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Ética Contemporânea

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J. A. 
Legisla o e tica 
em Psicologia 
 
 
 
→ Século XX e início do século XXI. 
→ Período conturbado: conflitos armados, atos 
terroristas, crises econômicas, pandemia, etc. 
→ Ética na contemporaneidade: Homem Concreto 
→ Consciência de grupo, onde pessoas que fazem 
parte de grupos sociais se articulam em prol de uma 
causa. 
↪ Ex.: Direitos de classe, direitos humanos, 
movimentos ambientais, questões contra a 
violência, racismo, etc. 
 
• K. MARX: sociedade que vive com base no sistema 
capitalista. 
→ A moral como condição de classe – as relações 
econômicas, sociais e históricas interferem no agir 
ético (moral e ética burguesa). 
→ As pessoas aceitam/se conformam com a condição 
de classe (sem melhora de vida). 
• F. NIETZSCHE: negava os valores da sociedade da 
época, principalmente a ética cristã. 
→ Inversão de valores: o bem se transforma em mal e 
vice-versa. Inversão daquilo que a sociedade tinha 
como determinado valor. 
• M. FOUCAULT: ética do cuidado-de-si a uma 
estética da existência. 
→ Este filósofo afirma ser do campo da moralidade os 
valores e as regras de ação que são prescritas, 
estabelecidas a priori e sob as quais reina um 
consenso. Estas prescrições são os códigos morais que 
tem a finalidade de reger as condutas humanas. Assim 
temos os códigos religiosos, os códigos civis, os 
códigos organizacionais, os códigos profissionais ou 
deontológicos. 
→ A ética refere-se as diferentes maneiras pelas quais 
um indivíduo pode conduzir-se, diz respeito as suas 
escolhas, a uma atitude tomada frente aos códigos. 
• S. FREUD: ego é pressionado, por isso nem sempre 
age de forma equilibrada – homem moral. 
• S. KIERKEGAARD: subjetivismo total (angustia). 
• M. HEIDEGGER: pessoa autentica – se projeta no 
tempo. 
• J. HABERMAS: ética do discurso. 
• J. PAUL SARTRE: existencialismo = liberdade é o 
fundamento da ética. 
→ O ser humano só é compreendido a partir da própria 
existência. 
• A ESCOLA DE FRANKFURT (HORKHEIMER, 
BENJAMIN, MARCUSE, ADORNO) – crítica da razão. 
• Z. BAUMAN 
 
 Estudo sobre os costumes e as ações 
humanas. 
 Estuda a liberdade humana. 
↪ Será que o homem é realmente livre? 
 Problemas práticos 
↪ EX.: Sigilos profissionais. 
 “Se Deus não existe, tudo é permitido?” 
 Não são apenas os costumes que variam, mas 
também os valores e as normas... (VALLS, 
2013). 
 Existiria uma ética “absoluta”? 
 Ética “protestante” X Ética “católica”. 
 
→ “a ética se preocupa com as formas humanas de 
resolver as contradições entre necessidade e 
possibilidade, entre tempo e eternidade, entre o 
J. A. 
individual e o social, entre o econômico e o moral, 
entre o corporal e o psíquico, entre o natural e o 
cultural e entre a inteligência e a vontade” (VALLS, 
2013, p. 56). 
→ A ética estuda esses dilemas e conflitos humanos. 
→ Existe o bem comum? Qual seria? 
→ A ética hoje foi reduzida a algo privado? 
 
