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RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL PROF. ROBSON JOSÉ SILVA DE SANTANA Conferências Ambientais Na tentativa de promover estratégias que visem ao desenvolvimento socioeconômico atrelado à preservação do meio ambiente e ao uso consciente de recursos naturais, surgiram as conferências ambientais, que reúnem representantes de diversos países. Conferência de Estocolmo A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, também conhecida como Conferência de Estocolmo, foi a primeira grande reunião de chefes de estado organizada pelas Nações Unidas (ONU) para tratar das questões relacionadas à degradação do meio ambiente, realizada entre os dias 5 a 16 de junho de 1972 na capital da Suécia, Estocolmo. Conferência de Estocolmo A Conferência de Estocolmo é amplamente reconhecida como um marco nas tentativas de melhorar as relações do homem com o Meio Ambiente, e também por ter inaugurado a busca por equilíbrio entre desenvolvimento econômico e redução da degradação ambiental (poluição urbana e rural, desmatamento, etc), que mais tarde evoluiria para a noção de desenvolvimento sustentável. Rio 92 A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, também conhecida como Eco-92, Cúpula da Terra, Cimeira do Verão, Conferência do Rio de Janeiro e Rio 92, foi uma conferência de chefes de estado organizada pelas Nações Unidas e realizada de 3 a 14 de junho de 1992 na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Seu objetivo foi debater os problemas ambientais mundiais. Rio 92 Em 1992, vinte anos após a realização da primeira conferência sobre o meio ambiente, representantes de 178 países do mundo reuniram-se para decidir que medidas tomar para conseguir diminuir a degradação ambiental e garantir a existência de outras gerações. A intenção, nesse encontro, era introduzir a ideia do desenvolvimento sustentável, um modelo de crescimento econômico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico. Os encontros ocorreram no centro de convenções Riocentro. Rio+10 Rio+10 ou Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (em inglês, Earth Summit 2002) foi um fórum de discussão das Nações Unidas realizado entre os dias 26 de agosto e 4 de setembro de 2002, em Johanesburgo, África do Sul. Teve como objetivo principal discutir soluções já propostas na Agenda 21 primordial (Rio 92), para que pudesse ser aplicada de forma coerente não só pelo governo, mas também pelos cidadãos, realizando uma agenda 21 local, e implementando o que fora discutido em 1992. Agenda 21 É um documento que estabeleceu a importância de cada país a se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas socioambientais. Cada país desenvolve a sua Agenda 21 e no Brasil as discussões são coordenadas pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável (CPDS). A agenda do Rio enfocou a procura de meios de cooperação entre as nações para lidar com problemas ambientais globais como poluição, mudança climática, destruição da camada de ozônio, uso e gestão dos recursos marinhos e de água doce, desmatamento, desertificação e degradação do solo, resíduos perigosos, e a perda da diversidade biológica. Conquistas O grande êxito da Cúpula da Terra de Joanesburgo foi a ênfase que se conseguiu, temas de desenvolvimento social tais como a erradicação da pobreza, o acesso a água e aos serviços de saneamento, e a saúde. Se acordou também fortalecer a contribuição do desenvolvimento industrial à erradicação da pobreza, de maneira compatível com a proteção do meio ambiente. Apesar dessas conquistas, foi considerada a menos produtiva das reuniões ambientais internacionais, porque os debates se focaram mais em geopolítica e as questões ambientais foram postas de lado. Rio+20 A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CNUDS), conhecida também como Rio+20, foi uma conferência realizada entre os dias 13 e 22 de junho de 2012 na cidade brasileira do Rio de Janeiro, cujo objetivo era discutir sobre a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável. A Rio+20 foi marcada pelo esforço de se promover a participação social na construção e na implementação dos compromissos pela sustentabilidade. Protocolo de Kyoto/Quioto O Protocolo de Kyoto/Quioto é um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa antropogênicas do aquecimento global. Recuperação de Áreas Degradadas Para promover o processo de recuperação primeiramente é preciso identificar o local e o tipo de ecossistema a ser restaurado. É necessário também identificar o agente causador da degradação e se existe a