agilizado pela colocação de pás 
adesivas que dispensam o reposicionamento a cada ciclo de 
pás e do gel condutor. 
O ritmo de atividade elétrica sem pulso (AESP) pode ser 
observado após uma desfibrilação bem sucedida, assim, 
mesmo se um ritmo organizado se apresentar no monitor, 
é necessária manutenção de RCP por mais um ciclo. 
POSICIONAMENTO DAS PÁS: Posição anteroapical: uma 
pá é colocada em ápice cardíaco, e a outra pá em região 
infraclavicular direita. É a posição de escolha para pacientes 
em posição supina. 
Posição anteroposterior: uma pá adesiva é colocada em 
região paraesternal esquerda e a outra pá é colocada em 
região infraescapular esquerda. 
Posição posteroapical: uma pá adesiva é colocada em 
região precordial e a outra pá é colocada em região 
infraescapular esquerda. 
 
PRECAUÇÕES DURANTE A DESFIBRILAÇÃO: 
Sempre verifique se não há ninguém em contato com o 
paciente no momento do choque, pois a corrente usada 
para a desfibrilação pode induzir a fibrilação ventricular em 
outro indivíduo. 
Se o paciente estiver molhado, é preciso secá-lo antes de 
realizar o choque, e o paciente nunca deve ser desfibrilado 
em superfície condutora de eletricidade. 
Recomenda-se sempre interromper a ventilação, o 
fornecimento de oxigênio e retirar todos os objetos 
metálicos e patchs de medicações do paciente para 
prevenir possíveis queimaduras e incêndios. 
Em pacientes com grande quantidade de pelos é necessário 
realizar uma rápida tricotomia para garantir adequado 
contato entre as pás e a pele. 
Para uma adequada desfibrilação é preciso garantir que o 
gel condutor de uma pá se mantenha a mais de 5 cm de 
distância da outra pá, e em pacientes com marca-passo 
manter pelo menos 12,5 cm de distância entre as pás e o 
dispositivo. 
ENERGIA NECESSÁRIA PARA DESFIBRILAR DE 
ACORDO COM O APARELHO: 
→ Monofásico: 360J 
→ Bifásico: 120 a 200 J (dependendo do fabricante) 
→ Desconhecido: Carga máxima 
POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES DA DESFIBRILAÇÃO 
→ Queimadura de pele – colocar o gel de maneira 
correta. 
→ Choque inadvertido a outrem 
→ Lesão miocárdica 
 
Respiração anormal e com pulso – parada respiratória. 
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NO ADULTO 
O suporte avançado de vida envolve: 
→ Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) de alta 
qualidade. 
→ Desfibrilação 
→ Dispositivos da via aérea avançada e oxigênio – 
IOT. Se for gastar muito tempo, não é necessário. 
Tentar uma vez. Não perder tempo. 
→ Acesso venoso e drogas. – Adrenalina, amiodarona 
e lidocaína se não tiver amiodarona. 
→ Dispositivos de compressão mecânica. – Não são 
tão eficientes. 
→ Dispositivos de oxigenação por membrana 
extracorpórea. – Como se fosse um pulmão fora 
do corpo. 
FISIOPATOLOGIA – FASES DA PCR 
Existem três fases distintas na PCR 
Fase elétrica: período inicial da parada cardiorrespiratória, 
isto é, os primeiros 4 a 5 minutos, geralmente em FV. 
Desfibrilação imediata e RCP de alta qualidade se fazem 
necessárias para otimizar a sobrevivência dos pacientes 
nessa fase. 
É difícil pegar essa fase. É mais comum em hospital. 
Fase hemodinâmica: consiste no período de 4 a 10 minutos 
após PCR. 
Acontece uma depleção dos substratos para um adequado 
metabolismo. A desfibrilação e RCP de alta qualidade ainda 
são medidas críticas nos pacientes dessa fase. 
Fase metabólica: é o período que sucede 10 minutos de 
PCR e é representada por acidose e disfunção celular grave. 
O tto de pacientes nessa fase é primariamente baseado nos 
cuidados pós PC, incluindo hipotermia terapêutica. 
Se nessa fase não ocorrer retorno da circulação 
espontânea, as chances de sobrevida caem drasticamente e 
o paciente geralmente não sobrevive. 
RITMOS DE PARADA CARDIACA 
Os ritmos iniciais que podem ser observados em uma 
parada cardíaca incluem os seguintes: 
1. TV sem pulso (TVSP), na qual o ECG exibe um complexo 
QRS alargado, regular, com uma frequência superior a 120 
batimentos por min (bpm). 
2. FV, na qual são observadas no ECG deflexõesirregulares 
caóticas com forma e altura variáveis, mas não existe 
contração ventricular coordenada. 
3. Assistolia, na qual não existe atividade elétrica cardíaca. 
4. AESP, na qual a atividade elétrica é visível no ECG mas os 
pulsos centrais estão ausentes. 
A FV e TVSP são ritmos chocáveis. Isto significa que a 
administração de um choque ao coração por meio de 
desfibrilador pode resultar na interrupção do ritmo. 
A assistolia e a AESP são ritmos não chocáveis. 
A sobrevivência do paciente quando este apresenta ritmo 
chocável é até seis vezes mais elevada do que quando 
apresenta ritmo não chocável. 
TAQUICARDIA VENTRICULAR 
A TV existe quando ocorrem três ou mais complexos 
ventriculares em sucessão imediata com uma frequência 
superior a 100 bpm. 
TV pode ocorrer com ou sem pulso, e o paciente pode estar 
estável ou instável com este ritmo. 
Quando os complexos QRS da TV são da mesma forma e 
amplitude, o ritmo é denominado TV monomórfica. 
Quando os complexos QRS da TV variam em forma e 
amplitude de batimento para batimento, o ritmo é 
denominado TV polimórfica (TVPM). 
Na TVPM, os complexos QRS parecem estar torcidos de 
uma posição vertical para negativa ou de negativa para 
vertical, e de volta. – torsadies de ponters. 
 TVPM é uma disritmia de gravidade intermediária entre TV 
monomórfica e FV. 
Se estiver presente TV monomórfica ou TVPM sem pulso, o 
ritmo é tratado como FV. – CHOQUE/desfibrilação. 
 
