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BCM II – Medicina UNINOVE @natynamed Glicólise • Glicólise – uma das fases da respiração celular ✓ 10 reações químicas ocorrem durante o processo, que tem como objetivo a produção de ATP, ocorre consumo de 2 ATPs e é produzido 4 ATPs. SALDO : 2 ATPsa ✓ 2NAD+ são convertidos em 2 NADH ▪ DIFERENÇAS NAD e FAD • São transportadores (carreadores) de H e elétrons • Glicolise produz 2 ATP de saldo , Ciclo de Krebs 2ATPs e Cadeia respiratória 28 ATPs – graças ao preparo do caminho pela glicólise e ciclo de Krebs – transferindo H e elétrons pelo NAD + que se converte em NADH • NADH levam H e elétrons pra cadeia, onde ela usara a energia desses elétrons pra produzir ATP • NAD e FAD vem de vitaminas do complexo B 1ª REAÇÃO – conversão da glicose em glicose 6-fosfato AÇÃO DA ENZIMA HEXOCINASE (HK) • Ligação de um Fosfato ao carbono 6 da glicose. • O fosfato vem do ATP . • Uma enzima chamada de CINASE transfere fosfato de uma molécula para outra. • A adição de Fosfato na glicose serve para manter a molécula de glicose dentro da célula. • A glicose é polar, mas ainda é possível passar pelos transportadores, com a adição de fosfato não há nenhuma chance dela sair da célula BCM II – Medicina UNINOVE @natynamed 2ª REAÇÃO – Transformação da glicose 6-fosfato em seu isômero frutose 6-fosfato. AÇÃO DA ENZIMA FOSFOGLICOSE ISOMERASE • É uma preparação pra 3ª e 4ª reação • A 4ª reação vai quebrar essa molécula ao meio ( 1 de 6C em 2 de 3C) • Quando isso ocorrer é preciso ter 2 fosfatos na molécula • Na glicose 6-fosfato n é possível adicionar esse fosfato, por isso a ideia é transformar a glicose em frutose, para facilitar a entrada do fosfato no carbono 1 e facilitar a quebra em 2 moleculas com 3C. 3ª REAÇÃO – Frutose 6- fosfato é transformada em Frutose 1,6 – bifosfato, é adicionado um novo fosfato. AÇÃO DA ENZIMA FOSFOFRUTOCINASE (PFK -1 ) • O fosfato vem do ATP • A enzima fosfofrutocinase é a principal enzima a controlar a velocidade da glicólise (MARCA PASSO DA GLICOLISE ) – A célula produz ATP para usar de imediato, se falta ATP tem q acelerar o processo, se sobra tem que reduzir a velocidade 4ª REAÇÃO- Frutose é partida ao meio gerando 2 moleculas de 3C carbonos ( Di-hidroxiacetonafosfato e gliceraldeído 3-fosfato) • Apenas continua na glicólise é o gliceraldeído • As próximas reações dependeram dele BCM II – Medicina UNINOVE @natynamed 5ª REAÇÃO – Di-hidroxicetona é convertida em gliceraldeído • Apenas configura-se de forma diferente os H REAÇÕES DE 1 A 5 ✓ A partir de agora todas as reações acontecerão EM DOBRO, a partir de cada gliceraldeído gerado 6ª REAÇÃO- Gliceraldeido é convertido em 1,3 – bifosfoglicerato. AÇÃO DA ENZIMA GLECERALDEIDO 3- FOSFATO DESIDROGENASE • Gliceraldeído tinha um fosfato no carbono 3 • Um fosfato entra no carbono 1 • Esse fosfato vem de um FOSFATO LIVRE – não vem de um ATP • Por não vir de um ATP, não é possível ligar o fosfato inorgânico na molécula isoladamente, por isso ocorre um ACOPLAMENTO, ele é acoplado à reação de OXIDAÇÃO DO GLICERALDEIDO – perde H • NAD+ recebe o H • A oxidação é que torna possível a entrada