necessidade de intervenções indiretas para a restauração. Para a recuperação são empregadas diversas técnicas que serão aplicadas de acordo com as condições da área degradada. Tipos de recuperação 1 – Condição da Regeneração Natural De acordo com o nível de degradação é possível que uma área se regenere naturalmente. No entanto, para que isso ocorra é necessário superar algumas barreiras que podem prejudicar o processo de regeneração, tais como: ausência de sementes para a colonização do local, falha no desenvolvimento de mudas jovens, falta de simbiontes, polinizadores, dispersadores, entre outros. Este método vem sendo amplamente indicado no caso de recuperação de áreas de preservação permanente. 2 – Plantio por sementes O plantio de sementes é outra técnica de regeneração. Para que seja bem sucedida, é preciso que seja empregada sob condições mínimas que permitam o processo de regeneração, favorecendo o recrutamento de embriões vegetais e permitindo a substituição de simbiontes e polinizadores faltantes. 3 – Plantio de mudas O plantio de mudas é uma das técnicas mais onerosas, do ponto de vista financeiro, porém uma das mais efetivas para regenerar uma área degradada. O plantio de mudas nativas, em geral, apresenta índices de alto crescimento, após 2 anos, em geral, a área já se encontra reestabelecida e em equilíbrio. Inovação e sustentabilidade A inovação é um dos principais fatores que influenciam o crescimento econômico dos países, sendo essencial para a geração de vantagem competitiva em ambientes altamente turbulentos. A habilidade em inovar é diretamente relacionada com a capacidade competitiva dos indivíduos, empresas, regiões ou países. Inovação e sustentabilidade A difusão de novas tecnologias é primordial para o crescimento sustentado dos resultados e aumento da produtividade, e é definida como a maneira que uma inovação é disseminada desde a sua primeira aplicação para outro país, região, indústria, mercado ou empresa. Os processos de inovação e seus impactos econômicos ainda são considerados deficientes considerando, por exemplo, as dificuldades de difusão e baixo índice de adoção de tecnologias fundamentais a setores críticos e com considerável potencial de contribuição para o desenvolvimento de soluções sustentáveis, como os setores químico, sucroenergético, transporte e de bens de consumo. Responsabilidade Socioambiental A responsabilidade social está intimamente relacionada com práticas de preservação do meio ambiente. Assim, uma empresa responsável no âmbito social deve ser conhecida pela criação de políticas responsáveis na área ambiental, tendo como um dos seus principais objetivos a sua sustentabilidade. Responsabilidade Socioambiental Falar de sustentabilidade é, sem dúvida, um dos assuntos mais importantes atualmente, pois é a prática de preservar o meio ambiente, a fim de não comprometer as gerações futuras, por meio das extrações dos recursos naturais e degradação do planeta terra. É uma maneira consciente de garantir a sobrevivência daqui a alguns anos. Responsabilidade Socioambiental As principais vantagens das empresas e organizaçõesem aderirem a sustentabilidade é o desenvolvimento da responsabilidade socioambiental, que reúne atitude e iniciativa quanto aos impactos ambientais, além de tornar a empresa mais competitiva no mercado. Empresas que levam a sério o conceito da sustentabilidade garantem maior credibilidade social e imagem positiva na sociedade. Responsabilidade Socioambiental Algumas formas de colocar em prática a sustentabilidade em sua empresa são simples e fáceis de praticar: • Copos descartáveis podem ser substituídos pelos de uso diário, pois não são recicláveis, afetam a natureza e levam anos para serem decompostos. • Eliminar vazamentos evita o desperdício da água e auxilia na economia da conta. • Os aparelhos eletrônicos devem ser trocados apenas se necessário. Chamar um profissional para consertá-los é uma medida que evita o acúmulo dos resíduos eletrônicos na natureza. • As lâmpadas fluorescentes têm maior durabilidade, além de evitar a emissão de 136 kg de gás carbônico por ano, economizando aproximadamente 60% do consumo. • Criar o hábito de separar o lixo (papel, plástico, metais e vidros) contribui para a reciclagem, economiza matérias primas para a fabricação de novos produtos e evita os impactos ambientais. Responsabilidade Socioambiental Pensar em gestão ambiental é de extrema importância não só para a imagem da companhia, mas para a preservação do meio ambiente. É uma forma da empresa, além de reduzir custos, se conscientizar com o intuito de evitar o desperdício e