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AVALIACAO NA EDUCACAO INFANTIL

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Material 
Didático
Avaliação na
Ensino Infantil
2
UNIDADE 1
Historicizando brevemente a 
avaliação Educação Infantil
Professora Maria Cristina Munhoz Araújo
A história da Educação Infantil no Brasil é ainda recente, tivemos 
os tempos da Pré-Escola, da qual o próprio nome já lhe dá significa-
do, antes da escola, dos Jardins de Infância, a criança considerada 
como uma semente a ser regada, alimentada e, enfim cuidada para 
florescer, ou seja, crescer bem. Vimos uma educação assistencialis-
ta, bem como uma educação pré-escolar elitista na década de 1980, 
em que acentuava a sua preocupação e o seu fazer pedagógico 
como preparatório para o ingresso no Ensino Fundamental, a tão 
propalada prontidão.
A Educação Infantil de hoje, no Brasil, com proposta educacional 
diferenciada, a partir de sua inclusão na Educação Básica pela Lei 
9.394/96, em decorrência, com proposições curriculares próprias, 
voltadas ao Educar e Cuidar, ainda recentes e a caminhar em seus 
primeiros passos em diversas Instituições de Educação Infantil, 
estamos em fase de construção, com avanços significativos, saindo 
do “assistencialismo” e da “prontidão” a uma educação para e com 
a criança, com intencionalidade pedagógica para o seu desenvolvi-
mento na descoberta e conhecimento do mundo.
Ao pensarmos em currículo para a Educação Infantil tão re-
centemente formalizado, podemos constatar então, a questão 
da avaliação como processo sistemático que deve tomar parte 
do contexto de creches e pré-escolas, com maior ênfase nos 
últimos anos e mais acentuado na Resolução nº 005/2009 e Lei 
nº 12.796/2.013.
Dessa forma, não há o que causar estranheza às dificuldades 
encontradas pelos educadores em sistematizar o processo de ava-
liação, escolhendo e definindo, procedimentos, critérios, ... elabo-
rando pareceres descritivos da turma e da criança.
A trajetória das concepções de infância, de criança, de Educação 
Infantil e, em decorrência as concepções de avaliação, marcam e 
registram as formas de avaliação na Educação Infantil, elegendo a 
predição (do futuro escolar da criança), o controle (da escola e da 
criança), a meritocracia (que discrimina e exclui) e o reducionismo 
dos processos educativos a diagnósticos (numéricos ou descriti-
vos), ainda estão presentes em Instituições de Educação Infantil, 
apesar das fortes críticas a esse processo constantes na legislação 
pertinente, nos documentos oficiais e por diversos estudiosos e 
pesquisadores da Educação Infantil.
A exemplo dessa crítica, reproduzimos, a seguir, o artigo 31 
da LDBEN nº 9.394/96, por ser o primeiro marco na história da 
avaliação na Educação Infantil com o propósito de mudança para 
uma direção específica à criança pequena: Na educação infantil a 
avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu de-
senvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso 
ao ensino fundamental (Brasil, 1966).
Além de pontuar a respeito do direcionamento dos processos 
avaliativos de acompanhar e registrar o desenvolvimento da crian-
ça, inibe, ou melhor ainda, proíbe a repetência, “sem o objetivo de 
promoção”, define, portanto um importante limite a respeito do 
papel da avaliação na Educação Infantil.
Vimos aqui o que rege a lei maior da Educação Brasileira e outros 
documentos oficiais, bem como a já citada Lei nº12.976/2013, que 
dispõe sobre alterações naquela, definindo uma avaliação da Edu-
cação Infantil voltada à criança. A par desses, que constroem um 
novo patamar para a Educação Infantil e o seu processo avaliativo, 
diversos estudiosos e pesquisadores têm investigado questões 
relativas à avaliação na creche e na pré-escola, dentre eles pode-
mos destacar Jussara Hoffmann, Zilma Ramos de Oliveira, Miguel 
Zabalza, Elisandra Girardelli Godoi, Maria Alice Proença, Gabriel de 
Andrade Junqueira Filho, Teresa Vasconcelos, Eulália Bassedas, 
Teresa Huguet e Isabel Solé, entre outros.
Em seus estudos, esses pesquisadores analisam desde a função 
da avaliação no trabalho desenvolvido nas creches e pré-escolas até 
as melhores formas de se avaliar as práticas de cuidado e educação 
e o desenvolvimento das crianças.
A fim de trazer alguns dos conhecimentos apresentados por 
esses estudiosos, vamos a recorrer a citações de alguns dele:
Elisandra Girardelli Godoi (2007), no artigo A avaliação e a 
educação das crianças pequenas, lembra da importância de que a 
discussão sobre avaliação na Educação Infantil esteja relacionada 
com as discussões mais amplas sobre concepções de criança, de 
educação e de infância. Para ela, a avaliação deve ser pensada a 
partir de um olhar para a criança como um ser competente, capaz, 
produtor de histórias e de culturas. E de um olhar para a creche 
como um espaço educativo.
A Professora ressalta que:
Portanto, rever a avaliação e pensá-la em uma perspectiva de cons-
trução exige uma análise sobre a organização do trabalho pedagó-
gico (o currículo, os tempos e os espaços educativos), além das 
concepções de mundo, de sociedade, de educação infantil, de criança 
e de infância que temos praticado. A avaliação como um processo 
em construção vai na contramão de uma avaliação controladora, 
que determina a maneira de as crianças sentirem, viverem, convi-
verem e estarem na sociedade. Vai na contramão da submissão e 
da exclusão. 
(GODOI, 2007, p. 35)
Jussara Hoffmann (2001) analisa práticas avaliativas presentes 
em pré-escolas e faz um importante alerta. Para ela, é fundamental 
que a criança seja colocada no centro da ação avaliatória. A crian-
ça deve ser tomada pelos professores e professoras de Educação 
Infantil como a razão fundamental da avaliação. Os registros feitos 
3
a partir de suas observações devem servir para subsidiar sua ação 
educativa no seu cotidiano. Ação esta que, segundo Jussara Hof-
fmann, deve estar permanentemente voltada para a criança.
Eulália Bassedas, Teresa Huguet e Isabel Solé (1999) trazem 
diversas contribuições a respeito da avaliação na Educação Infantil. 
As pesquisadoras sugerem que a finalidade básica da avaliação 
nessa etapa da escolaridade é que
[...] sirva para intervir, para tomar decisões educativas, para ob-
servar a evolução e o progresso da criança e para planejar se é 
preciso intervir ou modificar determinadas situações, relações ou 
atividades na aula.
