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análise de mercado setor transformador plásticos

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DECOMTEC 
Departamento de Competitividade 
e Tecnologia 
 
 
 
 
 
Análise Setorial de Mercado: 
Produtos Transformados de Plástico 
Para o APL Transformador de 
Plásticos da Região do 
Grande ABC Paulista 
 
 
 
 
 
Equipe Técnica 
FIESP 
 
 
Abril de 2009 
 
 
 
 
 
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia ii 
PRESIDENTE 
Paulo Skaf 
 
DECOMTEC 
 
DIRETOR TITULAR 
José Ricardo Roriz Coelho 
 
DIRETOR TITULAR ADJUNTO 
Pierangelo Rossetti 
 
Diretores: 
Airton Caetano 
Almir Daier Abdalla 
André Luis Romi 
Carlos William de Macedo Ferreira 
Cássio Jordão Motta Vecchiatti 
Christina Veronika Stein 
Cláudio Grineberg 
Cláudio José de Góes 
Cláudio Sidnei Moura 
Cristiano Veneri Freitas Miano (Representante 
do CJE) 
Denis Perez Martins 
Dimas de Melo Pimenta III 
Donizete Duarte da Silva 
Eduardo Berkovitz Ferreira 
Eduardo Camillo Pachikoski 
Elias Miguel Haddad 
Eustáquio de Freitas Guimarães 
Fernando Bueno 
Francisco Florindo Sanz Esteban 
Francisco Xavier Lopes Zapata 
Jayme Marques Filho 
João Luiz Fedricci 
Jorge Eduardo Suplicy Funaro 
Lino Goss Neto 
Luiz Carlos Tripodo 
Manoel Canosa Miguez 
Marcelo Gebara Stephano (Representante do CJE) 
Mário William Esper 
Nelson Luis de Carvalho Freire 
Newton Cyrano Scartezini 
Octaviano Raymundo Camargo Silva 
Olívio Manuel de Souza Ávila 
Rafael Cervone Netto 
Robert William Velasquez Salvador 
(Representante do CJE) 
Roberto Musto 
Ronaldo da Rocha 
Rubens Approbato Machado Júnior 
Stefano de Angelis 
Walter Bartels 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÁREA DE COMPETITIVIDADE E 
TECNOLOGIA 
 
GERENTE 
Renato Corona Fernandes 
 
EQUIPE TÉCNICA 
Albino Fernando Colantuono 
André Kalup Vasconcelos 
Célia Regina Murad 
Egidio Zardo Junior 
Guilherme Riccioppo Magacho 
José Leandro de Resende Fernandes 
Juliana de Souza 
Paulo Henrique Rangel Teixeira 
Paulo Sergio Pereira da Rocha 
Pedro Guerra Duval Kobler Corrêa 
Silas Lozano Paz 
 
ESTAGIÁRIOS 
Franciny Dornas de Andrade 
Paula Pariz Lorenzoni de Oliveira 
Roberta Cristina Possamai 
 
APOIO 
Maria Cristina Bhering Monteiro Flores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 1 
Apresentação 
 
 
O presente estudo setorial de mercado nacional e internacional do setor de 
produtos transformados de plástico é parte do Programa de Fortalecimento da 
Competitividade das Empresas Localizadas em Arranjos Produtivos Locais 
(APLs) do Estado de São Paulo, em execução pela Secretaria de 
Desenvolvimento do Governo do Estado de São Paulo, Serviço Brasileiro de 
Apoio à Micro e Pequena Empresa (SEBRAE-SP) e Federação das Indústrias 
do Estado de São Paulo (FIESP) junto à quinze APLs prioritários do estado. 
Tal estudo tem o objetivo de elencar informações ao setor transformados de 
plástico sobre o mercado nacional e internacional como subsídio à elaboração 
do plano de desenvolvimento do APL de Transformação de Plástico da Região 
do Grande ABC do estado de São Paulo. Para tanto, pretende-se divulgar este 
estudo junto aos empresários deste APL, para as instituições e entidades que 
participam do APL, bem como para os governos locais dos municípios que 
contém este APL. 
Adicionalmente, pretende-se, ampliar o cenário de oportunidades de 
desenvolvimento e expansão dos participantes ou atores inseridos no 
processo, bem como alinhar a percepção coletiva com respeito à situação atual 
das localidades e do setor em estudo. Ademais subsidiará a consultoria 
contratada, previsto no escopo do programa, para a elaboração dos Planos de 
Melhoria da Competitividade (PMC) do APL. 
 
 
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 2 
Índice de Tabelas 
 
Tabela Nº1 Evolução da Participação do Setor de Transformação de Material Plástico na Economia 
Brasileira e Consumo Percapita em Kg (2000 a 2007)_______________________________________14 
Tabela Nº2 Distribuição das empresas segundo a Atividade Principal (Resultado Geral) ___________17 
Tabela Nº3 Distribuição geográfica das unidades instaladas (Resultado Geral)___________________19 
Tabela Nº4 Distribuição geográfica das unidades instaladas (Resultado segundo o porte da empresa) _20 
Tabela Nº5 Distribuição das empresas segundo o pessoal ocupado ____________________________21 
Tabela Nº6 Estimativa do pessoal ocupado na região para o conjunto do Setor Plástico ____________21 
Tabela Nº7 Distribuição das empresas segundo a faixa de faturamento declarada e porte da empresa 
(acumulado em 2007) ________________________________________________________________22 
Tabela Nº8 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Gerados (Geral)______________23 
Tabela Nº9 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria 
AUTOMOTIVA/ OUTROS TRANSPORTES _______________________________________________24 
Tabela Nº10 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria 
EMBALAGENS _____________________________________________________________________26 
Tabela Nº11 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria 
UTILIDADES DOMÉSTICAS __________________________________________________________27 
Tabela Nº12 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria 
COMPONENTES TÉCNICOS__________________________________________________________28 
Tabela Nº13 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria 
CONSTRUÇÃO CIVIL _______________________________________________________________29 
Tabela Nº14 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria 
GRANULAÇÃO DE PLÁSTICOS _______________________________________________________30 
Tabela Nº15 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria 
ELETRÔNICOS_____________________________________________________________________30 
Tabela Nº16 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria 
PRIMEIRA GERAÇÃO DO PLÁSTICO __________________________________________________31 
Tabela Nº17 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria MÓVEIS
__________________________________________________________________________________31 
Tabela Nº18 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria 
BRINQUEDOS _____________________________________________________________________32 
Tabela Nº19 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria 
COMUNICAÇÃO ___________________________________________________________________32 
Tabela Nº20 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria 
AGRÍCOLA ________________________________________________________________________32 
Tabela Nº21 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados na Categoria OUTROS 
PRODUTOS _______________________________________________________________________33 
Tabela Nº22 Distribuição das Empresas Segundo a Participação dos Tipos de Consumidores (Resultado 
Geral) ____________________________________________________________________________35 
Tabela Nº23 Distribuição das Empresas Segundo o Setor de Atividade para Quem Realiza Vendas 
(Resultado Geral) ___________________________________________________________________35 
Tabela Nº24 Distribuição das Empresas Segundo a Localização Geográfica de seu Mercado (Resultado 
Geral) ____________________________________________________________________________37 
Tabela Nº25 Distribuição das empresas segundo o tipo de matéria-prima utilizada (Resultado Geral) _38 
Tabela 26 - Distribuição das empresas segundo a localização geográfica dos fornecedores de insumos 
plásticos (Resultado Geral)____________________________________________________________39 
Tabela 27 Estatísticas Descritivasdas Situações de Dificuldades da Região do Grande ABC ________40 
Estrutura dos Produtos Transformados de Plásticos (ABIPLAST)______________________________42 
Tabela Nº28 Principais Países Exportadores de Produtos Transformados de Plásticos em 2006 e 
Evolução entre 2001 e 2006 (US$) ______________________________________________________47 
Tabela Nº29 Principais Países Importadores de Produtos Transformados de Plástico 2006 (US$), 
Participação de Mercado2006 (%) e Evolução das Importações 2001 a 2006 (%) _________________49 
Tabela Nº30 Principais Países Importadores de Produtos Transformados de Plástico do Brasil em US$, 
Participação do País Parceiro no Total e Taxa de Crescimento entre 2001 e 2007 ________________52 
Tabela Nº31 Principais Países Exportadores de Produtos Transformados de Plástico para o Brasil em 
2006 e 2007 (US$), Participação de Mercado 2006 (%) e Evolução das Importações 2001 a 2006 (%) 54 
 
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 3 
Índice de Gráficos 
 
Gráfico Nª1 Empresas Quantidade e Evolução do Setor de Transformação de Produtos Plásticos no 
Brasil 2000 a 2006 ___________________________________________________________________7 
Gráfico Nª2 Empregados Quantidade e Evolução do Setor de Transformação de Produtos Plásticos no 
Brasil 2000 a 2006 ___________________________________________________________________7 
Gráfico Nº3 Empresas do Setor Plástico Segmentadas por Faixas de Quantidades de Funcionários 2006
___________________________________________________________________________________8 
Gráfico Nº4: % de Empresas no Setor de Transformação de Material Plástico 2007 – por Tamanho de 
Empresas ___________________________________________________________________________8 
Gráfico Nº5: Distribuição das Empresas do Estado de São Paulo por Quantidade de Funcionários 20079 
Grafico Nº6: Quantidade de Funcionários e Quantidade Transformada nos Principais Unidades da 
Federação Selecionadas ______________________________________________________________10 
Gráfico Nº7: Segmentação do Mercado de Transformados Plásticos por Aplicação 2007 ___________11 
Gráfico Nº8 Evolução da Produção de Transformados Plásticos 2000 a 2007 (mil Tonaladas) _______12 
Gráfico Nº9 Evolução do Consumo Aparente de Transformados Plásticos 2000 a 2007 (mil Toneladas)12 
Gráfico Nº10 Evolução do Faturamento de Transformados Plásticos 2000 a 2007 (R$ milhões) ______13 
Gráfico Nº11 Evolução do Faturamento de Transformados Plásticos 2000 a 2007 (US$ milhões)_____13 
Gráfico Nº12 Consumo Aparente de Resinas Termoplásticas no Brasil 1982/2006 (mil ton) _________14 
Gráfico Nº13 Composição do PIB na Região do Grande ABC_________________________________16 
Gráfico Nº14 Distribuição das empresas segundo a faixa de faturamento anual (acumulado em 2007)_22 
Gráfico Nº15: Export-Share dos 10 principais Países Exportadores de Produtos Plásticos __________48 
Gráfico Nº16 Evolução dos 10 Principais Países Exportadores de Produtos Transformados de Plástico 
(2001/2006) ________________________________________________________________________49 
Gráfico Nº17: Import-Share dos 10 principais Países Exportadores de Produtos Plásticos __________50 
Gráfico Nº18 Evolução dos 10 Principais Países Importadores de Produtos Transformados de Plástico 
(2001/2006) ________________________________________________________________________51 
Gráfico Nº19 Principais Países Importadores de Produtos Transformados de Plástico do Brasil – 
Evolução 2001 a 2007________________________________________________________________53 
Gráfico Nº20 Principais Países Exportadores de Produtos Transformados de Plástico para o Brasil – 
Evolução 2001 a 2007________________________________________________________________54 
Gráfico Nº21 Balança Comercial Brasileira de Produtos Transformados de Plástico e suas Têndência 
(2001 a 2007) US$milhões ____________________________________________________________55 
Gráfico Nº22 Países selecionados variação das exportações mundiais de produtos transformados de 
plástico em comparação com a variação das importações mundiais de 2001 a 2006 _______________57 
Gráfico Nº23 Posicionamento de Produtos Transformados de Plástico: Exportações brasileiras em 
comparação com as importações mundiais (países selecionados) de 2001 a 2006 (Tamanho Bolha 
proporção em US$) __________________________________________________________________58 
Gráfico Nº24 Posicionamento das exportações brasileiras de Produtos Transformados de Plástico em 
comparação com as importações mundiais (principais países importadores) de 2001 a 2006 (% de 
participação) _______________________________________________________________________59 
 
