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APG 11 - Eletrofisiologia Cardíaca

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@jumorbeck 
CARACTERÍSTICAS DO MÚSCULO CARDÍACO: 
➢ Em geral, possui um núcleo por fibra; 
➢ As células musculares cardíacas individuais ramificam-se e 
juntam-se com as células vizinhas, criando uma rede 
complexa. As junções celulares, conhecidas como discos 
intercalares, consistem em membranas interligadas. Os 
discos intercalares têm dois componentes: os 
desmossomos e as junções comunicantes. Os 
desmossomos são conexões fortes que mantêm as células 
vizinhas unidas, permitindo que a força criada em uma célula 
seja transferida para a célula vizinha. 
➢ As junções comunicantes nos discos intercalares conectam 
eletricamente as células musculares cardíacas umas às 
outras. Elas permitem que as ondas de despolarização se 
espalhem rapidamente de célula a célula, de modo que 
todas as células do músculo cardíaco se contraem quase 
simultaneamente. 
➢ O retículo sarcoplasmático miocárdico é menor que o do 
músculo esquelético; por isso, o músculo cardíaco depende, 
em parte, do Ca extracelular para iniciar a contração. 
➢ As mitocôndrias ocupam cerca de um terço do volume 
celular de uma fibra contrátil cardíaca, devido à grande 
demanda energética dessas células. 
SINCRONIA DAS CÉLULAS DO TECIDO MUSCULAR CARDÍACO 
↠ O coração é composto por três tipos principais de músculo: o 
músculo atrial, o músculo ventricular e as fibras especializadas 
excitatórias e condutoras. (GUYTON, 13ª ed.) 
↠ Os tipos atrial e ventricular de músculo contraem-se quase como 
os músculos esqueléticos, mas com duração muito maior da contração. 
(GUYTON, 13ª ed.) 
↠ As fibras excitatórias e de condução do coração, no entanto, só se 
contraem fracamente por conterem poucas fibras contráteis, mas 
apresentam descargas elétricas rítmicas automáticas, na forma de 
potenciais de ação, ou fazem a condução desses potenciais de ação 
pelo coração, representando sistema excitatório que controla os 
batimentos rítmicos. (GUYTON, 13ª ed.) 
↠ As células cardíacas conectam-se umas às outras por discos 
intercalares, que incluem a combinação de junções mecânicas e 
conexões elétricas. As conexões mecânicas, que evitam que as células 
se soltem quando se contraem, abrangem as junções de aderência e 
os desmossomos. Por outro lado, as junções comunicantes (gap) entre 
as células musculares cardíacas formam conexões elétricas, permitindo 
a propagação do potencial de ação por todo o coração. 
(SILVERTHON, 7ª ed.) 
 
 
↠ Considera-se que a disposição das células musculares cardíacas 
forma um sincício mecânico e elétrico, fazendo com que um único 
potencial de ação (gerado no interior do nó sinoatrial) curse por todo 
o coração, de maneira que este se contraia de modo sincrônico, 
semelhante a ondas. (BERNE E LEVY) 
 
Sistema de condução 
 
CÉLULAS MUSCULARES CARDÍACAS CONTRAEM-SE SEM INERVAÇÃO 
↠ A maior parte do coração é composta por células 
musculares cardíacas, ou miocárdio. A maioria das células 
musculares cardíacas é contrátil, mas cerca de 1% delas 
são especializadas em gerar potenciais de ação 
espontaneamente. Essas células são responsáveis por 
uma propriedade única do coração: sua capacidade de se 
contrair sem qualquer sinal externo. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
↠ O sinal para a contração é miogênico, ou seja, é 
originado dentro do próprio músculo cardíaco. 
(SILVERTHON, 7ª ed.) 
↠ O sinal para a contração miocárdica não é proveniente 
do sistema nervoso central, mas de células miocárdicas 
especializadas, denominadas células autoexcitáveis. As 
células autoexcitáveis são também denominadas células 
marca-passo, uma vez que elas determinam a frequência 
dos batimentos cardíacos. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
As células autoexcitáveis miocárdicas são anatomicamente distintas das 
células contráteis: elas são menores e contêm poucas fibras contráteis. 
Como elas não têm sarcômeros organizados, as células autoexcitáveis 
não contribuem para a força contrátil do coração. (SILVERTHON, 7ª 
ed.) 
 
