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Brasileiros – Wikipédia a enciclopédia livre

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Brasileiros
1ª Linha: •Deodoro da Fonseca •Duque de Caxias •Machado de
Assis
2ª Linha •Alberto Santos Dumont •Pelé •Tom Cavalcante
3ª Linha •Tiririca •Anderson Silva •Gisele Bündchen
População total
c. 193 946 886 brasileiros (2012)
Regiões com população significativa
 Brasil 190 milhões
 Estados Unidos ~ 800 mil
 Paraguai ~ 455 mil
 Japão 316.967
 Portugal ~ 150 mil
 Espanha ~ 100 mil
 França ~ 80 mil
 Alemanha ~ 70 mil
 Suíça ~ 60 mil
 Reino Unido 30.000–70.000
 Argentina 34.712
 Canadá ~ 30 mil
 Países Baixos ~ 16 mil
 Chile ~ 15 mil
 Rússia ~190
Línguas
Português
Religiões
Cristianismo (católico e protestante)
Grupos étnicos relacionados
Portugueses, povos autóctones, africanos, italianos, espanhóis,
alemães, japoneses, árabes (sírios, libaneses) e poloneses.
Brasileiros
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os brasileiros formam uma nacionalidade ligada de forma
indissociável ao Estado brasileiro, ou seja, a característica
fundamental de um brasileiro é sua ligação com a República
Federativa do Brasil. Como é característica dos países do Novo
Mundo, os brasileiros não forma um grupo étnico homogêneo,
portanto não existindo, na antropologia tradicional, uma etnia
brasileira. Um brasileiro pode ser também uma pessoa nascida em
outro país de um pai brasileiro ou um estrangeiro morando no Brasil,
que solicitou a cidadania brasileira.
No período que se seguiu à descoberta do território brasileiro por
Portugal, durante boa parte do século XVI, o vocábulo "brasileiro" foi
dado aos comerciantes portugueses de pau-brasil, designando
exclusivamente o nome de tal profissão, visto que os habitantes da
terra eram, na sua maioria, índios, ou portugueses nascidos em
Portugal, ou no território agora denominado Brasil. No entanto,
desde muito antes da independência do Brasil, em 1822, tanto no
Brasil como em Portugal, já era comum se atribuir o gentílico
"brasileiro" a uma pessoa, normalmente de clara ascendência
portuguesa, residente ou cuja família residia no Brasil colônia (1530-
1815), pertencente ao Império Português. Durante a vigência do
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822), no entanto,
houve confusões quanto à nomenclatura.
Índice
1 Definição
1.1 A prerrogativa portuguesa
2 Gentílico
3 Grupos étnicos
4 Cultura
4.1 Idioma nacional
4.2 Idiomas indígenas e de imigrantes
4.3 Religião
4.4 Culinária
5 Ver também
6 Referências
6.1 Bibliográficas
7 Ligações externas
Definição
Segundo a Constituição do Brasil, um cidadão brasileiro é:
Qualquer pessoa nascida no Brasil, ainda que de pais
estrangeiros. No entanto, se os pais estrangeiros estavam a
serviço de um Estado estrangeiro (como diplomatas
estrangeiros), a criança não é brasileira;
Qualquer pessoa nascida no estrangeiro de pai brasileiro, com
o registro de nascimento em uma Embaixada ou Consulado
brasileiro. Além disso, uma pessoa nascida no estrangeiro de
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pai brasileiro, que não foi registrada, mas que, depois de completar 18 anos, passou a viver no Brasil;
Um estrangeiro vivendo no Brasil, que solicitou e foi aceito como um cidadão brasileiro (naturalizado brasileiro).
Segundo a Constituição, todas as pessoas que possuem a cidadania brasileira são iguais, independentemente de raça, etnia, gênero ou
religião.
Um estrangeiro pode aplicar para a cidadania brasileira após viver por 15 anos ininterruptos no Brasil e ser capaz de falar português.
Uma pessoa nativa de um país cuja a língua oficial é o português (Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe,
Guiné-Bissau e Timor-Leste) pode solicitar a nacionalidade brasileira depois de apenas um ano ininterrupto de vida no Brasil. Uma
pessoa de origem estrangeira que tem cidadania brasileira tem exatamente os mesmos direitos e deveres de um cidadão brasileiro de
nascimento, mas não pode ocupar alguns cargos públicos especiais, como a Presidência da República, Vice-Presidência da República,
o Ministro da Defesa, Presidência do Senado, Presidência da Câmara dos Deputados, oficial das Forças Armadas do Brasil e
Diplomata.