 
 
 
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 4 
Índice de Capítulos 
 
1. O Setor de Transformação de Plásticos no Brasil ....................... 5 
1.1 Conceituação sobre o Setor (Cadeia Produtiva)..................... 5 
1.2 Características do Setor Industrial de Transformação de 
Plásticos (3º Geração da Cadeia Petroquímica)........................... 6 
1.3 A Indústria de Produtos Transformados de Plásticos no Brasil: 
Análise sobre a evolução de Estabelecimentos e Empregados.... 7 
1.4 A Indústria de Produtos Transformados Plásticos no Brasil: 
Mercados Atendidos e Consumo................................................ 10 
2 .O APL de Transformação de Plásticos do Grande ABC............ 15 
2.1 Caracterização da Vocação Regional do Grande ABC......... 15 
2.2. Censo do APL de Transformadores de Plástico do Grande 
ABC............................................................................................ 17 
3. Comércio Internacional de Produtos Transformados de Plásticos
.................................................................................................... 42 
3.1 Definição do Universo da Nomeclatura Comum do Mercosul 
pertencentes ao Setor de Transformados de Plásticos .............. 42 
3.2 Análise da Evolução do Comércio Mundial de Produtos 
Transformados de Plástico......................................................... 47 
3.4 Balança Comercial Brasileira de Produtos Transformados de 
Plástico - Evolução 2000 a 2007 ................................................ 52 
3.5 Posicionamento Competitivo do Brasil no Mercado 
Internacional de Produtos Transformados de Plástico................ 56 
4. Conclusão e Recomendação..................................................... 60 
5. Fontes Estatísticas Utilizadas: ................................................... 63 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 5 
1. O Setor de Transformação de Plásticos no Brasil 
 
1.1 Conceituação sobre o Setor (Cadeia Produtiva) 
Para analisar o setor de transformação de plásticos temos de incorporar um 
conceito essencial neste escopo, o conceito que o plástico se trata de uma 
Matéria-Prima e não de um produto ou de grupos de produtos previamente 
definidos. A matéria-prima Plástico (Polímeros) e suas várias tipificações que 
possuem características físico/ químicas diferenciadas estão em quase 
totalidade dos produtos que utilizamos no nosso dia-a-dia, ou como principal 
integrante do produto, ou através de diversas peças e componentes que 
compõe o produto. Os motivos da disseminação do plástico como matéria-
prima e suas tipologias que diferem entre si por diversas motivos técnicos e 
econômicos fogem do escopo deste relatório. 
Este preâmbulo é necessário para podermos compreender a dificuldade e a 
extensão para a realização de uma análise de mercado setorial para os 
produtos transformados de plásticos. 
Conceituando o setor de transformação de plásticos este é parte integrante da 
complexa Cadeia Industrial Petroquímica, a seguir está descrito os 3 elos da 
Cadeia Petroquímica e a inserção do elo de transformaçãode plásticos que é 
denominado de 3º Geração: 
• Primeira Geração: São as centrais petroquímicas. Produzem 
petroquímicos básicos, provenientes da nafta e etano. Os principais 
produtos são o eteno,propeno, butadieno, benzeno, tolueno e xileno. A 
localização, capacidade, origem de matérias-primas e acionistas dos 
crackers. 
• Segunda Geração: São os produtores de resinas termoplásticas, que, 
através de processos de polimerização, utilizam o eteno, propeno, benzeno, 
xileno, entre outros, para a produção de polietileno, polipropileno, 
poliestireno, PVC, PET e outros. De forma geral, localizam-se próximos aos 
produtores de monômeros (primeira geração). 
• Terceira Geração: São as empresas de transformação de resinas 
plásticas em produtos acabados, produzindo embalagens, peças e 
componentes plásticos, utensílios domésticos, entre outros, para diversos 
segmentos de mercado. 
Enquanto a primeira e segunda gerações são conectadas por dutos, situando-
se, em sua maioria, próximas umas das outras, as empresas da terceira 
geração petroquímica tendem a ser localizadas mais próximas a seus 
mercados consumidores. 
É importante considerar a principal característica do setor no Brasil, onde as 
empresas do setor Petroquímico pertencem somente a uma das gerações, 
desta forma, a competitividade de um elo dependerá da competitividade do elo 
a montante ou a jusante, o que nos maiores mercados produtores mundiais há 
a caracterização da verticalização (exemplo: petroquimica e fabricação de 
resinas) em um produtor. 
 
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 6 
1.2 Características do Setor Industrial de Transformação de 
Plásticos (3º Geração da Cadeia Petroquímica) 
 
A Indústria de Produtos Plásticos tem a missão de transformar resinas 
termoplásticas em bens de consumo. A maior parte dedica-se a produzir peças 
e componentes para outros setores industriais, como o automobilístico, 
eletroeletrônicos, alimentos e bebidas. Uma fração menor tem como destino de 
seus produtos os consumidores finais, atuando através de redes de varejo, 
como é o caso de produtos para construção civil, utilidades de copa-cozinha, 
descartáveis e brinquedos, entre outros. 
Enquanto que na indústria petroquímica de primeira e segunda gerações, em 
média, para cada funcionário são produzidas cerca de 500 toneladas de 
produtos por ano, na Indústria de Transformação de Produtos Plásticos essa 
média cai para cerca de 18 toneladas. Portanto, a terceira geração é a que tem 
maior potencial de geração de emprego, ainda que de menor qualificação. 
Disso também de se conclui que, enquanto a indústria petroquímica é intensiva 
em capital, a Indústria de Produtos Plásticos é intensiva em mão-de-obra. 
Também é característica da Indústria de Produtos Plásticos a segmentação por 
tipos de processos produtivos, sendo os principais processos: 
• Processo de Extrusão, 
• Processo de Injeção; 
• Processo de Sopro. 
Esses processos têm características distintas, tanto em valor agregado aos 
produtos como em intensividade do uso de mão-de-obra e conseqüente 
produtividade dos funcionários. 
As empresas de extrusão normalmente produzem volumes maiores de 
produtos por hora-máquina ou por funcionário (ex. tubos de PVC para a 
construção civil). Por outro lado, esses produtos tendem a ter valor agregado 
menor. 
Já nos produtos injetados, há uma inversão dessas características. 
Normalmente esse processo requer maior intensividade de uso de mão-de-
obra, que por outro lado acaba por gerar produtos, em média, com maior valor 
agregado. Já o processo de sopro (ex. Embalagens) tem características 
intermediárias nesses quesitos. 
Algo que realmente diferencia os produtos soprados é a necessidade da 
proximidade com o mercado consumidor, dado o elevado custo de transporte 
dos produtos. Os produtos soprados em geral ocupam muito espaço em 
relação ao peso transportado. Portanto, é bastante comum que empresas de 
sopro tenham unidades dentro das dependências de empresas consumidoras 
de seus produtos, com base em contratos de fornecimento de médio ou longo 
prazo. 
 
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 7 
1.3 A Indústria de Produtos Transformados de Plásticos no 
Brasil: Análise sobre a evolução de Estabelecimentos e 
Empregados 
O setor de transformação de plástico tem apresentado um vigoroso ritmo de 
crescimento recentemente. Dados oficiais atestam que o número de empresas 
cresceu a uma taxa média anual de 8,5% ao ano de 2000 a 2006, enquanto o 
número de funcionários cresce no mesmo ritmo 7,3% ao ano, no mesmo período, 
como demonstrado nos gráficos a seguir. 
O Gráfico Nº1 a seguir mostra a evolução vertiginosa na quantidade de 
Estabelecimentos do setor tranformador com um crescimento de 61% entre os 
anos de 2000 e 2006. 
Gráfico Nª1 Empresas Quantidade e Evolução do Setor de Transformação de Produtos 
Plásticos no Brasil 2000 a 2006 
 
Fonte: Mte – RAIS/ Abiplast 
Análogo aos resultados anteriores o Gráfico Nº2 mostra a evolução da quantidade 
de empregados do setor com um aumento entre os anos de 2000 e 2006 de 
aproximadamente 62%. 
Gráfico Nª2 Empregados Quantidade e Evolução do Setor de Transformação de Produtos 
Plásticos no Brasil 2000 a 2006 
 
Fonte: Abiplast / Mte - RAIS 
 
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 8 
Analisado o porte das empresas de transformação através do critério do Porte da 
empresa atavés da quantidade de empregados, o Gráfico Nº3 coloca a distribuição 
da quantidade de empregados em 10 faixas. 
Gráfico Nº3 Empresas do Setor Plástico Segmentadas por Faixas de Quantidades de 
Funcionários 2006 
 
Fonte: Abiplast/ Rais (TEM) 
O próximo Gráfico Nº4 mostra em representação de participação % de cada uma 
das 10 Faixas de distribuição de funcionários, sendo que 88% das empresas 
possuem até 49 funcionários. Portanto o setor é majoritariamente constituído de 
pequenas-empresas. As de porte Médio são 11,50% e finalmente as de Grande 
porte são somente 0,40% deste universo. 
Gráfico Nº4: % de Empresas no Setor de Transformação de Material Plástico 2007 – por 
Tamanho de Empresas 
 
Como anteriormente citado, a Indústria de Produtos Plásticos costuma se localizar 
nas proximidades de seu mercado consumidor. No mapa Nº1 adiante, fica 
evidente a concentração de empresas nos Estados de maior Consumo na Região 
Sudeste. 
 