→ Período de grande progresso científico e surgimento 
de novas questões éticas (bioética). 
→ Valorização do ser humano concreto e de suas 
condições de vida. 
→ Questionamento dos valores tradicionais da época 
clássica. 
↪ Ex.: felicidade, beleza. 
→ Regras morais como regras de convivência. 
→ Cumprimento dos direitos fundamentais. 
→ A sociedade acreditou no poder das ciências e da 
tecnologia e criou uma imagem de que estas 
poderiam resolver todos os problemas do mundo 
atual, mas na condição prática, percebe-se um 
conflito, e esse conflitos desenvolvem dificuldades 
para o ser humano atual. 
→ Sociedade e a cultura atuais se configuram não 
como uma unidade mas como algo plural, porém os 
pressupostos do prazer e do consumo são utilizados 
para se legitimar um modelo de exploração do ser 
humano por outro ser humano; 
 
→ A moral deixa de ser considerada eterna e imutável 
e passa a ser vista de forma temporal e espacial. 
→ A moral no mundo contemporâneo é construída a 
partir do conflito entre a prevalência da ordem 
subjetiva das vivencias e emoções e da ausência dos 
princípios, em conflito com a influência da razão 
dominadora. 
→ Nova ordem social e de vida: emergência de novos 
valores como a liberdade, as necessidades espirituais 
e a defesa dos direitos das minorias. 
→ Discussão sobre os temas emergentes na 
sociedade: o valor da vida humana, clonagem, família, 
pena de morte. 
 
→ A modernidade líquida. A liquidez estabelece um 
padrão de comportamento para as pessoas, onde 
nada é fixo ou duradouro. 
• Características da pós-modernidade: 
→ Fracasso do projeto da modernidade. 
→ Mesmo com todos os avanços a ciência se 
mostrou insuficiente para explicar o ser 
humano. 
→ Fragilidade dos laços humanos. 
→ Conflito entre a Era da ética e Era da moral. 
 
→ Humano, demasiado humano. (HOUAISS, 1986) 
→ Bauman esclarece as distinções entre a “Era da 
Ética”: Modernidade – e a “Era da Moral”: Pós-
Modernidade, a fim de se compreender um pouco 
mais outras perspectivas de convivência humana as 
quais não são “novas”, mas precisam empreender seu 
caráter pedagógico de rememorar àqueles que não 
sabem se, diante do abismo, atira-se para um 
caminho sem retorno ou, ao observar sua 
profundidade, podem refletir sobre o que significa 
“ser-junto-com-o-Outro” e descobrir sua humanidade. 
(AQUINO, 2011, p. 2) 
→ Dentro do contexto da convivência humana, existe 
o pensamento de caráter pedagógico onde explica-se 
as pessoas como elas devem agir. 
→ Na modernidade, o comportamento é direcionado 
para uma ideia onde tudo vai dar certo e tudo será 
resolvido pela ciência. 
→ Humanização: ato ou efeito de humanizar(-se), de 
tornar(-se) benévolo ou mais sociável; 
 
→ A Ética na Modernidade é uma regra capaz de 
enunciar quais condutas são possíveis ou não dentro 
de um grupo a fim de manter sua coesão e promover 
a convivência. Trata-se de um projeto 
universal(izável). (AQUINO, 2011, p. 3) 
J. A. 
→ A ética assume o caráter prescritivo a partir de um 
referencial a ser seguido. 
→ Quando se delega a decisão de nossas escolhas ao 
perito em Ética por não se saber lidar com a 
ambivalência, incerteza ou dúvida desse tipo de ação, 
retorna-se, muito rápido, para a segurança da 
autoridade na qual está mais capacitada a decidir o 
destino do homem comum. Esse é o início da erosão 
nas relações humanas e a “produção em massa” da 
indiferença na qual se dissemina como cenário 
“normal” na vida de todos os dias. (AQUINO, 2011, p. 
6) 
→ A condição ética da Modernidade tudo explica, tudo 
prevê, tudo controla. Esse é o modo como a 
homogeneização das condutas se torna universal, 
descontextualizando-se tempo, espaço e cultura. Esse 
“império” se destina a salvar todos de seus medos e 
angústias, mas, também, criam outros novos os quais 
todos se tornam seus reféns. A fundamentação 
racional acerca da Ética é terreno ambivalente porque 
a sua base é caótica, não pode ser explicada ou 
contida (...) (AQUINO, 2011, p. 6). 
 