A prerrogativa portuguesa
De acordo com a Constituição brasileira, o povo português tem um estatuto especial no Brasil. O artigo 12, parágrafo primeiro da
Constituição, concede aos cidadãos de Portugal, com residência permanente no Brasil "os direitos inerentes aos brasileiros", excluídas
as prerrogativas constitucionais de um brasileiro nato. Requisitos para a concessão de igualdade são: local de residência habitual
(permanente), a idade da maioridade e a formulação de um pedido ao Ministério da Justiça.
No Brasil, os portugueses podem exigir igualdade de tratamento no que diz respeito aos direitos civis, além disso, eles podem solicitar
que sejam concedidos direitos políticos concedidos a brasileiros (exceto os direitos exclusivos para os brasileiros natos). Neste último
caso, isso requer um mínimo de três anos de residência permanente.
O uso da cidadania por cidadãos não-brasileiros (neste caso, portugueses) é uma rara exceção ao princípio de que a nacionalidade é
uma condição sine qua non para a cidadania, concedida aos portugueses - se com um tratamento recíproco para os brasileiros em
Portugal - devido à a relação histórica entre os dois países.
Gentílico
Seguindo as regras gramaticais para formação de gentílicos, o correto seria: brasilianos ou brasilienses. Brasileiro alude a um ofício
ou profissão (tal qual "verdureiro", "bananeiro", "pedreiro") e, nas raízes históricas, estudiosos têm escrito que referia-se ao
comerciante, geralmente português, do pau-brasil, na época do Brasil Colônia, passando, eventualmente, a ser nome pátrio (por
causas de várias naturezas e com muitas teorias acerca do assunto). Durante os primórdios da construção do país, tornou-se
comum designar brasileiro o português ou o estrangeiro estabelecido no Brasil, brasiliense o natural do Brasil e brasiliano o
indígena. Como exemplo, tomemos o livro Romance de Gregório de Matos, composto no século XVII, em que "brasileiro" serve
para designar os "naturais" explorados: "os brasileiros são bestas/ e estão sempre a trabalhar/ toda a vida por manterem/
maganos de Portugal..."
Contudo, com a emancipação política durante o Segundo Reinado, o substantivo brasileiro começou a caracterizar um novo corpo
político que surgia. Na terceira de suas Cartas sobre a Revolução do Brasil, por exemplo, Silvestre Pinheiro Ferreira observava
que "o partido brasileiro cobrou com a sua presença e com a revelação dos seus projetos ao conselho de Sua Majestade uma
energia, que até agora se não tinha observado, nem mesmo presumido que ele fosse capaz de desenvolver." (grifo exclusivo)
Assim, aqui nota-se que o adjetivo "brasileiro" servia para definir um grupo político ou uma corrente de opinião que se contrapunha ao
"partido europeu".
Durante os eventos que conduziram à dissolução da primeira Assembléia Constituinte e Legislativa, o próprio Imperador Dom Pedro
II, em 13 de novembro de 1823, serviu-se do substantivo para caracterizar um corpo político: "[...] quem aderiu à nossa sagrada
causa, quem jurou a independência deste Império, é brasileiro." Em 1824, o texto constitucional da Constituição brasileira de
1824 (a primeira do país) já declarava: "Art 6. São cidadãos brasileiros [...]"
Os estudiosos notam que, no Brasil, o mesmo processo de derivação do termo "brasileiro" ocorreu, por ex., com mineiro e campineiro
(de Minas Gerais e de Campinas, respectivamente).
Grupos étnicos
Ver também: Brasileiros brancos, Brasileiros negros, Brasileiros asiáticos, Povos indígenas do Brasil e Racismo no Brasil
A população brasileira é formada principalmente por descendentes de povos indígenas, colonos portugueses, escravos africanos e
diversos grupos de imigrantes que se estabeleceram no Brasil, sobretudo entre 1820 e 1970. A maior parte dos imigrantes era de
italianos e portugueses, mas houve significante presença de alemães, espanhóis, japoneses sírio-libaneses,poloneses e ucranianos.
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O povo brasileiro é composto por vários
grupos étnicos. Acima: brasileiro branco
(português, alemão, italiano e árabe,
respectivamente) e o brasileiro asiático.
Abaixo: brasileiro africano, pardo (cafuzo,
pardo e caboclo, respectivamente) e nativo
(índio).
