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PROJETO INCLUSIVO DIRECIONADO AO ENSINO DOS MODELOS ATÔMICOS PARA EDUCANDOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL E DIAGNOSTICADOS COM TDAH

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” - FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA, CÂMPUS PRESIDENTE PRUDENTE 
JEFFERSON AUGUSTO BITTENCOURT
MARIA EDUARDA ROCHA S. MEDINA
RAFAEL VOM STEIN
PROJETO INCLUSIVO DIRECIONADO AO ENSINO DOS MODELOS ATÔMICOS PARA EDUCANDOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL E DIAGNOSTICADOS COM TDAH
PROJETO INCLUSIVO DIRECIONADO AO ENSINO DOS MODELOS ATÔMICOS PARA EDUCANDOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL E DIAGNOSTICADOS COM TDAH
Trabalho apresentado no curso de graduação de Licenciatura em Física, na disciplina de Laboratório de Educação Inclusiva na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Campus de Presidente Prudente.
Docente: Prof. Dra. Agda Eunice de Souza Alba
Sumário
Resumo	4
1. Introdução e Justificativa	5
2. Objetivo	7
3. Metodologia	7
4. Cronograma de execução	10
Referências	10
Resumo
A discussão sobre a Educação Inclusiva tem ganhado espaço cada vez mais na sociedade, na qual o processo educacional deve ser entendido como um progresso social onde todas as crianças com deficiência ou dificuldades de aprendizagem têm o direito à uma melhor escolarização. Deste modo, este projeto tem como finalidade promover um ensino que reconheça e valorize a diversidade entre os alunos, tendo como foco principal o ensino e desenvolvimento dos conhecimentos de estudantes deficientes visuais e jovens diagnosticados com TDAH e o reconhecimento destes pelos demais. Sabe-se que para se trabalhar com alunos com deficiência visual deve-se trabalhar os outros sentidos como tato e paladar através das atividades e utilizar materiais com diferentes texturas, enquanto para estudantes com TDAH pode-se utilizar das diferentes dinâmicas para que este se sinta motivado com a atividade, de modo que este se esforce para se manter atento no que está fazendo e acontecendo. 
1. Introdução e Justificativa
A Educação Especial e Inclusiva hoje no Brasil, é moldada através de diferentes momentos e contextos desde sua descoberta. A obra “A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI” escrito pela professora Gilberta de Martino Jannuzzi, está constantemente presente nas referências bibliográficas de aulas, projetos de pesquisa, teses e dissertações da área, uma vez que o livro aborda toda evolução da educação especial e inclusiva no país. 
Como apontado por Januzzi, o marco inicial da Educação Especial se deu durante a época do Império com a criação de duas importantes instituições; Instituto dos Meninos Cegos em 1854, atual Instituto Benjamin Constant (IBC) e Instituto dos Surdos-Mudos em 1857, atual Instituto Nacional da Educação dos Surdos (INES). Sendo ambas instituições de suma relevância para a inserção da ideia de conscientização e discussão sobre a educação inclusiva na sociedade, visto que durante esse período histórico, educava-se em nome da “ordem e progresso”, na tentativa de evitar que deficientes não educados se tornassem criminosos ou perturbadores da ordem social.
Durante as décadas de 50 a 90, no Brasil, passaram a surgir iniciativas oficiais nacionais relacionadas ao atendimento educacional, onde podemos citar a criação do Centro Nacional de Educação Especial (CENESP) em 1973, posteriormente Secretaria da Educação Especial (SEESP), com o intuito de promover nacionalmente a expansão e a melhoria do atendimento aos alunos com necessidades educacionais específicas. Atualmente, a extinta SEESP atua através da Secretaria de Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI).
