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resposta cardio. exercicio apost.

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FISIOLOGIA DO EXERCÍCio 
ATIVIDADE FISICA 
PARA GRUPOS 
UNINTER 
ESPECIAIS NIVERSITÁRIO INTERNACIONAL 
TEMA: FISIoLOGIA CARDIOVASCULAR E EXERCÍCio 
1. INTRODUÇÃO 
O sistema cardiovascular é um sistema de transporte de material que auxilia na 
manutenção da homeostase do organismo. Nesse sistema, o coração desempenha 
um papel fundamental, bombeando sangue arterial (oxigenado) para os tecidos e 
sangue venoso para ser oxigenado nos pulmões. E um sistema que consegue se 
ajustar a diferentes tipos de estimulos -como, por exemplo, o exercicio fisico. Durante 
o exercício fisico, ocorTem várias alterações (como aumento da frequência e débito 
cardiacos) no sistema cardiovascular com a finalidade de atender ao aumento da 
demanda metabólica do músculo esquelético. Com o tempo, o exercicio fisico acarreta 
diversas adaptações nesse sistema, como a bradicardia de repouso, trazendo vários 
beneficios à saúde. 
Adaptações cardiovasculares também são verificadas em populações 
especiais, como em cardiopatas, hipertensos e diabéticos que praticam atividade 
fisica. Porém, pensando nos beneficios cardiovasculares desencadeados pelo 
exercício fisico nessas populações especiais, surgem vários questionamentos: que 
tipo de exercicio estas populações podem realizar? Em qual intensidade, frequência,
duração? Quais cuidados devem ser tomados para que a prática de atividades fisicas 
não traga riscos a estas populações? 
O objetivo dessa aula é esclarecer estes e outros questionamentos 
relacionados ao sistema cardiovascular, ao exercicio fisico e às populações especiais, 
buscando aliar conceitos teóricos e práticos que auxiliem no dia-a-dia profissional. 
2. SISTEMA CARDIOVASCULAR: FUNÇÕES E CARACTERÍSTICAS
O sistema cardiovascular pode ser definido como uma rede de transporte de 
material que colabora para a manutenção da homeostase do organismo. O corpo 
humano possui três compartimentos de água: o intersticial, o intracelular e o 
plasmático, que juntos são denominados de água corporal total e representam cerca 
de 60% do peso corporal. Observamos que, dentro do sistema cardiovascular, circula 
apenas o volume plasmático (sangue), o qual se comunica com o liquido intersticial
através das paredes dos pequenos vasos (capilares) dentro dos órgãos. Essa 
comunicação permite a regulação do lquido intersticial, que auxilia na nutriçãoe 
liberação de metabólitos das células. Ela se dá por meio do processo de difusão, troca 
de soluto entre plasma e liquido intersticial, o que faz com que o liquido intersticial
adquira a composição do sangue que chega (arterial) (MOHRMAN & HELLER, 2007) 
O coração pode ser descrito como uma bomba dupla, que move o sangue 
sequencialmente por uma circulação pulmonar (coraç�ão direito) e por uma circulação
sistêmica (coração esquerdo). A parede cardiaca é composta, predominantemente, 
por fibrócitos e células musculares estriadas cardiacas, além de matriz extracelular. A 
espessura da parede de cada câmara cardíaca é relacionada diretamente à sua 
função. Os átrios, que desenvolvem baixas pressões, apresentam parede 
relativamente fina. Já os ventriculos, que desenvovem pressões maiores, apresentam 
parede consideravelmente mais espessa. Nesse caso, o ventriculo esquerdo, 
responsável pela alta pressão da circuação sistêmica, tem parede mais espessa que 
a do ventriculo direito, que não necessita desenvolver pressäo muito elevada para 
bombear sangue pela circulação pulmonar. As valvas são estruturalmente projetadas 
para permitir o fluxo em apenas uma direção, bem como abrir e fechar passivamente 
em resposta à direção das diferenças de pressão através delas (LACHINI & 
IRIGOYEN, 2008). 
fuxo sangulneo no coração (Figura 1) se inicia com a chegada do sangue 
venoso, vindo dos órgãos, no átrio direito, através das veias cavas superior e inferior. 