As pesquisadoras afirmam ainda que:
O mais importante não é emitir um juízo, definir uma situação, mas 
propor hipóteses, contrastá-las com outras pessoas adultas que se 
relacionam com a criança, comprová-las e modificá-las quando se 
considerar que não correspondem à evolução da criança. Quando 
avaliamos, não o fazemos somente em relação à evolução da crian-
ça, mas também ao nosso programa, ao nosso projeto e à nossa 
intervenção educativa. Desse ponto de vista, a avaliação serve para 
valorizar o que acontece quando colocamos em prática o programa 
que planejamos previamente e para verificarmos se é preciso mo-
dificar ou não determinadas atuações. Nesse caso, a avaliação está 
sendo utilizada para recolher informações que ajudam a melhorar 
as propostas que fizemos em aula.
(BASSEDAS; HUGUET; SOLÉ, 1999, p. 173)
Dessa forma, também para essas pesquisadoras, assim como 
para as outras que citamos, avaliar, na Educação Infantil, é buscar 
elementos que orientem as práticas de cuidado e educação de modo 
que elas de fato garantam o desenvolvimento integral das crianças.
No excerto seguinte são apresentadas algumas análises de Mi-
guel A. Zabalza (2006, p. 8) sobre a necessidade de que os professo-
res e professoras da Educação Infantil avaliem, além dos processos 
de desenvolvimento seus alunos, a sua própria atuação.
Juntamente com a avaliação dos alunos e do processo, vale a 
pena considerar a avaliação dos próprios educadores, que pode 
assumir a forma de uma autoavaliação ou de uma avaliação feita 
por outras pessoas (colegas, colaboradores externos, etc.). Os 
aspectos que poderiam ser levados em conta são muito diversos: 
nossas relações com as crianças e suas famílias (em conjuntoe 
individualmente); nossos pontos fortes e fracos no trabalho edu-
cativo (aquilo em que nos saímos melhor e o que exigiria um apri-
moramento e mais formação); a evolução que tivemos nos últimos 
meses (coisas que fazíamos antes e que agora não fazemos mais e 
vice-versa); a dinâmica de trabalho na escola (individualismo, cola-
boração, apoio mútuo) e o que poderíamos fazer para melhorá-la; 
como nos sentimos pessoalmente, etc. Trabalhar como educador 
da infância é uma tarefa que requer tanto um forte envolvimento 
emocional de nossa parte quando o domínio de um amplo espectro 
de competências profissionais. Em ambas as direções, a avaliação 
deveria estar presente, para que, também nesse caso, nos per-
mitisse reforçar nossos pontos fortes e corrigir os pontos fracos 
de modo a nos tornarmos, a cada dia, melhores profissionais. 
(ZABALZA, 2006, p. 8)
Enfim, podemos afirmar que o debate tem se ampliado e se 
tornado complexo, pois as ênfases e perspectivas são diversas. 
Considerando além disso, que a questão da avaliação está presente 
no cotidiano das creches e pré-escolas e as equipes de trabalho 
continuam desafiadas a construir seus processos avaliativos.
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4
UNIDADE 2
Avaliação na Educação 
Infantil: legislação e 
documentos oficiais
Para um bom início, podemos nos reportar a legislação e do-
cumentos oficiais pertinentes ao tema objeto do nosso estudo. 
Assim, vamos à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 
nº 9.394/96, diretamente ao que se refere a Educação Infantil:
Capítulo II
Da Educação Básica
Seção II
Da Educação Infantil
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação 
básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral 
da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, 
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da 
família e da comunidade.
Art. 30. A educação infantil será oferecida em:
I. creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até 
três anos de idade;
II. pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de 
idade.
Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante 
acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem 
o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino 
fundamental.
(BRASIL, 1966)
A legislação pela primeira vez na história da Educação Brasi-
leira inclui a Educação Infantil como primeira etapa da Educação 
Básica, responsabilizando-se, em complementação, com a família 
e a comunidade pelo desenvolvimento integral da criança (Art. 29, 
grifo nosso) e destaca no Art. 31 (grifo nosso) a avaliação como 
necessária para que o professor possa acompanhar e promover o 
desenvolvimento da criança, colocado como finalidade no artigo 
29, o que clama pelo cuidar e educar, sem qualquer vinculação a 
promoção na própria Educação Infantil e no Ensino Fundamental. 
Vimos, portanto, uma nova concepção de criança e de desenvolvi-
mento infantil, pois concebe a avaliação pelo acompanhar o desen-
volvimento da criança, com base na análise das práticas educativas 
e pedagógicas.
Em 2013, é decretada a Lei nº 12.796, procedendo alterações na 
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as dire-
trizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação 
dos profissionais da educação e dar outras providências. Essa lei 
no que concerne a Educação Infantil, além de outras alterações/
inclusões, insere o inciso V no Art. 31: expedição de documentação 
que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendi-
zagem da criança.
A legislação brasileira tem demonstrado a importância dada a 
avaliação na Educação Infantil, explicitando e destacando a sua ne-
cessidade de dever fazer parte do processo pedagógico.
A seguir, publicados em 1998, temos os Referenciais Curri-
culares Nacionais para a Educação Infantil, constituídos de três 
volumes. Esses, abordam a Avaliação na Educação Infantil com o 
enfoque para a Observação, o Registro e a Avaliação Formativa na 
Educação Infantil, a exemplo, apenas alguns excertos:
Observação, registro e avaliação formativa
A observação e o registro se constituem nos principais ins-
trumentos de que o professor dispõe para apoiar sua prática. 
Por meio deles o professor pode registrar, contextualmente, os 
processos de aprendizagem das crianças; a qualidade das inte-
rações estabelecidas com outras crianças, funcionários e com o 
professor e acompanhar os processos de desenvolvimento obten-
do informações sobre as experiências das crianças na instituição 
(BRASIL, 1998).
A avaliação também é um excelente instrumento para que a insti-
tuição possa estabelecer suas prioridades para o trabalho educativo, 
identificar pontos que necessitam de maior atenção e reorientar a 
prática, definindo o que avaliar, como e quando em consonância 
com os princípios educativos que elege.