→ Ser moral não significa ser “bom” ou “mau”, mas 
lidar com as consequências produzidas pelas nossas 
ações diante –e junto com o –Outro. 
→ Segundo Bauman, “*...+ significa saber que as coisas 
podem ser boas ou más. Mas não significa saber, 
muito menos saber com certeza, quais são as coisas 
boas e quais são as más. Ser moral significa tender a 
fazer certas escolhas sob condições de aguda e 
dolorosa incerteza.”. (AQUINO, 2011, p. 10). 
→ O ser humano como o sujeito da moral (PASSOS, 
2007) 
• Ser humano? Persona 
• Interioridade e exterioridade 
• Concepção de sujeito na idade moderna 
• Homem social e racional 
• Ser que produz cultura e valores 
• Ser incompleto, mas que vive nesse contexto de 
liberdade e autonomia. 
• Consciência sobre seus atos. 
→ Assim, possuir um horizonte ético é uma 
característica de todo ser humano. Não há quem não 
o tenha, ainda que de maneira deturpada e avessa ao 
bem-estar individual e coletivo. Na prática, ele se 
configura em normas de condutaque são provisórias, 
assim como as ações humanas. Então, a 
provisoriedade não é do horizonte ético, de tê-lo ou 
não, mas sim das normas e das ações que elas 
orientam. Isso porque, as pessoas se modificam, do 
mesmo modo que a sociedade, exigindo novas formas 
de comportamentos dos seres humanos. (PASSOS, 
2007, p.28) 
→ Todos temos uma ética. 
→ Essa ética vai surgir dentro de nossa realidade. 
→ A psicologia se comprometeu com uma visão 
individualizante do sujeito. 
Ética Normativa: resposta a questionamentos 
humanos. 
Ética Teleológica: o que é correto, segundo a 
finalidade; 
Ética consequencialista : foco nas consequências das 
ações. 
Ética das virtudes: considera o caráter moral ou 
virtuoso do indivíduo. 
Ética Deontológica: o que é correto, segundo a regras 
e normas em que se fundamentam a ação. 
Comportamento profissional. 
Deontologia: origina-se no grego (deón). Uma ciência 
dos deveres ou Teoria da obrigação moral quando 
não se faz depender a obrigatoriedade de uma ação 
exclusivamente das consequências da própria ação ou 
da norma com a qual se conforma. 
 
→ Todos os profissionais tem um código de ética, mas 
o profissional não deve se “prender” apenas ao 
conjunto de regulamentos e códigos da profissão. 
→ Código de ética: código de princípios e valores que 
são compartilhados pelo grupo profissional. 
→ “Neste contexto, importa ao profissional ético ter 
consciência de seus atos e responsabilidade quanto às 
possíveis consequências”. (Gaudenzi, 2004, p.143) 
→ Respeitar a autonomia do outro. 
 
• Profissionais de saúde lidam com vidas humanas, 
com sofrimento, dor, perdas e transtornos que são 
difíceis e complexos para lidar. 
J. A. 
• A prática profissional não deve ser exercida com um 
caráter comercial. 
• Não se deve discriminar. 
• Cidadania = papel social 
• Programas de educação permanente – educação 
continua. 
→ Desafios éticos: Por que falamos em humanizar as 
práticas de cuidado? Práticas desumanas? 
• Os profissionais que atuam explicitam posições 
sociais carregadas de significados. 
• A psicologia tem estabelecido um diálogo com a 
ética a partir de várias possibilidades. Na área de 
saúde, pode influenciar os profissionais que atuam a 
partir de um novo olhar sobre o sujeito e seus 
processos de adoecimento e cura. 
→ Valorização do social e da subjetividade nas práticas 
de cuidado. 
• Crítica a medicalização da saúde. 
• Profissionais enquanto agentes de mudança. 
• Distanciamento entre trabalhadores da saúde e os 
usuários dos serviços; (mecanismos de defesa). 
• Atendimento as necessidades sociais da população. 
• Nova forma de se olhar a subjetividade.

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