O sangue passa da valva tricúspide para o ventrículo direito, sendo bombeado através 
da valva pulmonar para as artérias pulmonares e, por fim, para a circulação pulmonar. 
sangue venoso pulmonar oxigenado fui das vejas pulmonares para o átrio 
esquerdo, passando pela valva mitral até chegar ao ventriculo esquerdo. Do ventriculo 
esquerdo é bombeado através da válvula aórtica para a aorta, a fim de ser distribuido
para os rgãos sistêmicos (MOHRMAN & HELLER, 2007). As ações de contração do 
ventriculo esquerdo e ejeção de sangue pela aorta säão denominadas sistole, enquanto 
o relaxamento do coração com a chegada de sangue no ventriculo direito é 
denominado diástole. 
A ação eficiente de bombeamento do coração requer uma coordenação precisa 
da contração das células isoladas do músculo cardiaco, o que ocorre quando um 
impulso elétrico excitatório (potencial de ação) passa rapidamente sobre sua 
membrana. Esse potencial é conduzido de uma célula para a outra através de 
sinapses (gap junctions) que conectam todas as células do coração a um sincício 
funcional (atuando como uma unidade sincrônica). Além disso, as células musculares
em deteminadas áreas do coração apresentam especializações para o controle da 
frequência da excitaçâão cardiaca, da via de condução e da taxa de propagação do 
impulso através das váias regiões do coração. Esses componentes especializados
incluem: nodo sinoatrial (nodo AS), nodo atrioventricular (nodo AV), feixe de His e 
ramos do feixe direito e esquerdo compastos por células especializadas denominadas 
fibras de Purkinje (MOHRMAN& HELLER, 2007). 
Vena cave 
Buperior 
Aorta 
reria 
pulmonar 
ulmonar 
Auricuta 
Zquierda 
välula 
Auricula 
derecha 
vavula 
ortica 
Válvula valvula 
tricúspidepuimonar Ventriculo 
2uierdo 
Ventriculo 
derecho 
Vena cava 
Figura 2-Via do fiuxo sanguineo no coração. (Fonte: WECKER, 2010) 
O nodo SA contém células especializadas que funcionam como o marca-passo 
cardiaco; elas iniciam o potencial de ação conduzido através do coração. O nodo AV 
contém oélulas de condução lenta que criam um pequeno atraso entre a contração 
atrial e a contração ventricular. As fibras de Purkinje apresentam condução rápida e 
asseguram que todas as células ventriculares se contraiam aproximadamente no 
mesmo instante (LACHINI & IRIGOYEN, 2008). 
A ação do coração é influenciada, ainda, tanto pelo sistema nervoso autônomo 
simpático quanto pelo parassimpático, dependendo das necessidades homeostáticas 
do organismo. 0 coração é inervado por fibras simpáticas adrenérgicas, as quais, 
quando ativas, liberam norepinefrina (noradrenalina) nas células cardiacas. A 
norepinefrina interage com os receplores B adrenérgicos nas células cardíacas, 
aumentando a frequência cardiaca, a velocidade de condução do potencial de ação, 
bem como a força e a frequência de contração e relaxamento (MOHRMAN& HELLER, 
2007). 
As fibras colinérgicas do sistema parassimpático chegam ao coração através 
do nervo vago, inervando os nodos SA, AV e o músculo atrial. Quando ativo, há 
liberação de acetlcolina nas células cardiacas. A acetilcolina interage com os 
receptores muscarinicos nas células do músculo cardiaco, diminuindo a frequêcia 
cardiaca (nodo SA), a velocidade de condução do potencial de ação (nodo AV) e, em 
alguns casos, a força de contração das células musculares atriais (LACHINI & 
IRIGOYEN, 2008). 
Nódulo sinoatrial 
Feixes atriais 
Ramo esquerdo 
Nódulo atrioventricular-
Ramo posterior 
Feixe de His 
Ramo direito 
Fibras de Purkinje 
Figura 2: Sistema cardiaco de excitação e condução. (Fonte: CAPONE NETO, 
2000). 
Em geral, um aumento da atividade nervosa simpática é acompanhado de uma 
redução da atividade parassimpática e vice-versa (LACHINI & IRIGOYEN, 2008). 
O sistema cardiovascular é composto, também, por diversos tipos de vasos 
sanguineos, os quais podem ser denominados artérias, arteriolas, capilares, vénulas e 
veias. Estes se distinguem por diferenças nas dimensões fisicas, caracteristicas
morfológicas e função, sendo o leito vascular algo continuo, decorrente de uma 
transiçãogradual de um tipo de vaso para o outro, como descrito a seguir, segundo 
MOHRMAN & HELLER (2007). 