 
 
 
 
NÓ 
SINOATRIAL
NÓ 
ATRIOVENTRIC
ULAR
FEIXE DE HIS
RAMOS 
DIREITO E 
ESQUERDO
FIBRAS DE 
PURKINJE
 @jumorbeck 
SINAIS ELÉTRICOS COORDENAM A CONTRAÇÃO 
 
↠ As células miocárdicas individuais devem despolarizar 
e contrair de modo coordenado para o coração gerar 
força suficiente para o sangue circular. (SILVERTHON, 7ª 
ed.) 
↠ A comunicação elétrica no coração começa com um 
potencial de ação em uma célula autoexcitável. A 
despolarização se propaga rapidamente para as células 
vizinhas através das junções comunicantes nos discos 
intercalares. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
↠ As fibras do nodo sinusal se conectam diretamente às 
fibras musculares atriais, de modo que qualquer potencial 
de ação que se inicie no nodo sinusal se difunde de 
imediato para a parede do músculo atrial. (GUYTON, 13ª 
ed.) 
 
↠ A onda de despolarização é seguida por uma onda de 
contração, que passa pelo átrio e depois vai para os 
ventrículos. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
 
↠ A despolarização inicia no nó sinoatrial (nó SA), as 
células autoexcitáveis no átrio direito que servem como 
o principal marca-passo do coração. A onda de 
despolarização, então, propaga-se rapidamente por um 
sistema especializado de condução, constituído de fibras 
autoexcitáveis não contráteis. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
↠ As células do nó SA não têm potencial de repouso 
estável. Em vez disso, elas se despolarizam repetida e 
espontaneamente até um limiar. Quando o potencial 
marcapasso alcança o limiar, ele dispara um potencial de 
ação. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ Uma via internodal ramificada conecta o nó SA com o 
nó atrioventricular (nó AV), um grupo de células 
autoexcitáveis perto do assoalho do átrio direito. 
(SILVERTHON, 7ª ed.) 
↠ No nó AV, o potencial de ação se desacelera 
consideravelmente, como resultado de várias diferenças 
na estrutura celular do nó AV. Este atraso fornece tempo 
para os átrios drenarem seu sangue para os ventrículos. 
(TORTORA, 14ª ed.) 
↠ Do nó AV, a despolarização move-se para os 
ventrículos. através do feixe AV (fascículo atrioventricular) 
também chamado de feixe de His (“hiss”), no septo 
ventricular. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
↠ Percorrido um curto caminho no septo, o feixe se 
divide em ramos esquerdo e direito. Esses ramos 
continuam se deslocando para o ápice do coração, onde 
se dividem em pequenas fibras de Purkinje, que se 
espalham lateralmente entre as células contráteis. 
(SILVERTHON, 7ª ed.) 
 