Para que possa se constituir como um instrumento voltado para 
reorientar a prática educativa, a avaliação deve se dar de forma 
sistemática e contínua, tendo como objetivo principal a melhoria da 
ação educativa. O professor, ciente do que pretende que as crianças 
aprendam, pode selecionar determinadas produções das crianças 
ao longo de um período para obter com mais precisão informações 
sobre sua aprendizagem. Os pais, também, têm o direito de acom-
panhar o processo de aprendizagem de suas crianças, se inteirando 
dos avanços e conquistas, compreendendo os objetivos e as ações 
desenvolvidas pela instituição (BRASIL, 1998).
Vários pontos significativos podem ser trazidos à luz do centro 
do nosso estudo a respeito da Observação, do Registro e da Ava-
liação Formativa, e o faremos quando tratarmos especificamente 
dos procedimentos e instrumentos de avaliação.
Legislação outra de extrema relevância à Educação Infantil, a 
Resolução nº 005, de 18/12/2009, que fixa as Diretrizes Curricula-
res para a Educação Infantil, traz as determinações de como deve 
ocorrer a avaliação na Educação Infantil, constantes do Art 10, 
assim dispostas:
5
Art. 10. As instituições de Educação Infantil devem criar proce-
dimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para 
avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de sele-
ção, promoção ou classificação, garantindo:
I. a observação crítica e criativa das atividades, das brinca-
deiras e intera-ções das crianças no cotidiano;
II. utilização de múltiplos registros realizados por adultos e 
crianças (re-latórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.);
III. a continuidade dos processos de aprendizagens por meio 
da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos 
de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de 
Educação Infantil, transiçõesno interior da instituição, transição 
creche/pré-escola e transição pré-escola/ Ensino Fundamental);
IV. documentação específica que permita às famílias conhecer 
o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de de-
senvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil;
V. a não retenção das crianças na Educação Infantil.
(BRASIL, 2009)
Cabe ressaltar o destaque dado novamente, agora nas Diretrizes, 
que a avaliação e especialmente, aqui determina às Instituições de 
Educação Infantil a criação de procedimentos para acompanhamen-
to do trabalho pedagógico e para o desenvolvimento das crianças, 
eliminando qualquer intenção de seleção, retenção, promoção ou 
classificação nesta etapa da Educação Básica.
Destacamos ainda, o enfoque dado a Observação, aos Registros, 
a Continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação 
de estratégias ... e a documentação específica para compartilhar 
com as famílias o trabalho da Instituição e os processos de desen-
volvimento e aprendizagem da criança. Esses, trabalharemos, um a 
um, em aula específica sobre os Registros e Instrumentos.
Apenas nesse breve relato sobre a avaliação na Educação Infantil 
já nos permite um olhar aprofundado e diferenciado do que pode 
ser entendido por avaliar e registrar e muito mais a sua verdadeira 
finalidade,nos remetendo assim, à reflexão sobre a importância de 
como concebê-la e utilizá-la para acompanhar o desenvolvimento 
da criança, para aperfeiçoar e enriquecer as práticas educativas e ao 
próprio crescimento qualitativo da Instituição de Educação Infantil.
Para concluirmos, podemos afirmar que de modo geral, a avalia-
ção na Educação Infantil é apontada como extremamente necessária 
para a condução e revisão constante das práticas desenvolvidas, 
pautando-se em registros diversos, comunicando às crianças e às 
suas famílias os resultados das avaliações, levando sempre em 
conta os objetivos para essa etapa da Educação Básica no momento 
de avaliar.
Como vimos, uma tarefa de grande responsabilidade para os 
professores da Educação Infantil, que procuraremos apoiar com 
as aulas, orientando-os com a fundamentação e práticas avaliativas 
para novos olhares sobre a avaliação.
UNIDADE 3
Contextualização da 
avaliação institucional
A avaliação institucional visa ao aperfeiçoamento da qualidade da 
educação, isto é, do ensino, da aprendizagem e da gestão insti-
tucional, com a finalidade de transformar a escola atual em uma 
instituição comprometida com a aprendizagem de todos e com a 
transformação da sociedade.
Belloni
O dia a dia da humanidade, desde os tempos remotos, está per-
meado de ações que levam os indivíduos a medir, comparar, analisar 
e valorar, emitindo um juízo de valor.
Hoje, as instituições de ensino, senão na prática, ainda na teoria, 
poderíamos dizer melhor, no discurso, assume no seu cotidiano o 
tema da democratização. Assim, a avaliação institucional torna-se 
preocupação essencial para a melhoria dos serviços e para a con-
quista de maior autonomia.
Dessa forma, a avaliação institucional não é mais vista como um 
instrumento burocrático de controle e centralizador em conflito com 
a autonomia. Ela está sendo vista como um processo necessário da 
administração do ensino, como condição para a melhoria do ensino 
e como exigência da democratização. Mesmo assim, a avaliação 
encontra resistências e não se constitui numa prática constante nas 
instituições e nos sistemas de ensino.
A avaliação, seja formal ou informal, sistemática ou assistemá-
tica, faz parte de um processo de reflexão do cotidiano sobre toda 
e qualquer atividade humana, sendo o instrumental de orienta-
ção ou reorientação das ações dos indivíduos e organizações 
sociais.
Assim, é necessária a criação de uma cultura avaliativa inte-
ressada na consolidação de práticas pedagógicas que integram as 
dimensões técnica, política e ética, orientando-se para a autonomia 
do aluno, do professor e da escola.
Para tal, há que se conscientizar, trabalhar e instituir a prática 
da avaliação, implicando também em elaboração de instrumentos, 
abrangendo todos os segmentos da escola, seus profissionais, sua 
produção e os resultados esperados e atingidos. Na verdade, o 
trabalho de conscientização estará focado para – todos serão ava-
liados, não e somente os alunos – instituindo-se a auto avaliação 
sistemática para o aluno e o professor.
A avaliação pode ser utilizada, tanto numa perspectiva diagnós-
tica e orientadora do trabalho pedagógico, quanto concebida como 
processo e instrumento de desvelamento da realidade, ou ainda 
enfatizando mais, da vida.
6
A avaliação, além de ser um processo técnico, é também uma 
questão política, pois a avaliação pode ser usada apenas para julgar 
e aí se constitui em instrumento do poder (autoritário) ou pode se 
constituir em processo ou projeto em que os participantes, avalia-
dores e avaliados, tendo o propósito da transformação, procuram 
e sofrem mudanças qualitativas.