As artérias são vasos de paredes espessas, compostas de músculo liso, fibras 
de elastina e colágeno; são chamadas de vasos condutores porque apresentam 
resistencia relativamente baixa ao fluxo sem sofrer alterações. 
As arteriolas são menores e apresentam proporcionalmente o tamanho do 
lämen e paredes mais espessas, com mais músculo liso e menos material elástioco, 
quando comparadas às artérias. As arteriolas são denominadas vasos de resistência, 
devido a sua alta e mutável resistência, que regula o fluxo sanguineo periférico. 
Os capilares representam os menores vasos sanguineos, com uma única 
camada de células endoteliais, as quais separam o sangue do líquido intersticial em 
cerca de apenas 1 um. São denominados vasos de troca e possuem uma área de 
Superficie total de troca entre sangue e líquido intersticial de cerca de 100 m. 
Após deixar os capilares o sangue é encaminhado por vênulas e veias, 
retornando ao coração. Os vasos venosos apresentam paredes finas e músculo liso; 
são chamados de vasos de capacitância, pois, em situações como durante um 
exercicio, as vênulas e veias chegam a conter mais de 50% do volume sanguineo 
total 
Ofluxo sanguíneo através dos vasos sofre influência do sistema nervoso 
simpático, que inerva as arteriolas. 0 sistema nervoso simpático libera noradrenalina,
substância que interage com os receptores a-adrenérgicos nas células do músculo liso 
provocando constrição arteriolar. A redução do diâmetro arteriolar aumenta a 
resistência vascular e diminui o fluxo sanguineo, representando o controle reflexo da 
resistência vascular e do fluxo sanguineo de um órgão. 
As veiase vênulas também são bastante inervadas pelo sistema nervoso 
simpático, acarretando vaso constrição e aumento do débito cardiaco. 
Não há controle neural importante nas artérias ou capilares 
3. cONCEITOS RELACIONADOS AO SISTEMA CARDIOVASCULAR 
No sistema cardiovascular, determinados conceitos são de fundamental 
importância para a compreensão e a manipulação de estratégias que otimizem sua 
função. A seguir, são apresentados alguns desses conceitos de acordo com RONDON 
et al (2010) 
O débito cardiaco (DC) é caracterizado pela quantidade de sangue bombeada 
pelos ventriculos a cada minuto. Ele se relaciona diretamente ås alterações do volume 
sistólico (V) e à quantidade de sangue ejetada pelo ventriculo esquerdo a cada 
batimento cardíaco; relaciona-se também à frequência cardiaca (FC), número de 
batimentos cardíacos por minuto, da seguinte maneira: 
DC VSx FC 
Podemos, então, verificar aumento ou redução do débito cardlaco de acordo 
com o comportamento do VS e da FC. vs, por exemplo, é o resultado da diferença 
entre o volume diastólico final e o volume sistólico final (VS = diastólico final - volume 
sistólico final), sendo seu aumento ou reduç�o atrelado a esses paràmetros. Já a FCé 
inftuenciada pelo sistema nervoso autónomo simpático e parassimpático e pela FC 
intrinseca de marca-passo (contribuição do nodo SA). Na bradicardia de repouso 
desencadeada pelo treinamento fisico aeróbico, por exemplo, há diminuição da 
atividade simpática, aumento da atividade parassimpática e diminuição da FC 
intrinseca de marca-passo. 
Outro parâmetro importante do sistema cardiovascular é a pressão arterial 
PA), força exercida pelo sangue contra a parede interna das artérias decorrente de 
um balimento cardiaco. A PA refere-se a dois instantes do ciclo cardiaco: a sistole e a 
diástole. A PA exercida na sistole é chamada de PA sistólica (PAS) e é definida como 
o maior valor verificado durante a aferição da pressão arterial. Já a PA exercida na 
diástole denominada PA diastólica (PAD) e consiste no menor valor veificado 
durante a mensuração da PA. 
Ressalta-se ainda o conceito de resistência vascular periférica (RVP), definida 
como a resistência oferecida pelos vasos à passagem de sangue. A RVP interfere na 
PA por meio da vasoconstrição (fechamento dos vasos), acarretando aumento da PA; 
ou da vasodilatação (abertura dos vasos), com consequente redução da PA. A PA 
pode ser representada também pela PA média (PAM), que se relaciona diretamente 
ao DC e RVP, como podemos observar pela seguinte equação: 
PAM DCxRVP 
A PAM é representada também pela relação entre PAS e PAD: 
PAM PAD +1/3 (PAS- PAD) 
A seguir, estudaremos o comportamento desses parâmetros cardiovasculares 
quando da prática de exercícios fisicos. 
