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-MANTOAN-Inclusão .T.4

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INCLUSÃO ESCOLAR 
O que é? Por que é ?Como fazer? 
Maria Teresa Eglér Mantoan- Profª Dulce 2017 
 
 
Objetivos do livro Dialogar sobre a educação inclusiva 
 
Refletir sobre: 
a) nossa transformação e como ela move o mundo 
b) o difícil dia- a- dia da escola 
c) Em que nos apegamos para nos sustentar nessa 
crise 
d) O que fazer para romper o sentimento de 
pessimismo, incertezas, fracasso e mesmice ? 
 
 
Inclusão escolar 
quem são seus 
beneficiários, 
e como fazê-la 
acontecer nas salas 
de aula 
em todos os níveis 
de ensino ? 
 
 
IDEIAS E VERDADE NÃO SÃO DEFINITIVAS 
A escola vem adotando mediadas excludentes ao 
reagir às diferenças. 
Autora- pessoas NÃO SÃO “CATEGORIZÁVEIS” daí a 
necessidade de um trabalho de “ressignificação” do 
papel da escola, dos professores, pais e comunidades 
interessadas e adoção de formas mais solidárias e 
plurais de convivência” 
 
Educação escolar 1- Como os ambientes humanos de convivência 
e aprendizado SÃO PLURAIS POR NATUREZA: 
deve ser pensada a partir da formação integral 
do aluno- 
► suas capacidades e seus talentos 
► ensino participativo, solidário e acolhedor 
2- Uma escola para todos 
não despreza os conhecim 
acadêmicos, não despreza 
o conhecimento científico, 
mas também não se 
restringe a INSTRUIR 
alunos, a dominá-los a todo 
custo. 
 
3- Problema- Aprendemos a ensinar 
segundo a hemogenia - portanto temos 
dificuldade de nos desprendermos desse 
aprendizado 
 
Cap 1- Inclusão escolar : o que é? 
 
A-) CRISE DE PARADIGMAS: 
PARADIGMAS: conjunto de valores, de regras, normas, 
crenças, valores princípios que são partilhados por 
um grupo em um dado momento histórico- norteiam 
nosso comportamento, até entrar em crise, pois não 
satisfazem mais.(Thomas Kuhn - físico e Edgar Morin- 
cientista político) 
 
CRISE DE PARADIGMAS= 
crise de visão de 
mundo, de concepção 
e se tornem mais 
radicais- acontecem 
revoluções científicas 
INCLUSÃO ESCOLAR : O QUE É? 
Crise de paradigmas 
A escola se entupiu de formalismo, de racionalidade: 
grades, currículos, modalidades de ensino, etc 
ESCOLA 
Atualmente 
 
2- Novo paradigma do Conhecimento- surgindo das interfaces e das novas 
conexões que se formam entre os saberes. 
Redes de relações surgem da velocidade das comunicações e informações 
estão rompendo as FRONTEIRAS DAS DISCIPLINAS e estabelecendo novos 
marcos de compreensão entre as pessoas e do mundo em que vivemos 
 
 
Para ter direito a escola não são os alunos que 
devem mudar- mas a própria escola”...luto para 
que as escolas sejam instituições inclusivas, isto é 
, aberta incondicionalmente a todos os alunos”. 
 
 
1- paradigmas estão sendo contestados 
 “Conhecimento”- matéria prima da educação 
escolar – passa por uma REINTERPRETAÇÃO 
 - SISTEMA ESCOLAR- sinais de esgotamento 
 - DIVERSIDADE HUMANA- condição imprescindível para 
entendermos como aprendemos e como compreendemos 
o mundo. 
 
 
1- a comunidade acadêmica não 
pode continuar a pensar que só 
há um único modelo de 
cientificidade e uma única 
epistemologia 
 (estudo da Teoria do 
Conhecimento humano) 
 
Escola - exclusão- e os 
novos conhecimentos - 
 
1- Exclusão escolar: 
ignorância do aluno diante 
dos padrões de 
cientificidade dos saberes 
 
Escola se democratizou – 
abriu-se para novos grupos 
sociais, mas não aos novos 
conhecimentos 
 
 
 
 
2-Exclui os que ignoram o conhecimento 
que valoriza/ democratização é 
MASSIFICAÇÃO DE ENSINO. 
 