Ao se tratar, de avaliação institucional, esta deverá ser dentro de 
um processo sistemático, utilizando-se de procedimentos do método 
científico e realizando o estudo com objetivos definidos de elemen-
tos da realidade. Ainda, a avaliação, vista como processo que julga, 
implica no necessário conhecimento do objeto a ser avaliado, com 
base em dados e informações pertinentes e relevantes. Há que se 
destacar também, a avaliação como guia para a tomada de decisões.
• Avaliar a escola como um todo, sua gestão, seu funcionamen-
to, as atividades que são desenvolvidas, levam realmente à 
formação conforme apregoa a filosofia da escola?
• E os professores? Como está a sua atuação?
• A participação dos pais e da comunidade é significativa?
• E o papel e a função da escola na comunidade?
• O que está bem e o que precisa melhorar?
São diversos os questionamentos que podem ser respondidos 
mediante a avaliação institucional, constituindo se esta em ferra-
menta fundamental de percepção, de investigação e de construção.
Reconhece-se, assim, a avaliação institucional como instrumento 
de gestão que permite repensar o compromisso da escola com a 
sociedade na qual está inserida.
A avaliação institucional é hoje vista como necessária, pois é um 
instrumento de grande valia que pode ser construído e implanta-
do por uma instituição de ensino para produzir um conhecimento 
da realidade, daquilo que se deseja, bem como do indesejável do 
interior da organização, no intuito de fornecer subsídios ao plane-
jamento para a melhoria da qualidade.
Assim, a avaliação institucional deixa de ser reconhecida como 
um instrumento de controle burocrático e centralizador, em conflito 
com a autonomia. Na verdade, ela está sendo concebida como um 
processo necessário da administração educacional e como exigên-
cia da democratização, segundo Moacir Gadotti.
Como conclusão, a partir de considerações e conceitos diversos, 
Freitas e Silveira (1997, p.22) colocam que:
Ao instituir a avaliação institucional como instrumental à gestão, 
voltamos à concepção de educação e aos objetivos que se desejam 
atingir porque evidentemente ela será correspondente à concepção 
educacional e, portanto, a Avaliação Institucional poderá acontecer 
por meio:
• de um diálogo construtivo e reflexivo, numa visão de educa-
ção humanizadora; ou
• de autoritarismo e repressão, com finalidade classificatória 
e competitiva.
Como já existe a clareza de nossa postura educacional, até por-
que colocamos a conceituação também de avaliação, principal-
mente, quando a vemos de forma processual, a nossa opção por 
uma Avaliação Institucional num enfoque humanizador, reflexivo 
e construtivo.
Nesse sentido, o processo de avaliação institucional é profunda-
mente formativo e, atualmente, vem desempenhando um destacado 
papel “pró-ativo e construtivo” (SOBRINHO-BALZAN, 1995, p. 11) 
na reestruturação de universidades, escolas e sistemas de ensi-
no. Através dele é possível compreender melhor os processos que 
produzem a instituição para poder melhorar a qualidade de seus 
serviços e produtos. (GADOTTI, 2000, p.197)
Assim, a Avaliação Institucional pode ser promotora de qualidade 
no interior da escola, melhorando as relações sociais, humanas e 
interpessoais e aperfeiçoando sistematicamente todos os partici-
pantes, bem como e principalmente em decorrência desse acon-
tecimento, ocorre também a melhoria dos serviços educacionais 
prestados pela escola.
Gadotti (2000, p.199) refere-se à colocação de Genuíno Bordig-
non ao dizer: 
a avaliação de desempenho das instituições de ensino tem como 
objetivo geral a revisão e o aperfeiçoamento do projeto pedagógico 
da mesma, promovendo a continuada melhoria da qualidade e o 
propósito das atividades desenvolvidas.
Enfim, o processo de avaliação deve ser um processo contí-
nuo e sistemático, visando promover e manter aperfeiçoamento 
institucional, incentivando uma sistemática de reflexão, redefini-
ção de objetivos e priorização científica e social da Instituição de 
Educação Infantil.
Verifica-se que os processos de avaliação possuem objetivos 
que, para além de qualquer preocupação classificatória, buscarão 
apontar – dentre os elementos considerados determinantes – 
pontos necessários de superação e pistas de encaminhamentos 
para isto.
Assim, um processo de avaliação precisará necessariamente da 
adesãodos participantes, pois que a coleta, tabulação e análise 
dos dados não terão sentido se não forem acompanhadas de um 
plano de superação das dificuldades constatadas e de promoção de 
mudanças, pois a avaliação institucional possibilita, como vimos, 
o aprofundamento do conhecimento da instituição, assim como a 
análise de sua trajetória e de seu projeto político-pedagógico.
Para isso, o MEC, em 2009, divulga o documento: Os Indicadores 
de Qualidade para a Educação Infantil, que caracteriza-se como 
um instrumento de auto avaliação da qualidade das instituições de 
educação infantil, por meio de um processo participativo e aberto 
a toda a comunidade. Esta iniciativa pretende contribuir com as 
instituições de educação infantil no sentido de que encontrem seu 
próprio caminho na direção de práticas educativas que respeitem 
os direitos fundamentais das crianças e ajudem a construir uma 
sociedade mais democrática. Na verdade, apresenta um roteiro 
7
 didático, simples e muito prático, auxiliando a Instituição de Edu-
cação Infantil a se auto avaliar em conjunto com a comunidade e 
elaborar um plano de ação.
Ainda, a edição em 2013 de: O Monitoramento do Uso dos In-
dicadores de Qualidade da Educação Infantil, que visa contribuir 
com as Secretarias Municipais de Educação no aprimoramento 
de ações que possam identificar a qualidade das condições e do 
trabalho realizado nos estabelecimentos educacionais e aportar 
elementos para sua melhor qualificação.
Os Indicadores da Qualidade na Educação constituem uma me-
todologia de auto avaliação escolar que reúnem um conjunto de 
indicadores educacionais qualitativos de fácil compreensão, capa-
zes de mobilizar a participação dos diferentes atores da escola – 
estudantes, professores/as, gestores/as familiares, funcionários/as, 
integrantes da comunidade etc. Os materiais estão comprometidos 
com o fortalecimento da gestão democrática das escolas e das polí-
ticas educacionais e com a ampliação do debate sobre qualidade e 
avaliação educacional. Este guia apresenta uma proposta de como 
utilizar os Indicadores em processos de construção e revisão de 
Planos de Educação.