 
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR 
FV é um ritmo caótico que começa nos ventrículos. 
Na FV não existe despolarização organizada dos ventrículos. 
O músculo ventricular estremece e, como resultado, não 
existe contração miocárdica eficaz e não existe pulso. 
O ritmo resultante parece caótico, com deflexões que 
variam em forma e amplitude; não são visíveis ondas com 
aparência normal. 
A amplitude das ondas da FV diminui ao longo do tempo, à 
medida que o fluxo sanguíneo miocárdico e o metabolismo 
energético diminuem. 
A FV com ondas de amplitude igual ou superior a 3 
milímetros (mm) é denominada FV grosseira. 
A FV com ondas de baixa amplitude (i. e., inferior a 3 mm) é 
denominada FV fina. 
A sobrevivência para alta hospitalar aumenta com ondas de 
FV de 3 a 4 mm e é melhor para FV igual ou superior a 5 
mm. 
 
 
 
A – Taquicardia monomórfica. QRS largo, com mesmo 
padrão e amplitude. 
B – Taquicardia polimórfica. A amplitude é menor no 
começo, depois começa a aumentar e depois diminui de 
novo e assim vai. Taquicardia ventricular polimórfica. 
C – Fibrilação ventricular – Totalmente caótica. 
Os fatores que aumentam a suscetibilidade do miocárdio 
para fibrilar (fibrilação ventricular) incluem os seguintes: 
→ Síndromes coronarianas agudas. 
→ Disritmias. 
→ Desequilíbrio eletrolítico. 
→ Fatores ambientais (p. ex., eletrocussão). 
→ Hipertrofia. 
→ Aumento da atividade do sistema nervoso 
simpático. 
→ Efeito pró-arrítmico de antiarrítmicos e outros 
fármacos. 
→ Insuficiência cardíaca grave. 
→ Estimulação vagal. 
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO – AESP 
A atividade elétrica sem pulso (AESP) é definida pela 
ausência de pulso palpável na vigência de atividade elétrica 
cardíaca organizada. 
Esse ritmo pode ser a causa inicial da PCR, ou pode ser 
decorrente da ressuscitação de uma PCR prolongada, 
especificamente após a desfibrilação. 
AESP pode ser dividida em dois grupos: “pseudo-AESP” ou 
“pseudodissociação eletromecânica” (há contração 
cardíaca, mas não há pulso) e dissociação eletromecânica 
ou AESP verdadeira (não há contração mecânica e não há 
pulso). 
A “pseudo-AESP” normalmente produz taquicardia com 
ondas P e QRS estreito e deve ser considerada como um 
retorno da circulação espontânea, e o manejo deve 
priorizar a expansão volêmica e uso de vasopressores e 
inotrópicos. 
A AESP verdadeira produz bradicardia com QRS largo e 
ausência de ondas P. 
Na maioria dos casos a progressão natural da “pseudo-
AESP” é a AESP verdadeira ou dissociação eletromecânica. 
Embora controverso, as condutas na AESP podem mudar 
dependendo do complexo QRS visualizado no monitor: 
AESP com complexo QRS largo sugere causas metabólicas 
(p. ex., hipercalemia; intoxicação por bloqueador de canal 
de sódio) e existe alguma evidência de que a administração 
empírica de cloreto de cálcio e de bicarbonato de sódio 
poderia ser benéfica. 
AESP com complexo QRS estreito sugere causas mecânicas 
e os estudos sugerem inicialmente expansão volêmica 
seguida de avaliação ultrassonográfica da possibilidade de 
tromboembolismo pulmonar (TEP), tamponamento 