4. EXERCiciO FÍSICOE SISTEMA CARDIOVASCULAR 
O exercício físico desencadeia diferentes respostas no sistema cardiovascular 
de acordo com o tipo de exercício (dinámico, estático ou resistido), sua duração e 
intensidade, além da massa muscular envolvida. 
Chamaremos o exercício fisico agudo de exercício fisico, e o exercício fisico 
crônico de treinamento fisico. 
No exercicio fisico dinámico (contração muscular, seguida de movimento 
articular) observamos aumento da atividade simpática, o qual desencadeia aumento 
da FC, do VSe do DC. Ha redução da RVP devido à vasodilatação (pelo acúmulo de 
metabólitos na musculatura ativa); com isso, há aumento da PAS e redução da PAD. 
Essas respostas sofrem influência da intensidade do exercícioe da massa muscular 
envolvida (BRUM et al, 2004). 
Já o treinamento fisico dinâmico ou aeróbico desencadeia adaptações que se 
expressam no sistema cardiovascular através da diminuição da resposta taquicárdica 
durante o exercicio, bradicardia de repouso, aumento do volume sistólico tanto em 
repouso como durante o exercicio fisico (NEGRÃO et al, 1996), aumento do débito 
cardiaco máximo (BRANDÃO et al., 1993) e do retomo venoso (PARSSINEN & 
SEPPALA, 2002) e consequente redução da RVP. Os principais parametros 
cardiovasculares que sofrem adaplações com esse tipo de treinamento fisico são, 
porlanto, a FC e a PA. Além disso, a bradicardia de repouso é utilizada como um 
marcador de eficácia do treinamento fisico aeróbio sobre o sistema cardiovascular 
(OLIVEIRA & KRIEGER, 2002). Na Tabela 1 encontram sumarizadas as respostas do 
sistema cardiovascular ao exercicio e ao treinamento fisico aeróbico. 
Tabela 1- Respostas cadiovasculares agudas e crônicas ao exerclcio físico 
dinâmico. 
Agudo ou 
TIPO FC VS DC| RVP PA Crônico 
Exercício PAS PAD 
Dinamico 
Treinamento 1|J 
No exercicio fisico estático ou isométrico, a contração muscular exerce uma 
força contra uma resisténcia imóvl, isto é, o comprimento do músculo não se altera 
ao exercer força (iso+ métrico = mesmo comprimento) (KREIGHBAUM & BARTHELS, 
1996). Nesse tipo de exercicio há aumento da FC, com manutenção ou até redução 
do VS e pequeno acréscinmo no DC. Observa-se aumento da RVP, o que ocasiona 
elevação acentuada da PA. Isso ocorre porque a ocontração muscular sustentada com 
o exercicio estático promove obstruç�ão mecânica do fuxo sanguineo muscular, 
acúmulo de metabóltos e consequente aumento da atividade nervosa simpática. As 
respostas ao exercício físico estático dependem de sua intensidade e da duração e da 
massa muscular envolvida (BRUM et al, 2004). 
No treinamento fisico estático também verificam-se adaptações, como redução 
da FC, embora de menor magnitude em comparação com o treinamento dinamico 
redução da PA (ponto de controvérsia na literatura) e do consumo de oxigénio pelo 
miocárdio avliado pelo duplo-produto (PAS X FC), aumento do VS e aprimoramento 
da função sistólica e diastólica (SANTARÉM, 2001). FLECK (1988), em sua meta- 
análise, relatou que no repouso a FC, a PA e as funções sistólica e diastólica 
apresentam pequena ou nenhuma alteração decorrente do treinamento estático; já 
durante a realização do exercicio fisico, observa-se uma ligeira elevação do DC, 
devido ao aumento da FC ea uma grande elevação da PA. As respostas ao exercicio 
e ao treinamento estático estão resumidas na Tabela 2. 
Tabela 2 - Respostas cardiovasculares agudas e crônicas ao exerciciofisico 
estático. 