Apesar de no início dos anos 80 a Educação Especial ter sido voltada para um viés terapêutico, em que qualquer deficiência era vista como uma doença crônica que precisava de “tratamento”, baseado em terapias e profissionais da saúde. Contudo, a integração e normalização da deficiência através do discurso pedagógico da época, promoveu a integração e normalização da deficiência, inserindo essas mesmas no cotidiano daquelas consideradas “normais”. Dando continuidade a essa ideia, criou-se em 1985 a Coordenação Nacional para a Integração da Pessoa com Deficiência (CORDE), um novo órgão para integração da população, que visou aspectos mais amplos do que o CENESP e oportunizou a participação dos deficientes em suas decisões. 
Na década de 1990 tem-se o primeiro documento legal que ordena e regula a educação inclusiva no Brasil chamado de “Declaração de Salamanca”, este que tem como objetivo os princípios e práticas da Educação Especial dentro das Políticas Públicas da Educação. A partir deste documento, passou-se a promover a inclusão dos estudantes com necessidades especiais, tanto nos espaços sociais como em salas de aulas, levando a ideia da democratização das oportunidades educacionais, visando o fato da escola inclusiva ser o meio mais eficaz de combater o preconceito. 
Embora no século XXI se tenha promovido o avanço tecnológico que preencheu diversas lacunas para o bem-estar do homem, essa também impulsionou um aumento nas desigualdades sociais e um progresso desenfreado. Atualmente ainda há a luta pelo reconhecimento da Educação Inclusiva como parte integrante da educação para todos. Dentro deste contexto, o projeto proposto a seguir busca possibilitar essa educação para todos, em que temos em uma escola pública, uma sala de aula com diferentes estudantes, entre eles alguns com necessidades especiais.
O projeto parte da hipótese de que, uma vez utilizado o suporte pedagógico apropriado, educandos diagnosticados com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e alunos deficientes visuais conseguem aprender os conteúdos da disciplina de Física conforme o currículo de Ensino Médio. A atividade será ministrada em uma sala de aula do 1º ano do Ensino Médio, onde o tema a ser abordado será os Modelos Atômicos. A escolha do tema se dá pelo fato do mesmo ser o pilar do estudo sobre a Ciência da Natureza, uma vez que aborda o comportamento dos átomos e das particularidades da construção e organização da matéria.
Devido à complexidade de enxergar o real funcionamento e a estrutura do átomo, há necessidade de associá-los à situações do cotidiano dos alunos, como por exemplo o modelo proposto por Dalton da bola de bilhar e o modelo de Thomson do “pudim de passas”. Desta forma, o trabalho busca desenvolver atividades que explorem os sentidos, neste caso o do tato, e que visam estimular o interesse e a atenção dos alunos em relação ao conteúdo apresentado, principalmente para alunos deficientes visuais e aqueles diagnosticados com TDAH. 
2. Objetivo
O presente projeto visa criar uma estratégia de trabalho voltada para o educando diagnosticado com TDAH, utilizando de etapas pensadas que levam em conta as características do transtorno, como a frequente perda de “foco” e para o educando deficiente visual. Para tal, o trabalho se alicerça nos seguintes objetivos:
i) Desenvolver estratégias para que os educandos tenham o conhecimento sobre o tema ‘Modelos Atômicos’ e com isso implementar nos educandos a capacidade de utilização racional de recursos, permitindo uma associação entre as atividades propostas e os modelos atômicos estudados;
ii) Criar uma metodologia de trabalho para os educandos deficientes visuais e alunos diagnosticados com TDAH;
iii) Propor uma adequação dos estímulos presentes no ambiente, visando uma melhoria nas atividades cerebrais, de modo que os alunos percebam as dificuldades e limitações geradas pela deficiência visual;
iv) Viabilizar atividades físico-motoras mais estimulantes, como a confecção e realização de atividades experimentais, como alternativa para a compreensão de fenômenos físicos;
3. Metodologia
Para o desenvolvimento do conteúdo proposto será necessário utilizar 4 (quatro) aulas. O assunto abordado será sobre Modelos Atômicos, em que vamos explorar a imagem que a Física teve destes ao longo do tempo, desde a sua idealização. Nesta atividade serão trabalhadas diversas competências da BNCC, como a competência 4 (quatro), referente a utilização de diferenteslinguagens, seja verbal, corporal, visual, sonora ou digital, a competência 7 (sete), relativo a argumentação com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns e a competência 9 (nove), respectivo a prática da empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos.