 
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 9 
 
Mapa Nº1 Empresas e Empregados no Setor de Transformação de Plástico por 
Unidade da Federação Brasil 2007 
 
Fonte: Abiplast e RAIS (Ministério do Trabalho) 
Nesta mesma análise é evidente a concentração majoritária de empresas do setor 
no Estado de São Paulo com 45,4% dos Estabelecimentos e 44,8% de 
Empregados em relação ao Brasil. O Gráfico Nº5 mostra a divisão por faixas de 
quantidades de funcionários no Estado de São Paulo, que é uma referência 
apropriada para classificar o porte das empresas, este Gráfico mostra a 
concentração nos portes Micro (até 4 funcionários) com 27,3% e Pequeno (de 5 a 
99 funcionários) com 62,6%. 
Gráfico Nº5: Distribuição das Empresas do Estado de São Paulo por Quantidade de 
Funcionários 2007 
 
 
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 10 
Analisando as diferenças da quantidade de Funcionários e a quantidade 
dtransformada por Unidades da Federação existentes no Gráfico Nº6 temos que 
ao analisar os dados mais detidamente, nota-se que proporcionalmente as 
empresas catarinenses são maiores em termos de número médio de funcionários. 
Cada empresa catarinense tem em média 41 funcionários e, segundo pesquisas, 
consome 1.148 toneladas de resinas termoplásticas por ano. Enquanto isso, a 
média brasileira é de 28 empregadose 497 toneladas de produtos por ano. 
Grafico Nº6: Quantidade de Funcionários e Quantidade Transformada nos Principais 
Unidades da Federação Selecionadas 
 
Para comparação, no Estado de São Paulo o número médio de funcionários é de 
30 e o consumo de matérias-primas plásticas é da ordem de 470 toneladas por 
ano por empresa 
Obviamente, há de se considerar nessas análises a especialização da Indústria de 
Produtos Plásticos de alguns Estados em processos mais ou menos intensivos em 
mão-de-obra. Ao se analisar o perfil da produção em Santa Catarina, conclui-se 
que o Estado especializou-se no processo de extrusão, que, como já foi 
anteriormente citado, é caracterizado por elevados volumes de produção. 
1.4 A Indústria de Produtos Transformados Plásticos no Brasil: 
Mercados Atendidos e Consumo 
O Gráfico Nº7 contém os principais mercados demandantes de produtos 
transformados de plástico no Brasil, dentre os principais destinos dos produtos 
transformados de plásticos destaca-se o mercado de embalagens. É um dos mais 
visíveis para a população em geral, pois se trata de produtos manuseados todos 
os dias pela maior parte dos brasileiros. Podem ser embalagens flexíveis ou 
rígidas, que contenham alimentos, bebidas, produtos de higiene, limpeza, 
cosméticos, químicos, industriais, enfim, com diversas aplicações, funcionalidades 
e especificidades 
Nos últimos anos a participação relativa dos mercados atendidos não sofreu 
mudança significativa. Pôde-se observar alguma alteração no que diz respeito ao 
segmento de embalagens que apresentou pequena perda de participação, 
normalmente atribuída à evolução tecnológica do setor que permitiu o uso de 
quantidades menores de materiais, mantendo-se as características técnicas do 
produto. Já o setor agrícola tem demonstrado crescimento nos últimos anos, 
devido à maior disseminação do material plástico no processo de produção 
agrícola, ainda que o desempenho do setor primário tenha sido fraco nos últimos 
anos. 
 
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 11 
O mercado de produtos para construção civil e infra-estrutura é um dos que mais 
vem sofrendo com a falta de estímulo, uma vez que depende em maior grau de 
iniciativas governamentais nas áreas de desenvolvimento urbano, saneamento e 
em políticas habitacionais. Por outro lado, é talvez o que tenha maior potencial de 
crescimento no médio-prazo, dadas as condições de crescimento do setor 
imobiliário em diversos países do mundo, que aos poucos começam a chegar ao 
Brasil 
Gráfico Nº7: Segmentação do Mercado de Transformados Plásticos por Aplicação 2007 
 
O segmento automobilístico, que há poucos anos mostrava sinais de estagnação 
nas vendas domésticas e crescimento das exportações, vem aos poucos 
revertendo ambas tendências, dadas as melhores condições de crédito no Brasil e 
a sobrevalorização da moeda brasileira. Com isso, a produção da indústria local 
seguiu em crescimento, ainda que tenha deslocado parte de sua produção de 
regiões tradicionalmente produtoras, como o Grande ABC de São Paulo, para 
Estados como Bahia e Rio Grande do Sul. 
No mercado de produtos eletroeletrônicos, vale ressaltar o importante crescimento 
recente da produção do Pólo Industrial de Manaus, onde estão localizadas as 
principais empresas produtoras do setor. Sem dúvida é um dos segmento mais 
beneficiados pela entrada de novos consumidores ao mercado, a partir da 
estabilização econômica. A enorme demanda reprimida foi aos poucos sendo 
abastecida com produtos eletrônicos diversos, incluindo televisores, 
videocassetes, aparelhos de DVD, refrigeradores, freezers, entre muitos outros, 
todos contendo importante volume de peças plásticas. 
O Gráfico Nº8 mostra a evoluição da produção de transformados plásticos e 
sua evollução entre os anos de 2000 a 2007, o crescimento médio anual neste 
período é foi de 3% ao ano, sendo que de ponta a ponta o crescimento foi foi 
de 25,5%, 
 
 
 
 
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Gráfico Nº8 Evolução da Produção de Transformados Plásticos 2000 a 2007 (mil 
Tonaladas) 
 
Fonte: Abiplas 
Neste mesmo período analisando o Consumo Aparente (Produção Nacional – 
Exportações + Importações) em quantidade de artefatos transformados, o 
Gráfico Nº9 mostra de forma análoga a anterior um crecimento médio anual de 
3% e um crescimento de ponta a ponta de 24%. 
Gráfico Nº9 Evolução do Consumo Aparente de Transformados Plásticos 2000 a 2007 
(mil Toneladas) 
 
Fonte: Abiplast 
A evolução do faturamento do setor no mesmo período junto mostrado no 
Gráfico Nº10 mostra uma expressiva taxa de crescimento média anual de 12%, 
e um crescimento ponta a ponta de 99,5%. Para extrair o fator da correção 
monetária nestes valores o Gráfico Nº11 apresenta o faturamento no mesmo 
período com valores em dólar com crescimento médio anual de 12% e 
crescimento ponta a ponta de 86,2%. 
 
 
 
 
 
 
 
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Gráfico Nº10 Evolução do Faturamento de Transformados Plásticos 2000 a 2007 (R$ 
milhões) 
 
Fonte: Abiplast 
Gráfico Nº11 Evolução do Faturamento de Transformados Plásticos 2000 a 2007 (US$ 
milhões) 
 
Fonte:Abiplast 
Para estabelecer o Consumo Aparente dos produtos transformados de plástico 
será analisado no Gráfico Nº12 a evolução do Consumo Aparente de Resinas 
Plásticas que são a matéria-prima dos produtos tranformados. 
Na década de 80, apesar das condições conjunturais, de inflação elevada e 
mercado fechado, o crescimento médio do consumo de resinas foi de 7,7% ao 
ano. Ao mesmo tempo, o PIB brasileiro teve crescimento médio de apenas 2,1%. 
Portanto, a elasticidade do consumo de resinas em relação ao PIB era da ordem 
de 3,7. 
Já na década de 90, com as profundas alterações ocorridas no ambiente 
macroeconômico, com a abertura dos mercados, o controle da inflação, a partir de 
1994, a entrada de milhões de novos consumidores no mercado, a expansão da 
demanda de resinas termoplásticas ganhou significativo impulso. Nessa década, o 
mercado de resinas termoplásticas se expandiu em média 10,0% ao ano. A 
economia também cresceu mais rapidamente, em média 3,3% ao ano, e a 
elasticidade do consumo de resinas em relação ao PIB caiu para 3,1. 
 
 
 
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Gráfico Nº12 Consumo Aparente de Resinas Termoplásticas no Brasil 1982/2006 (mil ton) 
 
Dentre os principais destinos dos produtos plásticos destaca-se o mercado de 
embalagens. É um dos mais visíveis para a população em geral, pois se trata de 
produtos manuseados todos os dias pela maior parte dos brasileiros. Podem ser 
embalagens flexíveis ou rígidas, que contenham alimentos, bebidas, produtos de 
higiene, limpeza, cosméticos, químicos, industriais, enfim, com diversas 
aplicações, funcionalidades e especificidades. 
Já no século XXI, o crescimento da demanda de resinas não é tão intenso. É 
evidente no gráfico acima que houve importante desaceleração do crescimento 
depois do ano 2000, com alternância entre anos de crescimento e retração. Nesse 
período o crescimento da demanda de resinas foi de meros 2,5% ao ano, 
enquanto a economia expandiu 2,4% ao ano, sendo a elasticidade do período 
muito próxima de 1. Para o ano de 2006, as estimativas para a taxa de 
crescimento são da ordem de 7,5%. 
Sobre a importância do setor na economia a Tabela Nº1 a seguir mostra a 
evolução somente da 3º Geração de Produtos Transformados de Plástico no 
PIB Nacional que foi de 1,45% no ano de 2007, o que mostra uma pequena 
queda sobre a participação em anos anterores. 
Tabela Nº1 Evolução da Participação do Setor de Transformação de Material 
Plástico na Economia Brasileira e Consumo Percapita em kg (2000 a 2007) 
 
Fonte: Abiplast 
 
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2 .O APL de Transformação de Plásticos do Grande 
ABC 
2.1 Caracterização da Vocação Regional do Grande ABC 
São sete os municípios que compõem a Região do Grande ABC de São Paulo: 
Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Rio 
Grande da Serra e Ribeirão Pires. Os três primeiros são os que dão o nome à 
Região. No mapa Nº2 a seguir mostramos a localização dos municípios da Região 
do Grande ABC no conjunto do Estado de São Paulo e de forma detalhada 
Mapa Nº2 Municípios do Estado e São Paulo e sua Participação Prepoderante no no 
PIB 
 
Fonte: Fundação SEADE Nota: No detalhe os municípios da Região do Grande ABC: (A) Santo André, (B) São 
Bernardo do Campo, (C) São Caetano do Sul, (D) Diadema, (M) Mauá, (RP) Ribeirão Pires e (RGS) Rio Grande da 
Serra 
Como pode ser visto, a maior parte dos municípios que compõem a Região do 
Grande ABC difere do que pode ser considerado o mais comum nos demais do 
Estado por ter a maior parcela de seu PIB gerado no setor industrial. São apenas 
30 municípios paulistas assim classificados. É o caso de Santo André, São 
Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema e Mauá. Já Rio Grande da 
Serra e Ribeirão Pires enquadram-se entre os multissetoriais, como é o caso de 
outros 48 municípios no Estado. 
O que já era bem conhecido, analisando o mapa torna-se evidente: a Região do 
Grande ABC tem sua especialização no setor industrial. Tal vocação pode 
inclusive ser medida em números junto ao Gráfico Nº13. 
 