Edições essas, recentes, que reforçam a necessidade da Ava-
liação Institucional também na Educação Infantil, e orientam as 
Instituições para a sua realização, como instrumento de auto ava-
liação e principalmente para a melhoria da qualidade da educação, 
envolvendo todos os participantes da comunidade escolar.
UNIDADE 4
Observar, acompanhar 
e monitorar o 
desenvolvimento infantil
Ao tratarmos de observação, acompanhamento e monitoramento 
do desenvolvimento da criança na Educação Infantil, inicialmente 
devemos ter a grande preocupação no conhecimento mais apro-
fundado sobre o desenvolvimento infantil, pois ampliando a com-
preensão dos diversos estágios em que se encontram as crianças, 
entendendo-as melhor, poderemos compreendê-las e em conse-
quência propor ações de aprendizagem pertinentes.
Em suma, o estudo e a ampliação do conhecimento sobre o 
desenvolvimento infantil é fundamental para que o professor possa 
organizar o seu trabalho pedagógico, questionando-se: Como é o 
desenvolvimento da criança? Em que aspectos ela se desenvolve? 
Como a criança aprende na infância? E, principalmente, usar esse 
conhecimento de forma crítica e responsável.
A importância da busca por essas respostas, em estudos desen-
volvidos por vários estudiosos e pesquisadores do desenvolvimento 
infantil, entre eles Piaget, Emília Ferreiro, Vygotsky e Wallon, está 
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no propósito em defendermos que acompanhar as crianças na Edu-
cação Infantil significa observar atentamente os percursos de seu 
desenvolvimento e suas aprendizagens, e, utilizando parâmetros de 
acompanhamento, registrar suas ações, conquistas e interesses.
Procuramos destacar, enfim, a relevância da reflexão sobre as 
questões que permeiam a aprendizagem e o desenvolvimento in-
fantil. Isso porque é ela, a criança, o centro de toda a atenção e 
preocupação do educador. O trabalho pedagógico terá como ponto 
de partida a criança e suas relações no meio da Educação Infantil. 
Dessa forma, poderá ocorrer a observação de como a criança se 
insere nesse contexto organizado para que que seu desenvolvimen-
to e sua aprendizagem aconteçam de maneira plena e significativa.
Respaldamo-nos em Hoffman (1996) para melhor colocar nosso 
posicionamento:
a avaliação em educação infantil precisa resgatar urgentemente o 
sentido essencial de acompanhamento do desenvolvimento infantil, 
de reflexão permanente sobre as crianças em seu cotidiano como 
elo da continuidade da ação pedagógica.
Percebemos, portanto, que cabe ao professor da Educação In-
fantil, por vivenciar o processo de desenvolvimento e aprendizagem 
da criança, a desenvoltura de um trabalho pedagógico intencional 
do educar e do cuidar, articulando as ações em prol da criança.
Assim, e com o respeito a que toda criança é merecedora, ob-
servar, acompanhar e monitorar o seu desenvolvimento são tarefas 
imprescindíveis do educador da Educação Infantil.
Ainda encontramos em Hoffman (1996) em sua colocação a res-
peito da avaliação mediadora, defendendo que mediação é um “es-
tado de alerta permanente do educador que observa e acompanha 
o desenvolvimento da criança e sua história”. É a observação e o 
acompanhamento da criança, de forma a mediar o desenvolvimento, 
o seu contexto, o planejamento do educador e a apropriação e cons-
trução do conhecimento que fará sentido para a Educação Infantil.
O processo avaliativo, ou seja, o movimento da avaliação é dinâ-
mico e constante e é justamente esse movimento que comanda a 
dinâmica de desenvolvimento, de aprendizagem e das relações das 
crianças. Assim, acompanhar os processos de mudança implica em 
criar uma movimentação sistemática de avaliação, possibilitando 
revelações e desencadeando novas relações e interações.
Constatamos, dessa forma, uma avaliação provocativa, mobili-
zadora de práticas que se esperam na Educação Infantil, levando o 
educador a agir com intenções claras e bem planejadas, avaliando a 
sua ação e percebendo a participação das crianças. É esse processo 
que confere movimento à prática da avaliação, permitindo ao pro-
fessor observar, acompanhar e registrar, utilizando-se do diálogo, 
da interação e da intervenção.
Vemos um processo avaliativo diferenciado, um grande desafio 
o de alterar um processo instituído de comparação, classificação, 
por vezes rotulando as crianças, com visão classificatória e exclu-
dente, independente da legislação contrária a essa prática, para um 
processo contínuo de observação e interação.
Esse grande desafio, portanto, é ressignificar a Avaliação na Edu-
cação Infantil, pois avaliar implica em acompanhar a aprendizagem, 
em visualizar e dar visibilidade à individualidade de cada criança, suas 
interações, produções e contribuições para o grupo. É entender e uti-
lizar a observação como mediadora do processo de desenvolvimento, 
aprendizagem e socialização na infância, do zero aos cinco anos.
Com esse entendimento, podemos afirmar que o processo peda-
gógico – planejar, agir e avaliar – deve ser contínuo e cíclico, incluindo 
a reflexão em cada passo dado em torno das relações entre adultos e 
crianças estabelecidas na educação infantil e a dinâmica da avaliação – 
observar, refletir e registar – dá sustentação ao processo pedagógico.
Para finalizar, cabe-nos perguntar, então: como deve ser feito 
o acompanhamento do desenvolvimento e da aprendizagem das 
crianças?
O planejamento depende, para seu sucesso, de avaliações cons-
tantes das ações de todos os envolvidos no ambiente educativo.
Acompanhar com olhar crítico e avaliativo contribui para 
tomadas de decisão pertinentes com o que se entende como 
ação pedagógica.
Ao longo do percurso, é importante manter uma revisão das 
metas da educação infantil, assim como das metas institucionais.
A avaliação das ações e o monitoramento dos avanços das 
criançasajudam a planejar com responsabilidade, criatividade 
e pertinência.
UNIDADE 5
Observação e registro do 
desenvolvimento infantil
O objetivo da Educação Infantil é garantir um espaço que promo-
va experiências importantes para potencializar o desenvolvimento 
infantil, o crescimento das crianças e a ampliação de sua inserção 
no mundo. Considerando que a Educação Infantil hoje constitui-se 
em espaço de interações e encontros, leva-nos a saber o que pen-
sam, planejam, sabem e o que desejam saber. A observação atenta 
a manifestações, expressões, comentários, opiniões e contribuições 
das crianças vai nos permitir conhecê-las melhor, principalmente 
com a participação efetiva delas. Mediante isso, o conhecimento de 
como a criança aprende e se socializa será mais fidedigno. Assim, a 
participação dela é importante, pois é objeto de observação.