contribuir para a diminuição do impacto ambiental. Responsabilidade Socioambiental A empresa deve estar envolvida e conscientizada sobre os benefícios da sustentabilidade. Entre outras ações, praticar o consumo sustentável, como a utilização adequada dos recursos naturais, inserção de programas de reciclagem, tratamentos de materiais para evitar a contaminação do meio ambiente, utilização de produtos não poluentes, conscientização dos funcionários para que participem e conheçam a importância da sustentabilidade são algumas medidas viáveis que contribuem para o bem de todos, afinal, as ações de sustentabilidade possibilitam a preservação e manutenção da vida. Plano de Gestão Socioambiental O Plano de Gestão socioambiental deve estabelecer os objetivos, os projetos, atividades ou ações que serão implementadas, as metas a serem alcançadas, as responsabilidades institucionais - do órgão e dos servidores - e as medidas de monitoramento e avaliação, incluindo os indicadores. Também devem ser identificados os prazos necessários e recursos disponíveis para a implantação das ações. Plano de Gestão Socioambiental Recomenda-se que além do objetivo geral, o Plano contenha objetivos específicos. Cada projeto ou atividade deve conter metas quantitativas e/ou qualitativas para facilitar o processo da melhoria contínua da gestão. Também devem ser identificadas as responsabilidades de cada unidade da instituição e os servidores que serão envolvidos. O ideal é que as metas sejam estabelecidas a partir de uma linha-base calculada no processo de diagnóstico institucional. Nessa etapa, também devem ser definidos os indicadores que irão mensurar o cumprimento das metas. Tecnologia sustentável: uma oportunidade Embora a exploração de recursos naturais para a produção de aparelhos tecnológicos muitas vezes não aconteça de forma sustentável, há diversas oportunidades para usarmos a tecnologia a nosso favor. Há diversas inovações tecnológicas que podem colaborar para a implementação de novas formas de produção e construir formas de desenvolvimento sustentável. Carros Elétricos Ao ouvirmos tanto sobre o aquecimento global e suas possíveis consequências, a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera também se tornou um assunto recorrente. O setor de transportes, um dos maiores responsáveis pelas emissões no mundo, gera, no Brasil, 13,8% das emissões de GEE. Nesse cenário, o carro elétrico se torna uma alternativa de tecnologia sustentável cada vez mais atraente. Hoje, há opções de carros elétricos, com motores que utilizam baterias como fonte de energia, e de carros híbridos, em que podem ser usados baterias ou motores que funcionam a partir de combustíveis. Carros Elétricos Nos carros elétricos não há queima de gasolina ou diesel, o que contribui para a redução significativa das emissões de GEE. Além da contribuição para o meio ambiente, os carros elétricos podem trazer ainda outros benefícios: • Economia: Devido ao uso de eletricidade e um desgaste mecânico menor, os custos de manutenção dos veículos são reduzidos. Além disso, os seus motores apresentam mais de 90% de eficiência. Carros Elétricos • Conforto: Os motores dos veículos são mais silenciosos, contribuindo para a redução da poluição sonora. • A desvantagem desse produto, porém, está relacionada à sua baixa autonomia: a quantidade de energia que ele pode armazenar não é suficiente para manter o veículo em movimento durante longos percursos. • Embora essa nova tecnologia ainda precise ser aperfeiçoada, há marcas que pretendem apostar na sua produção, como a Volvo. A fabricante sueca, anunciou em 2017 que, a partir de 2019, todos os seus modelos de carros terão motores elétricos. A proposta é reduzir a pegada de carbono da marca e melhorar a qualidade do ar nas cidades por meio da produção de carros inteiramente elétricos e híbridos. Carros Elétricos Em alguns países, medidas que apostam nos carros elétricos também foram tomadas. Em 2017, a França anunciou o fim da comercialização de carros movidos a diesel ou gasolina a partir de 2040, e o Reino Unido também optou por seguir esse caminho. O objetivo do país é retirar os veículos não elétricos de circulação. Geração distribuída Desde 2012, é permitido no Brasil que os cidadãos gerem a sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis e, caso haja excedente na produção, forneçam energia para a rede de distribuição de sua localidade (Resolução Normativa da ANEEL nº 482/2012). Isso é o que chamamos de geração distribuída. Essa modalidade de geração de energia pode proporcionar diversos benefícios ao sistema elétrico, como: REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS • Fontes renováveis, como a solar e a eólica, são comumente utilizadas na geração distribuída. Assim, o sistema energético se torna mais limpo, colaborando para a redução das emissões de GEE. Geração distribuída • MINIMIZAÇÃO DE PERDAS A energia produzida é consumida localmente e pode ser compartilhada pelos consumidores que a produzem e pelas distribuidoras. Além disso, as linhas de transmissão ficam menos sobrecarregadas, reduzindo a perda de energia. • DIVERSIFICAÇÃO DA MATRIZ ENERGÉTICA Diferentes fontes podem gerar energia em períodos do dia, do ano e em climas diferentes. Assim, diversificar a matriz energética é uma forma de aumentar a segurança, garantindo que a energia seja produzida em diversos períodos e condições. Geração distribuída REDUÇÃO DE CUSTOS • Além de reduzir gastos ao produzir a própria energia, quando a quantidade produzida for superior à energia consumida no período, o consumidor pode obter alguns benefícios. • Conforme dissemos acima, no Brasil, é possível obter créditos que serão abatidos na fatura dos meses seguintes. Dessa forma, a geração distribuída é uma inovação que pode aliar economia financeira, auto sustentabilidade e consciência socioambiental, trazendo benefícios não só aos consumidores que optam por utilizá-la, mas também ao sistema elétrico. Geração distribuída Tendo em vista que uma nova economia de baixo carbono é centrada na minimização de impactos socioambientais, que representam uma ameaça e ao mesmo tempo uma oportunidade para as empresas, surge como indagação buscar um aprofundamento no entendimento da gestão dos projetos de inovação orientados para a sustentabilidade, e como esse conhecimento pode contribuir com a formulação de políticas públicas. Sendo assim, o objetivo principal deste estudo é compreender como determinadoscondicionantes influenciam o desempenho de projetos de ecoinovação. Gestão de Resíduos Política Nacional de Resíduos Sólidos A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado). Institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo. Gestão de Resíduos Cria metas importantes que irão contribuir para a eliminação dos lixões e institui instrumentos de planejamento nos níveis nacional, estadual, microregional, intermunicipal e metropolitano e municipal; além de impor que os particulares elaborem seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Também coloca o Brasil em patamar de igualdade aos principais países desenvolvidos no que concerne ao marco legal e inova com a inclusão de catadoras e catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis, tanto na Logística Reversa quando na Coleta Seletiva. Além disso, os instrumentos da PNRS ajudarão o Brasil a atingir uma das metas do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, que é de alcançar o índice de reciclagem de resíduos de 20% em 2015. Gestão de Resíduos Os lixões continuam sendo alternativas para a disposição de resíduos em inúmeras cidades no mundo. Os lixos nas cidades dão um aspecto sujo e mostram o descaso do setor público com a saúde pública. Apesar de todos os problemas causados, a falta de planejamento ainda é uma realidade. Estudos mostram que em alguns casos, isso ocorre devido a falta de mão de obra qualificada no mercado. Sinais como este são excelente para identificar os melhores mercados. Onde existem problemas, faltam profissionais qualificados. Já parou para pensar nisso? A Problemática "Resíduos Sólidos Segundo dados de 2008 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, por meio da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB, 99,96% dos municípios brasileiros têm serviços de manejo de Resíduos Sólidos, mas 50,75% deles dispõem seus resíduos em vazadouros; 22,54% em aterros controlados; 27,68% em aterros sanitários. Esses mesmos dados apontam que 3,79% dos municípios têm unidade de compostagem de resíduos orgânicos; 11,56% têm unidade de triagem de resíduos recicláveis; e 0,61% têm unidade de tratamento por incineração. A prática desse descarte inadequado provoca sérias e danosas consequências à saúde pública e ao meio ambiente e associa-se a triste quadro socioeconômico de um grande número de famílias que, excluídas socialmente, sobrevivem dos "lixões de onde retiram os materiais recicláveis que comercializam. O que é o gerenciamento de resíduos? De uma forma resumida, o gerenciamento de resíduos é o ato de dar soluções para todo e qualquer problema causado pelo impacto dos resíduos. Essas soluções podem ser de ordem metodológica ou tecnológica e precisam atender as exigências