 ( CULPA PELO FRACASSO continua 
sendo do aluno, uma vez que a escola 
reluta em admiti-lo como seu e lhe atribui 
deficiências que são do próprio ensino 
ministrado por ela.) 
 
 
 
3- Não cria a possibilidade do diálogo 
entre diferentes instâncias 
epistemológicas 
Áreas divididas= entrave para a inovação 
na escola 
 
 
2- O universo do conhecimento é muito 
mais amplo do que aquele que cabe no 
paradigma da modernidade- preciso 
reconhecer outras formas de 
entendimento/ perder a hegemonia em 
que se mantém/ignorando o que foge aos 
seus domínios 
 
Universo do conhecimento 
Santos( 1995) 
 
Morin – impasse 
“Para reformar a instituição , temos de reformar 
as mentes, mas não há como reformar mentes 
sem uma prévia reforma das instituições”. 
 
 
Escola inclusiva- seus 
planos: uma educação 
voltada para a cidadania 
global, livre de 
preconceitos, que 
reconheça e valorize a 
diferença. 
 
B-) INTEGRAÇÃO OU INCLUSÃO 
Termos embora semelhantes são utilizados para expressar situações de 
inserção diferentes e se fundamentam em posicionamentos teóricos-
metodológicos divergentes 
 
 
A INDEFERENCIAÇÃO ENTRE INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO reforça o 
paradigma tradicional dos serviços educacionais: 
 
 a) corporações de profs- e profissionais da área- medo de perder o 
espaço que conquistaram nas escolas , nas redes de ensino e 
pesquisa nas universidades, e no atendimento clínico de cçs e jovens 
com problemas escolares e de adaptação 
 
b) associações de pais- já adotam os paradigmas tradicionais de 
assistência às sua clientelas 
 
c) pais dos alunos sem deficiência- não admitem a inclusão- o ensino 
nas escolas vai piorar.... 
 
 
 
INTEGRAÇÃO ESCOLAR: 
Refere-se a INSERÇÃO dos alunos com deficiência nas escolas comuns/ e 
ou designar alunos agrupados em classes especiais, grupos de lazer ou 
residência para deficientes. 
 
1- Princípio da NORMALIZAÇÃO 
 
2- O aluno tem acesso às escolas – vai da inserção às salas de aula de 
ensino regular ao ensino em escol especiais- TRANSITAR NO SISTEMA 
ESCOLAR 
 
3- É UMA INSERÇÃO PARCIAL- pois prevê serviços educacion. segregados 
 
 
 
Problema : CÇ Dificilmente retornam ao sistema 
regular depois de ser atendido nas salas especiais 
 
Seleção prévia para ficarem nas salas do ensino 
regular - progamas individualizados dos programas 
escolares, currículos adaptados, avaliações especiais, 
redução dos objetivos educacionais 
 
ESCOLA NÃO MUDA COMO UM TODO- MAS OS 
ALUNOS TÊM QUE MUDAR PARA SE ADAPTAR às 
suas exigências 
 
INCLUSÃO 
ESCOLAR 
 
Questiona as políticas e a organização da 
educação especial e da regular e o próprio conceito 
de integração 
INCLUSÃO é incompatível com a integração 
 
Integração 
DIFICULDADE: 
Inserir um aluno ou grupo de alunos que 
já foi anteriormente excluído 
Não deixar ninguém no exterior do ensino regular 
Escolas com um modelo de organização educacional 
Que considera as necessidades de TODOS e que 
É estruturada em FUNÇÃO DESSAS NECESSIDADES 
 
INCLUIR TODOS- não apenas aqueles com deficiência ou 
com dificuldades de aprendizagem 
Inclusão 
: 
1. Suprime-se a subdivisão dos sistemas escolares(modalidade regular e 
educação especial) 
2. Escolas atendem a todos sem discriminar diferenças ou trabalhar à parte 
com alguns alunos; 
3. Não existem regras específicas para planejamento e avaliação de 
currículos; atividades e aprendizagem para alunos com deficiências e 
necessidades educacionais especiais 
4. Propõe abolir completamente do sistema os serviços segregados de 
educação especial, dos programas de reforço escolar de salas de aceleração das 
turmas especiais, etc 
 
Na perspectiva 
inclusiva 
Cap 2- Inclusão escolar: por quê? 
1-Escola brasileira: fracasso e 
exclusão, marginaliz. do aluno 
pelo insucesso (pelos pais, 
professores, sociedade). 
 