1- O sinal elétrico para a contração começa quando o nó SA 
dispara um potencial de ação e a despolarização se 
propaga para as células vizinhas através das junções 
comunicantes; 
 @jumorbeck 
2- A condução elétrica é rápida através das vias de condução 
intermodais; 
3- Porém mais lenta através das células contráteis do átrio; 
Quando os potenciais de ação se espalham pelos átrios, eles 
encontram o esqueleto fibroso do coração na junção entre os átrios 
e os ventrículos. Esta barreira impede que os sinais elétricos sejam 
transferidos dos átrios para os ventrículos. Consequentemente, o nó 
AV é o único caminho através do qual os potenciais de ação podem 
alcançar as fibras contráteis dos ventrículos. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
4- O sinal elétrico passa do nó AV para o fascículo AV e seus 
ramos até o ápice do coração; 
5- Os ramos subendocárdicos (fibras de Purkinje) transmitem 
os impulsos muito rapidamente, com velocidades de até 
4ms, de modo que todas as células contráteis do ápice se 
contraem quase ao mesmo tempo; 
No coração, o nó SA é o marca-passo mais rápido e normalmente 
determina a frequência cardíaca. Contudo, se ele estiver danificado e 
não funcionar, um dos marca-passos mais lentos do coração deverá 
assumir o ritmo. A frequência cardíaca então se ajustará ao ritmo do 
novo marca-passo. Ainda existe a possibilidade de que diferentes 
partes do coração sigam marca-passos diferentes. (SILVERTHON, 7ª 
ed.) 
Potencial de ação e contração das células miocárdicas 
contráteis 
↠ O potencial de ação iniciado pelo nó SApropaga-se 
pelo sistema de condução e se espalha para excitar as 
fibras musculares atriais e ventriculares “atuantes”, 
chamadas de fibras contráteis. (TORTORA, 14ª ed.) 
A CONTRAÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO PODE SER GRADUADA 
↠ Uma propriedade-chave das células musculares 
cardíacas é a habilidade de uma única fibra muscular 
executar contrações graduadas nas quais a fibra varia a 
quantidade de força que gera. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
↠ A força gerada pelo músculo cardíaco é proporcional 
ao número de ligações cruzadas que estão ativas. O 
número de ligações cruzadas é determinado pela 
quantidade de Ca+2 ligado à troponina. (SILVERTHON, 7ª 
ed.) 
↠ Se a concentração citosólica de Ca+2 está baixa, 
algumas ligações cruzadas não são ativadas e a força de 
contração é menor. Se Ca+2 extracelular for adicionado à 
célula, mais Ca+2 será liberado do retículo sarcoplasmático. 
Esse Ca+2 adicional gera mais força. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
↠ Outro fator que afeta a força de contração no 
músculo cardíaco é o comprimento do sarcômero no 
início da contração. Em um coração sadio, o estiramento 
de fibras individuais depende da quantidade de sangue 
existente no interior das câmaras cardíacas. A relação 
entre a força e o volume ventricular é uma propriedade 
importante da função cardíaca. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
↠ A atividade elétrica (potencial de ação) leva a uma 
resposta mecânica (contração) depois de um pequeno 
atraso. (TORTORA, 14ª ed.) 
OS POTENCIAIS DE AÇÃO NO MIOCÁRDIO VARIAM 
↠ O músculo cardíaco é um tecido excitável com a 
capacidade de gerar potenciais de ação. (SILVERTHON, 
7ª ed.) 
↠ Cada um dos dois tipos de células musculares cardíacas 
tem um potencial de ação distinto, que varia um pouco 
no formato, dependendo do local do coração onde ele é 
medido. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
↠ Tanto no miocárdio autoexcitável quanto no contrátil, 
o Ca+2 desempenha um papel importante no potencial de 
ação. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
POTENCIAIS DE AÇÃO CARDÍACOS 
➢ O potencial de repouso da membrana é determinado pela 
condutância do K+ e aproxima-se do potencial de equilíbrio 
do K+. 
➢ A corrente de influxo traz cargas elétricas positivas para o 
interior da célula e despolariza o potencial de membrana. 
➢ A corrente de efluxo leva cargas elétricas positivas para 
fora da célula e hiperpolariza o potencial de membrana. 
➢ O papel da Na+/K+ - adenosina trifosfatase(ATPase) é 
manter gradientes iônicos através das membranas celulares. 
 (CONSTANZO, 6ª ed.) 
CÉLULAS MIOCÁRDICAS AUTOEXCITÁVEIS 
↠ Potencial de membrana instável, o qual inicia em - 60 
mV e lentamente ascende em direção ao limiar. 
(SILVERTHON, 7ª ed.) 
↠ Este potencial de membrana instável é chamado de 
potencial marca-passo, em vez de potencial de 
membrana em repouso, uma vez que ele nunca 
permanece em um valor constante. Sempre que o 
potencial marca--passo depolariza até o limiar, as células 
autoexcitáveis disparam um potencial de ação. 
(SILVERTHON, 7ª ed.) 
↠ As células autoexcitáveis contêm canais que são 
diferentes dos canais de outros tecidos excitáveis. Quando 
o potencial de membrana da célula é -60 mV, os canais 
If, que são permeáveis tanto ao K+ quanto ao Na+2, estão 
abertos. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
 @jumorbeck 
↠ Os canais If são assim denominados porque eles 
permitem o fluxo da corrente (I) e devido às suas 
propriedades não usuais. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
↠ Os pesquisadores que primeiro descreveram a 
corrente iônica através desses canais não entenderam, 
naquele momento, o seu comportamento e a 
denominaram corrente funny (engraçada), e, portanto, 
utilizaram o subscrito f. Os canais If pertencem à família 
dos canais HCN, ou canais dependentes de nucleotídeos 
cíclicos ativados por hiperpolarização. (SILVERTHON, 7ª 
ed.) 
↠ Quando os canais If se abrem em potenciais de 
membrana negativos, o influxo de Na+ excede o efluxo 
de K+. O influxo resultante de carga positiva despolariza 
lentamente a célula autoexcitável. À medida que o 
potencial de membrana se torna mais positivo, os canais 
de If fecham-se gradualmente, e alguns canais de Ca+2 se 
abrem. O resultante influxo de Ca+2 continua a 
despolarização, e o potencial de membrana move-se 
continuamente em direção ao limiar. (SILVERTHON, 7ª 
ed.) 
↠ Quando o potencial de membrana atinge o limiar, 
canais adicionais de Ca+2 dependentes de voltagem se 
abrem. O cálcio entra rapidamente na célula, gerando a 
fase de despolarização rápida do potencial de ação. 
(SILVERTHON, 7ª ed.) 
Observe que esse processo é diferente daqueles em outras células 
excitáveis, no qual a fase de despolarização é devida à abertura de 
canais de Na+ dependentes de voltagem. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
↠ Quando os canais de Ca+2 se fecham no pico do 
potencial de ação, os canais lentos de K+ estão abrindo. 
A fase de repolarização do potencial de ação 
autoexcitável é devida resultante efluxo de K+. 
(SILVERTHON, 7ª ed.) 
↠ A velocidade na qual as células marca-passo 
despolarizam determina a frequência com que o coração 
contrai (a frequência cardíaca). O intervalo entre os 
potenciais de ação pode ser modificado pela alteração da 
permeabilidade das células autoexcitáveis para diferentes 
íons, o que, por sua vez, modifica a duração do potencial 
marca-passo. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
 