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Gráfico Nº13 Composição do PIB na Região do Grande ABC 
 
O gráfico Nº13 mostra que 62% das riquezas produzidas na Região do Grande 
ABC provém da atividade industrial. O destaque fica por conta de São Caetano do 
Sul, cuja participação é de 66%. Enquanto isso, na média do Estado a proporção é 
invertida, restando à indústria apenas 35% da economia paulista 
O Estado de São Paulo como um todo e a região do Grande ABC em particular, 
historicamente se tornaram referências como termômetros da indústria brasileira. 
Mesmo que recentemente tenham sofrido com processos de desindustrialização, 
seguem com relevante participação em praticamente todos os segmentos 
industriais dentro do território brasileiro. 
Desde a época da formação da indústria automobilística no Brasil, na década de 
1950, a região que compreende alguns dos principais municípios no entorno da 
cidade de São Paulo - mais notadamente Santo André, São Bernardo do Campo e 
São Caetano do Sul - especializou-se como pólo industrial, abrigando as grandes 
empresas do setor, além de diversos outros segmentos que fornecem partes e 
peças para montadoras de automóveis e caminhões. 
À medida que o setor automobilístico se desenvolveu e passou a incorporar outros 
materiais além de metais na produção dos automóveis, incluindo peças plásticas, 
no entorno das montadoras foram sendo criadas empresas para suprir tais 
necessidades. Mesmo antes da instalação do pólo petroquímico da região, já 
haviam surgido as primeiras empresas do setor de autopeças, algumas das quais 
utilizando materiais plásticos em seu processo produtivo 
Por seu histórico, é natural que houvesse uma certa especialização do setor 
plástico da região na produção de peças técnicas. E essa especialização é 
retratada em números, ainda que não represente o maior segmento em termos de 
volume de produção da região, mas sim uma parcela significativamente maior que 
a média nacional 
No Brasil, cerca de 5% da produção da indústria de produtos plásticos, em volume, 
é destinada ao mercado automobilístico. Na região do Grande ABC essa parcela 
era de 14,4% no ano de 2000 Em termos de valor dos produtos vendidos a 
participação desse segmento de mercado representava 30,1% do que era 
produzido nos municípios da região, uma fração muito mais expressiva que em 
 
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qualquer outra parte do país. 
 
2.2. Censo do APL de Transformadores de Plástico do Grande 
ABC 
 
Este capítulo s dos resultados finais dos resultados da pesquisa “Caracterização 
do Setor Plástico da Região do Grande ABC” realizada pelo Comitê Gestor do 
APL Plásticos do Grande ABC em parceria com o SEBRAE, a Agência de 
Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, a FIESP, o Grupo Suzano 
Petroquímica e o Banco Mundial, realizada com 155 empresas do setor de plástico 
do Grande ABC, especialmente da 3ª geração, entre os meses de abril e agosto 
de 2008, por meio da contratação do Instituto de Pesquisas da Universidade 
Municipal de São Caetano do Sul - USCS. 
Esta amostra de 155 indústrias entrevistadas sobre um cadastro final de 356 
indústrias (empresas localizadas formalmente pelos agentes de campo da 
pesquisa) representa uma amostra altamente representativa do Universo das 
indústrais do setor. Estes resultados não incluem as 55 empresas pertencentes ao 
Grupo Piloto que estão nas atividades da intervenção da Governança Local com 
outras instituições (Agência de Desenvolvimento do Grande ABC, Sebrae, Quattor 
Petroquímica, FIESP) 
2.2.1 Atividade Principal das Indústrias Transformadoras da Região 
A tabela Nº2 apresenta a distribuição das empresas no total da amostra, segundo 
a atividade principal desenvolvida. 
 
Tabela Nº2 Distribuição das empresas segundo a Atividade Principal (Resultado 
Geral) 
Atividade Principal da empresa Número de 
casos 
% sobre o 
total de 
casos 
13 Fabricação de produtos têxteis 1 0,65% 
1353-7 Fabricação de artefatos de cordoaria 1 0,65% 
1353-7/00 Fabricação de cordas, cabos e cordéis de fibras sintéticas 
(polietileno, polipropileno, poliamidas, náilon, etc.) 1 0,65% 
20 Fabricação de produtos químicos 5 3,23% 
2031-2 Fabricação de resinas termoplásticas 3 1,94% 
2031-2/00 Fabricação de plásticos de engenharia / Fabricação de PVC 
(Policloreto de Vinila) / Fabricação de resinas termoplásticas 3 1,94% 
2040-1 Fabricação de fibras artificiais e sintéticas 2 1,29% 
2040-1/00 Fabricação de (monofilamentos) fibras de polietileno 2 1,29% 
22 Fabricação de produtos de borracha e de material plástico 131 84,52% 
2221-8 Fabricação de laminados planos e tubulares de material plástico 6 3,87% 
2221-8/00 Fabricação de laminados planos de material plástico / 
Fabricação de blocos de espuma de plástico expandido (poliuretano, 
poliestireno e outros) 
6 3,87% 
2222-6 Fabricação de embalagens de material plástico 29 18,71% 
2222-6/00 Fabricação de sacos de plástico / Fabricação de embalagens de 
plástico / Fabricação de embalagens de plástico para produtos alimentícios 29 18,71% 
2223-4 Fabricação de tubos e acessórios de material plástico para uso na 
construção 5 3,23% 
 
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2223-4/00 Fabricação de tubos e seus acessórios (cotovelos, flanges, 
uniões) de plástico 5 3,23% 
2229-3 Fabricação de artefatos de material plástico não especificados 
anteriormente 91 58,71% 
2229-3/01 Fabricação de artefatos de material plástico para uso pessoal e 
doméstico / Fabricação de assentos e tampos de material plástico para 
vasos sanitários, inclusive reforçado 
9 5,81% 
2229-3/02 Injeção de peças plásticas / Fabricação de peças e acessórios de 
material plástico para a indústria de transporte / Fabricação de artefatos de 
espuma sintética de plástico expandido para aplicações industriais 
(isolamento térmico, etc), inclusive grãos e tiras / Fabricação de peças 
técnicas em acrílico / Fabricação de artefatos de material plástico, 
reforçados ou não com fibra de vidro para uso na indústria de material 
elétrico e eletrônico 
51 32,90% 
2229-3/03 Fabricação de perfis de material plástico 10 6,45% 
2229-3/99 Fabricação de flocos plásticos / Beneficiamentos de materialplástico; tingimento, pigmentação e outros / Fabricação de artefatos de 
material plástico para outros usos não especificados anteriormente 
21 13,55% 
25 Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos 1 0,65% 
2539-0 Serviços de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais 1 0,65% 
2539-0/00 Serviços de revestimento não metálico em metais (plastificação, 
lacagem, etc) 1 0,65% 
27 Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 2 1,29% 
2733-3 Fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados 1 0,65% 
2733-3/00 Fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados 1 0,65% 
2740-6 Fabricação de lâmpadas e outros equipamentos de iluminação 1 0,65% 
2740-6/02 Fabricação de lanternas 1 0,65% 
29 Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias 3 1,94% 
2941-7 Fabricação de peças e acessórios para o sistema motor de veículos 
automotores 1 0,65% 
29417-00 Filtros de ar para veículos rodoviários 1 0,65% 
2949-2 Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não 
especificadas anteriormente 2 1,29% 
2949-2/99 Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores 2 1,29% 
32 Fabricação de produtos diversos 2 1,29% 
3291-4 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras 1 0,65% 
3291-4/00 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras 1 0,65% 
3299-0 Fabricação de produtos diversos não especificados anteriormente 1 0,65% 
3299-0/99 Fabricação de produtos diversos não especificados 
anteriormente 1 0,65% 
38 Recuperação de materiais, coleta, tratamento e disposição de resíduos 10 6,45% 
3832-7 Recuperação de materiais plásticos 10 6,45% 
3832-7/00 Processamento de (limpeza. Derretimento, trituração) sucatas 
de material plástico para granulagem 10 6,45% 
Total de casos 155 100,00% 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
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2.2.2 Localização geográfica das empresas Transformadoras 
Estima-se que entre os sete municípioss somente Diadema concentre 43,26% das 
indústrias de plásticos (cerca de 154 indústrias). Esse número é muito próximo do 
total das empresas instaladas nos município de São Bernardo, Santo André e São 
Caetano juntas (cerca de 43,82% - 156 empresas), conforme ilustrado no Mapa 
Nº3. 
Em números relativos (proporção de casos), a distribuição geográfica das 
empresas estimada a partir dessa pesquisa se assemelha muito com os dados 
informados obtido pela RAIS-2006. Há uma maior diferença apenas nos 
percentuais apresentados para Santo André (a pesquisa sugere 4,6 pontos 
percentuais a menos) e para Diadema (a pesquisa sugere 5,2 pontos percentuais 
a mais). 
Mapa Nº3 Concentração das Indústrias Transformadoras de Plástico na Região do 
Grande ABC 
 
 
Tabela Nº3 Distribuição geográfica das unidades instaladas (Resultado Geral) 
Amostra realizada Estimativa (amostra 
realizada + recusas) Dados RAIS 2006
(1)
 
Município 
Número de 
casos 
% sobre o 
total de 
casos 
Número de 
casos 
% sobre o 
total de 
casos 
Número de 
casos 
% sobre o 
total de 
casos 
Santo André 19 12,3% 42 11,8% 91 16,4% 
São Bernardo do Campo 31 20,0% 80 22,5% 121 21,8% 
São Caetano do Sul 18 11,6% 34 9,6% 65 11,7% 
Subtotal - ABC 68 43,9% 156 43,8% 277 49,8% 
Diadema 66 42,6% 154 43,3% 212 38,1% 
 