As duas primeiras aulas se iniciarão com uma breve conversa com os alunos, indagando-os a respeito da composição da matéria e como a proposta dos modelos atômicos evoluíram ao longo dos anos. Em seguida, será apresentado um vídeo do canal Toda Matéria intitulado “MODELOS ATÔMICOS: Dalton, Thomson, Rutherford e Rutherford-Bohr” disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=5-fa4IKp5bU>, que aborda as teorias atômicas de Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr. 
Após a apresentação da teoria através do vídeo, será iniciado um debate referente às teorias e o seu desenvolvimento no decorrer dos anos e a sua eventual importância nos dias atuais, e através deste debate haverá o esclarecimento de eventuais dúvidas. Em sequência, os alunos irão ser divididos em 4 (quatro) grupos de seis a sete integrantes. A fim de que haja uma maior dinâmica entre os grupos, haverá um sorteio para a formação do mesmo e para a escolha do modelo atômico que cada um será responsável pela montagem da maquete. 
Por fim, os alunos irão se reunir com seus respectivos colegas de grupo com o intuito de discutir a montagem e a elaboração das maquetes para as próximas duas aulas. Vale lembrar que o professor responsável pela disciplina rondará os grupos, dando sugestões de como realizar essa atividade.
A montagem dos modelos atômicos será desenvolvida ao longo da terceira aula, onde os alunos terão em sua disposição os materiais necessários para a montagem, como por exemplo folhas A4, bolinhas de isopor, fios de barbante, papelão, papel crepom, fita crepe, fita adesiva, cola etc.
Após o término da produção das maquetes, o professor responsável pela disciplina irá avaliar se elas estão adequadas à próxima etapa. Seguindo para a última aula, os alunos, em seus respectivos grupos deverão ser vendados, e assim, a partir do tato, identificar em grupo qual modelo atômico estão em mãos e debater com os colegas a sua resposta final, defendendo qual era modelo em suas mãos e porquê deduziram que era este, apresentando para o professor e aos demais alunos as ideias.
Os grupos receberão pontuações por cada acerto, estas que são apenas para fins de estimular a competição, mas que não tem finalidade recompensadora. 
Ao término da atividade, os grupos irão discutir entre si, compartilhando da experiência adquirida ao longo do trabalho e suas dificuldades. Os alunos serão avaliados individualmente tendo como base sua entrega e participação ao longo da atividade, além de ter colaborado com bom comportamento, companheirismo e empatia. 
4. Cronograma de execução
5. Resultados esperados
Com base na atividade proposta, este projeto tem o intuito de promover para o aluno, através de diferentes formas, a ideia de como é a estrutura de um átomo e como ocorreu a evolução das teorias no decorrer dos anos, tornando possível a distinção entre os modelos de Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr trabalhados em sala de aula. Desta forma, este projeto também busca instigar a cooperação e dinâmica entre os alunos visando o respeito a diferentes formas de interpretação, a exposição de ideias, pensamentos e o desenvolvimento da autonomia dos jovens.
Referências
· COSTA, J. Lopes et al. Ensino de física para deficiente visuais: métodos e materiais utilizados na mudança de referencial observacional. Goiás: VIII Encontro Nacional de Pesquisa, 2011.
· JANUZZI, Gilberta Martino. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Campinas: Autores Associados, 2004.
· ZANFELICI, Tatiane Oliveira. JANUZZI, G. M. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Paraná: Educar, Curitiba, n. 32, p. 253-256, 2008.
PRESIDENTE PRUDENTE
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