Grupos étnicos no Brasil
Etnia Porcentagem
Brancos   47,3%
Pardos   43,1%
Pretos   7,6%
Amarelos   2,1%
Indígenas 0,3%
Brasileiros praticando capoeira.
Ressalta-se também que uma pesquisa genética realizada pela Universidade Federal de
Minas Gerais apontou que em torno de 19% dos brasileiros brancos naturais da região
nordeste são descendentes de holandeses, este percentual é muito maior no
chamado nordeste setentrional, principal área de atuação dos cerca de oitenta mil
holandeses que se estabeleceram na região por mais de duas décadas durante século
XVII, .
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica o povo brasileiro entre
cinco grupos: branco, preto, pardo, amarelo e indígena, baseado na cor da pele ou
raça. Quem declara sua cor ou raça é o próprio entrevistado. O censo nacional de
2010 realizado pelo IBGE encontrou o Brasil sendo composto por 91 milhões de
brancos, 82,2 milhões de pardos, 14,5 milhões de negros, 2,1 milhões de amarelos e
817 mil indígenas. 
Comparado a outros censos
realizados nas últimas duas
décadas, pela primeira vez o número de brancos não ultrapassou os 50% da
população. Em 2000, os brancos eram 53,7% no censo, em 2010 caíram para
47,33%. Em comparação, o número de pardos cresceu de 38,5% para
43,13% e o de pretos de 6,2% para 7,6%. Os pardos, que em 2000 eram
65,3 milhões, dez anos depois somavam 82,2 milhões. Os pretos, que eram
10,5 milhões, saltaram para 14,5 milhões. Os amarelos, que somavam apenas
761,5 mil, subiram para 2 milhões. Os indígenas, que eram 734 mil, elevaram-
se para 817,9 mil. De fato, a população branca, além de ter sido a única a diminuir em termos percentuais entre os dois censos,
também foi a única a diminuir em termos numéricos, enquanto todos os outros grupos cresceram consideravelmente. Mesmo tendo a
população brasileira crescido de 169,8 milhões para 190,7 milhões em dez anos, a população branca além de não crescer, diminuiu
sensivelmente: em 2000, os brancos eram 91,2 milhões, e em 2010 em torno de 91 milhões. De acordo com o IBGE, essa
tendência se deve ao fato da revalorização da identidade histórica de grupos raciais historicamente discriminados.
A composição étnica dos brasileiros não é uniforme por todo o País. Devido ao largo fluxo de imigrantes europeus no Sul do Brasil no
século XIX, a maior parte da população é branca: 78,47%. No Nordeste, em decorrência do grande número de africanos
trabalhando nos engenhos de cana-de-açúcar, o número de pardos e negros forma a maioria, 59,44% e 9,53%, respectivamente.
No Norte, largamente coberto pela Floresta Amazônica, a maior parte das pessoas é de cor parda (66,88%), devido ao importante
componente indígena. No Sudeste e no Centro-Oeste as porcentagens dos diferentes grupos étnicos são bastante similares.
De acordo com a Constituição Brasileira de 1988, racismo é um crime inafiançável e condenável à prisão.
Cultura
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá. >>>
Gonçalves Dias
Devido a diversos grupos de imigrantes, os brasileiros possuem uma rica diversidade de
culturas, que sintetizam as diversas etnias que formam o povo brasileiro. Por essa razão, não
existe uma cultura brasileira homogênea, e sim um mosaico de diferentes vertentes culturais
que formam, juntas, a cultura brasileira. É notório que, após mais de três séculos de
colonização portuguesa, a cultura brasileira é, majoritariamente, de raiz lusitana. É justamente
essa herança cultural lusa que compõe a cultura brasileira: são diferentes etnias, porém,
todos falam a mesma língua (o português) e, quase todos, são cristãos, com largo
predomínio de católicos. Esta igualidade lingüística e religiosa é um fato raro para uma
cultura como a brasileira.
Embora seja um país de colonização portuguesa, outros grupos étnicos deixaram influências
profundas na cultura nacional, destacando-se os povos indígenas, os africanos, os italianos e os alemães. As influências indígenas e
africanas deixaram marcas no âmbito da música, da culinária, no folclore e nas festas populares. É evidente que algumas regiões
receberam maior contribuição desses povos: os estados do Norte têm forte influência das culturas indígenas, enquanto certas regiões
do Nordeste têm uma cultura bastante africanizada.