Avalia o que o aluno aprendeu, o 
que sabe, mas não avalia como 
se ensina e se aprende. 
 
2- INCLUSÃO IRRESTRITA 
pois: nela o aluno é outro 
sujeito, que não tem uma 
identidade fixada pelos 
modelos ideais, permanentes 
essenciais. 
Se a igualdade é a referência- 
podemos inventar o que 
quisermos para agrupar os 
alunos, sem rotular como 
PNEE, como deficientes. 
 
3- Ed especial ( problema) hoje usa a 
normalização – propõe sutilmente a 
eleição arbitrária de uma identidade 
“normal” como padrão de hierarquização 
e de avaliação de alunos e pessoas. 
 
Cap 2- Inclusãoescolar: por quê? A questão legal 
 Mesmo sob a garantia da lei- conceito da diferença: persiste o 
preconceito/ discriminação. 
 Pela indefinição /ausência de laudos periciais – alunos são 
admitidos como PNEE ► transgressões ao direito à educação 
e à não discriminação 
 Caráter dúbio da educação especial/textos legais 
 Dificuldade de diferenciar modelo Médico pedagógico do 
modelo Educacional escolar 
 
 
CF –garantir a todos o direito à educação e ao 
acesso da escola – (não usa adjetivos) 
 
ART 208 -...Atendimento especializado aos 
port.s de deficiência, preferencialmente na rede 
regular de ensino” 
Principio da igualdade- atender a todos sem 
discriminação 
 
 
Contradições entre CF - LDB e a Convenção Interamericana – 
(Guatemala -1999) 
CF LDB 
 -...Atendimento especializado 
aos portadores de deficiência, 
preferencialmente na rede 
regular de ensino” 
 Admite o atendimento fora da 
rede regular- como um 
complemento e não como 
substitutivo 
 Admite atendimento 
especializado e NÃO 
educação especial e apenas 
aos portados de deficiência 
 oferecida preferencialmente na rede 
regular de ensino para educandos 
portadores de necessidades 
especiais. 
 Serviços de apoio especializado na 
escola regular quando necessário. 
 Atendimento em classes, escolas ou 
serviços especializados, sempre que, 
em função das condições específicas 
dos alunos, não for possível a sua 
integração nas classes comuns. 
 
CONVENÇÃO INTERAMERICANA -deixa claro a 
impossibilidade de diferenciação com base na 
deficiência e não se considera diferenciação o que 
for adotado para promover a integração social ou o 
desenvolv. pessoal dos portadores de deficiência. 
 
 
 REVER OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 
PROMOÇÃO – iguald/ acesso/ permanência 
 
 Profissionais de apoio ( braile, Libras) não 
substituiriam o prof de salas 
 
 Receber alunos PNEE em creches e nas escolas 
de E. infantil 
 
 REVER A ORGANIZ. PEDAGÓGICA DE NOSSAS 
ESCOLAS 
 
 
 
 Estabelecimentos de ensino- eliminar todas as barreiras arquitetônicas 
 Adotar práticas adequadas às diferenças dos alunos em geral 
 Cursos de formação de professores- reformular seus currículos 
 Acesso incondicional ao E.FUNDAMENTAL – PARA TODOS 
 recriar o modelo educativo escolar, tendo como eixo o ensino para 
todos; 
 garantir aos alunos tempo e liberdade para aprender, bem como um 
ensino que não segregue e que reprove a repetência 
 
 
3-A questão da mudança 
Políticas educacionais – apagar incêndios 
 
 
 
Barreiras para a mudança na educação: 
• Ausência de desafios- NEUTRALIZAÇÃO de todas as formas de 
desiquilíbrio que possam provocar nossa velha forma de ensinar 
 
• Distorção do sentido a inovação- o discurso pedagógico- trata de um 
pequeno grupo- com deficiência, mas e os outros excluídos que não 
“conseguem acompanhar”? 
 