Agudo ou FC VS DC RVP PA TIPO 
Crônico 
Exercicio /1|1|1/1 
Treinamento I1|| 
Estático 
BRUM e colaboradores (2004) destacam que, embora as respostas 
cardiovasculares aos exercícios fisicos dinâmicos e estáticos sejam bem 
caracteristicas, na prática diária os exercicios executados apresentam componentes 
dinamicos e estáticos, de modo que a resposta cardiovascular a esses exercicios 
depende da contribuição de cada um desses componentes. Dessa forma, os 
exercicios resistidos ou de musculaç�ão (exercicios localizados contra resist�ncias) 
ganham destaque, pois quando realizados com baixa intensidade apresentam 
predominantemente caracteristicas dinâmicas; por outro lado, quando realizadosem 
alta intensidade, mesmo com movimentos articulares, apresentam grande componente 
isométrico (FORJAZ et al, 2010). As respostas cardiovasculares veificadas com os 
exercicios resistidos assemelham-se às observadas nos exercícios estiticos: aumento 
da FC, redução do VS e do DC, manutenção da RVP e grande aumento da PA (BRUM 
et al, 2004). 
No treinamento resistido, as respostas cardiovasculares dependem da 
intensidade do exercicio desenvolvido. O treinamento de baixa intensidade 
desencadeia adaptações semelhantes às encontradas com o treinamento fisic 
aeróbico, porém de menor magnitude; já com o treinamento de alta intensidade, 
observa-se elevado componente isométrico, o que acaeta adaptações como redugã 
Ou manutenção de FC, PAS e PAD, sendo mantidos VS, DC e RVP (FORJAZ et al. 
2010). 
Na Tabela 3, verificamos um sumário das respostas cardiovasculares ao 
exercicio e ao treinamento resistido. 
Tabela 3 Respostas cardiovasculares agudas e crônicas ao exercicio fisico 
resistido. 
Agudo ou 
Crônico 
FC VS DC RVP 
Exercício |UU= _ 
Treinamento /=EE =U 
TIPO PA 
Resistido 
5. POPULAÇÕES ESPECIAIS E EXERCICIO FISICO 
A prática regular de exercicios flsicos tem demonstrado ser um meio de 
proteção contra doenças cardiovasculares, reduzindo as taxas de mortalidade 
cardiovascular e de mortalidade associada a outras doenças crônicas, como diabetes, 
hipertensão ou dislipidemia (NOBRE et al., 2010). Estudos têm demonstrado que 
adultos que praticam exercicios fisicos apresentam aumento da longevidade 
independente d sexo ou da idade (ANDERSEN et al, 2000). Portanto, o exercício 
fisico é uma importante ferramenta para a prevenção e melhoria na qualidade de vida 
de pessoas com doenças crônicas. 
O tipo de treinamento fisico mais ampleamente recomendado é o treinamento 
aeróbico, o qual apresenta maiores beneficios para o sistema cardiovascular e 
menores riscos. 
Em cardiopatas, o treinamento flsico aeróbico acarreta aumento na tolerância 
aos esforços e no VO, de pico, redução da FC e da PA, menor progress�o da placa de 
ateroma, entre outros beneficios (ALVES et al., 2010). Na hipertensäo arterial, veifica- 
se redução da PA, que pode ser desencadeada por redução da atividade simpática e 
da FC, melhoria da vascularização e aumento do fiuxo sanguineo (RONDON et al. 
2010). Observa-se também, após uma sessão de exercicio fisico, o fenômeno da 
hipotensão pós-exercicio (redução da PA no periodo de recuperação). 
Alguns trabalhos têm demonstrado que o treinamento fisico intervalado de alta 
intensidade para cardiopatas proporciona beneficios: melhora o condicionamento 
fisico e a qualidade de vida e controla fatores de risco (ROGNMO et al, 2004; 
TJONNA et al., 2009). Apesar desses resutados, deve-se considerar a necessidade 
de mais estudos para confimar essas repostas. Outro aspecto a ser considerado é a 
associação de outras doenças as cardiopatias, o que pode dificultar a realização 
desse tipo de treinamernto. 
O treinamento fisico aeróbico também altera de forma benéfica o perfil lipidico, 
reduzindo a concentração de triglicerideos e aumentando os niveis de HDL - colesterol 
(NUNES et al., 2010). Na obesidade, além da melhoria do pertfil lipidico, o treinamento 
aeróbico conduz a uma melhor regulação do balanço energético, à melhora do 
condicionamento fisico e à perda de peso, quando associado àrestrição calórica 
(TROMBETTA et al, 2010). No diabetes, destaca-se o aumento da sensibilidade à 
insulina e a redução da medicação (DE ANGELIS et al, 2010), além de outros 
beneficios, como a já citada melhora do perfil lipidico.