A partir dessa percepção, denota-se que deixa de existir a preocu-
pação de apenas avaliar a criança, seu desenvolvimento, sua apren-
dizagem e seu comportamento, utilizando-se de formulários padro-
nizados, a título de relatórios ou pareceres, os quais levam a alguns 
resultados previsíveis, desconsiderando o processo pedagógico e 
a avaliação como um processo contínuo, interligado e integrado.
9
Dessa forma, o processo avaliativo passa a integrar o contexto 
educativo e as práticas pedagógicas. A Avaliação assim conside-
rada deve ser feita em relação à descrição dos processos educa-
tivos, com foco no movimento das crianças em interação com 
seus pares, adultos e ambientes – todo o espaço escolar –, con-
siderando brinquedos, livros e diversos materiais, revelando as 
características da criança em relação àquilo que foi desenvolvido 
para e com ela.
Consideramos assim que a avaliação está centrada na visibilida-
de dos resultados atingidos, identificando as habilidades adquiridas, 
com destaque na avaliação para interação, da qual todos partici-
pam, com objetivos definidos, alguns significativos ora demons-
trados, em relação:
Aos professores
Ampliação da compreensão de mundo da criança que avalia e 
o processo de desenvolvimento e de relação com ele. A avaliação 
é vista como conteúdo para efetivação de planejamento e ações;
A autores
Dalhberg, Moss e Pence consideram a Documentação Pedagógica:
[...] como conteúdo, é o material que registra o que as crianças 
estão dizendo e fazendo, é o trabalho das crianças e a maneira com 
que o pedagogo se relaciona com elas e com o seu trabalho. Tal 
material pode ser produzido de muitas maneiras e assumir muitas 
formas – por exemplo, observações manuscritas do que é dito e 
feito, registros em áudio e vídeo, fotografias, gráficos de compu-
tador, o próprio trabalho das crianças, incluindo, por exemplo, arte 
realizada no atelier com o atelierista. Este material torna o trabalho 
pedagógico concreto e visível (ou audível) e, como tal, é um ingre-
diente importante para o processo da documentação pedagógica.
Aos pais
Permitir uma aproximação de entendimento de como o filho é 
percebido em seu processo de desenvolvimento e em suas relações 
com o mundo; às crianças: apropriação do que produzem e de como 
significam para si, acompanham seu próprio desenvolvimento e 
sua evolução.
Registro do desenvolvimento da criança
O registro do desenvolvimento da criança no processo de apren-
dizagem ocorre por meio de pequenas anotações habituais, ora de 
algumas crianças individualmente, ora em outros momentos, de 
pequenos grupos de crianças.
É de extrema relevância a observação de que todos os registros 
sejam norteados pelos objetivos, ou seja, pela ação do educador 
(intenção pedagógica) e pela ação da criança ao interagir com as 
propostas planejadas para ela (habilidades).
Algumas possibilidades de registros são sugeridas para o acom-
panhamento da avaliação da criança individualmente e do grupo de 
crianças, na visão processual e interativa da avaliação.
Anotações e observações individuais da criança
Objetivo: subsidiar a prática pedagógica – planejamento, rela-
tórios e avaliação, e apontar caminhos possíveis, mudanças para 
potencialização e/ou manutenção do trabalho.
Relatório individual da criança para um 
determinado período, a ser entregue à família
Objetivo: fornecer informações sobre a criança e o trabalho 
pedagógico desenvolvido no período, visando a acompanhamen-
to, monitoramento e indicações futuras para o desenvolvimento 
e a aprendizagem.
Registros do andamento da turma
Objetivo: fornecer informações realizadas pelas observações 
e anotações que podem nos orientar para registrar de maneira a 
subsidiar a avaliação das crianças e da prática e que irá influenciar 
os caminhos do planejamento.
Relatório da turma, por um determinado 
período, a ser entregue à família
Objetivo: possibilitar a análise sobre a dinâmica das crianças como 
grupo, suas relações, produções e avanços. Esse tipo de relatório nos 
ajuda a visualizar cada criança dentro do grupo e nos permite con-
siderar cada uma para o crescimento delas e da dinâmica da turma.
Observações
Observações são as impressões e ideias que se têm sobre os 
acontecimentos e o envolvimento das crianças nas atividades, as 
iniciativas e as interações entre elas.
Importante ressaltar a necessária contextualização em todas 
as observações e nos registros. Estes podem se dar por meio de 
escrita, gravação de falas, diálogos, fotografias, vídeos e trabalhos 
das crianças, dentre outros.
Os registros só têm razão de existir se permitirem reflexão, aná-
lise e conclusões, visando a aperfeiçoar a prática pedagógica.
Considerações importantes que também merecem atenção no 
processo de avaliação.
• As crianças devem ser envolvidas na avaliação das atividades, 
bem como nos registros. São matéria desse registro tanto as 
ações das crianças como as do professor.
• O objetivo da avaliação é melhorar a forma de mediação do 
professor para que o processo de aprendizagem alcance ní-
veis sempre mais elevados.
• A avaliação será sempre da criança em relação a si mesma e 
não comparativamente com as outras crianças.
• As expressões, a construção do pensamento e do conhecimento 
devem identificar, também, seus potenciais, interesses, neces-
sidades, pois, esses elementos serão cruciais para o professor 
planejar atividades ajustadas ao momento que a criança vive.
10
Com o objetivo de melhor elucidar, incluímos a seguir um excerto 
do Parecer nº 20 CNE/CEB nº 20/2009, a respeito da Observação 
e do Registro.
A observação sistemática, crítica e criativa do comportamento de 
cada criança, de grupos de crianças, das brincadeiras e interações 
entre as crianças no cotidiano, e a utilização de múltiplos registros 
realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, 
álbuns etc.), feita ao longo do período em diversificados momentos, 
são condições necessárias para compreender como a criança se apro-
pria de modos de agir, sentir e pensar culturalmente constituídos.
Conhecer as preferências das crianças, a forma delas participa-
rem nas atividades, seus parceiros prediletos para a realização de 
diferentes tipos de tarefas, suas narrativas, pode ajudar o professor 
a reorganizar as atividades de modo mais adequado ao alcance dos 
propósitos infantis e das aprendizagens coletivamente trabalhadas.