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Dialetos do português brasileiro
1 - Caipira
2 - Cearense
3 - Baiano
4 - Fluminense
5 - Gaúcho
6 - Mineiro
7 - Nordestino
8 - Nortista
9 - Paulistano
10 - Sertanejo
11 - Sulista
12 - Florianopolitano
13 - Carioca
14 - Brasiliense
15 - Serra amazônica
Hotel em estilo alemão no Lago
Negro, em Gramado, no Rio Grande
do Sul: na região, o dialeto alemão é
uma das principais formas de
comunicação.
Quanto mais à sul do Brasil nos dirigimos, mais europeizada a cultura se torna. No Sul do país as influências de imigrantes italianos e
alemães são evidentes, seja na culinária, na música, nos hábitos e na aparência física das pessoas. Outras etnias, como os árabes,
espanhóis, poloneses e japoneses contribuíram também para a cultura brasileira, porém, de forma mais limitada.
Idioma nacional
O português é a língua oficial e falada por toda a população. O Brasil é o único
país de língua portuguesa das Américas, dando-lhe uma distinta identidade cultural
em relação aos outros países do continente. Ainda é o idioma mais falado na
América do Sul (50,1% dos sul-americanos o falam).
O português é o único idioma falado e escrito oficial do Brasil, com algumas
variações regionais na forma coloquial. É a língua usada nas instituições de ensino,
nos meios de comunicação e nos negócios. A Linguagem Brasileira de Sinais é, no
entanto, considerada um meio de comunicação legal no país.
O idioma falado no Brasil é em parte diferente daquele falado em Portugal e nos
outros países lusófonos. O português brasileiro e o português europeu não
evoluíram de forma uniforme, havendo algumas diferenças na fonética e na
ortografia, embora as diferenças entre as duas variantes não comprometam o
entendimento mútuo.
Países e regiões onde a língua portuguesa é falada ou
possui status oficial.
Idiomas indígenas e de imigrantes
Na época do Descobrimento, é estimado que falavam-se mais de mil línguas no Brasil.
Atualmente, esses idiomas estão reduzidos à 180 línguas. Das 180 línguas, apenas 24, ou
13%, têm mais de mil falantes; 108 línguas, ou 60%, têm entre cem e mil falantes; enquanto
que 50 línguas, ou 27%, têm menos de 100 falantes e metade destas, ou 13%, têm menos
de 50 falantes, o que mostra que grande parte desses idiomas estão em sério risco de
extinção.
Nos primeiros anos de colonização, as línguas indígenas eram faladas inclusive pelos colonos
portugueses, que adotaram um idioma misto baseado na língua tupi. Por ser falada por quase
todos os habitantes do Brasil, ficou conhecida como língua geral. Todavia, no século XVIII,
a língua portuguesa tornou-se oficial do Brasil, o que culminou no quase desaparecimento
dessa língua comum.
Com o decorrer dos séculos, os índios foram exterminados ou aculturados pela ação
colonizadora e, com isso, centenas de seus idiomas foram extintos. Atualmente, os idiomas
indígenas são falados sobretudo no Norte e Centro-Oeste. As línguas mais faladas são do
tronco Tupi-guarani.
Religiões no Brasil (Censo de 2010)
Religião Porcentagem
Catolicismo
romano
   64,6%
Protestantismo   22,2%
Sem religião   8%
Outras religiões   3,2%
Espiritismo   2%
Além das dezenas de línguas autóctones, dialetos de origem alóctones são falados em colônias rurais mais isoladas do Brasil
meridional,sobretudo o hunsrückisch e o talian (ou vêneto brasileiro), de origens alemã e italiana, respectivamente.
Religião
Sendo constitucionalmente um estado laico, o Brasil não possui religião oficial e a
discriminação aos seguidores de determinada religião é ilegal. Apesar disso, a
população do país é tradicionalmente seguidora da Igreja Católica Apostólica
Romana e é inegável a influência de tal religião em vários momentos do passado e
até mesmo do presente. Nos dias de hoje o Brasil é considerado o maior país
católico do mundo em números absolutos.
A predominância do catolicismo, entretanto, deve ser relativizada quando se leva
em conta a recente ascensão do protestantismo e a importância histórica das
religiões afro-brasileiras, o Candomblé e a Umbanda, na formação cultural e ética
do povo brasileiro, apesar de terem sido perseguidas até o começo do século XX, quando a prática religiosa era reprimida pela
polícia.