cardíaco, pneumotórax hipertensivo e hipovolemia. 
Entre as causas de AESP, hipovolemia corresponde a 25%, 
tamponamento cardíaco a 4 a 15% e TEP a 4 a 7,6%, e o 
pneumotórax hipertensivo é uma causa rara. 
A hipovolemia pode ser indiretamente identificada pela 
palpação radial do pulso durante as compressões torácicas. 
Se ausente, sugere problema de bomba (choque 
cardiogênico); se presente, sugere choque hipovolêmico ou 
obstrutivo. 
A AESP tem mau prognóstico, a menos que a causa 
subjacente possa ser rapidamente identificada e tratada de 
modo adequado. 
O atendimento de emergência inclui RCP de alta qualidade, 
obtenção de acesso vascular, busca agressiva de possíveis 
causas reversíveis para a parada, administração de 
epinefrina e consideração sobre a inserção de via aérea 
avançada. 
A ultrassonografia à beira do leito (UBL) pode ser útil na 
identificação de causas mecânicas de AESP. 
 
 
Pode ter todos os tipos de ritmos e ser um AESP. Todos 
esses sem pulso. 
 
 
São as causas da AESP e da assistolia. São os 5 Hs e 5 Ts. 
Na hipercalemia, temos que usar glicose junto com a 
insulina porque quando a insulina for tentar colocar glicose 
dentro da célula, leva junto o potássio que estabiliza a 
membrana. 
ASSISTOLIA 
Assistolia representa a completa ausência da atividade 
elétrica miocárdica. Em geral, reflete o estágio final de uma 
PCR não tratada ou refratária (fez tudo e não está 
resolvendo). 
Não existe nenhum ritmo ou frequência ventriculares, pulso 
ou débito cardíaco. Alguma atividade elétrica atrial pode 
estar presente. Se for este o caso, o ritmo é denominado 
assistolia “com ondas P” ou parada ventricular. 
O primeiro passo ao se deparar com um paciente em 
assistolia é confirmar a ausência de qualquer ritmo, pois 
existe a possibilidade de existir um ritmo organizado ou FV 
que se apresenta em uma determinada derivação como 
assistolia (caso o vetor resultante do ritmo seja 
perpendicular ao vetor resultante da derivação). 
Sempre que tiver uma assistolia, é bom mexer no 
desfibrilador porque pode ser que a posição, os eletrodos 
estão se sobrepondo e não está refletindo a real situação. 
então, sempre que tiver uma linha reta no eletro, faz o 
protocolo da linha reta. 
Assim, deve-se inicialmente seguir o “protocolo da linha 
reta”, que consiste em: 
→ Checar cabos e conexões. 
→ Aumentar o ganho. 
→ Mudar a derivação. 
Após essa checagem inicial e confirmada a assistolia, o 
protocolo segue com RCP de alta qualidade e drogas, 
porém o prognóstico geralmente é bastante reservado. 
 
TRATAMENTO NO SUPORTE AVANÇADO 
DISPOSIÇÃO DA EQUIPE: No departamento de 
emergência, o atendimento à PCR deve ser realizado por 
uma equipe de maneira orquestrada, liderada por um 
médico e capaz de monitorizar a eficácia e a resposta às 
intervenções terapêuticas. 
Organização e treinamento da equipe são fatores 
fundamentais para o sucesso do atendimento. 
Sendo a RCP uma emergência médica extrema, não há 
possibilidade de demoras ou falhas; assim, é necessário que 
a equipe conheça o equipamento a ser usado e que este 
esteja em boas condições e preparado, incluindo nesse 
grupo os desfibriladores, monitores e drogas. 
 