• Válvula de escape- inclui nas salas comuns + com todo o aparato do 
ensino especial para não rever as práticas excludentes do ensino regular. 
 
 
 
 
• EF por séries, currículo estruturado por disciplinas, 
Coordenação Pedagógica escolha livros didáticos 
por uma “Inteligência” que define os saberes 
 
• Sentimento da INVASÃO DOS SEUS DOMÍNIOS- tudo 
que construiu para se proteger do que tem lá fora, 
que for diferente, pode ruir (dicotomização) 
• Incapacidade de atuar diante da complexidade, da 
diversidade da varied.:- alunos Abstratos e NÃO os 
alunos REAIS 
 
 
ENSINAR A TURMA TODA: SEM EXCEÇÕES E EXCLUSÕES 
 
1- aluno sempre sabe alguma coisa/ Todos podem aprender/ mas no 
tempo e jeito de cada um 
2- Ensinar significa atender às diferenças -as dificuldades e limitações são 
reconhecidas, mas não conduzem e nem restringem o processo de 
ensino- 
3- Não DIFERENCIAR O ENSINO para cada um-:adotar uma pedag. ativa DIALÓGICA 
 
1.Pautar uma escola pela igualdade de oportunidades- é 
fazer a diferença, reconhecê-la e valorizá-la 
 
2- Transformar e reconhecer as diferenças culturais a 
pluralidade das manifestações intelectuais, sociais 
 
3- Reconhecer a cultura global e globalizadora - 
sentimento de busca das raízes de afirmação das 
diferenças, 
 
4- Nem todas as diferenças inferiorizam as pessoas, 
 
5- para muitos é o único espaço de acesso aos 
conhecimentos, de desenvolvimento e de se 
tornarem cidadão. 
 
 
Inclusão – 
 por quê? 
 
 
 
Onde foi adotada a inclusão se verifica mudança sob 3 ângulos: 
I. DESAFIOS provocados por essa inovação 
II. Ações para efetivá-la nas turma escolares/ formação dos profs 
III. Novas perspectivas à educação escolar a partir da 
implementação de projetos inclusivos 
 
 
 
 
 
 
1- É preciso mudar a escola, isto é , o ensino 
praticado nela- recriar o modelo educativo 
 EIXO- ENSINO PARA TODOS 
 
2- Reorganizar pedagogicamente as escola: 
espaço para a colaboração, cooperação 
diálogo, espírito crítico entre porfs, 
administradores, funcionários, pais e alunos 
 
3-garantir aos alunos tempos e liberdade para 
aprender e ensino que não segregue e que 
reprove a repetência. 
 
4-formar, aprimorar e valorizar o professor- 
para ter estímulo e condições para ensinar 
sem exclusões ou exceções. 
 
 
 
 
Inclusão escolar: como fazer? 
 
 
• Quando há uma classe de incl/ uma escola de incl há profs de inclusão 
• Quando seu filho dá graças a Deus por não precisar voltar mais para 
“aquela escola” 
• Quando seu filho esta incluído em um período e no outro em outra 
escola para „acompanhar” a turma. Quando se sente não pertencer ao 
grupo de pais da escola 
• Quando seu filho é o único que não sai para o recreio/ ou o faz 
acompanhado por um assistente/ou o pátio é dividido 
• Quando ninguém deixa de ir a um passeio- exceto seu filho 
• Quando seu filho de 11 anos é incluído no jardim da infância 
 
RECRIAR O MODELO EDUCATIVO 
1- Superar o sistema tradicional 
2- Recriar um modelo – qualidade de ensino 
3- Boa escola: formar pessoas –para viver em uma 
socied. evoluída e humanitária 
4- Disciplinas como meio de reconhecer melhor o 
mundo e as pessoas 
5- Parceria com as famílias e a comunidade 
6-Espaços educativos de construção de 
personalidades autônomas , críticas onde 
crianças e jovens aprendem a ser pessoas. 
 
