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Atividade introdução à toxicologia

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ATIVIDADE DE TOXICOLOGIA
1. Defina as quatro fases da intoxicação; 
2. Defina toxicante, toxicidade e intoxicação; 
3. Quais as principais vias de exposição a agentes tóxicos? Dê um exemplo de substância tóxica para cada uma delas. 
4. Descreva as etapas do metabolismo de xenobióticos e explique como a biotransformação poderia piorar o quadro de intoxicação do paciente; 
5. Defina e exemplifique Antídoto x Antagonista; 
6. Descreva a toxicodinâmica de 4 substancias tóxicas;
1. Exposição: trata-se da fase do contato das superfícies do corpo com o agente tóxico, sendo importante avaliar a via de contato, a frequência, a duração do contato, as propriedades físico-químicas do tóxico, além da concentração e aspesctos de susceptibilidade individual. Toxicocinética: inclui os processos envolvidos na relação entre disponibilidade química e concentração do fármaco nos diferentes tecidos do organismo. São relevantes os processos de absorção, distribuição, biotransformação e excreção. Toxicodinâmica: compreende a interação entre as moléculas do agente tóxico e seus sítios de ação nos órgãos e o desenvolvimento do desequilíbrio na homeostasia. Clínica: é a fase em que há evidências de sinais e sintomas ou alterações patológicas detectáveis mediante provas diagnósticas, caracterizando os efeitos nocivos provocados pela interação da substância com o organismo.
2. Toxicante é a entidade química capaz de causar dano a um sistema biológico, alterando sua função levando-o à morte, sob certas condições de exposição. Toxicidade é a capacidade inerente a um agente tóxico de produzir um efeito adverso ao organismo, ou seja, é a medida relativa do potencial tóxico da substância. Intoxicação é um conjunto de efeitos nocivos representado pelos sinais e sintomas que revelam o desequilíbrio orgânico produzido pela interação do agente químico com o sistema biológico.
3. Vias cutânea: solventes; via gastrointestinal: álcool etílico; e via respiratória: sílica.
4. São duas fases, uma por ação principalmente das enzimas do citocromo P450 e outra pelas rotas de conjugação. Na fase 1, a toxina é convertida pelo citocromo P450 em metabólitos intermediários. Como exemplo, uma substância lipossolúvel pode se transformar em uma substância hidrossolúvel. Nesse processo, podem ocorrer reações de oxidorredução, hidrólise e hidratação, sendo utilizados nutrientes como vitaminas essenciais (B2, B3, B6, B12 e ácido fólico), além de glutationa, AA de cadeia ramificada, flavonóides, fosfatidilcolina, etc. A fase 1 pode gerar radicais livres que podem ocasionar dano tecidual. O metabólito intermediário também pode gerar dano tecidual, como é o caso do metabólito intermediário do paracetamol, o N-acetil-p-benzoquinona. Na fase 2, o metabólito é transformado a uma forma excretável, por meio de reações de conjugação, como sulfonação, acetilação e metilação. A partir daí, a substância se torna mais hidrossolúvel, sendo excretada na urina/rins, nas fezes/bile.
5. O antídoto se opõe ao efeito tóxico por se ligar ao agente tóxico, enquanto o antagonista se liga ao receptor a fim de impedir o contato do agente tóxico ao receptor.
6. Benzodiazepínicos interatuam com receptores específicos no SNC, que são paralelos aos receptores GAB e distribuídos no córtex, cerebelo e estruturas límbicas, também em áreas que envolvem processos emocionais e cognitivos e ainda na produção da convulsão; exercem ação que potencializa a atividade GABA. Anfetaminas atuam como aminas simpaticomiméticas nos receptores alfa e beta adrenérgicos. O mecanismo de ação é a liberação direta de neurotransmissores de vesículas simpáticas e inibição da recaptação com um aumento da concentração na fenda. Também são inibidores da MAO, responsável pela oxidação da serotonina e norepinefrina. O formaldeído atua como germicida ao faer alquilação de radicais amino, carboxila, oxidrila e sulfidrila de proteínas e ácidos nucléicos microbianos, formando pontes metilênicas ou etilênicas. Etanol influencia na liberação dos principais neurotransmissores do SNC: dopamina, 5-HT, noradrenalina e peptídeos opioides. O etanol ativa o disparo neuronal dopaminérgico na área tegmental ventral do mesencéfalo e no núcleo accumbens. Baixos níveis de 5-HT pode ser fator de risco para o alcoolismo.

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