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Mauá 16 10,3% 37 10,4% 51 9,2% 
Ribeirão Pires 5 3,2% 9 2,5% 13 2,3% 
Rio Grande da Serra 0 0,0% 0 0,0% 3 0,3% 
Subtotal - GABC 
(excluindo ABC) 87 56,1% 200 56,2% 279 50,2% 
Total de casos 155 100,0% 356 100,0% 556 100,0% 
(1) Fonte: MTE – RAIS 2006 – RAIS Estabelecimentos 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
Tabela Nº4 Distribuição geográfica das unidades instaladas (Resultado segundo 
o porte da empresa) 
Amostra realizada 
Município Total da 
amostra 
Micro-
empresa 
Pequena 
empresa 
Média 
empresa 
Grande 
empresa 
Santo André 12,3% 15,9% 12,9% (1) (1) 
São Bernardo do 
Campo 20,0% 15,9% 22,9% 26,3% (1) 
São Caetano do Sul 11,6% 12,7% 11,4% 10,5% (1) 
Subtotal - ABC 43,9% 44,4% 47,2% 36,8% (1) 
Diadema 42,6% 44,4% 38,6% 42,1% 100,0% 
Mauá 10,3% 7,9% 11,4% 15,8% (1) 
Ribeirão Pires 3,2% 3,2% 2,9% 5,3% (1) 
Rio Grande da Serra (1) (1) (1) (1) (1) 
Subtotal - GABC 
(excluindo ABC) 56,1% 55,6% 52,8% 63,2% 100,0% 
Total de casos 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 
(1) Dado não presente na amostra 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
2.2.3 Porte das empresas 
A classificação das empresas entrevistadas utilizou escala disponibilizada pelo 
SEBRAE (2004), conforme abaixo: 
• De 01 a 19 empregados – Micro Empresa 
• De 20 a 99 empregados – Pequena Empresa 
• De 100 a 499 empregados – Média Empresa 
• Acima de 500 empregados – Grande Empresa 
Nesse escopo, as micro e pequenas empresas somam 85,8% do total da amostra. 
Esse número é relativamente abaixo do que o estimado pelo DIESE (2005) para o 
Brasil, o qual aponta para 94,4% de micro e pequenas empresas. 
Essa diferença entre o encontrado na RAIS e o coletado nessa pesquisa pode 
sugerir um número importante de postos informais declarados, já que, no 
 
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instrumento de coleta utilizado não se questiona a condição de formalidade dos 
funcionários quantificados. 
Registre-se que 12,26% das empresas entrevistadas trabalham com menos de 10 
funcionários, sendo que a maioria (30,32%) desenvolve suas atividades na faixa 
de 20 a 40 funcionários. 
Tabela Nº5 Distribuição das empresas segundo o pessoal ocupado 
Amostra Realizada Dados RAIS 2006(1) 
 Número de 
casos 
% sobre o 
total de casos 
Número de 
casos 
% sobre o 
total de casos 
Até 4 funcionários 4 2,58% 135 24,28% 
De 5 a 9 funcionários 15 9,68% 105 18,89% 
De 10 a 19 funcionários 44 28,39% 129 23,20% 
Total - Microempresa 63 40.65% 369 66,37% 
De 20 a 49 funcionários 47 30,32% 100 18,00% 
De 50 a 99 funcionários 23 14,84% 45 8,09% 
Total – Pequena 70 45,16% 145 26,08% 
De 100 a 499 funcionários 19 12,26% 41 7,37% 
Total – Média 19 12,26% 41 7,37% 
Acima de 500 funcionários 3 3,87% 1 0,18% 
Total - Grande 3 1,94% 1 0,18% 
Total de casos 155 100,00% 556 100,0% 
Número médio de funcionários 62,72 
Número mediano de funcionários 25,00 
Desvio padrão 127,42 
(1) Fonte: MTE – RAIS 2006 – RAIS Estabelecimentos 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
Ainda, a partir do número de empresas estimadas para Região do Grande ABC 
(356 empresas), estima-se que o número de empregados nas indústrias de 
transformação do setor plástico do Grande ABC seja algo em torno de 19.376 
pessoas, em 31 de dezembro de 2007, data de referência da pesquisa. 
Tabela Nº6 Estimativa do pessoal ocupado na região para o conjunto do Setor 
Plástico 
Porte da empresa 
Número médio de 
funcionários por empresa na 
Região do Grande ABC 
Número estimado de 
indústrias de plástico na 
Região do Grande ABC 
Número estimado de 
funcionários empregados 
nas empresas de plástico na 
Região do Grande ABC 
Resultado Geral 62,7 356 19.736(1) 
Micro empresa 12,5 145 1.814 
Pequena empresa 44,8 161 7.219 
Média empresa 117,3 43 5.042 
Grande empresa 808,7 7 5.661 
(1) Valor calculado a partir da soma do número de funcionários estimados por porte 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
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2.2.4Faturamento 
Do total das empresas entrevistadas, 52,3% (81 empresas) declararam um 
faturamento anual em 2007 acima de R$ 1.200.000,00 (hum milhão e duzentos mil 
reais). Destas, 32,3% (50 empresas) declaram faturamento anual superior a R$ 
2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil reais) conforme Gráfico Nº14. 
Gráfico Nº14 Distribuição das empresas segundo a faixa de faturamento anual 
(acumulado em 2007)Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
Tabela Nº7 Distribuição das empresas segundo a faixa de faturamento declarada 
e porte da empresa (acumulado em 2007) 
Faixa declarada Total de casos Micro Pequena Média Grande 
Até R$ 120.000 11 7,1% 10 15,9% 1 1,4% (1) (1) 
De R$ 120.001 a R$ 
240.000 14 9,0% 12 19,0% 2 2,9% (1) (1) 
De R$ 240.001 a R$ 
600.000 15 9,7% 8 12,7% 7 10,0% (1) (1) 
De R$ 600.001 a R$ 
1.200.000 29 18,7% 21 33,3% 8 11,4% (1) (1) 
Total parcial – Até R$ 
1.200.000 69 44,5% 51 80,6% 18 25,7% (1) (1) 
De R$ 1.200.001 a R$ 
1.800.000 17 11,0% 4 6,3% 11 15,7% 
2 10,5% (1) 
De R$ 1.800.001 a R$ 
2.400.000 14 9,0% 4 6,3% 9 12,9% 1 5,3% (1) 
Acima de R$ 2.400.000 50 32,3% 2 3,2% 30 42,9% 15 78,9% 3 100,0% 
Até R$ 120.000,00 7.1% 
De R$ 120.001,00 a R$ 240.000,00 9.0% 
De R$ 240.001,00 a R$ 600.000,00 9.7% 
De R$ 600.001,00 a R$ 1.200.000,00 18.7% 
De R$ 1.200.001,00 a R$ 1.800.000,00 11.0% 
De R$ 1.800.001,00 a R$ 2.400.001,00 9.0% 
Acima de R$ 2.400.000,00 32.3% 
Não informado 3.2% 
 
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Não informado 5 3,2% 2 3,2% 2 2,8% 1 5,3% (1) 
Total de casos 155 100,0% 63 100,0% 70 100,0% 19 100,0% 3 100,0% 
(1) Dado não presente na amostra 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
2.2.5 Tipos de Produtos/ Peças/ Componentes de Fabricados 
A concentração da produção em embalagens é algo comum no Setor de 
Transformados Plásticos em qualquer região onde esta instalada. O que se vê na 
Tabela Nº8 é que o APL do Grande ABC é especializado em Componentes 
Técnicos (Automotivo 28,4%, Utilidades Domésticas 21,3%, Componentes 
Técnicos 21,3% entre outros) sobre Embalagens (23,9%). Isso acontece somente 
em outra região o Pólo Industrial de Manaus que demanda peças e gabinetes para 
produtos eletroeletrônicos. 
Como citado anteriormente o plástico é uma matéria-prima e não um produto ou 
grupo de produtos, portanto a míriade de produtos que utilizam esta matéria-prima 
é de dificil coleta e análise de dados para a realização de uma análise de mercado 
completa do APL analisado. Para facilitar a análise e consulta os produtos 
fabricados pelo APL foram agrupados em 13 Categorias/ Grupos que estão 
distribuídas na Tabelas Nº8. 
 
Tabela Nº8 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Gerados 
(Geral) 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
 
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DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 24 
Das Tabelas Nº9 a Nº21 encontra-se o detalhamento por produro de cada 
Categoria/ Tipo transformado de plástico pelo APL do Grande ABC. 
 
Tabela Nº9 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados 
na Categoria AUTOMOTIVA/ OUTROS TRANSPORTES 
 
 
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Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
 
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DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 26 
Tabela Nº10 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados 
na Categoria EMBALAGENS 
 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
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DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 27 
 
Tabela Nº11 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados 
na Categoria UTILIDADES DOMÉSTICAS 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
 
 
 
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Tabela Nº12 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados 
na Categoria COMPONENTES TÉCNICOS 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
 
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DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 29 
Tabela Nº13 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados 
na Categoria CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 30 
 
Tabela Nº14 Distribuição das Empresas Segundo o Tipo de Produtos Fabricados 
na Categoria GRANULAÇÃO DE PLÁSTICOS 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
Tabela Nº15 Distribuição das Empresas Segundo os Tipos de Produtos 
Fabricados na Categoria ELETRÔNICOS 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
 
 
 
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DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 31 
Tabela Nº16 Distribuição das Empresas Segundo os Tipos de Produtos 
Fabricados na Categoria PRIMEIRA GERAÇÃO DO PLÁSTICO 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
Tabela Nº17 Distribuição das Empresas Segundo os Tipos de Produtos 
Fabricados na Categoria MÓVEIS 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
 
 
 
 
 
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DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 32 
Tabela Nº18 Distribuição das Empresas Segundo os Tipos de Produtos 
Fabricados na Categoria BRINQUEDOS 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
Tabela Nº19 Distribuição das Empresas Segundo os Tipos de Produtos 
Fabricados na Categoria COMUNICAÇÃO 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
Tabela Nº20 Distribuição das Empresas Segundo os Tipos de Produtos 
Fabricados na Categoria AGRÍCOLA 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
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Tabela Nº21 Distribuição das Empresas Segundo os Tipos de Produtos 
Fabricados na Categoria OUTROS PRODUTOS 
 
 
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Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
 