RESUMO 
NÓ SINOATRIAL (SA) 
➢ É normalmente o marca-passo do coração; 
➢ Apresenta potencial de repouso instável; 
➢ Exibe despolarização na fase 4, ou automatismo; 
➢ O nó AV e o sistema His-Purkinje são marca-passos 
latentes, que podem exibir automatismo e sobrepujar o nó 
AS, se este for suprimido; 
➢ A frequência intrínseca de despolarização da fase 4 é 
maior no nó AS e menor no sistema His-Purkinje: Nó SA> 
nó AV > His-Purkinje; 
FASE 0: é a fase ascendente do potencial de ação. 
➢ É causada por um aumento da condutância do Ca+2 . Esse 
aumento resulta em uma corrente de influxo de Ca+2 que 
impulsiona o potencial de membrana em direção ao 
potencial de equilíbrio do Ca+2. 
➢ A base iônica da fase 0 no nó SA é diferente daquela 
encontrada nos ventrículos, átrios e fibras de Purkinje 
(onde resulta uma corrente de influxo de Na+. 
FASE 3: é a repolarização. 
➢ É causada por um aumento de condutância do K+. Esse 
aumento resulta em uma corrente de efluxo de K+ que 
causa repolarização do potencial de membrana 
FASE 4: é a despolarização lenta. 
➢ É responsável pela atividade de marca-passo do nó SA; 
➢ É causada por um aumento na condutância do Na+, que 
resulta em uma corrente de influxo de NA+ denominada If; 
➢ A If é ativada pela repolarização do potencial de membrana 
durante o potencial de ação precedente. 
FASES 1 e 0: não estão presentes no potencial de ação do nó SA. 
 
 (CONSTANZO, 6ªed.) 
Potencial de ação do nó sinoatrial 
 @jumorbeck 
CÉLULAS MIOCÁRDICAS CONTRÁTEIS 
↠ Os potenciais de ação das células cardíacas contráteis 
são similares, de diversas maneiras, aos dos neurônios e 
dos músculos esqueléticos. A fase de despolarização 
rápida do potencial de ação é resultado da entrada de 
Na+, e a fase de repolarização rápida é devida à saída de 
K+ da célula. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
 
Fase 0: despolarização. Quando a onda de despolarização 
entra na célula contrátil através das junções 
comunicantes, o potencial de membrana torna-se mais 
positivo. Os canais de Na+ dependentes de voltagem 
(canais rápidos de sódio) se abrem, permitindo que a 
entrada de Na+ despolarize rapidamente a célula. O 
potencial de membrana atinge cerca de 20 mV antes de 
os canais de Na+ se fecharem. Estes são canais de Na+ 
com duas comportas. 
Fase 1: repolarização inicial. Quando os canais rápidos de 
Na+ se fecham, a célula começa a repolarizar à medida 
que o K+ deixa a célula pelos canais de K+ abertos. 
Fase 2: o platô. A repolarização inicial é muito breve. O 
potencial de ação, então, se achata e forma um platô 
como resultado de dois eventos: uma diminuição na 
permeabilidadeao K+ e um aumento na permeabilidade 
ao Ca+2.. Os canais de Ca+2 dependentes de voltagem 
ativados pela despolarização foram abertos lentamente 
durante as fases 0 e 1. Quando eles finalmente abrem, o 
Ca+2 entra na célula. Ao mesmo tempo, alguns canais 
“rápidos” de K+ se fecham. A combinação do influxo de 
Ca+2 com a diminuição do efluxo de K+ faz o potencial 
de ação se achatar e formar um platô. 
Quando os canais de Ca+2 acionados por voltagem do sarcolema se 
abrem, os íons cálcio se movem do líquido intersticial para o citosol. 
Este influxo de Ca faz com que ainda mais Ca saia do RS para o citosol 
por canais adicionais de Ca da membrana do reticulo sarcoplasmático. 
(TORTORA 14ª ed.) 
A entrada do cálcio é uma característica do acoplamento excitação-
contração cardíaco 
No músculo cardíaco, um potencial de ação inicia o acoplamento EC, 
contudo, o potencial de ação origina-se espontaneamente nas células 
marca-passo do coração e se propaga para as células contráteis 
através das junções comunicantes. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
 