O censo demográfico realizado em 2000 pelo IBGE apontou a seguinte estrutura religiosa do Brasil:
74% dos brasileiros (cerca de 125 milhões) declaram-se católicos
15,4% (cerca de 26 milhões) declaram-se protestantes (evangélicos tradicionais, pentecostais e neopentecostais)
7,4% (cerca de 12 milhões) declaram-se agnósticos, ateus ou não-seguidores de religião alguma
1,3% (cerca de 2,2 milhões) declaram-se espíritas (podem estar integrados a religiões afro-brasileiras)
0,3% declaram-se seguidores de religiões tradicionais africanas tais como candomblé, tambor-de-mina e umbanda
1,7% declaram-se seguidores de outras religiões, como os Adventistas (1,2 milhão), as Testemunhas de Jeová (1,1 milhão), os
Santos dos Últimos Dias ou mórmons (200 mil), os budistas (215 mil), os judeus (87 mil) e os muçulmanos (27 mil)
Culinária
A culinária brasileira é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, indígenas e africanos. A refeição básica do brasileiro consiste
em arroz, feijão e carne. O prato internacionalmente mais representativo do país é a feijoada. Os hábitos alimentares variam de região
para região. No Nordeste há grande influência africana na culinária, com destaque para o acarajé, vatapá e molho de pimenta. No
Norte há a influência indígena, no uso da mandioca e de peixes. No Sudeste há pratos diversos como o feijão tropeiro e angu, em
Minas Gerais, e a pizza em São Paulo. No Sul do país há forte influência da culinária italiana, em pratos como a polenta, e também da
culinária alemã. O churrasco é típico do Rio Grande do Sul.
Ver também
Composição étnica do Brasil
Racismo no Brasil
Brasiguaio
Portunhol
Demografia do Brasil
Nacionalidade brasileira
Referências
1. ↑ G1:Censo aponta 190,7 milhões de brasileiros em 2010 (http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/11/censo-aponta-1907-milhoes-de-
brasileiros-em-2010.html) . Página visitada em 29/11/2010.
2. ↑ Emigração Brasileira (http://lusotopia.no.sapo.pt/indexBREmigrantes.html) . Lusotopia (Carlos Fontes). Página visitada
em 21/01/2008. (português)
3. ↑ 平成19年末現在における外国人登録者統計について (http://www.moj.go.jp/PRESS/080601-1.pdf)
4. ↑ INE (http://www.ine.es/prensa/np503.pdf)
5. ↑ Diversity news page (http://www.untoldlondon.org.uk/news/ART40460.html)
6. ↑ [1] (http://www.indec.mecon.ar/nuevaweb/cuadros/2/migracion1.xls)
7. ↑ CBS Statline (http://statline.cbs.nl/StatWeb/publication/?
DM=SLNL&PA=37325&D1=0&D2=0&D3=0&D4=0&D5=34&D6=0,4,9,12-13&HDR=G2,G1,G3,T&STB=G4,G5&VW=T) .
Centraal Bureau voor de Statistiek. Página visitada em 27/11/2009.
8. ↑ Constituição da República Federativa do Brasil, Artigo 12, I.
9. ↑ pg93 (http://books.google.com/books?id=z3qpHh7cBYkC&pg=PA93&dq=%22brasileiro%22+s+comerciantes+de+pau-
[31][32]
[33]
[34]
a b c d e f g h
a b c d e f g h i
brasil,&as_brr=3&cd=4#v=onepage&q=&f=false)
10. ↑ A construção do Brasil. Editora Vera Cruz (http://www.nossahistoria.net/default.aspx?pagid=LRICVKTI)
11. ↑ Vasco Botelho de Amaral, A bem da lingua portuguesa: estudos criticos de filologia, Edição da "Revista de Portugal", 1943, p.106.
12. ↑ Francisco Ribeiro da Silva, Estudios em homenagem a Luís António de Oliveira Ramos, Universidade do Porto, 2004, p.733.
13. ↑ José Honório Rodrigues, Brasil e África: outro horizonte. 2ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964, p.131-181.
14. ↑ Cf. a respeito Imar Rohloff de Mattos. "A moeda colonial em restauração". in O tempo saquarema. 4ª edição. Rio de Janeiro: Acess
editora, 1999, p.84.
15. ↑ Francisco Ribeiro da Silva, op.cit., p.734 e seguintes.
