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Pesquisa para desenvolvimento de seminário - Frutos e Pseudofrutos

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Roteiro base para o desenvolvimento do seminário frutos e pseudofrutos
FRUTOS E PSEUDOFRUTOS
Santos
2020
· FRUTO X FRUTA
1. Definição de Fruto:
O ovário amadurecido da flor, geralmente após a fecundação do óvulo, dá origem ao fruto. Nos casos em que não há fecundação do óvulo e, portanto, sem formação de sementes, os frutos recebem outra classificação. 
Os frutos representam uma grande evolução das angiospermas, pois a partir deles que as sementes ganharam proteção e uma disseminação mais eficiente. Esse fato explica o porquê de as angiospermas serem hoje o grupo de plantas mais diversificado do planeta.
Os frutos não estão necessariamente ligados as frutas, por exemplo o arroz, o trigo, o algodão, a semente de girassol, são todos frutos, mas não são frutas.
2. Definição de Fruta: 
O termo fruta é uma expressão popular, não tem um significado botânico. Ele é usado para identificar frutos que possuem normalmente sabor adocicado e são comestíveis.
Muitas pessoas afirmam que toda fruta é um fruto, mas nem todo fruto é uma fruta, porém essa frase está incorreta, pois, o caju e o morango, por exemplo não são frutos verdadeiros, eles são o que chamamos de pseudofrutos, que vamos abordar nos próximos tópicos. 
· ESTRUTURAS E TECIDOS 
Os frutos são classificados como secos e carnosos, sua estrutura é formada por:
'Caule' -> Pedúnculo
Casca do Fruto-> Epicarpo
Parte comestível -> Mesocarpo
Casca do caroço -> Endocarpo
No núcleo da casca -> semente
O conjunto das três partes que envolvem a semente (Epicarpo, Mesocarpo e endocarpo) são chamadas de pericarpo, que de maneira geral, costumam proteger as sementes. Entretanto, os frutos partenocárpicos são formados a partir do ovário, sem que tenha ocorrido a fecundação, portanto, não formam sementes por não desenvolver os óvulos.
· CLASSIFICAÇÃO
1. Frutos partenocárpicos: 
Mas em alguns casos, existe a paternocarpia, um processo de reprodução assexuado, a maior parte das bananas que comemos fazem partenocarpia naturalmente por conta de uma mutação artificial. Os brotos novos saem do caule subterrâneo da bananeira-mãe e se desenvolvem. Os pontos pretos que vemos na banana não são as sementes, e sim os óvulos abortados da flor.
2. Frutos: 
 	FRUTOS CARNOSOS
Os frutos carnosos são aqueles que possuem um mesocarpo (tecido intermediário) bem desenvolvido, que pode ser suculento (ter uma polpa) ou ser fibroso. Existem dois grupos principais dentro deles:
Bagas: são frutos que têm de uma a várias sementes livres. O endocarpo (tecido mais interno) geralmente não é distinguível das outras estruturas.
Exemplos: mamão, romã e goiaba.
Drupas: têm uma única semente, geralmente grande e chamada de caroço, que é fundida um endocarpo duro, tal como uma pedra.
Exemplos: Coco-da-baía, manga e pêssego
OBSERVAÇÃO: quando o coco está verde, a "carne" de sua semente ainda está mole e coberta de água. Conforme o fruto amadurece e o seu mesocarpo fibroso é retirado, resta o que se conhece como coco seco (marrom e "peludo"), com uma massa branca muito apreciada e com diminuição de líquido dentro da semente.
FRUTOS SECOS
A diferença entre frutos carnosos e frutos secos, é que os frutos carnosos, como o nome já diz, tem uma polpa carnosa, o mesocarpo é bem desenvolvido. Já os frutos secos, possuem um mesocarpo seco. Eu digo mesocarpo seco porque ele é quase inexistente. Como esses frutos não tem mesocarpo e endocarpo bem definidos, muitos chamam de pericarpo, por isso é comum encontrar escrito "pericarpo seco".
Existem dois tipos de frutos secos os deiscentes e os indeiscentes.
A palavra deiscente, que vem de deiscência, que significa aberturo, ou seja, frutos que quando ficam maduros eles se abrem e liberam as sementes, e os indeiscentes precisam apodrecer, serem comidos ou quebrados para liberarem as sementes.
Existem duas subdivisões para cada tipo de fruto seco.
Existem nos frutos secos deiscentes, os legumes e as cápsulas, e nos indeiscentes, os aquênios e cariopses.
Começando pelos indeiscentes, temos os aquênios:
Os aquênios são frutos de pequena proporção, e apresentam apenas uma semente, que são conectados ao fruto por um só ponto. Exemplo, semente de girassol, a parte listradinha, a casquinha, é o fruto, a semente é a parte branca.
Cariopses
As cariopses são frutos cujas sementes crescem junto com a parede do fruto. É um tipo de fruto típico das gramíneas, como o trigo e o arroz.