 
INCLUSÃO 
NÃO É : 
 
 
INCLUSÃO É : 
 
 
 
Reorganizar as escolas: aspectos pedagógicos e administrativos 
 
• Elaboração do Plano de Curso- ações centradas no PPP 
• Currículos, formação de turmas práticas e avaliação- organização 
da escola- revisar e modificar com base no PPPedagógico 
• Mudar o sentido das discipl. acadêmicas- elas passam a ser meios 
e não fins em si mesmas 
• Implantação dos CICLOS DE FORMAÇÃO –(mudanças na 
concepção da avaliação/mais tempo para a cç aprender/ elimina a 
seriação escolar – articula a aprendiz.com o ritmo e as condições 
de desenvolvimento dos alunos) 
• Superar o paradigma MERITOCRÁTICO, ELITISTA E CONDUTISTA- 
( transmissão de conhecimentos) 
• Prof se apavora – „a maioria não sabe que “ é o aluno QUE se 
adapta ao novo conhecimento e só ele pode regular o processo de 
construção intelectual” 
• Individualização do trabalho x trabalho coletivo 
• Descentraliz da gestão administr.– maior auton pedag, adm e finan 
• Mudança nos papéis da Direção, Coorden. Superv. e funcionários –
particip.mais intensiva e ativa 
• Formar, aprimorar e valorizar o prof para que tenha condições e 
estímulo para ensinar a turma toda, sem exclusões ou exceções 
 
 
 
 Educação disciplinar Gallo- Educação não disciplinar 
Ensino centrado nas 
disciplinas 
1- rompimento das fronteiras entre as 
disciplinas 
Currículos conteudistas Formação de redes de conhecimentos 
e significações 
Consumo passivo de 
informações e conhecimentos 
sem sentido 
Integração dos saberes pela 
transversal. curricular 
Verdades prontas e acabadas, 
listadas em programas 
escolares 
Poli compreensões da realidade 
Enunciado desencarnado 
(sem sentido- semconsiderar 
as experiências e interesses 
dos alunos) 
 
Ambientes polissêmicos -temas de estudo 
que partem da realid. do grupo de alunos- 
identidade sociocultural das alunos 
 
Educação disciplinar X não disciplinar 
EM RELAÇÃO A AVALIAÇÃO 
1. Suprimir o caráter classificatório de notas e provas- substituir por uma 
VISÃO DIAGNÓSTICA da avaliação 
 
2. O tempo de construção de competência varia de aluno para aluno 
 
A atuação do professor 
Atualmente Professor na inclusão 
1- tem um visão funcional do 
ensino- prof palestrante: tem o que 
falar, ditar, copiar... 
1-FIM do ensino expositivo: todos 
interagem, constroem coletivamente 
conceitos, valores atitudes 
2-ensina indistintamente, prepara 
atividades diferenciadas para os 
alunos com problemas 
2- consegue entender as dificuldades 
dos alunos e as possibilidades de cada 
um 
3- busca a hegemonia da sala- todos 
aprendendo ao mesmo tempo 
3- ENSINAR A TURMA TODA- não 
procura eliminar a diferença em favor 
da suposta igualdade 
“O fato de os professores fundamentarem suas 
práticas e seus argumentos pedagógicos NO 
SENSO COMUM dificulta a explicitação dos 
problemas de aprendizagem. 
 Essa dificuldade pode mudar o rumo da 
trajetória escolar de alunos que muitas vezes 
são encaminhados indevidamente para as 
modalidades do ensino especial.” (p.56) 
 
 
 Esperam uma preparação para ensinar os alunos com 
deficiência/ dificuldades e probl. indisciplinares querem 
esquemas de trabalho pedagógico 
 
• Concebe formação como EXTENSÃO, especialização – 
como uma terminalidade e um certificado que convalida 
a capacidade de um prof inclusivo 
 
• Tem internalizado o papel de PRATICANTE - então 
esperam que lhes ensinem como trabalhar com turmas 
heterogêneas (com manuais, regras, etc..) 
 