A documentação dessas observações e outros dados sobre a 
criança devem acompanhá-la ao longo de sua trajetória da Educa-
ção Infantil e ser entregue por ocasião de sua matrícula no Ensino 
Fundamental para garantir a continuidade dos processos educativos 
vividos pela criança.
Enfim, os resultados esperados em função do que se propõe na 
avaliação, nos aspectos de observação e registro, são:
• ressignificar a própria prática;
• constituir em um conjunto de informações que expresse avan-
ços, mudanças e novos jeitos de pensar e de fazer;
• avançar no processo de aprendizagem e crescimento;
• favorecer o desenvolvimento da autonomia da criança.
No intuito de facilitar ao professor, apresentamos um passo a 
passo para a elaboraçãode relatórios e pareceres.
• Personalizar o paracer descrevendo uma característica posi-
tiva da criança.
• Descrever a adaptação da criança no período.
• Apresentar conquistas que demonstram independência.
• Relatar o desenvolvimento da oralidade, apresentando os 
avanços.
• Descrever o comportamento e participações nas rodas, relatan-
do as preferências (histórias, livros, brinquedos e brincadeiras).
• Contar sobre o envolvimento no momento dos jogos e do 
percurso de aprendizagem dos conhecimentos matemáticos.
• Relatar como a criança coloca-se quanto às propostas de 
jogos dirigidos, apontando os de que mais gosta e como lida 
com as regras.
• Apresentar as reações da criança no parque, nas brincadeiras 
dirigidas e espontâneas, apresentando as crianças com as 
quais mais gosta de brincar e quais brincadeiras e brinquedos 
mais aprecia.
• Explicar as relações e a convivência com os colegas, profes-
sores e funcionários da escola.
• Descrever brevemente cada um dos projetos desenvolvidos 
e como foi o envolvimento da criança, sua participação e 
suas aprendizagens.
• Abordar as aulas especiais e a maneira como a criança reage, 
como responde às propostas e das quais mais gosta (usar o 
relato dos professores).
• Apontar os desafios conquistados e como conseguiu e os 
desafios que precisam ser vencidos.
• Concluir de forma carinhosa, expressando o conhecimento 
que tem da criança de hoje, deixando clara a intencionalidade 
educativa e ainda mostrar o percurso da aprendizagem ao 
longo do período a que se refere o relatório.
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Indicativos para estudo
Para concluir, fazemos alguns indicativos, a seguir, de vídeo e de 
leitura de texto no intuito de enriquecer e aprimorar o conhecimento 
sobre a Avaliação da Educação Infantil.
Recomendamos o aproveitamento do conteúdo constante do 
vídeo apontado a seguir, o qual acrescenta em muito a nossa dis-
cussão, especialmente em relação à observação e ao registro na 
Avaliação da Educação Infantil.
Ainda, para aprofundamento do tema ora tratado, indicamos 
a leitura do texto 3 – “Avaliação: instrumento do professor para 
aprimorar o trabalho na Educação Infantil”, de Marisa Vasconcelos 
Ferreira, em Salto para o Futuro, Novas Diretrizes para a Educação 
Infantil, Ano XXIII – Boletim 9, junho 2013.
Além da qualidade textual, que retrata desde o histórico da 
Avaliação na Educação Infantil até a leitura apurada e reflexiva 
da Resolução 005/2009 e da Lei nº 9394/1996, apresenta ao fi-
nal um Quadro de Experiências de aprendizagem que devem ser 
promovidas nas instituições de Educação Infantil, relacionando: 
11
campos de experiências de aprendizagem com algumas perguntas 
que contribuem com a gestão do trabalho pedagógico a algumas 
perguntas que contribuem para a reflexão sobre a aprendizagem 
da criança.
Anexos
Sugestão de pareceres e relatórios de 
avaliação da educação infantil
Os pareceres de avaliação da educação infantil a seguir apre-
sentados podem sugerir uma avaliação classificatória, se vistos 
ou utilizados isoladamente. Entretanto, eles são acompanhados do 
relatório da turma e do relatório individual.
Esses pareceres individuais abrangem os âmbitos do conhe-
cimento e objetivos atitudinais, com as respectivas expectativas 
de aprendizagem e cinco critérios que ao final do trimestre serão 
preenchidos pelo professor mediante seus registros, originados das 
observações nas situações de aprendizagem, interações e atitudes 
no cotidiano escolar. Há que se ressaltar ainda que os critérios 
apresentam o processo de desenvolvimento em que a criança se 
encontra, sem que em nenhum momento seja reforçada a existência 
de qualquer intencionalidade em colocar se a criança é capaz ou 
incapaz, mas sim em transparecer em que momento a criança se 
apresenta no processo de aprendizagem, apresentando os objetivos 
conquistados e os que continuam em processo.
O cruzamento dos três instrumentos permite o acompanha-
mento do desenvolvimento, da aprendizagem e das interações da 
criança, vendo-a como sujeito único, construtora do seu saber. 
E, principalmente, possibilita visibilidade ao processo ensino/
aprendizagem.
EDUCAÇÃO INFANTIL
PARECER
Aluno:
Trimestre:
Série:
Professora:
Participar das atividades de criação pedagógica, 
utilizando diversos materiais:
1. Manusear argila e massas de diferentes texturas. Desenvolver 
habilidades motoras para segurar o giz de cera e o pincel.
2. Rabiscar, pintar e colar com materiais diversos:
• em plano vertical;
• em plano horizontal;
3. Reconhecer as cores (vermelho, azul, amarelo e verde).
UNIDADE 6
Portfólio
Eu penso na educação ao contrário. Não começo com os saberes. 
Começo com a criança. Não julgo as crianças em função dos sabe-
res. Julgo os saberes em função das crianças. É isso que distingue 
um educador. Os educadores olham primeiro para o aluno e depois 
para as disciplinas a serem ensinadas. Educadores não estão a ser-
viço dos saberes. Estão a serviço dos seres humanos – crianças, 
adultos, velhos.
Rubem Alves
À beleza dessa citação humanitária de Rubem Alves, em que re-
conhece, enobrecendo o papel do educador, aquele que volta o seu 
olhar ao ser humano, e aqui, ao tratarmos da Educação Infantil, à 
criança pequena e a serviço dela, coloca os saberes posteriormente 
a julgo, em função da criança.