VIA AÉREA AVANÇADA: 
À luz das melhores evidências, o estabelecimento de uma 
via aérea avançada não deve ser uma prioridade na fase 
inicial do atendimento de uma PCR. 
Dados de literatura mostram que em torno de 25% de 
todas asinterrupções nas compressões torácicas são 
devidas à colocação de uma via aérea avançada. 
Múltiplos estudos sugerem pior desfecho neurológico e 
menor chance de sobrevida nos pacientes submetidos à 
colocação de uma via aérea avançada durante a PCR no 
ambiente pré-hospitalar. 
Um estudo de coorte observacional com 108.079 pacientes 
vítimas de PCR intra-hospitalar (PCR-InH) em 668 hospitais 
norte-americanos concluiu que a intubação orotraqueal 
(IOT) nos primeiros 15 minutos da PCR estava associada a 
maior mortalidade e pior desfecho neurológico quando 
comparada a ventilação adequada por outros métodos, 
como AMBU e dispositivos extraglóticos. 
Existe apenas uma indicação absoluta para a intubação na 
PCR: ventilação ineficiente com bolsa-válvulamáscara. 
Se houver indicação de intubação, deve ser realizada sem a 
interrupção das compressões torácicas. 
Para a confirmação do correto posicionamento da cânula 
endotraqueal, o padrão-ouro permanece sendo a 
capnografia quantitativa contínua em forma de onda. 
Os dispositivos supraglóticos continuam sendo uma 
alternativa benéfica à intubação, pois minimizam as 
interrupções nas compressões por serem de fácil e rápida 
colocação. 
Após estabelecimento de uma via aérea avançada, as 
compressões torácicas devem ser realizadas 
initerruptamente, e as ventilações entregues por 1 
segundo, com um terço do volume do Ambu, ligado a fonte 
de oxigênio a 15 L/min, a cada 6 segundos. 
ACESSO VENOSO PERIFÉRICO (AVP): A aquisição de um 
acesso venoso é necessária à medida que as correções de 
possíveis causas reversíveis dependem de medicações ou 
volume. 
Obtenção de um acesso venoso periférico para a 
administração de medicações não mostrou melhorar 
desfecho em PCR extra-hospitalar (PCR-ExH), 
provavelmente devido às interrupções da RCP, ausência de 
eficácia das medicações ou ambas. 
Após a infusão da medicação pelo AVP, realizar flush com 
20 mL de soro fisiológico 0,9% e sempre elevar o membro. 
ACESSO VENOSO CENTRAL (AVC): A passagem de um 
acesso venoso central demanda tempo e, devido à largura 
do cateter, não é possível a administração rápida de 
grandes volumes. Assim, não recomendamos sua passagem 
de rotina em PCR. Geralmente não faz na parada. Muito 
demorado. 
ACESSO INTRAÓSSEO: A disponibilidade de kits de acesso 
intraósseo para rápida infusão de volume e vasopressores 
se tornou uma excelente alternativa ao AVP e um 
substituto ao AVC durante a PCR (classe IIA; nível C). 
ACESSO ARTERIAL: Na presença de uma equipe 
qualificada, existe a possibilidade de se canular uma artéria 
femoral durante a PCR, especialmente se guiada por 
ultrassom, com o objetivo de monitoração da pressão 
arterial diastólica, e titular os esforços da ressuscitação. 
MONITORIZAÇÃO: É razoável usar parâmetros fisiológicos 
(capnografia quantitativa em forma de onda, pressão 
arterial diastólica, saturação venosa central) para 
monitorizar e otimizar a qualidade da RCP, para guiar a 
terapia vasopressora e para detectar RCE. 
Capnografia: medir quantidade de CO2 respirada. 
DIÓXIDO DE CARBONO AO FINAL DA EXPIRAÇÃO 
(ETCO2): O dióxido de carbono ao final da expiração é um 
parâmetro que indica de maneira confiável o débito 
cardíaco durante a PCR, o que o torna a melhor maneira de 
monitorizar as compressões torácicas de alta qualidade. 
O ETCO2 tem boa correlação com a PPC e a perfusão 
cerebral. 
Valores de capnografia acima de 10 mmHg são almejados, 
pois traduzem uma adequada compressão torácica; 
portanto, valores abaixo desse limiar devem deixar o 
emergencista atento sobre a necessidade de melhorar a 
frequência e a profundidade das compressões, além de 
permitir o completo retorno torácico. 
O retorno da circulação espontânea é esperado após 
