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LEGENDA Linha contínua – orelha direita Linha tracejada – orelha esquerda ORELHA NÃO TESTADA (ONT) – orelha que recebe o mascaramento (orelha boa); ORELHA TESTADA (OT) – orelha que o sinal de teste está sendo aplicado (pior orelha); AUDIÇÃO CRUZADA – quando a orelha não testada responde para o som apresentado na orelha testada; CURVA SOMBRA – limiares obtidos na orelha pior, sem mascaramento contralateral, podem apresentar a curva de audição da orelha boa; Ex: perda unilateral ou bilateral assimétrica. ATENUAÇÃO INTERAURAL – Redução da energia sonora durante a passagem desta energia de uma orelha para a outra, ou seja, o quanto de energia que perde de uma orelha até a outra. A energia que atinge a cóclea da orelha não testada é sempre inferior a intensidade apresentada por condução aérea na orelha testada; Definição: quando um som apresentado deixa de ser percebido pela orelha não testada (orelha boa) ao ser adicionado outro som simultaneamente. Sua utilização é essencial para obtenção do diagnostico audiológico. Diminuição da percepção de um som pela introdução de um ruído, para evitar a participação da orelha melhor na avaliação da orelha pior. É quando há a necessidade de piorar o limiar da orelha não testada, para evitar que ela interfira no teste da orelha testada. Objetivo: Evitar a audição cruzada, elevar o limiar da orelha não testada, para que esta não interfira nas respostas da orelha testada. Pode ser: ipsilateral ou contralateral; IPSILATERAL: É usado para determinar a quantidade de mudança de limiar produzido por um determinado ruído mascarador e para calibração do ruído mascarador. Colocação do sinal de teste e do ruído mascarador na mesma orelha. Mascaramento VA = via aérea VAOD = O VAOE = X Orelha Direita Orelha Esquerda O X > < VO = via óssea VOOD = < VOOE = > AUSÊNCIA DE RESPOSTAS O X < > CONTRALATERAL: É usado para elevar o limiar da orelha não testada de modo que esta não possa responder ao sinal que está sendo apresentado na orelha testada. Quando o sinal de teste é apresentado em uma orelha e o mascaramento na orelha oposta. Ruídos Mascaradores: • Ruído branco (White Noise) • Ruído de fala (Speech Noise) • Ruído de faixa estreita (Narrow Band – Tom puro) Qual estimulo utilizado? O ruído, pois ele é de fácil diferenciação dos outros estímulo de testes (tom puro e fala). Ele deve ser colocado na orelha não testada utilizando fone de inserção ou fone supra-aural. Quando mascarar? Quando existir a possibilidade de uma orelha estar respondendo pela outra. VA: sempre que os limiares obtidos diferirem em ≥ 40dB, entre as duas orelhas. VO: sempre que houver um GAP ≥ 10dB entre V.A e V.O da mesma orelha. Como saber se o mascaramento foi efetivo? Quando o nível de sensação do ruído apresentado na orelha não testada for 10dB superior ao nível de sensação do estimulo apresentado na orelha testada. MASCARAMENTO MÍNIMO: menor intensidade de ruído apresentado na orelha não testada para tornar inaudível o estimulo apresentado na orelha testada. MASCARAMENTO MÁXIMO: a intensidade mais forte do ruído mascarador na orelha não testada que não altera resposta da orelha testada. SUPERMASCARAMENTO: quando o ruído mascarador é apresentado em uma intensidade forte, passando a ser percebido pela orelha testada. Como mascarar a via aérea? VALORES DE ATENUAÇÃO FONE SUPRA-AURAL: 250Hz 500Hz 1000Hz 2000Hz 3000Hz 4000Hz 6000Hz 8000Hz 40 40 40 45 45 50 50 50 MASCARAMENTO MÍNIMO 1. Diminuir o valor do limiar encontrado na orelha testada (OT), nesse caso, a orelha esquerda, do valor de atenuação da frequência. Usar como exemplo a frequência de 8000Hz 70-50 = 20dBNS (o quanto chega de energia para a orelha não testada, ou seja, orelha direita). 