Acompanhando esse pensar, buscamos em Celso Vasconcellos 
(1992) a sua complementaridade quando acredita-se numa avalia-
ção como “processo abrangente da existência humana, que implica 
uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avan-
ços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar a tomada de 
decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos”.
Com esse entendimento, trazemos à luz da Avaliação da Edu-
cação Infantil o Portfólio, considerando-o como Instrumento de 
Análise e Acompanhamento do Desenvolvimento Infantil. O portfólio 
é usado como ferramenta de acompanhamento, desenvolvimento e 
de qualidade do processo ensino-aprendizagem.
Erroneamente entende-se o portfólio como sendo apenas uma 
compilação das produções que o professor e a criança entendam 
relevantes. A importância relevante do portfólio é que, simultanea-
mente, é uma estratégia que facilita a aprendizagem e permite a 
avaliação da mesma.
A pesquisadora Kátia Stocco Smole, estudiosa da teoria das In-
teligências Múltiplas, num vídeo afirma que o Portfólio, a que deno-
mina apropriadamente também de processo-fólio, reflete a crença 
de que os alunos aprendem melhor, e de uma forma mais integral, 
a partir de um compromisso com as atividades que acontecem 
durante um período de tempo significativo e que se constrói sobre 
conexões naturais com os conhecimentos escolares.
Aposto ao já relatado pelos educadores citados da extrema uti-
lidade qualitativa do uso do Portfólio, podemos acrescentar outras 
vantagens como: produção de trabalhos individuais e coletivos, a 
sua natureza interativa, o foco nos processos e nas interações e 
ainda a possibilidade de avaliar com a criança.
Justificada a importância da utilização do portfólio como ferra-
menta, de forma aqui restrita e intencional para a avaliação. Passa-
mos então, a indagar: por que usar os Portfólios?
12
As respostas simplesmente afirmam a qualidade do instrumento, 
quais sejam:
• aproximam os objetivos educacionais às reais possibilidades 
da criança;
• são simples e organizados para realizar o acompanhamento 
individualizado dos alunos;
• ajudam na estruturação do planejamento;
• motivam a criança e sua família a participarem ativamente 
das atividades.
Assim compreendendo e utilizando os portfólios, eles podem se 
tornar a base e o contexto para a aprendizagem, sendo o registro 
das experiências e das realizações únicas de cada criança.
Para as crianças, encorajam-nas a tomar um papel de pesquisa-
doras, exploradoras, artistas e examinadoras de seu próprio traba-
lho, permitindo a autoavaliação e a busca da melhoria da qualidade 
na realização das atividadesde maneira gradativa.
Para os professores permitem uma melhor avaliação da evo-
lução das crianças, adaptações, quando percebido que alguma 
criança não conseguiu realizar alguma atividade proposta, au-
toavaliação e uma melhor estruturação do planejamento. Além 
de tornar-se elemento motivador ao professor ao ver a evolução 
das crianças.
Os portfólios mais utilizados e conhecidos, especialmente na 
Educação Infantil, são de três tipos:
• Portfólio particular – desenvolvido com dados particulares 
de cada criança.
• Portfólio de aprendizagem – a partir do planejamento do 
professor, com registros e materiais desenvolvidos pelo pro-
fessor e pelos alunos. O portfólio de aprendizagem é a coleção 
da criança.
• Portfólio demonstrativo – estruturado por meio de amostras 
representativas de trabalho das crianças, demonstrando os 
avanços e conquistas, tornando-se um material da família.
A estrutura do Portfólio deve:
• conter indicativo da atividade;
• valorizar o nome da criança e dos demais envolvidos;
• conter comentários do professor, os quais devem estar em 
folha à parte ou na sequência de cada atividade;
• pode ser atemporal, mas deve privilegiar uma evolução da 
criança ou do tema trabalhado;
• conter a data da realização da atividade;
• fotografias e/ou gravações como registro;
• apresentar início e fim (apresentação e finalização);
• ser incluído ao início, como orientador aos pais, um artigo 
sobre a fase do desenvolvimento da criança para maior com-
preensão dos avanços alcançados.
Dessa forma teremos a documentação pedagógica, assumindo 
a avaliação como processo de observação, registro e análise do 
contexto educativo. Constitui-se no instrumento que possibilita o 
registro da prática pedagógica, das experiências vividas nos es-
paços educativos, sendo a observação e a avaliação do contexto 
educativo (o cotidiano se constitui como cenário de discussão 
e análise).
O conteúdo constitui-se em todo material produzido pelas crian-
ças e pelo professor, com diferentes formas de registro: manuscrito, 
áudio, vídeo, fotográfico criações e construções artísticas.
O processo constitui-se no uso do material como meio de refle-
xão individual e coletiva.
Desse processo e com esse olhar, a documentação pedagógica 
propicia uma pedagogia reflexiva e comunicativa, sugere novas 
possibilidades de trabalho e dá sustentação ao planejamento e aos 
projetos. Processo que favorece a aprendizagem e formação das 
crianças e dos adultos.
Finalizamos enfocando a avaliação dentro de um projeto de edu-
cação formativa, percebendo-a como possibilidade de conhecer a 
criança e suas especificidades, por meio de uma observação e de 
uma escuta atenta; como observação e reflexão do cotidiano, de 
todos os elementos que compõem o trabalho pedagógico: ges-
tão, práticas educativas, currículo, condições materiais, espaços 
e tempos; como registro das experiências vividas pelas crianças 
e pelos adultos; como documentação/memória construída com a 
participação dos três protagonistas: crianças, educadoras e família; 
como possibilidade de melhoria da prática pedagógica e da qua-
lidade da educação na primeira infância; e, como ferramenta de 
estudo e formação.
Indicativos para estudo
Educação Infantil D13 - Abordagens Curriculares, com a Profes-
sora Jussara Hoffmann. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=hP2DMHpQNJo&feature=related>.
O programa aborda as leis e os documentos que tratam da 
avaliação na educação infantil. Além das definições legais, o vídeo 
apresenta também pesquisas sobre o tema e exemplos de práticas 
avaliativas presentes em creches e pré-escolas.
Portfólio de aprendizagem, com Márcia Ambrósio. Disponível 
em: <https://www.youtube.com/watch?v=IgEjrd7cmOk>. Parte 2 
<https://www.youtube.com/watch?v=BtAn7V8_CyQ>.
Nesta videoaula discute-se sobre o portfólio como um instru-
mento alternativo de avaliação do desempenho escolar presentes 
na organização do processo de ensino, analisando seus limites 
e possibilidades.
13
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