legais de cada país. No Brasil, o Gerenciamento de Resíduos Sólidos é definido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos da seguinte maneira: O que é o gerenciamento de resíduos? Lei 12.305/2010 Art. 3° Inciso X – Gerenciamento de Resíduos Sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei; Para comprovar a destinação ambientalmente adequada, uma instituição precisa elaborar seu plano de gerenciamento de resíduos sólido. O que é o manejo de resíduos sólidos? O manejo de resíduos sólidos pode ser entendido como um conjunto de atividades relativas aos resíduos e que fazem parte portanto do próprio gerenciamento de resíduos. Se levarmos ao pé da letra, não encontramos a palavra manejo na legislação europeia. No Brasil ela é sempre encontrada junto aos serviços de limpeza urbana, como no exemplo abaixo: Lei 12.305/2010 Art. 18. A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, nos termos previstos por esta Lei, é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade. Como fazer gestão integrada e sustentável de resíduos sólidos? A sustentabilidade é caracterizada pelo seu tripé que considera os aspectos sociais, econômicos e ambientais. Desta forma, qualquer política sustentável deve levar em consideração esses princípios. Antes de buscar as melhores tecnologias, o gestor deve conhecer muito bem os Aspectos Legais que regem o setor de resíduos sólidos na sua região, tanto na esfera municipal, estadual como nacional. No Brasil a Lei 12.305/2010 rege o setor de resíduos sólidos e define a ordem de prioridade no gerenciamento de resíduos sólidos da seguinte maneira: Como fazer gestão integrada e sustentável de resíduos sólidos? Não geração; Redução; Reutilização; Reciclagem; Tratamento dos resíduos sólidos e Disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos A consultoria para gestão de resíduos é um serviço prestado por profissionais com ampla experiência em gerenciamento de resíduos sólidos. O quadro institucional atual também é negativo apesar de encontrar- se em fase de alteração. A maioria das Prefeituras Municipais ainda não dispõe de recursos técnicos e financeiros para solucionar os problemas ligados à gestão de resíduos sólidos. Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos Em um mundo globalizado, a tecnologia tornou-se um item indispensável na vida do homem. A cada dia surgem inovações tecnológicas com o objetivo de facilitar a realização de alguma atividade humana. Em contrapartida, diante desses avanços tecnológicos, no Brasil há uma extrema necessidade de avançar com o tratamento de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos. Mas o que deve ser realizado para que isso aconteça? Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos Resíduo computacional também conhecido como Resíduo eletrônico ou lixo eletrônico, conhecidos pelo acrônimo de REEE (Resíduo de Equipamentos Eletrônicos) é o termo utilizado para qualificar equipamentos eletroeletrônicos descartados ou obsoletos. A definição inclui computadores, televisores, celulares, entre outros dispositivos. A classificação dos produtos por categoria pode ser encontrada no site da Comunidade Europeia. Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos Os Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos abrangem uma enorme quantidade de utensílios, eletrodomésticos e aparelhos que uso corrente em ambiente doméstico. Da cozinha à sala, passando pelo escritório, fazem parte do cotidiano e, por vezes, deixam de funcionar ou tornam-se obsoletos. Se o equipamento elétrico que vai ser substituído ainda funciona em condições, pode-se considerar a doação a uma instituição de apoio social ou venda em plataformas de trocas ou artigos em segunda mão. Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos Caso já não funcione, deve-se proceder à sua entrega aquandoda compra de um novo equipamento. Caso o novo equipamento seja entregue em casa, deve-se informar previamente a loja de que é necessário recolher o equipamento antigo, para que a entidade transportadora tenha a documentação necessária para poder transportá-lo. Se não está em causa a compra de um novo equipamento, mas apenas o encaminhamento do equipamento avariado, deve-se averiguar quando e em que condições é que é realizada a recolha de REEE no respectivo município ou contatar um eco centro (se houver na localidade). Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos “Mais importante do que desenvolver a inteligência é saber usá-la. Como você faz uso de sua inteligência?” Nanci Azevedo Cavaco
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