2. Agora precisamos saber qual o nível de sensação que a ONT está tendo do estimulo dado na OT. Para isso, é necessário diminuir o valor da energia que veio da OT ao valor do limiar de via óssea da frequência na ONT. 20-15 = 5dBNS Como a pesquisa da via óssea só é realizada até a frequência de 4000Hz e por se tratar de uma audição normal na orelha direita, consideramos a via óssea até 10dB melhor que a via aérea, nesse caso, 15dBNA. 3. Para que o mascaramento seja efetivo, precisamos adicionar 10dB de ruído ao nível de sensação que a ONT está tendo. 5 + 10 = 15dBNA 4. Para saber a intensidade adequada para o mascaramento, é necessário somar o resultado anterior ao valor do limiar de via aérea da frequência da ONT. 15+25 = 45dBNA intensidade que deve ser colocada no fone supra aural na ONT. MASCARAMENTO MÁXIMO Para saber o valor máximo de mascaramento que deve ser utilizado para que a OT não escute o ruído, deve- se fazer o seguinte: Limiar de via óssea da OT - 5 + atenuação da frequência do fone supra-aural 60 – 5 = 55 + 50 = 105dBNA Como a pesquisa da via óssea só é realizada até a frequência de 4000Hz e por se tratar de uma perda sensorioneural na orelha esquerda, consideramos a via óssea até 10dB melhor que a via aérea. SUPERMASCARAMENTO Para saber se está ocorrendo o supermascaramento, deve-se somar 5 ao valor do mascaramento máximo. 105 + 5 = 110dBNA SIMBOLOGIA ORELHA DIREITA ORELHA ESQUERDA É considerado um valor fixo de atenuação já que o estimulo de fala abrange uma ampla faixa de frequências 45 Como mascarar o LRF? MASCARAMENTO MÍNIMO 1. Realizar a media tritonal das 2 orelhas OD = 55 OE = 60 Para o LRF confirmar a audiometria tonal, é necessário considerar o seu valor de até 10dB acima da média. Por isso, nesse caso, utilizamos os valores de 65dB para OD e 70dB para OE. 2. O próximo passo é diminuir esse valor da atenuação, para saber se está chegando e o quanto está chegando de energia de uma orelha pra outra. OD = 65 – 45 = 20dBNS → energia que passa para OE OE = 70 – 45 = 25dBNS → energia que passa para OD Mascaramento do Limiar de Reconhecimento de Fala (LRF) Assim, pode-se perceber que a OE não está tendo sensação do estimulo dado na OD já que o seu melhor limiar de via óssea entre as frequências de fala (250 a 4000Hz) é 40dBNA. Por outro lado, a OD está ouvindo o estimulo dado a OE, porque o seu melhor limiar de via óssea é 5dBNS, sendo necessário receber o ruído mascarador. A OE SERA ORELHA TESTADA E A OD SERA A ORELHA NÃO TESTADA. 3. Agora precisamos saber qual o nível de sensação que a OD está tendo do estimulo dado na OE. Para isso, é necessário diminuir o valor da energia que veio da OE ao valor do melhor limiar de vida óssea da OD. 4. Para que o mascaramento seja efetivo, precisamos adicionar 10dB de ruído ao nível de sensação que a OD está tendo. 5. Para saber a intensidade adequada para o mascaramento, é necessário somar o resultado anterior ao valor do limiar de via aérea da frequência que pegamos o melhor limiar de via óssea. MASCARAMENTO MÁXIMO Para saber o valor máximo de mascaramento que deve ser utilizado para que a OE não escute o ruído, deve- se fazer o seguinte: Melhor limiar de via óssea da OT - 5 + 45 (atenuação do LRF) 40 - 5 = 35 + 45 = 80dBNA SUPERMASCARAMENTO Para saber se está ocorrendo o supermascaramento, deve-se somar 5 ao valor do mascaramento máximo. 80 + 5 = 85dBNA 30 + 40 = 70dBNA (intensidade que deve ser colocada no fone supra-aural na OD.
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