Os exercicios resistidos, quando feitos de maneira complementar ao 
treinamento aeróbico, também parecem trazer beneficios a estas populações, 
principalmente por melhorar a resisténcia vascular periférica. Os exercícios resistidos 
de baixa intensidade e que não atingem fadiga concêntrica promovem menor 
sobrecarga cardíaca e pequena elevação da pressão arterial (FORJAZ et al., 2010). 
Quanto aos riscos, podemos verificar que exercicios fisicos extenuantes ou de 
alta intensidade estão associados com risco de infarto do miocdrdio, desencadeado 
por ruptura de placa de ateroma, principalmente em individuos sedentários ou que se 
exercitam de maneira não frequente (WILLICH et al, 1993). Em exercicios resistidos 
de alta intensidade e/ou quando atingem fadiga concêntrica, há aumento excessivo da 
FC e da PA, sendo verificado risco de isquemia cardiaca logo após o témino do 
exercicio: a vasodilatação muscular reduz o retomo venoso, desencadeando queda do 
DC e das PAS e PAD, diminuindo a perfusão coronariana (FORJAZ et al., 2010). O 
aumento da PA pode, ainda, desencadear rompimento de aneurismas, causando 
acidentes vasculares cerebrais (VERMEER et al, 1997). Porém, o treinamento fisico 
aeróbico e o treinamento resistido, quando executados de acordo com as 
recomendações, são seguros, sendo capazes de proporcionar diversos beneficios à 
saúde: afinal, melhoram o condicionamento e a qualidade de vida dessas populações. 
6. PRESCRIÇÃO DE EXERCicios PARA POPULAÇÕES ESPECIAS 
A prescrição de exercicios para populações com doenças crônicas deve ser 
cuidadosa, oonsiderando as caracteristicas de cada doença, a interferência da 
utilização de remédios nas respostas ao exercicio fisico, a condiç�o fisica do paciente 
e as variáveis a serem manipuladas no exercicio fisico (tipo, duração, intensidade). 
Em primeiro lugar, deve-se proceder uma avaliação dlinica prévia para verificar 
se a doença está controlada; no caso do diabetes, deve-se verificar se há 
complicações associadas, para que a prescrição de exercicios fisicos seja adequada e 
traga beneficios a essas pessoas. 
Segundo Alves e colaboradores (2010), a prescrição de exercicios fisicos para 
cardiopatas deve ser realizada com base nos limiares ventlatórios fornecidos pelo 
teste ergoespirométrico (entre limiar anaeróbico e 10% abaixo do ponto de 
compensação respiratória). Na falta de uma avaliação ergoespirométrica, os autores 
indicam que a intensidade do exercicio seja determinada pela FC de reserva (FCres), 
sendo aconselhável uma intensidade entre 50% e 70% da FCres. A FCres é a 
diferença entre FC máxima (FCmáx) e FC de repouso (FCrep), podendo ser calculada 
pela equação de Karvonen: 
FCres (FCmáx- FCrep) x % treinamento fisico + FCrep 
Quanto ao tipo de exercício fisico, ALVESe colaboradores (2010) recomendam 
exercicios que utlizem grandes grupos musculares e que possam ser mantidos por 
prolongado perfodo de tempo, de forma ritmica, como caminhada, corrida e ciclismo. 
Observam, ainda, que os exercícios resistidos de baixa a moderada intensidade (até 
50% da contração voluntária máxima) podem ser praticados de maneira complementar 
ao treinamento aeróbico, com séries de 10 a 15 repetições, com intervalo de descanso 
entre as séries, auxiliando na melhora da resistência muscular. 
Para hipertensão, recomenda-se exercicios fisicos de 3 a 6 vezes por semana, 
com intensidade entre 50% e 70% da FCres para individuos sedentários e de 60% a 
80% da FCres para individuos condicionados e com duração de 30 a 60 minutos 
(RONDON et al, 2010). Os exercicios resistidos devem ser feitos de maneiracomplementar e não devem ultrapassar 50% da contração voluntária máxima 
(RONDON et al., 2010). 