do fosfato. BCM II – Medicina UNINOVE @natynamed ANÁLISE DA 6ª REAÇAO • Gliceraldeido + H2O = oxidação= OH vai para o lugar do H e o H para o NADH o H *roxo* fica livre • Essa reação de oxidação fornece energia que é utilizada para acoplar o fosforo inorgânico no lugar do OH, formando o 1,3 bifosfoglicerato 7ª REAÇÃO – 1,3 bifosfoglicerato é transformado em 3-fosfoglicerato *RETIRA O FOSFATO* • 1ª vez que é PRODUZIDO ATP • O fosfato retirado é passado para ADP que se converte para ATP REAÇÃO 6 E 7 OBS> A PARTIR DO GLICERALDEÍDO TUDO QUE ESTÁ OCORRENDO É EM DOBRO BCM II – Medicina UNINOVE @natynamed 8ª REAÇÃO – Aumentar a instabilidade da ligação do fosfato. AÇÃO DA ENZIMA: FOSFOGLICERATO MUTASE • Primeiro tira o fosfato do carbono 3 e passa pro 2 ( para aumentar instabilidade) 9ª REAÇÃO – Retira uma molécula de água. – AÇÃO DA ENZIMA ENOLASE • 2- fosfoglicerato vira fosfoenolpiruvato – ligação do fosfato muito instável, permite a retirada dele na reação 10 10ª REAÇÃO: Retirada do fosfato da molécula para ser transferido à um ADP para formar ATP Resumo BCM II – Medicina UNINOVE @natynamed Fermentação ▪ Após a glicólise e a formação dos 2 Piruvatos, esses piruvatos podem ter destinos diferentes de acordo com as condições do meio. ▪ Se AERÓBIAS os piruvatos viram Acetil-CoA e vão para o ciclo do ácido cítrico. ▪ Se ANAERÓBIAS há 2 opções – 2 Piruvatos viram 2 Lactatos = FERMENTAÇÃO NO MÚSCULO EM CONTRAÇÃO VIGOROSA, NOS ERITRÓCITOS E ALGUMAS OUTRAS CÉLULAS ▪ Ou 2 Piruvatos viram 2 Etanol + 2CO2 = FERMENTAÇÃO NA LEVEDURA • Falta O2 na célula, cadeia respiratória para, NADH e FADH2 não voltam para NAD+ e FAD sem a cadeia, faltam NAD+ e FAD, com isso Ciclo de Krebs também para. • A Glicolise também deveria parar, mas ai entra a fermentação para impedir isso. • A Fermentação tem o objetivo de restaurar o estoque de NAD+ quando está faltando O2 • Quando está fazendo atividade física intensa, pode faltar O2 no músculo, com isso inicia-se a fermentação lática. Ao invés do piruvato entrar na mitocôndria e iniciar as reações do Ciclo de Krebs, ele permanece no citosol e é convertido em LACTATO. • Para isso é preciso uma fonte de H e elétrons. • Quem fornece esses H e elétrons para formar os Lactatos são os 2NADH, que então viram 2NAD+ e voltam para o ciclo da glicólise onde serão reutilizados, evitando que a glicólise seja interrompida. [ PIRUVATO REALIZA A OXIDAÇÃO DO NADH] BCM II – UNINOVE @natynamed Exemplo de Fermentação lática Miócitos (células musculares) • Exercício intenso – alta contração – muito NADH • Oxigênio insuficiente para oxidar todo o NADH • Regeneração do NADH pela fermentação Eritrócitos • Célula sem mitocôndria • Objetivo de não consumir o O2 que precisa ser transportado aos tecidos • Não realiza fosforilação oxidativa • Realiza fermentação para produção de ATP Destino da glicose nas células • Sempre vira glicose-6-fosfato • Nem sempre ocorre a via glicolítica Neurônios ✓ GLUT 3- Alta afinidade pela glicose | Baixo KM | Necessário pouco substrato – entra glicose sempre ✓ Ocorre glicólise aeróbia – Ciclo do ác. cítrico e via das pentoses Eritrócitos ✓ GLUT 1- Alta afinidade – Baixo KM – Necessário pouco substrato – entra glicose sempre ✓ Ocorre glicólise anaeróbia (fermentação lática) ✓ Ocorre via das pentoses BCM II – UNINOVE @natynamed Células B- Pancreáticas ✓ GLUT 2- Baixa afinidade pela glicose | Alto KM | Necessita de muito substrato – entra glicose só em hiperglicemia – sua captação só inicia quando há muita glicose ✓ Glicose aeróbia ✓ Glicose entra – Ocorre glicólise aeróbia – Libera ATP – Fecha os canais de K+ - Célula é despolarizada – Abrem os canais de Ca+ - Cálcio entra- Reticulo Endoplasmático libera mais cálcio – Indução de secreção de insulina Insulina e GLUT 4 ✓ GLUT 4 é um transportador presente em músculos e adipócitos ✓ Insulina se liga ao receptor da célula e faz com que os transportadores GLUT 4 se exponham na membrana, ocorrendo a entrada da glicose Adipócitos ✓ GLUT 4 – Dependente de insulina ✓ Glicose aeróbia ✓ Via das pentoses ✓ Glicogênio Miócitos ✓ GLUT 4 – Dependente de insulina ✓ Glicose aeróbia ✓ Via das pentoses ✓ Glicogênio Hepatócitos ✓ GLUT 2 – Baixa afinidade | Alto KM | Necessita muita glicose para ser captada ✓ Veja das pentoses fosfato : síntese de ácidos graxos e colesterol, ribose fosfato✓ Glicogênio em períodos de jejum ✓ Glicólise aeróbia: síntese de ác. graxos ✓ Gordura: produção de lipoproteínas VLDL ▪ Quando há muita glicose nos tecidos extra-hepáticos, a glicose-6-fosfato inibe a quebra de mais glicose ▪ A glicose é então liberada na corrente sanguínea ▪ No fígado a glicocinase, em grandes concentrações de glicose, realiza a quebra e armazena o excesso de glicose em forma de gordura BCM II – UNINOVE @natynamed Enzimas marca-passo • Enzimas que regulam as 3 reações irreversíveis da glicólise • 1ª reação: hexocinase (extra-hepática) ou glicocinase (fígado e pâncreas) • 3ª reação: fosfofrutocinase-1 • Última reação: Piruvato cinase 1ª REAÇÃO DA GLICÓLISE • A diferença entre hexocinase e glicocinase está na cinética enzimática: - Hexocinase: Km = 0,1 mM ▪ Presente em tecidos extra hepáticos, como os músculos ▪ Apresenta maior afinidade pela glicose | Baixo KM | Pouco substrato é suficiente para que ela exerça sua capacidade máxima. Atua até em situações de pouca glicose disponível - Glicocinase: Km = 10 mM ▪ Presente em tecido hepático e pancreático ▪ Apresente menor afinidade pela glicose | Alto KM| Precisa de muito substrato para absorver a glicose, o motivo é que o fígado produz glicose e libera, logo seria contraditório se ele facilitasse a entrada da glicose, já que ele quer libera-la. ▪ No pâncreas somente ocorre a entrada da glicose quando esta encontra-se em muita quantidade. Promovendo a produção de ATP e consequente liberação de insulina. 3ª REAÇÃO DA GLICÓLISE ▪ Principal enzima reguladora da via glicolítica – Ela que decide se a glicólise será ativada ou inibida ▪ INIBE: alta concentração de ATP ▪ ATIVA: baixa concentração de ATP ÚLTIMA REAÇÃO DA GLICÓLISE ▪ Fígado: inibição da piruvato quinase pelo GLUCAGON – em situações de HIPOGLICEMIA – para parar a via glicolítica da glicólise, já que a situação requer produção e não quebra de glicose.
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