Agora eu vou falar dos frutos secos deiscentes, começando pelos legumes. Legumes são os frutos e as semente dele, leguminosas são as plantas que dão o legume. Os legumes são conhecidos como vagens, que são gerados por apenas uma folha carpelar, e têm duas fendas que se abrem de uma ponta a outra de dois lados da vagem. Essas ervilhas da foto, por exemplo, são as sementes, e a parte externa, a vagem, é o fruto.
E por fim, temos as cápsulas são frutos secos deiscentes que são formados por dois ou mais carpelos e têm vários tipos de aberturas. A diferença das cápsulas para os legumes é que os legumes são formados por apenas um carpelo, e as cápsulas têm dois ou mais. Além disso, os legumes se abrem apenas de uma ponta a outra, enquanto as cápsulas podem se abrir de qualquer forma quando elas atingem a maturidade do fruto.
3. Pseudofrutos:
Os Pseudofrutos ou frutos falsos não entram em nenhuma dessas categorias antes mencionadas, porque eles não são gerados pelo ovário da flor e sim por outras partes dela.
Porém ainda que haja um fruto falso, o fruto verdadeiro se encontra junto dele e entram nas classificações anteriores.
Os pseudofrutos podem ser classificados em simples, compostos e múltiplos.
· Simples
Os pseudofrutos simples são formados pelo pedúnculo ou receptáculo de uma única flor.
Ex: O caju (que se forma a partir do pedúnculo – Sendo a castanha do caju é fruto do tipo aquênio) e a maçã (que se forma a partir do receptáculo). 
· Compostos
Os pseudofrutos compostos se originam do receptáculo de uma única flor com muitos ovários pequenos. 
Ex: Morango 
A polpa vermelha do morango é o pseudofruto, o receptáculo floral desenvolvido, enquanto as "sementes" são, na verdade, os frutos. Dentro desses frutinhos minúsculos é que estão as sementes, conectadas à parede do fruto por um só ponto, sendo assim o morango do tipo aquênio.
· INFRUTESCÊNCIAS
Infrutescência é a denominação atribuída às estruturas formadas por um conjunto de pequenos frutos unidos a um eixo central. Outra designação para infrutescência é pseudofruto múltiplo.
Cada um destes pequenos frutos teve origem numa flor diferente, consequentemente resulta da fecundação de diversos ovários independentes.
Essa fecundação que dá origem às infrutescências ocorreu numa inflorescência, isto é, numa estrutura onde se podem encontrar diversas flores agrupadas como se formando uma única flor.
Ex: Abacaxi – O abacaxi conhecido hoje surgiu a partir de espécies com semente. Ele é um fruto múltiplo, ou infrutescência, já que cada “gominho” é um fruto, porém não abriga semente. Esse fruto foi produzido, no início do século XVIII, por melhoramento genético – as plantas com melhores características foram cruzadas entre si, até ele se transformar em uma massa estéril, mas saborosa. A manipulação genética da planta, apesar de ter produzido uma estrutura apetitosa, impediu que o abacaxi se reproduzisse livremente porque não há sementes para serem dispersadas. A reprodução é feita com a ajuda do homem, geralmente pelo plantio da coroa ou dos brotos alojados na base da infrutescência.
· Diferença de um fruto composto e um pseudofruto.
Devido à sua semelhança estrutural é possível que se confunda um fruto composto com uma infrutescência, no entanto, estes correspondem a estruturas que possuem uma origem diferente.
Um fruto composto surge devido à fecundação de uma única flor, enquanto a infrutescência tem origem na fecundação de múltiplas flores (inflorescências) que dão origem a uma estrutura composta por vários frutos pequenos.
· DISPERSÃO 
A dispersão dos frutos pode ocorrer de maneiro natural ou artificial.Sendo este último realizado pelo homem geralmente com o intuito da agricultura ou ornamentação, e em comparação ao natural sendo muito mais eficiente.
Antes de tudo é necessário ressaltar a diferença entre anemocoria e anemofilia, sendo o primeiro termo utilizado para se referir à dispersão dos frutos e a segunda a dispersão das sementes. 
A dispersão dos frutos pode contar com a ajuda de diferentes agentes:
Vento: nesses casos, os frutos tendem a ser mais leves e podem apresentar adaptações como é o caso do dente-de-leão que apresenta um fruto com estruturas plumosas que promovem sua suspensão no ar – e aqui também é possível observar um tipo de dispersão artificial acidental que realizamos ao soprar o dente-de-leão.
Água: os frutos nesse caso apresentam uma grande quantidade de ar aprisionada em tecidos ou em suas estruturas para facilitar sua flutuação, além de possuírem um envoltório eficiente que impede a entrada de água, como um dos maiores exemplos temos o coco.
Animais: os animais podem transportar os frutos de forma consciente (sinzoocoria) ao ir se alimentar, e neste caso os frutos são geralmente carnudos e coloridos; ou pode ocorrer a epizoocoria, quando os animais dispersam os frutos acidentalmente. É comum a presença de ganchos e espinhos que ajudam a aderir os pelos ou penas dos animais neste último caso.

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