Para diabélicos, De Angelis e colaboradores (2010) recomendam exercícios 
fisicos com base nos mesmos principios de treinamento de individuos não diabéticos, 
desde que haja controle glicêmico, acompanhamento médico (periódico), ausência de 
doenças associadas, como cardiopatias, e ausência ou controle das complicações 
desencadeadas pelo diabetes. O diabético deve estar em bom estado de controle 
metabólico; o controle deve ser realizado por exames laboratoriais periódicos e por 
automonitoração glicêmica domiciliar. A glicemia capilar deve ser realizada antes, 
durante (se necessário) e após a sessão de exercícios, com o intuito de analisar a 
resposta individual à prática de exerclicios e de orientar ajustes da alimentação e das 
doses de insulina necessárias para uma prática de exercicios segura. Outro cuidado a 
ser tomado é verificar as extremidades, para evitar ou tratar lesões n�o percebidas. Os 
mesmos autores recomendam, também, que o exercicio fisico seja realizado com 
intensidade de 40% a 60% do VOg máximo ou 50% a 70% da FC máxima, quando 
realizado todos os dias; se realizado até 3 vezes por semana, pode ser utilizada 
intensidade maior que 60% do VO2 máximo ou maior que 70% da FC mácima; quando 
determinada por teste ergométrico, deve ficar entre 50% e 80% da FCres; quando 
determinada por teste ergoespirométrico, deve ficar entre o limiar anaeróbico eo ponto 
de compensação respiratória. A intensidade deve ser aumentada de maneira 
progressiva, o que auxilia no controle glicémico, especialmente em diabéticos obesos, 
que necessitam de maior intensidade de exercício para alcançar os mesmos 
beneficios obtidos por diabéticos magros. Quanto ao uso de exercicios resistidos, De 
Angelis e colaboradores (2010) salientam que eles devem ser realizados 3 vezes por 
semana, envolvendo grandes grupos musculares, progredindo até 3 séries de 8 a 10 
repetições. Os diabéticos que utilizam insulina devem receber, ainda, orientações 
quanto aos ajustes de doses de insulina e de ingestão de alimentos para a realização 
de atividades físicas de longa duração, pois pode haver hipoglicemia durante ou após 
o exercício. 
As recomendações para os obesos são similares às recomendações feitas aos 
cardiopatas, atentando para o aumento da duração do exercício, com finalidade de 
aumento do gasto energético e melhora da adaptação carciovascutar. Quando a 
obesidade estiver associada à sindrome cardiometabólica, atentar também para os 
cuidados com a glicemia, se houver presença de diabetes. Cuidados preventivos 
relativos a problemas osteomioarticulares, comuns na obesidade, devem ser adotados 
na tentativa de evitar lesões durante a sessão de treinamento (Trombetta et al, 2010). 
Para a execução dos testes ergométrico e ergoespirométrico recomendados às 
diferentes populações, é necessário observar que, para a realizaç�o desses testes, é 
preciso saber se o paciente faz uso de medicamentos, tais como betabloqueadores ou 
anti-hipertensivos, os quais alteram a FC e a PA durante o teste. Se sim, recomenda 
se o uso desses medicamentos no dia do teste. 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Como visto nesta apostila, o sistema cardiovascular tem papel fundamental em 
nosso organismo, pois participa da nutripção e da remoção de metabólitos por meio de 
uma rede coordenada de transporte de material. Com o coração exercendo a função 
de bomba e os vasos a de rede de distribuição de sangue, o sistema cardiovascular
consegue de adequar às diferentes demandas metabólicas, por meio de ajustes de 
paràmetros como a FC, o VS, o DC e a RVP. 
O exercicio fisico altera esses parâmetros desencadeando diversas respostas 
cardiovasculares de acordao com o tipo, a duração e a intensidade do exercicio, além 
da massa muscular envolvida. 
Para populações especiais, como as relatadas nesta apostila, o treinamento 
físico aeróbico, complementado por exercicios resistidos, parece trazer benefícios 
efetivos à saúde. 
Saber como determinar a intensidade de um treinamento - utilizando, por 
exemplo, a FCres para a prescrição adequada - é de fundamental importancia para 
manter a segurança e o bem-estar do individuo/paciente. 
E fundamental considerar, além das recomendações a cada população, a 
vontade da pessoa na escolha da atividade a ser desenvolvida: isso pode significar a 
aderência plena ao programa de treinamento. Por isso, bom senso e conhecimento 
devem caminhar juntos nas escolhas de um bom profissional! 
7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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