1- Um potencial de ação que entra em uma célula contrátil se 
move pelo sarcolema e entra nos túbulos T; 
2- Onde abre os canais de Ca+2 dependentes de voltagem 
tipo L na membrana das células; 
3- O Ca+2 entra nas células através desses canais, movendo-
se a favor do seu gradiente eletroquímico. A entrada de 
cálcio abre os canais liberadores de cálcio do tipo 
rianodínico (RyR) no retículo sarcoplasmático; 
4- Esse processo do acoplamento EC no músculo cardíaco é 
também chamado de liberação de Ca+2 induzida pelo Ca+2 
(LCIC). Quando os canais RyR se abrem, o cálcio estocado 
flui para fora do retículo sarcoplasmático e entra no citosol; 
5- Cria-se uma fagulha que pode ser vista utilizando-se 
métodos bioquímicos especiais. A abertura múltipla de 
diferentes canais RyR se somam para criar o sinal de Ca+2; 
6- A liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático fornece, 
aproximadamente, 90% do Ca+2 necessário à contração 
muscular, sendo que os 10% restantes entram na célula a 
partir do líquido extracelular. O cálcio difunde-se pelo citosol 
para os elementos contráteis, onde se liga à troponina e 
inicia o ciclo de formação de pontes cruzadas e o 
movimento; 
7- Com a diminuição das concentrações citoplasmáticas de 
Ca+2, o Ca+2 desliga-se da troponina, liberando a actina da 
miosina, e os filamentos contráteis deslizam de volta para 
sua posição relaxada; 
8- O Cálcio é transportado de volta para o retículo 
sarcoplasmático com a ajuda da Ca+2 -ATPase; 
9- No músculo cardíaco, o Cálcio também é removido de 
dentro da célula pelo trocador Na+ - Ca+2 (NCX); 
10- Um Ca+2 é movido para fora da célula contra o seu 
gradiente eletroquímico em troca de 3 Na+ para dentro da 
célula a favor do seu gradiente eletroquímico. O sódio que 
entra na célula durante essa troca é removido pela Na+-K+-
ATPase. 
 
 
 @jumorbeck 
Fase 3: repolarização rápida. O platô termina quando os 
canais de Ca+2 se fecham e a permeabilidade ao K+ 
aumenta mais uma vez. Os canais lentos de K+, 
responsáveis por essa fase são ativados pela 
despolarização, mas são abertos lentamente. Quando os 
canais lentos de K+ se abrem, o K+ sai rapidamente e a 
célula retorna para seu potencial de repouso (fase 4). 
Fase 4: potencial de membrana em repouso. As células 
miocárdicas contráteis têm um potencial de repouso 
estável de aproximadamente -90 mV. 
O influxo de Ca+2 durante a fase 2 prolonga a duração total do 
potencial de ação do miocárdio. Em uma célula miocárdica contrátil, o 
potencial de ação dura geralmente 200 ms ou mais. (SILVERTHON, 7ª 
ed.) 
O potencial de ação miocárdico mais longo ajuda a impedir a contração 
sustentada, chamada de tetania. A prevenção do tétano no coração é 
importante porque o músculo cardíaco deve relaxar entre as 
contrações, de modo que os ventrículos possam encher-se com 
sangue. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
O período refratário é o período após um potencial de ação durante 
o qual um estímulo normal não pode desencadear um segundo 
potencial de ação. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
No músculo cardíaco, o longo potencial de ação (curva vermelha) faz 
o período refratário (fundo amarelo) e a contração (curva azul) 
terminarem simultaneamente. Quando um segundo potencial de ação 
pode ocorrer, a célula miocárdica está quase completamente relaxada. 
Consequentemente, não ocorre somação. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
 
 
 
 
 