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2.2.6 Setor de Atividades de Realização de Vendas dos Fabricantes 
do APL 
Quanto ao setores consumidores dos produtos do APL na Tabela Nº22 
destaca-se como prioritário o mercado Industrial ou Busines-to-Busines (B2B) 
com 88,4% sobre o mercado de Consumidores Finais ou Busines-to-Consumer 
(B2C) 54,8%. Isto demonstra a vocação do APL na transformação de peças e 
componentes técnicos sobre produtos transformados prontos destinados já 
para o consumo final. 
Tabela Nº22 Distribuição das Empresas Segundo a Participação dos Tipos de 
Consumidores (Resultado Geral) 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
A Tabela Nº23 mostra qual os setores de atividade que os produtos do APL se 
destinam, com maiores incidencias sobre os setortes Automotivo 28,4% 
Embalagens 23,9% e Utilidades Domésticas e Componentes Técnicos ambos 
com 21,3%. 
Tabela Nº23 Distribuição das Empresas Segundo o Setor de Atividade para 
Quem Realiza Vendas (Resultado Geral) 
 
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DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 36 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
2.2.7 Localização Geográfica dos Clientes 
A análise da localização geográfica dos clientes das empresas junto a Tabela Nº24 
aponta para uma maior concentração de clientes da Grande São Paulo, exceto 
Região do Grande ABC. Ainda que quantitativamente a diferença entre o número 
de empresas que possuem clientes nessa região seja apenas um pouco maior do 
na Região do Grande ABC (9 casos), qualitativamente 49,03% das empresas 
situam informam que a maior parte do seu mercado consumidor está nessa 
Região. 
Ainda, uma estimativa da participação do mercado da Grande São Paulo, exceto 
Região do Grande ABC é24,93%, 6,51 pontos percentuais a mais do que a 
participação da Região do Grande ABC. 
Registre que, com exceção do Mercado Internacional e das Regiões Norte e 
Centro-Oeste, todas as outras Regiões foram citadas por mais de 50% das 
empresas entrevistadas. 
Quanto à exportação, esse parece ser um mercado ainda muito pouco explorado 
por esse conjunto de empresas. Assim, apenas 15,48% das empresas declaram 
 
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DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 37 
realizar exportação, representando apenas 1% da participação desse mercado 
consumidor. 
Tabela Nº24 Distribuição das Empresas Segundo a Localização Geográfica de 
seu Mercado (Resultado Geral) 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
2.2.8 Matérias-Primas/ Insumos (Polímeros) Utlizadas 
O grupo de empresas entrevistadas declarou um consumo total de 497.888 
toneladas/ano de processamento de insumos plásticos. Uma estimativa “a título 
precário” para a quantidade total de insumo plástico produzido por todas as 356 
empresas encontradas na Região do Grande ABC aponta para um valor em torno 
de 1.293.008 toneladas/ano. 
O detalhamento do tipo de polímero consumido da Tabela Nº25 mostra que o 
Polipropileno (PP) e o Polietileno (PE) são as duas matérias-primas mais utilizadas 
pelo grupo de empresas utilizadas (71,6% e 69,7%, respectivamente, utilizam esse 
insumo). No entanto, um olhar sobre a quantidade de insumo processada em 2007 
isola o Polipropileno como insumo mais utilizado em toneladas/ano (267.452 
toneladas/ano, representando 53,7% do total de insumos processados) e coloca o 
Poliamida (PA) como o segundo tipo de matéria-prima mais processada (130.494 
toneladas/ano, representando 26,2% do total de insumos processados). 
O Polietileno (PE) e o Poliestireno (PS) aparecem logo depois como o terceiro e 
quarto insumo mais processado (33.335 toneladas/ano e 17.867 toneladas/ano, 
respectivamente). 
Quanto ao agrupamento dos insumos em Termoplásticos, Termofixos e Plásticos 
de Engenharia, assim como proposto em material produzido pela Abiplast (2007), 
tem-se que 67,5% de todo o plástico processado pelas empresas entrevistadas 
são do tipo Termoplástcos. 
 
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DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 38 
No outro extremo, apenas 1,5% do total de plástico processado é do tipo 
Termofixo. 
Tabela Nº25 Distribuição das empresas segundo o tipo de matéria-prima 
utilizada (Resultado Geral) 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
2.2.7 Localização Geográfica dos Fornecedores de Insumos 
Plásticos 
Os insumos utilizados pelas indústrias entrevistadas da Tabela Nº26 são oriundos 
das mais variadas regiões do país e até do exterior. No entanto, a grande 
concentração desses fornecedores encontra-se na Grande São Paulo 
Nesse sentido, encontra-se uma situação relativamente favorável para a 
consolidação do APL, tendo em vista a proximidade do ciclo produtivo. 
 
 
 
 
 
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DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 39 
Tabela 26 - Distribuição das empresas segundo a localização geográfica dos 
fornecedores de insumos plásticos (Resultado Geral) 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
2.2.8 O ambiente de atratividade regional 
Na Tabela Nº27 encontram-se listados os fatores que segundo os empresários do 
APL são os de maior atratividade de negócios para a instalação de indústrias 
transformadoras de plático na Região do Grande ABC. A localização da Região do 
Grande ABC é o maior fator de maior atratividade evidenciado pelas empresas 
entrevistadas. Nesse sentido, registre-se que as cinco assertivas com maior 
pontuação média se referem a esse fator, apresentando média entre 6,1 e 7,3 
pontos. (Facilidade de acesso/saída viária para São Paulo e outras cidades, ficar 
próximo do mercado consumidor/clientes dos serviços a serem prestados pelo 
estabelecimento, área geográfica de fácil acesso para consumidores/clientes de 
vários municípios, ficar próximo de fornecedores de material/produtos necessários 
à atividade do estabelecimento, ficar próximo do local de residência do 
proprietário/sócios). 
Por outro lado, as assertivas relacionadas diretamente com a atuação do poder 
público obtiveram as menores pontuações médias. Assim, as quatro variáveis com 
menor pontuação média variaram entre 2,6 e 3,9 pontos apenas (Outros incentivos 
oferecidos pelo poder público estadual ou federal para instalação, menor 
contribuição do IPTU comparativamente a outras localidades, localidade com mais 
segurança pública, menor taxa de ISS comparativamente a outras localidades) 
 
 
 
 
 
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Tabela 27 Estatísticas Descritivas das Situações de Dificuldades da Região do 
Grande ABC 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O Esquema abaixo sintetiza os principais resultados da Tabela Nº27, tanto de 
atratividade quanto de dificuladades apontados pelos empresários do APL. 
 
 
 
Fonte: Censo APL de Plásticos do Grande ABC 2008 
 
 
 
 
 � Taxa de ISS comparativamente a outras 
localidades. 
 
� Segurança pública, 
 
� Contribuição do IPTU comparativamente a 
outras localidades. 
 
� Poucos incentivos oferecidos pelo poder 
público estadual ou federal para 
 � Facilidade de acesso/saída viária para 
São Paulo e outras cidades. 
 
� Ficar próximo do mercado 
consumidor/clientes dos serviços a 
serem prestados pelo estabelecimento. 
 
� Área geográfica de fácil acesso para 
consumidores/clientes de vários 
municípios. 
FATORES DE 
ATRATIVIDADE 
FATORES DE 
NÃO-ATRATIVIDADE 
REPRESENTAM GRANDE DIFICULDADES NÃO REPRESENTAM DIFICULDADES 
 
� Encargos sociais incidentes 
sobre a mão de obra 
 
� Impostos e taxas municipais 
incidentes sobre a atividade 
 
� Existência de muitos 
concorrentes nacionais no 
mercado de atuação da 
empresa 
 
� Criminalidade ou falta de 
segurança na área onde está 
instalada a empresa 
 
� Distanciamento geográfico dos 
fornecedores de mercadorias 
importantes para a atividade 
 
� Dificuldades de 
relacionamento com a 
prefeitura na obtenção de 
documentos ou solicitações 
encaminhadas a essa esfera de 
governo 
 
� Dificuldades de 
relacionamento com órgãos de 
regulamentação e fiscalização 
da atividade 
 
� Infra-estrutura viária 
insuficiente 
 
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3. Comércio Internacional de Produtos Transformados 
de Plásticos 
 
3.1 Definição do Universo da Nomeclatura Comum do Mercosul 
pertencentes ao Setor de Transformados de Plásticos 
Por se tratar de uma matéria-prima a definição do Universo de produtos que 
podem ser enquadardos na classificaçáo de transformados de plástico dentro da 
nomeclatura da Tarifa Externa Comum do Mercosul (TEC) é um desafio. Para este 
relatório foi utilizada a “Estrutura dos Produtos Transformados de Plástico” da 
ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico)1 que é a maior 
referência do Setor. 
A seguir encontra-se a estrutura de produtos-alvo a serem analisados sobre a sua 
performance no comércio exterior brasileiro, nesta extensiva relação de 
aproximadamente 230 produtos contém produtos pertencentes a várias categorias 
de produtos, portanto derivaria a análise em separado a para cada grupo (Tecidos, 
Extrudados, Revestimentos, Utensílios Domésticos, Auto-Peças, Brinquedos, etc.). 
Esta análise de performance para cada Grupo de produtos-alvo está fora do 
escopo deste relatório pois estaríamos analisando uma pequena parte de produtos 
de cada Grupo o que induziria a erros na análise (considerarque a performance do 
conjunto do Grupo seria diretamente realacionada a uma pequena parcela de 
produtos), portanto, será realizada uma análise agrupando todos os grupos para 
termos um posicionamento geral do Brasil frente a seus parceiros/ concorrentes 
internacionais. 
Dentro desse princípio, no segmento de Comércio Exterior os produtos 
transformados de plástico estão divididos em 2 partes: produtos do Capítulo 39 da 
NCM (3915 a 3926) e produtos classificados em outras posições da nomenclatura, 
específico da área do plástico, que devido a sua característica final, estão 
enquadrados em outros capítulos da nomenclatura. 
 