16. ↑ [2] (http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=1234928)
17. ↑ [3] (http://www.icb.ufmg.br/lbem/pdf/retrato.pdf)
18. ↑ [4] (http://www.brasileirosnaholanda.com/entrevista/eduardofonseca.htm)
19. ↑ Censo demográfico revela que o Brasil ficou mais velho e menos branco (http://port.pravda.ru/sociedade/curiosas/04-05-2011/31548-
censo_demografico-0/)
20. ↑ População que se declara branca diminui, diz IBGE (http://www.fatimanews.com.br/noticias/populacao-que-se-declara-branca-
diminui-diz-ibge_116224/)
21. ↑ Tendências Demográficas: Uma análise da população com base nos resultados dos Censos Demográficos 1940 e 2000
(http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/tendencia_demografica/analise_populacao/1940_2000/default.shtm)
22. ↑ Censo demográfico revela que o Brasil ficou mais velho e menos branco (http://port.pravda.ru/sociedade/curiosas/04-05-2011/31548-
censo_demografico-0/)
23. ↑ População que se declara branca diminui, diz IBGE (http://www.fatimanews.com.br/noticias/populacao-que-se-declara-branca-
diminui-diz-ibge_116224/)
24. ↑ http://www.fatimanews.com.br/noticias/populacao-que-se-declara-branca-diminui-diz-ibge_116224/
25. ↑ [5] (http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2006/brasilpnad2006.pdf)
26. ↑ PNDA Census 2006 race
(http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2006/indic_sociais2006.pdf)
(em portuguese). Página visitada em 2007-08-21.
27. ↑ [6] (http://port.pravda.ru/sociedade/curiosas/04-05-2011/31548-censo_demografico-0/)
28. ↑ [7] (http://www.iei.net/~pwagner/brazarticles/April2002.html)
29. ↑ [8] (http://www.socioambiental.org/pib/english/source/xi.shtm)
30. ↑ Constituição Federal Brasileira, artigo 5º, XLII
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%E7ao_Compilado.htm#art5)
31. ↑ DW-World.de, O alemão lusitano do Sul do Brasil (http://www.dw-world.de/dw/article/0,,1174391,00.html)
32. ↑ http://www.labeurb.unicamp.br/elb/europeias/talian.htm
33. ↑ Número de evangélicos aumenta 61% em 10 anos, aponta IBGE (http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/06/numero-de-evangelicos-
aumenta-61-em-10-anos-aponta-ibge.html) . G1. 29 de junho de 2012. Acessado em 29 de junho de 2012.
34. ↑ IBGE, População residente, por sexo e situação do domicílio, segundo a religião
(http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2000/populacao/religiao_Censo2000.pdf) , Censo Demográfico 2000.
Acessado em 13 de dezembro de 2007
Bibliográficas
ALMANAQUE ABRIL 2008, pág. 127 - Editora Abril Cultural - São Paulo, 2008.
BOTELHO, Tarcísio Rodrigues - População e nação no Brasil do século XIX. São Paulo: tese de doutorado FFLCH-USP
FREYRE, Gilberto - Casa-grande & senzala. Rio de Janeiro: Record, 2001
FREYRE, Gilberto - Sobrados e mucambos. São Paulo: Global, 2004.
HOLANDA, Sérgio Buarque de - Raízes do Brasil. Rio de Janeiro, 1936.
PENA, Sérgio D.J.- Homo brasilis: aspectos genéticos, lingüísticos, históricos e socioantropológicos da formação do
povo brasileiro. Ribeirão Preto, FUNPEC, 2002
PINTO, Luís - História do povo brasileiro. Rio de Janeiro : A. Coelho Branco Filho, 1948
RIBEIRO, Darcy - O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995
RODRIGUES, José Honório - As características do povo brasileiro. Journal of Inter-American Studies, vol. 2, nº 4, pág.
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Ligações externas
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Art.12 - Dos Direitos e Garantias Fundamentais Da Nacionalidade - Constituição da República Federativa do Brasil
(http://legis.senado.gov.br/con1988/CON1988_20.09.2007/art_12_.htm)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (http://www.ibge.gov.br/home/)
As características do povo brasileiro, de José Honório Rodrigues (http://links.jstor.org/sici?sici=0885-
3118(196010)2%3A4%3C355%3AACDPB%3E2.0.CO%3B2-U)
a b c d e
Características da migração de brasileiros para o exterior
(http://www2.camara.gov.br/comissoes/credn/publicacao/NotatecnicaBrasileirosExterior.html)
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Categoria: Grupos étnicos do Brasil
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