RESUMO 
VENTRÍCULOS, ÁTRIOS E O SISTEMA DE PURKINJE 
➢ Apresentam potenciais de repouso da membrana estáveis, 
de cerca de -90mV. Esse valor se aproxima do potencial 
de equilíbrio do K+; 
➢ Os potenciais de ação são de longa duração, 
particularmente nas fibras de Purkinje, onde duram 300 ms. 
FASE 0: é a fase ascendente do potencial de ação. 
➢ É causada por um aumento transitório da condutância do 
Na+. Esse aumento resulta em uma corrente de influxo de 
Na+ que despolariza a membrana. 
➢ No pico do potencial de ação, o potencial de membrana 
aproxima-se do potencial de equilíbrio do Na+. 
FASE 1: breve período de repolarização inicial. 
➢ A repolarização inicial é causada por uma corrente de 
efluxo, em parte pelo movimento dos íons K+ para fora da 
célula e, em parte, pela diminuição na condutância do Na+. 
FASE 2: platô do potencial de ação. 
➢ É causada por uma elevação transitória da condutância do 
Ca+2, que resulta em uma corrente de influxo de Ca+2, e 
por um aumento da condutância do K+. 
➢ Durante a fase 2, as correntes de efluxo e influxo são 
aproximadamente iguais, de modo que o potencial de 
membrana se encontra estável no platô. 
FASE 3: é a repolarização. 
➢ A condutância do Ca+2 diminui, enquanto a condutância do 
K+ aumenta e, portanto, predomina; 
➢ A elevada condutância do K+ resulta em uma grande 
corrente de efluxo de K+, que hiperpolariza a membrana 
de volta ao potencial de equilíbrio do K+. 
FASE 4: é o potencial de repouso da membrana. 
➢ É um período durante o qual as correntes de influxo e de 
efluxo são iguais e o potencial de membrana aproxima-se 
do potencial de equilíbrio do K+. 
 
 (CONSTANZO, 6ªed.) 
Potencial de ação ventricular 
 @jumorbeck 
COMPARAÇÃO DOS POTENCIAIS DE AÇÃO 
 MIOCÁRDIO 
CONTRÁTIL 
MIOCÁRDIO 
AUTOEXCITÁVEL 
POTENCIAL DE 
MEMBRANA 
Estável a -90mV Potencial marca-
passo instável, 
normalmente, 
começa em -60mV 
EVENTOS QUE LEVAM 
AO LIMIAR DO 
POTENCIAL 
A despolarização 
entra via junções 
comunicantes. 
Entrada resultante de 
Na+ através dos 
canais If, reforçada 
pela entrada de Ca+2. 
FASE DE ASCENSÃO 
DO POTENCIAL DE 
AÇÃO 
Entrada de Na+. Entrada de Ca+2. 
FASE DE 
REPOLARIZAÇÃO 
Prolongamento 
do platô, causado 
pela entrada de 
Ca+2; fase 
rápida, causada 
pelo efluxo de 
K+. 
Rápida; causada pelo 
efluxo de K+. 
DURAÇÃO DO 
POTENCIAL DE AÇÃO 
Prolongada: 
+200ms 
Variável; geralmente 
+150ms 
PERÍODO REFRATÁRIO Longo, uma vez 
a restauração 
dos portões dos 
canais de Na+ 
persiste até o 
fim do potencial 
de ação 
Não é significante na 
função normal. 
 
Eletrocardiograma 
↠ Quando o impulso cardíaco passa através do coração, 
uma corrente elétrica também se propaga do coração 
para os tecidos adjacentes que o circundam. Pequena 
parte da corrente se propaga até a superfície do corpo. 
(GUYTON, 13ª ed.) 
É possível utilizar eletrodos na superfície para registrar a atividade 
elétrica interna porque as soluções salinas, como o nosso líquido 
extracelular à base de NaCl, são bons condutores de eletricidade. 
(SILVERTHON, 7ª ed.) 
↠ O eletrocardiograma (ECG) é um registro desses sinais 
elétricos. O ECG é composto pelo registro do potencial 
de ação produzido por todas as fibras musculares do 
coração durante cada batimento cardíaco. O instrumento 
utilizado para registrar as alterações é um 
eletrocardiógrafo. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ O pai do ECG moderno foi o fisiologista holandês 
Walter Einthoven. Ele nomeou as partes do ECG como 
as conhecemos hojee criou o “triângulo de Einthoven”, 
um triângulo hipotético criado ao redor do coração 
quando os eletrodos são colocados nos braços e na perna 
esquerda. Os lados do triângulo são numerados para 
corresponder às três derivações, ou pares de eletrodos, 
usados para obter o registro. (SILVERTHON, 7ª ed.) 
 
↠ Na prática clínica, posicionam-se eletrodos nos braços 
e pernas (derivações dos membros) e em seis posições 
do tórax (derivações torácicas) para registrar o ECG. 
(TORTORA, 14ª ed.) 
 