Estrutura dos Produtos Transformados de Plásticos (ABIPLAST) 
NCM (Nomeclatura Comum Mercosul) e Descrição do Produto 
39.15 DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E APARAS, DE PLÁSTICOS. 
3915.10.00 -De polímeros de etileno 
3915.20.00 -De polímeros de estireno 
3915.30.00 -De polímeros de cloreto de venera 
3915.90.00 -De outros plásticos 
39.16 MONOFILAMENTOS CUJA MAIOR DIMENSÃO DO CORTE TRANSVERSAL SEJA 
SUPERIOR A 1mm (MONOFIOS), VARAS, BASTÕES E PERFIS, MESMO 
TRABALHADOS À SUPERFÍCIE MASSEM QUALQUER OUTRO TRABALHO, DE 
PLÁSTICOS 
3916.10.00 -De polímeros de etileno 
3916.20.00 -De polímeros de cloreto de venera 
3916.90 -De outros plásticos 
3916.90.10 Monofilamentos 
3916.90.90 Outros 
 
1 Notas Explicativas dos Dados de Comércio Exterior - ABIPLAST 
 
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39.17 TUBOS E SEUS ACESSÓRIOS (POR EXEMPLO, JUNTAS, COTOVELOS, FLANGES, 
UNIÕES), DE PLÁSTICOS 
3917.10 -Tripas artificiais de proteínas endurecidas ou de plásticos celulósicos 
3917.10.10 De proteínas endurecidas 
3917.10.2 De plásticos celulósicos 
3917.10.21 Fibrosas, de celulose regenerada, de diâmetro superior ou igual a 150mm 
3917.10.29 Outras 
3917.2 - Tubos rígidos 
3917.21.00 --De polímeros de etileno 
3917.22.00 --De polímeros de propileno 
3917.23.00 --De polímeros de cloreto de vinila 
3917.29.00 --De outros plásticos 
3917.3 - Outros tubos 
3917.31.00 --Tubos flexíveis podendo suportar uma pressão mínima de 27,6MPa 
3917.32--Outros, não reforçados com outras matérias, nem associados de outra forma com 
outras matérias, sem acessórios 
3917.32.10 De copolímeros de etileno 
3917.32.2 De polipropileno 
3917.32.21 Tubos capilares, semipermeáveis, próprios para hemodiálise ou para oxigenação 
sangüínea. 
3917.32.29 Outros 
3917.32.30 De poli(tereftalato de etileno) 
3917.32.40 De silicones 
3917.32.5 De celulose regenerada 
3917.32.51 Tubos capilares, semipermeáveis, próprios para hemodiálise 
3917.32.59 Outros 
3917.32.90 Outros 
3917.33.00--Outros, não reforçados com outras matérias, nem associados de outra forma 
com outras matérias, com acessórios. 
3917.39.00 --Outros 
3917.40 - Acessórios 
3917.40.10 Dos tipos utilizados em linhas de sangue para hemodiálise 
3917.40.90 Outros 
39.18B REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS, DE PLÁSTICOS, MESMO AUTO-
ADESIVOS, EM ROLOS OU EM FORMA DE LADRILHOS OU DE MOSAICOS; 
REVESTIMENTOS DE PAREDES OU DE TETOS, DE PLÁSTICOS, DEFINIDOS NA NOTA 
9 DO PRESENTE CAPÍTULO 
3918.10.00 -De polímeros de cloreto de vinila 
3918.90.00 -De outros plásticos 
39.19 CHAPAS, FOLHAS, TIRAS, FITAS, PELÍCULAS E OUTRAS FORMAS PLANAS, 
AUTO-ADESIVAS, DE PLÁSTICOS, MESMO EM ROLOS 
3919.10.00 -Em rolos de largura não superior a 20cm 
3919.90.00 -Outras 
39.20 OUTRAS CHAPAS, FOLHAS, PELÍCULAS, TIRAS E LÂMINAS, DE PLÁSTICOS 
NÃO ALVEOLARES, NÃO REFORÇADAS NEM ESTRATIFICADAS, NEM ASSOCIADAS DE 
FORMA SEMELHANTE A OUTRAS MATÉRIAS, SEM SUPORTE 
3920.10 -De polímeros de etileno 
3920.10.10 De densidade superior ou igual a 0,94, espessura inferior ou igual a 19 
micrometros (mícrons), em rolos de largura inferior ou igual a 66cm 
3920.10.90 Outras 
3920.20 -De polímeros de propileno 
3920.20.1 Biaxialmente orientados 
3920.20.11 De largura inferior ou igual a 12,5cm e espessura inferior ou igual a 10 
micrometros (mícrons), metalizadas 
3920.20.12 De largura inferior ou igual a 50cm e espessura inferior ou igual a 25 
micrometros (mícrons),com uma ou ambas as faces rugosas de rugosidade relativa (relação 
entre a espessura média e a máxima) superior ou igual a 6%, de rigidez dielétrica superior 
ou igual a 500 V/micrometro (Norma ASTM D 3755-97), em rolos 
3920.20.19 Outras 
3920.20.90 Outras 
3920.30.00 -De polímeros de estireno 
3920.4 -De polímeros de cloreto de vinila 
3920.43 --Com um conteúdo de plastificantes superior ou igual a 6%, em peso 
 
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DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 44 
3920.43.10 De poli(cloreto de vinila), transparentes, termocontráteis, de espessura inferior 
ou igual a 250 micrometros (mícrons) 
3920.43.90 Outras 
3920.49.00 --Outras 
3920.5 -De polímeros acrílicos 
3920.51.00 --De poli(metacrilato de metila) 
3920.59.00 --Outras 
3920.6 -De policarbonatos, de resinas alquídicas, de poliésteres alílicos ou de outros 
poliésteres 
3920.61.00 --De policarbonatos 
3920.62 --De poli(tereftalato de etileno) 
3920.62.1 Com espessura inferior ou igual a 40 micrometros (mícrons) 
3920.62.11 De espessura inferior a 5 micrometros (mícrons) 
3920.62.19 Outras 
3920.62.9 Outras 
3920.62.91 Com largura superior a 12cm, sem qualquer trabalho à superfície 
3920.62.99 Outras 
3920.63.00 --De poliésteres não saturados 
3920.69.00 --De outros poliésteres 
3920.7 -De celulose ou dos seus derivados químicos 
3920.71.00 --De celulose regenerada 
3920.72 --De fibra vulcanizada 
3920.72.10 De espessura inferior ou igual a 1mm 
3920.72.90 Outras 
3920.73 --De acetatos de celulose 
3920.73.10 De espessura inferior ou igual a 0,75mm 
3920.73.90 Outras 
3920.79.00 --De outros derivados da celulose 
3920.9 -De outros plásticos 
3920.91.00 --De poli(butiral de vinila) 
3920.92.00 --De poliamidas 
3920.93.00 --De resinas amínicas 
3920.94.00 --De resinas fenólicas 
3920.99 --De outros plásticos 
3920.99.10 De silicone 
3920.99.20 De poli(álcool vinílico) 
3920.99.30 De polímeros de fluoreto de vinila 
3920.99.40 De poliimida 
3920.99.90 Outras 
39.21 OUTRAS CHAPAS, FOLHAS, PELÍCULAS, TIRAS E LÂMINAS, DE PLÁSTICOS 
3921.1 -Produtos alveolares 
3921.11.00 --De polímeros de estireno 
3921.12.00 --De polímeros de cloreto de vinila 
3921.13 --De poliuretanos 
3921.13.10 Com base poliéster, de células abertas, com um número de poros por decímetro 
linear superior ou igual a 24, mas inferior ou igual a 157 (6 a 40 poros por polegada linear), 
com resistência à compressão 50% (RC50) superior ou igual a 3,5kPa, mas inferior ou igual a 
4,0kPa, segundo Norma ISO 3386/1 
3921.13.90 Outras 
3921.14.00 --De celulose regenerada 
3921.19.00 --De outros plásticos 
3921.90 -Outras 
3921.90.1 Estratificadas 
3921.90.11 De resina melamina-formaldeído 
3921.90.19 Outras 
3921.90.2 Com suporte ou reforço 
3921.90.22 De polietileno, com reforço de mantas de fibras de polietileno paralelizadas, 
sobrepostas entre si em ângulo de 90° e impregnadas com resinas 
3921.90.29 Outras 
3921.90.30 De poli(tereftalato de etileno), substratadas em ambas as faces com camada 
antiestática à base de gelatina ou de látex, mesmo com halogenetos de potássio 
3921.90.90 Outras 
 
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39.22 BANHEIRAS, BANHEIRAS PARA DUCHA, PIAS, LAVATÓRIOS, BIDÊS, 
SANITÁRIOS E SEUS ASSENTOS E TAMPAS, CAIXAS DE DESCARGA E ARTIGOS 
SEMELHANTES PARA USOS 
SANITÁRIOS OU HIGIÊNICOS, DE PLÁSTICOS 
3922.10.00 -Banheiras, banheiras para ducha, pias e lavatórios 
3922.20.00 -Assentos e tampas, de sanitários 
3922.90.00 -Outros 
39.23 ARTIGOS DE TRANSPORTE OU DE EMBALAGEM, DE PLÁSTICOS; ROLHAS, 
TAMPAS, CÁPSULAS E OUTROS DISPOSITIVOS PARA FECHAR RECIPIENTES, DE 
PLÁSTICOS 
3923.10 -Caixas, caixotes, engradados e artigos semelhantes 
3923.10.10 Estojos de plástico, dos tipos utilizados para acondicionar discos para sistemas 
deleitura por raio “laser” 
3923.10.90 Outros 
3923.2 -Sacos de quaisquer dimensões, bolsas e cartuchos 
3923.21 --De polímeros de etileno 
3923.21.10 De capacidade inferior ou igual a 1.000cm³ 
3923.21.90 Outros 
3923.29 --De outros plásticos 
3923.29.10 De capacidade inferior ou igual a 1.000cm³ 
3923.29.90 Outros 
3923.30.00 -Garrafões, garrafas, frascos e artigos semelhantes 
3923.40.00 -Bobinas, fusos, carretéis e suportes semelhantes 
3923.50.00 -Rolhas, tampas, cápsulas e outros dispositivos para fechar recipientes 
3923.90.00 -Outros 
39.24 SERVIÇOS DE MESA E OUTROS ARTIGOS DE USO DOMÉSTICO, DE HIGIENE 
OU DE TOUCADOR, DE PLÁSTICOS 
3924.10.00 -Serviços de mesa e outros utensílios de mesa ou de cozinha 
3924.90.00 -Outros 
39.25 ARTEFATOS PARA APETRECHAMENTO DE CONSTRUÇÕES, DE PLÁSTICOS, 
NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES 
3925.10.00 -Reservatórios, cisternas, cubas e recipientes análogos, de capacidade superior a 
300 litros 
3925.20.00 -Portas, janelas, e seus caixilhos, alizares e soleiras 
3925.30.00 -Postigos, estores (incluídas as venezianas) e artefatos semelhantes, e suas 
partes 
3925.90.00 -Outros 
39.26 OUTRAS OBRAS DE PLÁSTICOS E OBRAS DE OUTRAS MATÉRIAS DAS 
POSIÇÕES 39.01 A 39.14 
3926.10.00 -Artigos de escritório e artigos escolares 
3926.20.00 -Vestuário e seus acessórios (incluídas as luvas, mitenes e semelhantes) 
3926.30.00 -Guarnições para móveis, carroçarias ou semelhantes 
3926.40.00 -Estatuetas e outros objetos de ornamentação 
3926.90 -Outras 
3926.90.10 Arruelas (anilhas*) 
3926.90.2 Correias de transmissão e correias transportadoras 
3926.90.21 De transmissão 
3926.90.22 Transportadoras 
3926.90.30 Bolsas para uso em medicina (colostomia, ileostomia, urostomia, hemodiálise e 
usos semelhantes) 
3926.90.40 Artigos de laboratório ou de farmácia 
3926.90.50 Acessórios dos tipos utilizados em linhas de sangue para hemodiálise, tais como 
obturadores, incluídos os reguláveis (clampes), clipes e semelhantes 
3926.90.90 Outras 
5401.10.11 LINHA P/COSTURA,DE POLIESTER,EXC.PARA VENDA A RETALHO 
5401.10.12 LINHA P/COSTURA,DE POLIESTER,PARA VENDA A RETALHO 
5401.10.90 LINHA P/COSTURA,DE OUTROS FILAMENTOS SINTETICOS 
5404.10.11 IMITACOES DE CATEGUTE,REABSORV.DE MONOFILAM.SINT.T>=67D 
5404.10.19 OUTS.IMITACOES DE CATEGUTE,DE MONOFILAM.SINT.T>=67DECIT 
5404.10.90 OUTS.MONOFILAMENTOS SINTET.T>=67DECITEX,SEC.TRANSV<=1MM 
5404.12.00 OUTS.MONOFILAM.DE POLIPROPILENO C/LARG. <5MM 
5404.19.11 IMITAÇÕES DE CATEGUTE 
5404.19.19 OUTS.IMITAÇÕES D/CATEGUTE,D/MONOFILAMENTOS 
5404.19,90 OUTS.MONOFILAMENTOS SINTÉTICOS C/LARG.<5MM 
 
