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Resumo - Potencial de Ação Cardíaco

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Potencial de Ação Cardíaco 
 
Revisando: 
- As alterações no potencial de membrana são 
causadas pelo fluxo de íons para dentro ou fora da 
célula. Para ocorrer o fluxo de um determinado íon, a 
membrana celular deve ser permeável a este íon. 
- Despolarização significa que o potencial de 
membrana ficou menos negativo. A despolarização 
ocorre quando há um movimento resultante de cargas 
positivas para dentro da célula, denominado corrente 
de influxo. 
- Hiperpolarização significa que o potencial de 
membrana ficou mais negativo e ocorre quando há um 
movimento resultante de cargas positivas para fora da 
célula, denominado corrente de efluxo. 
- Dois mecanismos básicos podem alterar o potencial 
de membrana: 
→O gradiente eletroquímico de um íon para o qual a 
membrana é permeável. 
→A alteração na condutância de um íon. 
- Potencial limiar é a diferença de potencial em que há 
uma corrente resultante de influxo (ou seja, a corrente 
de influxo fica maior do que a corrente de efluxo). No 
potencial limiar, a despolarização fica autossustentável 
e dá origem à fase ascendente do potencial de ação. 
- O platô é um período em que o potencial de 
membrana é mantido despolarizado, é responsável 
pela duração longa do potencial de ação e, 
consequentemente, pelos longos períodos refratários. 
 
 
O potencial de ação se propaga por todo 
o miocárdio nesta sequência: 
 
1. Nó SA: Normalmente o potencial de ação do coração 
começa no tecido especializado do nó SA, que atua 
como marca-passo. 
2. Tratos internodais atriais e átrios: O potencial de 
ação se propaga a partir do nó SA para os átrios direito 
e esquerdo por meio dos tratos internodais atriais. Ao 
mesmo tempo, o potencial de ação é conduzido até o 
nó AV. 
3. Nó AV: A velocidade de condução no nó AV é bem 
mais lenta do que em outros tecidos cardíacos. A 
condução lenta no nó AV assegura que os ventrículos 
tenham tempo suficiente para se encherem de sangue 
antes de sua ativação e contração. O aumento na 
velocidade de condução do nó AV pode diminuir o 
enchimento ventricular, o volume sistólico e o débito 
cardíaco. 
4. Fascículo atrioventricular, ramos subendocárdicos 
e ventrículos: A partir do nó AV, o potencial de ação 
entra no sistema especializado de condução dos 
ventrículos. O potencial de ação é primeiramente 
conduzido pelo fascículo atrioventricular (feixe de His) 
através do feixe comum -> invade os ramos esquerdo e 
direito do fascículo - >pequenos ramos 
subendocárdicos (sistema de Purkinje). A condução 
pelo sistema constituído pelo fascículo atrioventricular 
e ramos subendocárdicos é extremamente veloz e 
rapidamente distribui o potencial de ação pelos 
ventrículos. O potencial de ação também se propaga de 
uma célula muscular ventricular para a próxima por 
meio de vias de baixa resistência entre as células. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Potenciais de Ação dos Ventrículos, Átrios 
e Ramos Subendocárdicos 
 
 
 
 
 
 
 
Fase zero (fase ascendente): É a fase ascendente do 
potencial de ação É causada por um aumento 
transitório da condutância do Na + . Esse aumento 
resulta em uma corrente de influxo de Na + que 
despolariza a membrana No pico de potencial de ação, 
o potencial de membrana aproxima-se do potencial de 
equilíbrio do Na + . 
Fase 1 (Repolarização Inicial): Trata-se de um breve 
período de repolarização inicial A repolarização inicial 
é causada por uma corrente de efluxo, em parte pelo 
movimento dos íons K + (favorecido pelos gradientes 
tanto químico quanto elétrico) para fora da célula e, 
em parte, pela diminuição na condutância do Na + . 
Fase 2 (Platô): É o platô do potencial de ação É causada 
por uma elevação transitória da condutância do Ca 2+ 
, que resulta em uma corrente de influxo de Ca 2+ , e 
por um aumento na condutância do K + Durante a fase 
2, as correntes de efluxo e de influxo são 
aproximadamente iguais, de modo que o potencial de 
membrana se encontra estável no platô. 
Fase 3 (Repolarização): É a repolarização Durante a 
fase 3, a condutância do Ca 2+ diminui, enquanto a 
condutância do K + aumenta e, portanto, predomina A 
elevada condutância do K + resulta em uma grande 
corrente de efluxo de K + (IK), que hiperpolariza a 
membrana de volta ao potencial de equilíbrio do K + . 
Fase 4: É o potencial de repouso da membrana É um 
período durante o qual as correntes de influxo e de 
efluxo (IK1 ) são iguais e o potencial de membrana 
aproxima-se do potencial de equilíbrio do K + . 
 