↠ O eletrocardiógrafo amplifica os sinais elétricos do 
coração e produz 12 traçados diferentes a partir das 
distintas combinações de derivações de membros e tórax. 
 @jumorbeck 
Cada eletrodo no membro e tórax registra uma atividade 
elétrica discretamente diferente, por causa da diferença 
em sua posição em relação ao coração. (TORTORA, 14ª 
ed.) 
 
Um ECG registra uma derivação de cada vez. Um eletrodo atua como 
eletrodo positivo da derivação, e um segundo eletrodo atua como o 
eletrodo negativo da derivação. (O terceiro eletrodo é inativo.) Por 
exemplo, na derivação I, o eletrodo do braço esquerdo é definido 
como positivo, e o eletrodo do braço direito é definido como negativo. 
Quando uma onda elétrica se move através do coração diretamente 
para o eletrodo positivo, a onda do ECG ascende da linha de base. Se 
o movimento resultante de cargas pelo coração dirigir-se para o 
eletrodo negativo, o traçado move-se para baixo. (SILVERTHON, 7º 
ed.) 
 
Um ponto importante a ser lembrado é que o ECG é uma “visão” 
elétrica de um objeto tridimensional. As derivações de um ECG 
fornecem “visões” elétricas diferentes e dão informações sobre 
diferentes regiões do coração. (SILVERTHON, 7º ed.) 
ONDAS DO ECG 
 
↠ Existem dois componentes principais em um ECG: as 
ondas e os segmentos. As ondas fazem parte do traçado 
que sobe e desce a partir da linha de base. Os segmentos 
são partes da linha de base entre duas ondas. Os 
intervalos são combinações de ondas e segmentos. 
↠ Em um registro típico, três ondas claramente 
reconhecíveis aparecem a cada batimento cardíaco. 
(TORTORA, 14ª ed.) 
↠ A primeira, chamada onda P, é um pequeno desvio 
para cima no ECG. A onda P representa a despolarização 
atrial, que se propaga do nó SA ao longo das fibras 
contráteis em ambos os átrios. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ A segunda onda, denominada complexo QRS, começa 
com uma deflexão para baixo, continua como uma 
grande onda vertical triangular, e termina como uma onda 
descendente. O complexo QRS representa a 
despolarização ventricular rápida, conforme o potencial 
de ação se propaga ao longo das fibras contráteis 
ventriculares. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ A terceira onda é um desvio para cima em forma de 
cúpula chamada de onda T. Indica a repolarização 
ventricular e ocorre apenas quando os ventrículos 
começam a relaxar. A onda T é menor e mais larga do 
que o complexo QRS, porque a repolarização ocorre mais 
lentamente do que a despolarização. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ Durante o período de platô da despolarização 
constante, o traçado do ECG é reto. (TORTORA, 14ª ed.) 
CORRELAÇÃO DAS ONDAS DO ECG COM SÍSTOLES ATRIAIS E 
VENTRICULARES 
 
 @jumorbeck 
↠ Os átrios e ventrículos se despolarizam e então se 
contraem em momentos diferentes porque o sistema de 
condução conduz os potenciais de ação cardíacos ao 
longo de uma via específica. O termo sístole refere-se à 
fase de contração; a fase de relaxamento é a diástole. As 
ondas do ECG predizem o momento da sístole e diástole 
atrial e ventricular. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ Em uma frequência de 75 bpm, a sincronização é a 
seguinte: (TORTORA, 14ª ed.) 
1- Um potencial de ação cardíaco surge no nó SA. Ele se 
propaga ao longo do músculo atrial e para baixo em direção 
ao nó AV em cerca de 0,03 s. Enquanto as fibras contráteis 
atriais se despolarizam, a onda P aparece no ECG. 
2- Depois do início da onda P, os átrios se contraem (sístole 
atrial). A condução do potencial de ação se desacelera no 
nó AV, porque as fibras têm diâmetros muito menores e 
menos junções comunicantes. O 0,1 s de atraso resultante 
possibilita tempo para os átrios se contraírem, aumentando 
assim o volume de sangue nos ventrículos antes de a 
sístole ventricular começar. 
3- O potencial de ação se propaga rapidamente de novo 
depois de entrar no fascículo AV. Cerca de 0,2 s após o 
início da onda P, ele se propagou ao longo dos ramos, 
ramos subendocárdios e todo o miocárdio ventricular. A 
despolarização progride para baixo pelo septo, para cima a 
partir do ápice, e para fora da superfície do endocárdio, 
produzindo o complexo QRS. Ao mesmo tempo, ocorre a 
repolarização atrial, mas esta normalmente não é evidente 
em um ECG, porque os complexos QRS maiores a 
mascaram. 
4- A contração das fibras contráteis ventriculares (sístole 
ventricular) começa pouco depois do complexo QRS 
aparecer e continua durante o segmento ST. Conforme a 
contração prossegue do ápice à base do coração, o 
sangue é espremido para cima em direção às válvulas 
semilunares. 
5- A repolarização das fibras contráteis ventriculares começa 
no ápice e se espalha por todo o miocárdio ventricular. Isso 
produz a onda T do ECG em cerca de 0,4 s depois do 
início da onda P. 
6- Logo após a onda T começar, os ventrículos começam a 
relaxar (diástole ventricular). Em 0,6s, a repolarização 
ventricular está completa e as fibras contráteis 
ventriculares estão relaxadas. 
Durante o próximo 0,2 s, as fibras contráteis dos átrios e ventrículos 
estão relaxadas. Em 0,8 s, a onda P aparece novamente no ECG, os 
átrios começam a se contrair, e o ciclo se repete. (TORTORA, 14ª ed.) 
 