• Acham que os conhecimentos que lhes faltam referem-
se a ETIOLOGIA (estudos das causas dos fenômenos) 
aos PROGNÓSTICOS das deficiências e dos problemas 
de aprendizagem 
 
• Querem obter o mais rápido possível conhecimentos 
para resolverem problemas pontuais a partir de regras 
gerais 
 
 
PARA 
MANTOAN- 
VISÃO 
equivocada de 
preparação 
 
Como preparar-se para ser professor inclusivo (problemas) 
 
 EXPECTATIVAS DOS PROFESSORES E DIRIGENTES DS REDES DE ENSINO 
 
Mantoan: “Como se considera o professor uma 
referência para o aluno, e não apenas um mero 
instrutor, a formação enfatiza a importância de seu 
papel, tanto na construção do conhecimento como na 
formação de atitudes e valores do cidadão. 
Por isso a formação vai além dos aspectos 
instrumentais de ensino.” (p. 55) 
Recriar o modelo educativo 
“As escolas que reconhecem e valorizam as 
diferenças têm projetos inclusivos de educação. 
Nesse sentido, elas contestam e não adotam o que 
é tradicionalmente utilizado para dar conta das 
diferenças nas escolas: 
 os currículos passam por adaptações, e 
 as atividades e os programas são facilitados 
para que as aprendizagens sejam reforçadas, 
ou mesmo aceleradas, em casos de 
defasagem idade/série escolar”. (p. 44) 
Estar junto é se 
aglomerar com 
pessoas que não 
conhecemos. 
Inclusão é estar 
com, é interagir 
com o outro. 
(Mantoan, 2005, 
p. 26) 
PROPOSTAS DA AUTORA: 
 
 Continuar investindo maciçamente na 
direção da formação de profissionais 
qualificados 
 
 Ensinar na perspectiva inclusiva 
significa ressignificar o papel do prof. , 
da escola da educação e das práticas 
pedagógicas 
 
 Novo design das propostas de 
profissionalização e da formação em 
serviço 
 
 
INCLUSÃO É a frequência de todos os 
alunos, sem exceção, às salas de aula 
do ensino regular. 
A inclusão implica 
uma mudança de 
perspectiva 
educacional, porque 
não atinge apenas os 
alunos com 
deficiência e os que 
apresentam 
dificuldades de 
aprender, mas todos 
os demais, para que 
obtenham sucesso na 
corrente educativa 
geral.” (p. 19) 
 
 
1. Cooperação, auton intelecte social, aprendiz. ativa, 
2. Enfatizar a importância do papel do prof. como referencia para o 
aluno( na constr. do conhecimento/ na formação do cidadão) 
3. Os professores não aprendem no vazio-a formação parte do 
“saber fazer” 
4. Exercício diário de compartilhamento de ideias , sentim e ações 
entre prof , diretores e coordenad. 
5. Formação de grupos de estudos 
6. Discorda do professor itinerante pois neutraliza os desafios da 
inclusão/impede que o prof . se defronte como as 
responsabilidade de ensinar todos os seus alunos 
7. Parcerias das redes de ensino, grupos de pesquisa, prof de 
universidades 
 
 
No projeto de FORMAÇÃO EM 
SERVIÇO idealizado por 
MANTOAN 
 
 
 
 
1- inclusão escolar - é um caminho sem volta 
 
2-inovação – atenção para ver em que condições ela acontece 
 
3 – se a escola prepara para o futuro e se as cç aprenderem a valorizar 
a diferença – serão adultos bem diferentes de nós 
 
4-mesmo parecendo ameaçador- o movimento inclusivo convence a 
todos pela sua lógica e pela ética de seu posicionamento social 
 
5- ao revelar o abismo entre o velho e o novo- revela os males do 
conservadorismo das escolas 
 
6- embora frágeis muitos proj demonstram a viabilidade da mudança. 
 
Mantoan - “a preparação de profissionais 
para transformar a escola, na perspectiva 
de uma abertura incondicional às 
diferenças e de um ensino de qualidade, 
deve pautar-se em um projeto de 
formação em serviço, que considere a 
importância de seu papel, tanto na 
construção do conhecimento, como na 
formação de atitudes e valores do 
cidadão”. 
A formação profissional em 
serviço deve ir além dos 
aspectos instrumentais de 
ensino e partir sempre do 
saber-fazer desses profis, 
que já possuem experiências 
e práticas pedagógicas ao 
entrar em contato com a 
inclusão. 
CONCLUSÃO: 
Dulce

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