 
 
 
Potencial de Ação do Nó Sinoatrial (SA) 
 
 
É normalmente o marca-passo do coração. Apresenta 
potencial de repouso instável. Exibe despolarização na 
fase 4, ou automatismo. O nó AV e o sistema de His-
Purkinje são marca-passos latentes, que podem exibir 
automatismo e sobrepujar o nó SA, se este for 
suprimido. A frequência intrínseca de despolarização 
da fase 4 (frequência cardíaca) é maior no nó SA e 
menor no sistema de His-Purkinje: Nó SA > nó AV > His-
Purkinje. 
Fase zero: É a fase ascendente do potencial de ação. 
É causada por um aumento da condutância do Ca 2+ . 
Esse aumento resulta em uma corrente de influxo de 
Ca 2+ que impulsiona o potencial de membrana em 
direção ao potencial de equilíbrio do Ca 2+ . A base 
iônica da fase 0 no nó SA é diferente daquela 
encontrada nos ventrículos, átrios e fibras de Purkinje 
(onde resulta de uma corrente de influxo de Na + ). 
Fases 1 e 2: Não estão presentes no potencial de ação 
do nó SA. 
Fase 3: É a repolarização. É causada por um aumento 
da condutância do K +. . Esse aumento resulta em uma 
corrente de efluxo de K + que causa repolarização do 
potencial de membrana. 
Fase 4: É a despolarização lenta. É responsável pela 
atividade de marca-passo do nó SA (automatismo). É 
causada por um aumento na condutância do Na + , que 
resulta em uma corrente de influxo de Na + 
denominada If. A If é ativada pela repolarização do 
potencial de membrana durante o potencial de ação 
precedente. →Na+ F (Funny). 
Nó Atrioventricular (AV): A fase de ascensão do 
potencial de ação do nó AV é o resultado de uma 
corrente de influxo de Ca + (como no nó SA). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Velocidade de Condução 
 
- Reflete o tempo necessário para a propagação da 
excitação por todo o tecido cardíaco Depende da 
intensidade da corrente de influxo durante a fase 
ascendente do potencial de ação. 
- Quanto maior a corrente de influxo, maior a 
velocidade de condução. 
- É mais rápida no sistema de Purkinje. É mais lenta no 
nó AV (observada como intervalo PR no ECG), dando 
tempo suficiente para o enchimento ventricular antes 
da contração ventricular. Se a velocidade de condução 
através do nó AV for aumentada, pode haver 
comprometimento do enchimento ventricular. 
 
Excitabilidade 
 
É a capacidade das células cardíacas de iniciar 
potenciais de ação em resposta a uma corrente de 
influxo despolarizante. Reflete a recuperação dos 
canais que transportam as correntes de influxo para a 
fase ascendente do potencial de ação. Modifica-se ao 
longo do potencial de ação. Essas alterações da 
excitabilidade são descritas como períodos refratários. 
 
 
 
 
 
 
 
1.Período refratário absoluto (PRA): Começa com a 
fase ascendente do potencial de ação e termina depois 
do platô. Reflete o período durante o qual nenhum 
potencial de ação pode ser iniciado, 
independentemente da quantidade de corrente de 
influxo fornecida. 
2.Período refratário efetivo (PRE): É ligeiramente mais 
longo do que o PRA Trata-se do período durante o qual 
não se consegue produzir um potencial de ação 
conduzido. 
3.Período refratário relativo (PRR): É o período 
imediatamente depois do PRA, quando a repolarização 
está quase completa Trata-se do período durante o 
qual é possível produzir um potencial de ação, embora 
seja necessária uma corrente de influxo maior do que 
a habitual. 
 
Resumindo:

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