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1 Imagem丨Mariana Oliveira丨UCI XVIII aul� 1 - image� Glândula tireóide Glândula tireóide Considerações Órgão endócrino Possui formato de borboleta ou H (possui 2 lobos e 1 istmo) Localização - linha média, na região anterior do pescoço, no compartimento infra-hióideo (envolvida pela fáscia pré-traqueal) Função - produção de hormônios tireoidianos (calcitonina, T3 e T4) As glândulas paratireóides estão localizadas atrás da tireóide (produzem o paratormônio) As�e�t�� ��di���áfico� USG *Transdutor de alta frequência Aparência homogênea Cápsula da tireóide - linha hiperecóica �ina ao redor do parênquima Cada lóbulo mede normalmente - comprimento: 4-7 cm - profundidade: <2 cm - istmo <0,5 cm de profundidade Volume (excluindo istmo, a menos que sua espessura seja> 3 mm) - 10-15 mL para mulheres - 12-18 mL para homens Achados em fases iniciais Aumento das dimensões Heterogeneidade Alteração na vascularização Achados em fase crônica Redução das dimensões Heterogênea Fibrose Diminuição do �luxo *Linfonodo Nível VI (inferior a tireóide) - Linfonodo reacional (em casos de afecções da tireóide) *Bócio = aumento do volume da glândula Linfonodos reacionais Ecotextura normal da tireóide Fina Homogênea Hiperecóica (em relação aos músculos) Avaliação da tireóide USG* - Doença focal, difusa/ dimensões/ achados típicos em quadros subclínicos Medicina nuclear (cintilogra�ia) TC/ RM 2 Imagem丨Mariana Oliveira丨UCI XVIII *Tireóide normal. Comparar tamanho dos lobos com a traquéia. E - Esôfago. T - Traquéia. Doppler - �luxo limitado à periferia e às regiões polares da glândula, com pouco sinal de �luxo em sua parte central Padrões de vascularização PADRÃO A A vascularização está limitada às artérias tireóideas principais periféricas, enquanto que no parênquima há alguns pontos focais de vascularização PADRÃO B A evidente aumento da vascularização do parênquima com distribuição esparsa PADRÃO C Aumento acentuado da vascularização com distribuição difusa e homogênea, incluindo o chamado “Inferno tireoidiano” Tireoidites Etiologia Infecciosa Autoimune Traumática Pós-radioterapia Medicamentosa (amiodarona) 3 Imagem丨Mariana Oliveira丨UCI XVIII *Processo in�lamatório com liberação anormal de hormônio tireoidianas = Tireotoxicose Fase inicial: aumento das dimensões, heterogeneidade, maior vascularização Fase crônica: redução de volume, heterogeneidade por �ibrose e avascular Tireoidite de Hashimoto De�inição - subtipo de tireoidite autoimune. Considerações Distúrbio comum da tireóide Afeta principalmente mulheres de meia-idade (30-50 anos) Etiologia imunológica Fisiopatologia A autoimunidade da glândula tireoide apresenta características humorais e mediadas por células. Dessa forma, há in�iltração linfocítica da glândula tireoide com folículos linfóides substituindo os folículos tireoidianos. - Isso pode afetar a glândula tireóide de maneira difusa ou focal. Man����tações ��íni��� Hipotireoidismo Bócio Hipertireoidismo (minoria dos casos) Fase inicial - aumento gradual e indolor da glândula Fase tardia - atro�ia e �ibrose Marcadores sorológicos Anticorpos antitireoglobulina: encontrados em (70% dos casos) Anticorpos da tireóide peroxidase (TPO) (90-95% dos casos) Associações síndrome de Turner linfoma primário da tireoide Encefalopatia de Hashimoto (rara) Síndrome de Down Lúpus DM1 Artrite reumatóide Car����rís�i��s ���i�g�áfica� USG Aumento difuso da glândula com ecotextura heterogênea (fase inicial) Glândula hipoecogênica (+ escura) Presença de micro nódulos hipoecóicos (1-6 mm) com septações ecogênicas circundantes (valor preditivo +) - Padrão pseudonodular ou padrão de girafa Progressivamente, a glândula adquire aparência de tireóide crônica hipertró�ica (aumento de suas dimensões e hipoecogenicidade difusa) Doppler - aumento da vascularização do parênquima - Fases �inais: glândula avascularizada ou pouco vascularizada Nódulos cervicais reativos proeminentes (nível IV) Grandes nódulos = tireoidite de Hashimoto nodular Estado avançado: redução de suas dimensões, irregularidade dos contornos e ecotextura difusamente heterogênea e extensa �ibrose *Processo crônico, pode levar a destruição folicular = Hipotireoidismo 4 Imagem丨Mariana Oliveira丨UCI XVIII Ambos os lobos da glândula tireóide são de tamanho reduzido. O parênquima tireoidiano parece anormal e doentio, elicita ecogenicidade heterogênea com numerosas hipodensidades diminutas que representam minúsculos nódulos hipoecóicos. Eles são separados por septos ecogênicos �ibrosos. O parênquima da glândula mostra aumento da vascularização no estudo Doppler. *Ecogenicidade da glândula está parecida com a do músculo *Caso mais crônico. Septações hiperecogênicas. Glândula heterogênea. Setas: Linfonodos. Tireóide: volume aumentado. Fibrose: linhas hiperecogênicas. Quadro inicial. Os pacientes com tireoidite de Hashimoto apresentam maior risco de carcinoma papilífero da tireóide. Dessa forma, qualquer nódulo deve ser considerado para biópsia. Medicina nuclear Estágios iniciais: pode mostrar maior absorção Estágios �inais: áreas únicas ou múltiplas de absorção reduzida (pontos frios) Diagnóstico diferencial linfoma da tireóide carcinoma papilar de tireoide tireoidite granulomatosa subaguda (de Quervain) 5 Imagem丨Mariana Oliveira丨UCI XVIII Tireoidite de Quervain De�inição - é uma forma de tireoidite subaguda autolimitada geralmente precedida por uma infecção viral do trato respiratório superior - Caxumba, sarampo, vírus coxsackie, adenovírus e vírus in�luenza Considerações Doença difusa Geralmente afeta mulheres de meia-idade Etiologia viral Doença autolimitada (reversível) Man����tações ��íni��� Dor à palpação no pescoço Febre Aumento da glândula Sinais e sintomas de tireotoxicose (rompimento folicular) - Taquicardia, intolerância ao calor, palpitações Evolução: meses Tireotoxicose - Hipotireoidismo - Eutireoidismo Car����rís�i��s ���i�g�áfica� USG Fase inicial - áreas focais hipoecóicas, de contornos irregulares e margens mal de�inidas, sobretudo nas regiões subcapsulares. Pode evoluir com formação de pseudonódulos, que geralmente se iniciam na parte central da glândula. *Pior prognóstico = áreas hipoecóicas aumentam de tamanho Regiões mal de�inidas de diminuição da ecogenicidade Diminuição da vascularização nas áreas afetadas Pode ser bilateral ou unilateral Aumento da glândula (dolorosa) - vascularização no Doppler reduzida *Acometimento irregular, hipoecogênico sem �luxo ao doppler. Áreas hipoecogênicas (afetadas). Áreas normais - hiperecogênica. Áreas hipoecogênicas irregulares. Dor ao exame. Quadro autolimitado. Medicina nuclear Baixa captação = hipotireoidismo Hipotireoidismo congênito De�inição - trata-se de uma doença de origem tireoidiana ou central (hipotálamo/ hipó�ise) 6 Imagem丨Mariana Oliveira丨UCI XVIII Considerações Avaliado no teste do pezinho (triagem neonatal) Ocorre em 1:4.000 crianças Afeta mais o sexo feminino 2:1 Etiologia Distúrbios no desenvolvimento da glândula tireóide (disgenesia) - Agenesia - tireóide ausente (raro) - Disgenesia - subdesenvolvimento com falha de migração (85%) - lingual, sublingual, subesternal, pré-laríngea - subdesenvolvimento com migração normal - Agenesia de um lobo (lobo contralateral é maior - mecanismo compensatório) Distúrbios na síntese do hormônio da tireoide - Hiporresponsividade de TSH/ defeitos no transporte de iodeto da circulação para a célula da tireóide Hipotireoidismo congênito central - distúrbios no desenvolvimento e/ ou função do hipotálamo, glândula pituitária ou ambas *Tireóide migra através do ducto tireoglosso (resquício = foram cego -língua) - Após passagem da tireóide, ele oblitera Cisto do ducto tireoglosso - o ducto permanece aberto após migração/ passagem da tireóide - Cistos centrais, super�iciais na linha média *Cisto do ducto tireoglosso. Estrutura hiperintensa, homogênea em T2 (conteúdo líquido) 2º principal causa de abaulamento cervical. (1º lugar - linfadenopatia). Cisto - possui aspectovariado na USG Bócio congênito Pode ocorrer em crianças com de�iciências enzimáticas, tireotoxicose materna, ingestão materna de iodo excessivo, medicação antitireoidiana e lítio. Man����tações ��íni��� Baixa estatura Cabeça desproporcionalmente aumentada Atraso no desenvolvimento De�iciência intelectual A criança também pode apresentar insu�iciência respiratória devido à compressão da traquéia pela massa. Car����rís�i��s ���i�g�áfica� RX Maturação esquelética atrasada (RX de mão esquerda) Epí�ises ósseas/ centros de ossi�icação ausentes ou pequenos - Aparência de epí�ise pontilhada Espessamento cortical USG Distingue bócio de outras massas 7 Imagem丨Mariana Oliveira丨UCI XVIII Se a USG da tireóide não mostra o tecido tireóideo, o exame deve ser estendido até a base da língua, pois pode haver tecido tireóideo ectópico Agenesia de tireóide (ausência) *Presença de apenas 1 lobo da tireóide. Hipoplasia do lobo esquerdo. TC TC sem contraste - hiperdensidade (iodo) TC sem contraste com baixo sinal = tireopatia Densidade normal. Tireóide ectópica. Doença de graves Considerações Etiologia imunológica Mais prevalente em mulheres Causa mais comum de tireotoxicose Há uma hiperfunção glandular Man����tações ��íni��� Bócio difuso Hipertireoidismo Orbitopatia In�iltrativa Dermopatia in�iltrativa Exoftalmia (aumento do ventre muscular) Car����rís�i��s ���i�g�áfica� USG Bócio volumoso Ecogenicidade discretamente reduzida Ecotextura �inamente heterogênea e contornos lobulados Doppler - acentuado aumento da vascularização do parênquima “inferno tireoidiano” (velocidade > 50) - Ocorre em decorrência da presença de micro�ístulas arteriovenosas - O grau de vascularização está relacionado com o aumento dos hormônios circulantes *Os picos de velocidades das artérias são mais altos (pico de velocidade sistólica) 8 Imagem丨Mariana Oliveira丨UCI XVIII Aumento dos ventres musculares = Exoftalmia Aumento da vascularização, aumento do tamanho da glândula, heterogeneidade SEMPRE ASSOCIAR EXAMES DE IMAGEM + CLÍNICA + EXAMES LABORATORIAIS
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