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 46 
5404.90.00 LAMINAS DE MATERIAS TEXTEIS SINTETICAS,LARGURA<=5MM 
5407.10.11 TECIDO DE FIOS ALTA TENAC.DE ARAMIDA,S/FIO BORRACHA 
5407.10.19 TECIDO DE FIOS ALTA TENAC.DE NAILON,ETC.S/FIO BORRACHA 
5407.20.00 TECIDO OBTIDO A PARTIR DE LAMINAS SINTETICAS,ETC. 
5501.10.00 CABOS DE NAILON OU DE OUTRAS POLIAMIDAS 
5501.20.00 CABOS DE POLIESTERES 
5501.30.00 CABOS ACRILICOS OU MODACRILICOS 
5501.90.00 CABOS DE OUTROS FILAMENTOS SINTETICOS 
5508.10.00 LINHA P/COSTURA,DE FIBRAS SINTETICAS 
5601.22.91 CILINDROS P/FILTRO CIGARROS,DE PASTAS FIBRAS SINT/ARTIF 
5603.11.10 FALSOS TECIDOS DE FILAMENTOS DE ARAMIDA,PESO<=25G/M2 
5603.11.90 FALSOS TECIDOS DE OUTS.FILAMENTOS SINT/ARTIF.P<=25G/M2 
5603.12.10 FALSOS TECIDOS DE FILAM.POLIET.ALTA DENS.25<P<=70G/M2 
5603.12.20 FALSOS TECIDOS DE FILAMENTOS DE ARAMIDA,25<P<=70G/M2 
5603.12.90 FALSOS TECIDOS DE OUTROS FILAM.SINT/ARTIF.25<P<=70G/M2 
5603.13.10 FALSOS TECIDOS DE FILAM.POLIET.ALTA DENS.70<P<=150G/M2 
5603.13.20 FALSOS TECIDOS DE FILAMENTOS DE ARAMIDA,70<P<=150G/M2 
5603.13.90 FALSOS TECIDOS DE OUTROS FILAM.SINT/ARTIF.70<P<=150G/M2 
5603.14.10 FALSOS TECIDOS DE FILAMENTOS DE ARAMIDA,PESO>150G/M2 
5603.14.90 FALSOS TECIDOS DE OUTS.FILAMENTOS SINT/ARTIF.P>150G/M2 
5603.91.00 OUTROS FALSOS TECIDOS,PESO<=25G/M2 
5603.92.10 OUTS.FALSOS TECIDOS,POLIETILENO ALTA DENS.25<P<=70G/M2 
5603.92.90 OUTROS FALSOS TECIDOS,25G/M2<PESO<=70G/M2 
5609.93.10 OUTS.FALSOS TECIDOS,POLIETILENO ALTA DENS.70<P<=150G/M2 
5603.93.90 OUTROS FALSOS TECIDOS,70G/M2<PESO<=150G/M2 
5603.94.00 OUTROS FALSOS TECIDOS,PESO>150G/M2 
5607.41.00 CORDEIS DE POLIETILENO/POLIPROPILENO,P/ATADEIRAS/ENFARD 
5607.49.00 OUTROS CORDEIS,CORDAS,ETC.DE POLIETILENO/POLIPROPILENO 
5607.50.11 CORDEIS,CORDAS E CABOS,DE FIBRAS DE NAILON 
5607.50.19 CORDEIS,CORDAS E CABOS,DE FIBRAS DE OUTRAS POLIAMIDAS 
5607.50.90 CORDEIS,CORDAS E CABOS,DE OUTRAS FIBRAS SINTETICAS 
5608.11.00 REDES CONFECCION.DE MATERIAS TEXTEIS SINT/ARTIF.P/PESCA 
5902.20.00 TELAS P/PNEUMATICOS,DE FIOS ALTA TENAC.DE POLIESTERES 
5905.00.00 REVESTIMENTO PARA PAREDES,DE MATERIAS TEXTEIS 
6305.32.00 CONTEINER FLEXIV.P/PRODS.GRANEL,DE MAT.TEXT.SINT/ARTIF. 
6305.33.10 SACOS P/EMBALAGEM,DE MALHA DE POLIETILENO/POLIPROPILENO 
6305.33.90 OUTROS SACOS P/EMBALAGEM,DE LAMINAS DE POLIETILENO,ETC. 
6306.12.00 ENCERADOS E TOLDOS,DE FIBRAS SINTETICAS 
6306.22.00 TENDAS DE FIBRAS SINTETICAS 
6306.30.10 VELAS DE FIBRAS SINTÉTICAS,P/EMBARCAÕES,ETC. 
6306.31.00 VELAS PARA EMBARCACOES,ETC.DE FIBRAS SINTETICAS 
6307.90.10 OUTROS ARTEFATOS CONFECCIONADOS,DE FALSO TECIDO 
6307.90.20 ARTEFATOS TUBULARES C/TRAT.IGNIF.P/SAIDA EMERG.PESSOAS 
6307.90.90 OUTROS ARTEFATOS TEXTEIS CONFECCIONADOS 
6506.10.00 CAPACETES E OUTROS ARTEFATOS,DE PROTECAO 
6702.10.00 FLORES,FOLHAGEM,FRUTOS,ARTIFS.E PARTES,DE PLASTICO 
6704.11.00 PERUCAS COMPLETAS,DE MATERIAS TEXTEIS SINTETICAS 
6704.19.00 BARBAS,SOBRANCELHAS,ETC.DE MATERIAS TEXTEIS SINTETICAS 
6704.90.00 PERUCAS,BARBAS,SOBRANCELHAS,ETC.DE OUTRAS MATER.TEXTEIS 
8507.90.20 RECIPIENTES P/ACUMULADORES ELETR.DE PLASTICO,TAMPAS,ETC 
8547.20.00 PECAS ISOLANTES DE PLASTICO P/MAQS.APARS.E INSTAL.ELETR 
8547.20.10 TAMPOES VEDADORES P/CAPACIT.C/PERFUR.P/TERMINAIS ELETR 
8547.20.90 OUTS.PECAS ISOL.DE PLASTICO P/MAQS.APARS.INSTAL.ELETR. 
8708.10.00 PARA-CHOQUES E SUAS PARTES P/VEICULOS AUTOMOVEIS 
8708.29.12 GRADES DE RADIADORES PARA "DUMPERS"/TRATORES EXC.RODOV. 
8708.29.14 PAINEIS DE INSTRUMENTOS P/"DUMPERS"/TRATORES EXC.RODOV. 
8708.29.92 GRADES DE RADIADORES P/VEICULOS AUTOMOVEIS 
8708.29.94 PAINEIS DE INSTRUMENTOS P/VEICULOS AUTOMOVEIS 
9003.11.00 ARMACOES DE PLASTICOS,PARA OCULOS 
9018.31.11 SERINGAS DE PLASTICO,MESMO C/AGULHAS,CAPACIDADE<=2CM3 
9018.31.19 OUTRAS SERINGAS DE PLASTICO,MESMO C/AGULHAS 
9401.80.00 OUTROS ASSENTOS 
9403.70.00 MOVEIS DE PLASTICOS 
9405.92.00 PARTES P/APARELHOS DE ILUMINACAO,DE PLASTICOS 
 
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia 47 
9506.62.00 BOLAS INFLAVEIS 
9603.21.00 ESCOVAS DE DENTES,INCL.AS ESCOVAS P/DENTADURAS 
9606.21.00 BOTOES DE PLASTICO,N/RECOB.DE MATERIAS TEXTEIS 
9607.19.01 OUTROS FECHOS ECLER 
3.2 Análise da Evolução do Comércio Mundial de Produtos 
Transformados de Plástico 
Dentro do universo de produtos transformados de plástico definidos no capítulo 
anterior será analisado a performance dos países e sua participação no 
comércio mundial. 
Conforme a Tabela Nº28 os produtos com as nomenclaturas (NCM) 
especificados anteriormente totalizaram, em 2006, exportações no mundo na 
ordem de US$ 188.429 mil, conforme Tabela Nº. No período entre 2001 a 2006 
a exportação desses produtos apresentaram um crescimento de 93,5%, de 
acordo com dados do Comtrade da Organização das Nações Unidas. 
Tomando como ano base o ano de 2006 para o cálculo de participação dos 
países no volume total das exportações mundiais desses produtos, o Brasil 
ocupa a 33º posição com aproximadamente 0,4% de participação de mercado 
e com crescimento, entre 2001 a 2006 de 136,3%, superior à média mundial 
(93,5%). 
Tabela Nº28 Principais Países Exportadores de Produtos Transformados de 
Plásticos em 2006 e Evolução entre 2001 e 2006 (US$) 
RK Países Exportadores 2006 (US$) 
Market 
Share - 
2006 
% 
Crescimento 
de 2001 a 2006 
1 Germany 28.328.387.000 15,0% 110,3% 
2 USA 19.448.627.374

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