INTERPRETAÇÃO DO ECG 
↠ Um ECG fornece informações da frequência cardíaca 
e do ritmo, da velocidade de condução e até mesmo da 
condição dos tecidos do coração. Assim, embora seja 
simples obter um ECG, sua interpretação pode ser muito 
complicada. A interpretação de um ECG inicia com as 
seguintes questões: (SILVERTHON, 7ª ed.) 
1- Qual é a frequência cardíaca? A frequência 
cardíaca é normalmente cronometrada do início 
de uma onda P até o início da próxima onda P, 
ou do pico de uma onda R; 
A frequência dos batimentos cardíacos pode ser determinada com 
facilidade no ECG, visto que a frequência cardíaca corresponde ao 
inverso do intervalo de tempo entre dois batimentos cardíacos 
sucessivos. Se, de acordo com as linhas de calibração do tempo, o 
intervalo entre dois batimentos for de 1 segundo, a frequência cardíaca 
será de 60 batimentos por minuto. O intervalo de tempo normal entre 
dois complexos QRS sucessivos de adulto é de cerca de 0,83 segundo, 
o que corresponde a uma frequência cardíaca de 60/0,83 vezes por 
minuto, ou 72 batimentos/min. (GUYTON, 13ªed.) 
2- O ritmo dos batimentos cardíacos é regular (i.e., 
ocorre em intervalos regulares) ou irregular? Um 
ritmo irregular, ou arritmia, pode ser resultado 
de um batimento extra benigno ou de condições 
mais sérias, como a fibrilação atrial, na qual o nó 
SA perde o controle de marca-passo; 
3- Todas as ondas normais estão presentes em 
uma forma reconhecível? Após determinar a 
frequência cardíaca e o ritmo, o próximo passo 
ao analisar um ECG é olhar as ondas individuais. 
Para ajudar na sua análise, você pode precisar 
escrever as letras sobre as ondas P, R e T. 
4- Existe um complexo QRS para cada onda P? Se 
sim, o comprimento do segmento P-R é 
constante? Em caso negativo, pode haver um 
problema de condução dos sinais no nó AV; 
↠ A análise de um ECG também envolve medir os 
intervalos de tempo entre ondas, que são chamados 
intervalos ou segmentos. Por exemplo, o intervalo PQ é 
 @jumorbeck 
o tempo desde o início da onda P até o início do 
complexo QRS. Representa o tempo de condução do 
início da excitação atrial até o início da excitação 
ventricular. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ O segmento ST, que começa no fim da onda S e 
termina no início da onda T, representa o momento emque as fibras contráteis ventriculares são despolarizadas 
durante a fase de platô do potencial de ação. (TORTORA, 
14ª ed.) 
↠ O intervalo QT se estende do início do complexo QRS 
até ao final da onda T. É o tempo a partir do início da 
despolarização ventricular até o fim da repolarização 
ventricular. (TORTORA, 14ª ed.) 
 
 
Referências: 
TORTORA. Princípios de Anatomia e Fisiologia. Disponível 
em: Minha Biblioteca, (14th edição). Grupo GEN, 2016. 
 
GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica, 13ª ed. 
Editora Elsevier Ltda., 2017 
SILVERTHORN, Dee U. Fisiologia Humana. Disponível em: 
Minha Biblioteca, (7th edição). Grupo A, 2017. 
BERNE & LEVY. Fisiologia, 6ª ed. Elsevier Editora, SP, 2009. 
CONSTANZO, LINDA S. Fisiologia, 6ª ed. Editora 
Guanabara Koogan LTDA., 2015.

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