elevação brusca para valores acima de 35-40 mmHg de 
ETCO2. 
O padrão-ouro para verificar o correto posicionamento do 
tubo após tentativa de intubação orotraqueal é 
capnografia. 
PRESSÃO DE PERFUSÃO CORONARIANA (PPC): No 
departamento de emergência, a monitorização da pressão 
de perfusão coronariana é raramente factível durante uma 
RCP, pois depende da passagem de um cateter de pressão 
arterial invasiva e um cateter venoso central que possam 
fornecer leituras simultâneas. 
A literatura indica que uma adequada PPC deve ter no 
mínimo 15 mmHg para se atingir RCE. 
PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA (PAD): A 
monitorização apenas com o cateter de pressão arterial 
invasiva pode ser útil, pois valores mínimos de pressão 
arterial diastólica de 20 a 25 mmHg possuem boa 
correlação com adequado fluxo sanguíneo; no entanto, é 
um parâmetro menos confiável do que a PPC. 
Estudos recentes mostraram que é razoável titular esforços 
de ressuscitação após atingir uma PAD adequada, como 
suspender doses subsequentes de adrenalina. 
FINALIZAÇÃO DOS ESFORÇOS 
PCR EXTRA-HOSPITALAR: 
Quando parar? 
Existe apenas uma regra validada para determinar o fim da 
ressuscitação em adultos vítimas de PCR-ExH, e ela consiste 
em três variáveis que predizem mortalidade em até 30 dias 
após o evento: 
→ Não houve RCE no extra-hospitalar. 
→ Ritmo inicial não chocável. 
→ PCR não testemunhada. 
Um elemento que deve ser considerado para cessar a 
ressuscitação é o número de choques entregues, pois há 
uma associação independente entre a quantidade de vezes 
em que foi realizada a desfibrilação e a sobrevivência em 30 
dias. 
Acima de 10 choques, a chance de sobrevivência em 30 dias 
é de cerca de 5%. 
PCR INTRA-HOSPITALAR 
Não existe parâmetro objetivo para determinar o fim da 
RCP. A decisão é multifatorial e deve-se considerar: 
→ Tempo total de PCR (com e sem RCP). 
→ Idade e comorbidades. 
→ Ritmo e provável causa da parada. 
→ Valores/desejo prévio do paciente e da família. 
→ Hipotermia. 
→ Capnografia: incapacidade de se obter valores de 
CO2 acima de 10 mmHg após 20 min de RCP. 
SITUAÇÕES ESPECIAIS 
GESTAÇÃO: 
A PCR em gestantes é um evento raro, com incidência 
estimada em 1:30.000 gestantes, e a principal causa é o 
trauma. 
Uma das grandes diferenças da reanimação 
cardiopulmonar na gestação é o posicionamento. 
Gestantes com mais de 20 semanas de gestação podem ter 
uma redução de até 30% no débito cardíaco. Isso se deve à 
compressão aortocaval pelo útero gravídico. 
Deve-se posicionar a gestante em decúbito lateral esquerdo 
ou o deslocamento lateral para a esquerda do útero, 
aumentando o débito cardíaco e a chance de RCE. 
É preferível o deslocamento manual do útero para a 
esquerda ao posicionamento da gestante em decúbito 
lateral esquerdo, pois se evidenciou que em decúbito 
lateral aumenta a chance de compressões torácicas 
inadequadas. 
 
Após 4 minutos de RCP sem RCE em gestantes com 23 
semanas de gestação ou mais, preconiza-se a cesárea 
perimortem, pois essa medida viabiliza melhores chances 
de RCE à mãe (aumento do retorno venoso), e melhores 
chances de sobrevivência ao feto. 
A cesárea perimortem é indicada independentemente da 
viabilidade do feto, e deve ser realizada enquanto a RCP 
acontece. 
Normalmente, após a cesárea perimortem a RCE ocorre 
imediatamente. 
É importante frisar que durante os 4 minutos de RCP, se 
houver ritmo chocável, mesmo em gestantes, a 
desfibrilação está indicada pela AHA. 
Não existe uma recomendação formal ou evidência que 
sustente o melhor tempo ou o tempo máximo em que é 
possível realizar a cesárea perimortem com bom desfecho 
para a mãe e para o feto; no entanto, existem relatos de 
caso de sobrevivência materna após esse procedimento em 
até 15 minutos de PCR e de sobrevivência do feto até 30 
minutos de PCR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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